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Em entrevista a Ellen DeGeneres, Caitlyn Jenner revela ainda não ser totalmente favorável ao casamento LGBT

quinta-feira, 10 de setembro de 2015 0 comentários


Ellen DeGeneres sobre Caitlyn Jenner: “Ela ainda tem preconceito em relação ao casamento gay.”

Ellen DeGeneres deu uma entrevista para o programa de Howard Stern na terça (8/9) e falou sobre a conversa que teve com Caitlyn Jenner, em seu talk show, na semana passada. Na ocasião, Caitlyn deixou a apresentadora intrigada ao declarar que é uma pessoa tradicional e já fora contra o casamento gay no passado.

Mesmo com Caitlyn tendo dito que tinha mudado de ideia ao longo do anos, Ellen não ficou muito convencida disso.

Ela ainda tem preconceito em relação ao casamento gay. Eu disse pra ela, ‘você está querendo que as pessoas te compreendam e te aceitem, mas você ainda não é realmente favorável ao casamento entre pessoas de mesmo sexo“, afirmou a apresentadora, que é casada, desde 2008, com a atriz Portia De Rossi.
Ellen explicou que, apesar de não entender o posicionamento de Caitlyn, sendo ela uma mulher trans, ainda deseja que a ex-atleta seja feliz. Veja a fala de DeGeneres.

Para melhor entendimento da situação, na última sexta (4/09) Caitlyn deu sua primeira entrevista num talk show e, além de contar um pouco sobre sua vida como trans mulher, falou sobre a questão do casamento gay. Disse Ellen:
Você é republicana… Não é uma coisa ruim,  só que, sem querer generalizar, mas a maioria dos republicanos votaria contra todas as questões que você, como mulher trans, agora apoia“.
Caitlyn respondeu focando na união homoafetiva. 
Eu tenho que admitir, 15 ou 20 anos atrás, quando essas questões do casamento gay começaram a aparecer, eu não era favorável a elas. Eu pensava como uma tradicionalista - eu sou mais velha que quase todo mundo na plateia - e de certa froma gosto da tradição. Assim via o casamento como instituição para um homem e uma mulher. Mas com o tempo, eu mudei de ideia. Não quero impedir a felicidade de ninguém. Se a palavra casamento é muito, muito importante para você, tudo bem pra mim“.
Confira no vídeo abaixo.



Fonte: Com informações de Hugo Gloss, por Raphael Amador, 08/09/2015 

Transexualidade obrigatória no Irã para escapar da pena de morte

quinta-feira, 6 de novembro de 2014 1 comentários

Donya e seu filho vivem no Canadá: amigos que se submeteram
 à mudança de sexo tinham enfrentado "muitos problemas"

Os papéis de gênero (o que as sociedades humanas atuais, em geral, chamam de masculino e feminino e associam a ser homem e mulher) e a restrição da sexualidade humana à variante heterossexual, para fins reprodutivos, são vigas-mestre de sustentação do sistema patriarcal.  Para mantê-las, já que andam meio corroídas por cupins de liberdade, a sexologia e a ciência médica popularizaram as chamadas mudanças de sexo, que vão desde a prescrição de hormônios (inclusive para crianças) até à cirurgia de readequação genital. Ainda que não se possa negar a uma pessoa adulta o direito de dispor de seu corpo da forma que queira (cada um sabe a dor e a delícia de ser o que quer), quando mudanças de sexo passam a ser obrigatórias, elas revelam sua real natureza e se transformam em forma de arbítrio e sofrimento. Como acontece no Irã. N. E.

Gays sofrem pressão para mudar de sexo e escapar da pena de morte no Irã


O Irã é um dos poucos países em que atos homossexuais são punidos com a morte. Clérigos, no entanto, aceitam a ideia de que uma pessoa pode estar presa em um corpo do sexo errado. Gays podem ser forçados a se submeter a uma cirurgia de mudança de sexo - e para evitar isso, muitos fogem do país.

Criado no Irã, Donya manteve seu cabelo raspado ou curto e usava bonés em vez de lenços. Chegou a visitar um médico para tentar interromper sua menstruação.
Eu era muito jovem e realmente não me entendia", diz. "Pensei que se pudesse parar minha menstruação, ficaria mais masculina".
Se policiais pedissem sua identidade e notassem que ela era mulher, diz, iriam censurar-lhe: "Por que você está assim? Vá mudar seu sexo".

Esta tornou-se sua ambição. "Eu estava sob tanta pressão que queria mudar meu sexo o mais rápido possível", diz.

Por sete anos, Donya submeteu-se a um tratamento hormonal que lhe engrossou a voz e lhe fez crescer pelos no rosto.

Mas quando os médicos propuseram a cirurgia, ela conversou com amigos que haviam se submetido à operação e tinham enfrentado "muitos problemas". Começou a se questionar se essa era a melhor opção para ela.
Eu não tinha acesso fácil à internet. Muitos sites são bloqueados. Comecei a pesquisar com a ajuda de alguns amigos que estavam na Suécia e na Noruega", conta.

Comecei a me conhecer melhor... Eu aceitei que era lésbica e estava feliz com isso".
Mas viver no Irã como homem ou mulher abertamente gay é impossível. Donya, agora com 33 anos, fugiu para a Turquia com seu filho de um breve casamento, e depois para o Canadá, onde recebeu asilo.

Não é uma política oficial do governo iraniano forçar homens ou mulheres homossexuais a mudarem de sexo, mas a pressão pode ser intensa.

Em 1980, o fundador da República Islâmica, o aiatolá Khomeini, emitiu uma fatwa - uma legislação islâmica - permitindo a cirurgia de mudança de sexo. Aparentemente, após ser convencido em um encontro com uma mulher que disse estar presa no corpo de um homem.

Soheil, de 21 anos, sofreu ameaças de morte da própria família

'Doentes'

Shabnam - nome fictício - é psicóloga em uma clínica estatal do Irã e diz que alguns gays acabam sendo forçados a fazer a cirurgia. Médicos são orientados a dizer a homens e mulheres gays que eles estão "doentes" e precisam de tratamento. Pacientes gays são encaminhados a clérigos para que sua fé seja fortalecida.

As autoridades "não sabem a diferença entre identidade e sexualidade", explica Shabnam.

Não há informações confiáveis sobre o número de operações de mudança de sexo realizadas no Irã. Khabaronline, uma agência de notícias alinhada com o governo, disse que os números subiram de 170 em 2006 para 370 em 2010. Mas um médico de um hospital iraniano disse à BBC que só ele realiza mais de 200 dessas operações todos os anos

Em outros países, mudar a sexualidade de uma pessoa é um processo complexo, que envolve psicoterapia, tratamento hormonal e, algumas vezes, grandes operações - durando anos.

Nem sempre é o caso no Irã.

"Eles (as autoridades) mostram o quão fácil pode ser", diz Shabnam. "Prometem te dar documentos legais e, mesmo antes da cirurgia, permissão para andar na rua vestindo o que quiser. Prometem te conceder um empréstimo para pagar a cirurgia", exemplifica.

Os defensores destas políticas oficiais salientam o lado positivo das medidas, argumentam que os transexuais iranianos recebem ajuda para ter uma vida decente e que gozam de mais liberdade do que em muitos outros países.

Mas a preocupação é que a cirurgia de mudança de sexo esteja sendo oferecida para pessoas que não são transexuais - e sim homossexuais.

"Está ocorrendo uma violação de direitos humanos", acredita Shabnam. "O que me deixa triste é que as organizações que deveriam ter um propósito humanitário e terapêutico podem estejam do lado do governo ao invés de olhar para o ponto de vista das pessoas."

Arsham Parsi criou um grupo de apoio a gays no Irã
e já ajudou cerca de mil pessoas a deixar o país


Ovelha negra

Psicólogos sugeriram uma mudança de sexo para Soheil, um jovem gay iraniano de 21 anos. A família exerceu grande pressão para que ele concordasse com a operação.
Meu pai veio me visitar em Teerã com dois parentes", diz ele. "Eles fizeram uma reunião para decidir o que fazer sobre mim. Disseram: 'Ou você muda seu sexo ou vamos te matar. Não deixaremos que você viva nessa família'"
Soheil foi mantido em casa, na cidade portuária de Bandar Abbas, sob vigilância da família. Um dia antes da operação, conseguiu escapar com a ajuda de amigos. Eles lhe deram um bilhete de avião e o jovem voou para a Turquia.

O país, que não requer vistos de cidadãos iranianos, é muitas vezes o primeiro destino de quem foge. De lá, eles muitas vezes pedem asilo em um terceiro país da Europa ou América do Norte. A espera pode levar anos e, mesmo na Turquia, eles são alvo de preconceito e discriminação, especialmente em pequenas cidades socialmente conservadoras.

Arsham Parsi, que cruzou a fronteira do Irã para a Turquia de trem em 2005, vive na cidade de Kayseri, na região central do país. Ele foi espancado e teve tratamento hospitalar para deslocamenteo de ombro negado simplesmente por ser gay. Depois disso, não saiu de casa por dois meses.
Mais tarde, Parsi se mudou para o Canadá e criou um grupo de apoio para gays iranianos. Ele diz receber centenas de pedidos de ajuda por semana. Já auxiliou cerca de mil pessoas a deixar o Irã nos últimos dez anos.

Alguns fogem para evitar a cirurgia de mudança de sexo, mas outros descobriram que ainda enfrentam preconceito apesar de se submeter ao tratamento. Parsi estima que 45% das pessoas que fizeram a cirurgia não são transexuais, mas gays.

Marie diz que a cirurgia de mudança de sexo lhe deixou
com a sensação de estar "fisicamente danificada"


'O que é ser lésbica?'

Eis um exemplo: recentemente, uma mulher o consultou com dúvidas sobre a cirurgia. Ele perguntou se ela era transexual ou lésbica. Ela não sabia responder, porque ninguém nunca havia lhe explicado o que era "ser lésbica".

Marie, de 37 anos, deixou o Irá há cinco meses. Ela cresceu como menino, Iman, mas estava confusa sobre sua sexualidade e foi declarada por um médico iraniano como sendo 98% do sexo feminino. Por isso, acreditou que precisaria mudar de sexo.

A terapia hormonal parecia ter-lhe trazido mudanças positivas, como o crescimento dos seios. "Isso me fez sentir bem", diz. "Eu me senti bonita."

Finalmente, Marie submeteu-se à operação - e veio a sensação de estar "fisicamente danificada".

Ela se casou com um homem, mas a relação terminou rapidamente. Assim como qualquer esperança de que a vida como mulher seria melhor.

Antes da cirurgia, as pessoas me viam e diziam: 'Ele é tão feminino, ele é tão feminino'", diz Marie. 
Após a operação, sempre que eu queria me sentir como mulher, ou me comportar como mulher, todo mundo dizia: 'Ela se parece com um homem, ela é viril'. (A cirurgia) não ajudou a reduzir os meus problemas. Pelo contrário."
Marie diz que, se "estivesse em uma sociedade livre, gostaria de saber se seria como sou agora e se eu teria mudado meu sexo".
 Não tenho certeza", responde.
Estou cansada. Cansada de toda a minha vida. Cansada de tudo."

No Irã, cirurgias de mudança de sexo estão sendo indicadas para "consertar" a sexualidade de gays e lésbicas

terça-feira, 8 de julho de 2014 0 comentários

Mapa LGBT do Irã

Lésbica iraniana diz que autoridades do país tentaram forçá-la a fazer cirurgia de mudança de sexo para "consertar" sua sexualidade.

Uma mulher iraniana disse que autoridades do país tentaram forçá-la a fazer cirurgia de mudança de sexo para "consertar" sua sexualidade.

A mulher, conhecida como Sara, disse que, depois de se assumir para a família, aos 20 anos, uma psicóloga a mandou se submeter ao "tratamento" de mudança de sexo. 

Sara disse a Reuters: 
Foi difícil no começo. Minha família tentou me convencer de que eu estava errada e me marcou uma consulta com uma psicóloga. A psicóloga disse que eu era um homem no corpo de uma mulher e que eu tinha que mudar meu corpo para adequá-lo a minha personalidade. Minha irmã lhe mostrou uma foto, tirada quando eu tinha 5 anos. Estava usando roupa de menino e tinha uma arma de brinquedo na mão. A psicóloga enfatizou então que essa foto provava que eu era um homem. Fiquei chocada porque nunca quis ser um homem e gosto de meu corpo. Nunca tive problemas com ele. Apenas prefiro meninas em vez de garotos, mas como uma menina e não como um homem."
De acordo com um relatório do departamento de Justiça iraniano e da 6 Rang, organização LGBT local, o "aconselhamento" dado a Sara é comum, e lésbicas são frequentemente indicadas para cirurgias de mudança de sexo.

Shadi Amin da 6Rang relata: 
A maioria dos profissionais de saúde no Irã acredita que a homossexualidade é uma doença mental. E que lésbicas e gays sofrem de desordem de identidade de gênero."
Sara acrescentou:
 Eles dizem que a homossexualidade é um pecado. Se você se interessa por alguém de mesmo sexo, você tem que mudar. Apenas aceitam relacionamentos homem-mulher. Se você ama uma mulher, você tem que ser um homem. A maioria de meus amigos não se assume para a família, mesmo quando ela não é religiosa. Uma de minhas amigas disse que sua família a mataria, se soubesse de sua orientação sexual.”
Tanto a homossexualidade masculina quanto a feminina são ilegais no Irã, variando apenas a aplicação da pena de morte para os delituosos: no caso dos homens, ela é sempre aplicada, por sodomia, no das mulheres, "apenas" quando a acusada é reincidente.

Fonte: Pink News, Nick Duffy, 27/06/2014. Tradução Míriam Martinho

Tema da Parada do Orgulho Gay de São Paulo contempla transexuais

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014 0 comentários


Após pressão de transexuais, a Parada do Orgulho Gay de São Paulo mudou o tema deste ano. A 18.ª edição da festa, marcada para o dia 4 de maio, na Avenida Paulista, vai pedir a aprovação do projeto de lei de identidade de gênero que autoriza transexuais a trocar nome, foto e sexo em documentos oficiais sem a necessidade de fazer cirurgia de mudança de sexo, terapia hormonal ou autorização judicial. A Associação da Parada do Orgulho GLBT (Apoglbt) decidiu alterar o tema na noite desta quarta-feira, dia 19, durante reunião da diretoria com transexuais. De acordo com o presidente da entidade, Fernando Quaresma, ficou acordado que o lema será "País vencedor é País sem HomoLesboTransFobia! Chega de Mortes! Criminalização Já! Pela aprovação da Lei de Identidade de Gênero!".

No dia 22 do mês passado, cinco diretores da Apoglbt, após período de recebimento de sugestões de tema, haviam escolhido "País vencedor é País sem Homofobia. Chega de Mortes! Criminalização Já!". A proposta retoma o pedido de aprovação do PLC 122/2006 que pune homofobia. No dia 30, porém, uma petição foi aberta no Avaaz e, até as 14h desta quinta-feira, 20, obteve a assinatura de 6,5 mil internautas em defesa do tema "Eu respeito travestis e transexuais e quero a aprovação do Projeto de Lei João Nery!". A direção da entidade havia publicado, no dia 11 deste mês, em seu site que o tema não poderia ser alterado. No entanto, a posição foi revista. "O tema não mudou. O tema é o mesmo. Incluímos homolesbotransfobia. Acrescentamos o pedido de aprovação da Lei de Identidade de Gênero", afirmou Quaresma.

A ativista transfeminista Daniela Andrade, de 33 anos, participou da reunião que alterou o lema do evento deste ano. Foi ela quem criou a petição online. "A Parada tem 18 anos e nenhuma edição teve um tema específico para o 'T' da sigla LGBT. As transexuais e travestis, certamente, são a população mais vulnerável do ponto de vista socioeconômico. Muito da violência sofrida por 'trans' acontece porque não há o reconhecimento legal do Estado brasileiro para essa população." Para Daniela, a mobilização nas redes sociais levou à mudança. "Foi uma vitória da população trans e de seus aliados", disse.

Nome da lei

O psicólogo e escritor João Nery, de 64 anos, que deu nome à lei de identidade de gênero, é considerado o primeiro transexual masculino do Brasil. Ele comemorou a decisão da direção da Parada. "Estou felicíssimo. Afinal, lutei para isso", afirmou. "A mudança do tema da parada dá visibilidade às 'trans' e aos 'trans' com uma lei que os libertará dos constrangimentos, da doença e das obrigações cirúrgicas e terapêuticas. Dá visibilidade não mais como alegorias da parada, mas como cidadãos que somos", completou.

Fonte: Diário do Grande ABC, 20/02/2014, via Agência Estado

Novas diretrizes para atendimento de transexuais e travestis pelo SUS contemplam os transexuais masculinos:

quarta-feira, 27 de novembro de 2013 0 comentários

Nova regra para mudança de sexo no SUS contempla transexual masculino
Processo inclui terapia hormonal, retirada de mamas, útero e ovários. Transexual feminino ganha direito de receber prótese de silicone na mama.

O Ministério da Saúde publicou, nesta quinta-feira (21), novas diretrizes para atendimento de transexuais e travestis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As novas regras contemplam os transexuais masculinos: pessoas que são fisicamente do sexo feminino, mas se identificam como homens. Esse grupo não estava incluído na portaria que regia o processo de mudança de sexo pelo SUS até então. A inclusão se deve a uma ação da Justiça Federal do Rio Grande do Sul.

A Portaria 2.803 de 19 de novembro de 2013, publicada nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União, estabelece que os transexuais masculinos tenham as cirurgias de retirada das mamas, do útero e dos ovários cobertas pelo sistema público. Eles também passam a ter direito à terapia hormonal para adequação à aparência masculina.

Já as transexuais femininas – aquelas que nascem com corpo masculino, mas se identificam como mulheres – também terão um tratamento adicional coberto pelo SUS: a cirurgia de implante de silicone nas mamas. Desde 2008, elas também têm direito a terapia hormonal, cirurgia de redesignação sexual – com amputação do pênis e construção de neovagina – e cirurgia para redução do pomo de adão e adequação das cordas vocais para feminilização da voz.

Para o cirurgião Walter Koff, professor de Urologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenador do Programa de Transexualidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a nova portaria representa um avanço.
Temos 32 pacientes na fila esperando essa portaria para poder retirar mamas, ovários e útero. Isso vai ser muito importante.
O Hospital de Clínicas de Porto Alegre é um dos quatro centros brasileiros capacitados para realizar esse tipo de tratamento. A instituição já fez 168 cirurgias de redesignação do sexo masculino para feminino.

A partir de agora, também terão direito a atendimento especializado pelo SUS os travestis, grupo que não tem necessariamente interesse em realizar a cirurgia de transgenitalização. A portaria define que o tratamento não será focado apenas nas cirurgias, mas em um atendimento global com equipes multidisciplinares.

Para Koff, uma crítica à portaria é o fato de ela não incluir a cirurgia de redesignação de sexo do feminino para o masculino: a construção do pênis, também chamada de faloplastia. Segundo o Ministério da Saúde, o procedimento não pode ser plenamente incluído, pois ainda é considerado experimental no país, de acordo com uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM).
“Não consideramos essa técnica como experimental, ela é feita no mundo inteiro. É uma técnica muito similar à utilizada em homens que perdem o pênis por acidente ou doença”, contesta Koff.
Polêmica da idade mínima
As novas regras estabelecem a idade mínima de 18 anos para início da terapia com hormônios e de 21 anos para a realização dos procedimentos cirúrgicos. Essas são as mesmas idades estabelecidas pela Portaria 457, de 19 de agosto de 2008, regra que regia o processo de mudança de sexo até então.

Em 31 de julho deste ano, o Ministério da Saúde chegou a publicar uma portaria para definir o processo transexualizador pelo SUS - suspensa no mesmo dia de sua publicação - que estabelecia a redução da idade mínima para hormonioterapia para 16 anos e dos procedimentos cirúrgicos para 18 anos, o que foi revisto nas novas regras.

Segundo o Ministério da Saúde, essa revisão foi decidida para adequar as normas à resolução 1955, de setembro de 2010, do CFM.

Para Koff, o ideal para o paciente é passar pelo tratamento o quanto antes.
Vamos reivindicar que se abaixe a idade mínima para a cirurgia e para o tratamento com hormônios. Quanto antes, melhor. Como esse processo começa na infância, quando eles têm 16 anos, já estão no fim da puberdade e têm condições de tomar a decisão. Segundo ele, o tratamento precoce pode evitar sofrimentos no âmbito social e afetivo.

Fonte: G1, Bem Estar, 21/11/2013, por Mariana Lenharo

Ensaio trans: Homens que nasceram mulheres

sexta-feira, 19 de abril de 2013 1 comentários


Buck Angel
Após a transição, transformou-se num bem sucedido ator e diretor de filmes pornôs (ver trailer abaixo)


Balian Buschbaum

Balian Buschbaum nasceu em 1980 como Yvonne Buschbaum. Ele um ex atleta alemão de salto com vara. Embora fosse a segunda melhor saltadora feminina na Alemanha, em 2007 Buschbaum anunciou sua aposentadoria devido a uma lesão persistente. Foi então que contou publicamente seu desejo de começar a terapia de mudança de sexo. Em 2008 ele mudou oficialmente seu nome e passou por uma cirurgia para mudança de sexo tornando-se um homem. 


Loren Cameron Rex

Loren Cameron Rex é um fotógrafo americano, autor e ativista que transformou totalmente seu corpo porém não fez a cirurgia de mudança de sexo.


Ian Harvie

Ian Harvie é um comediante americano de stand-up, que muitas vezes usa a sua transexualidade como material para seu espetáculo.


Lucas Silveira

Nascido no Canadá em 1979, Lucas Silveira fez história sendo o primeiro transexual a entrar em uma banda de rock que foi abraçada por uma grande gravadora. Silveira é um vocalista, guitarrista e compositor do The Cliks.


Katastrophe

Rocco Kayiatos é conhecido como Katastrophe, um rapper americano e produtor musical. Kayiatos é amplamente creditado como o primeiro cantor abertamente transexual no gênero hip-hop.


Ryan Sallans

Ryan Sallans nasceu como Kimberly Ann Sallans, e ele agora é um defensor dos direitos LGBT e palestrante que viaja para os EUA orientando as pessoas sobre questões transexualidade e alterações no sistema de saúde. Ele sofreu sua transformação de mulher para homem ao longo de vários anos e completou a sua transição em 2005.

Fonte: IBahia via Odee 

Vídeo com Buck Angel

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