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Um Outro Olhar sobre a tradução lésbica no Brasil – Entrevista com Míriam Martinho

sábado, 19 de julho de 2025 0 comentários



Concedi entrevista  por e-mail para Dennys Silva-Reis, professor e pesquisador em tradução na Universidade Federal do Acre e seu colega Jânderson Albino Coswosk, professor e pesquisador do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES-RJ) para um dossiê sobre tradução e questões queer para a revista acadêmica Ártemis (vide imagem acima).

O título do dossiê é Inqueerir a tradução: sexualidade, línguas e textos que pode ser acessado cliando aqui E minha entrevista recebeu o título de Um Outro Olhar sobre a tradução lésbica no Brasil – Entrevista com Míriam Martinho. Por um erro meu, faltou um "não" no texto de uma frase onde esse "não" é fundamental, por isso, inseri no pdf da entrevista esse "não" (p. 9). Para acessar a entrevista com essa correção clique aqui (Nota: a correção também já foi feita na edição da revista)

A entrevista girou sobre como eu via os avanços nos direitos da mulheres lésbicas (houve mais retrocessos, na minha opinião), sobre os grupos de que participei, a intervenção do Ferro's Bar, o papel dos fanzines e revistas que publiquei para a visibilidade lésbica e a questão mais específica das traduções que produzi para essas publicações. Apesar dos entrevistadores falarem de uma perspectiva queer, foram muito corretos e tolerantes com minhas críticas sobre essa teoria pós-moderna. 😄



Dez. 82

CCC 1

https://bit.ly/3ABOWUD

Fev. 83

CCC 2

https://bit.ly/3McuMmI

Maio 83

CCC 3

https://bit.ly/4dOweaP

Set. 83

CCC 4

https://bit.ly/4fUzVxy

Maio 84

CCC 5

https://bit.ly/3WZI0Iw

Nov. 84

CCC 6

https://bit.ly/3DrtjEY

Abr. 85

CCC 7

https://bit.ly/3YhnDqF

Ago. 85

CCC 8

https://bit.ly/3t31X5T

Dez.-fev.1985/6

CCC 9

https://bit.ly/3R3UvA4

Jun.-Set. 1986

CCC10

https://bit.ly/497zEmK

Out.-Jan. 1986/7

CCC 11

https://bit.ly/3vlStEz

Fev.-Maio 1987

CCC 12

https://bit.ly/3XeVVwl



Bruna Linzmeyer enfrentou preconceito ao se revelar lésbica publicamente

segunda-feira, 11 de abril de 2022 0 comentários

Bruna Linzmeyer - foto Instagram

Atriz Bruna Linzmeyer foi alvo de homofobia ao tornar pública sua orientação sexual.

Bruna Linzmeyer comentou sobre os momentos difíceis que enfrentou ao revelar que é lésbica, em entrevista ao programa PodPah, na última terça-feira (5). A intérprete de Madeleine em ‘Pantanal’ teve sua vida invadida e diversos trabalhos cancelados na época que sua sexualidade veio à tona.
Foi em 2015, eu já estava há cinco anos na TV. E já namorava a Kity, que foi minha primeira namorada, há uns bons meses”, disse em menção à relação com a cineasta Kity Féo, que durou apenas um ano.
Na época, a revelação gerou tanto impacto que Linzmeyer teve sua vida pessoal invadida pela mídia. Ela contou:
Foi super indelicado, pegaram informações sobre a vida dela [Kity] que não era uma pessoa pública. Fotos e tal”.
O âmbito profissional também foi afetado devido à homofobia dos contratantes e até colegas de trabalho, como relembrou a atriz.
As pessoas que trabalhavam comigo cogitaram que eu negasse e eu disse que isso não era uma possibilidade”, disse.
Em seguida, lamentou:
Foi muito esquisito no começo. A gente tinha umas publicidades marcadas para aquela semana e para a semana seguinte, e as coisas foram cancelando. Diziam: ‘Não vai mais acontecer e tal'”, contou.
Foi apenas com o passar dos anos que Bruna começou a ser aceita do jeito que é. Sem nunca esconder sua sexualidade, a artista acredita que o que era alvo de preconceitos se tornou um bônus em sua carreira.
Hoje em dia as pessoas me chamam porque eu sou sapatão também. Querem estar comigo porque eu tenho e tive essa coragem. E hoje em dia é mais tranquilo falar disso do que era naquela época. Então, tem muitos trabalhos, tanto no cinema quanto na publicidade, que as pessoas chegam perto de mim porque gostam de quem eu sou”, concluiu ela.
Confira a entrevista completa:


Clipping Bruna Linzmeyer teve trabalhos cancelados após se revelar lésbica: “Muito esquisito”, O Segredo, 07/04/2022


Fernanda Gentil causa polêmica ao afirmar respeitar discursos preconceituosos embora condene atitudes violentas

segunda-feira, 28 de outubro de 2019 0 comentários

Fernanda Gentil em seu programa "Se Joga"
Com um astrólogo bom e um terapeuta, amor, você vai para o mundo. Não tem erro!”, brinca a apresentadora Fernanda Gentil, 32, do signo de Sagitário com ascendente em Peixes.
Depois de dez anos como jornalista de esporte da Globo, encerrados no fim de 2018, a carioca voltou à programação da emissora no comando do vespertino “Se Joga”. A atração diária mistura fofocas e jogos com celebridades e vem sendo alvo de críticas.

Na internet, espectadores chamaram o programa de bagunçado e sem graça.

Na sua estreia, no dia 30 de setembro, o programa ficou em segundo lugar da audiência em São Paulo. Na quarta (23), ele registrou o seu pior índice: 6,7 pontos no Kantar Ibope na Grande SP [cada ponto equivale a 73 mil domicílios]. A Globo afirma que, no Painel Nacional de Televisão, referente a 15 regiões metropolitanas do Brasil, a atração mantém média de dez pontos [254 mil domicílios por ponto].
Recebi [a repercussão negativa] como qualquer pessoa que coloca um grande projeto numa vitrine nacional: com humildade para saber que temos pontos a mexer e a tranquilidade de estar me jogando de forma limpa e alegre”, conta a apresentadora. Sobre a audiência, afirma: “Minha preocupação é alegrar quem me vê”.
É dedo na boca, biscoito na cara. Se não der audiência hoje, a gente desiste”, disse ela no ar aos espectadores na semana passada.
Fernanda se considera uma pessoa “otimista por natureza”. 
Sempre vejo o copo mais cheio”, diz. “Vai dar tudo certo!”
É esse o espírito que ela afirma nortear a sua carreira.
Preciso me sentir animada e desafiada”, conta. “A partir dali [da saída do esporte], tudo o que eu fizer é uma tentativa de me sentir desafiada de novo. Com esse friozinho na barriga. E aí vem o filme, a peça e o ‘Se joga’. Esses desafios entram nesse lugar de me preencher.”
Além do programa, Fernanda fez ponta no filme “Ela Disse, Eu Disse” e viaja pelo Brasil com a peça “Sem Cerimônia”, na qual mistura relatos de sua vida com temas para fazer a plateia refletir.
Procurei colocar o meu coração [no espetáculo], passar o que me faz bem para tentar fazer bem para quem assistir. Tem um estímulo do tipo: vamos viver essa vida, que é um sopro, e parar de gastar energia com problema pequeno.”
Em Porto Alegre [por onde a peça passou], duas pessoas me perguntaram: ‘Você já fez coaching?’ Falei que não, mas dizem que [na peça] tem vários gatilhos de coaching.”
Fernanda é bastante ativa nas redes sociais. Seu perfil no Twitter tem 1,2 milhão de seguidores. No Instagram, são 5,8 milhões. “Sou o que eu sou na vida real e na vida virtual. Se eu [em carne e osso] fosse distante da pessoa da rede social, seria traiçoeiro.”
Gosto daquela pessoa que você olha e fala: ‘Pô, esse cara deve ser legal. Essa menina deve ser gente boa’. E isso só acontece se tem empatia, se tem identificação. Você não tem identificação com alguém montado, distante do seu mundo.”
Ela, porém, diz não ter a pretensão de ser uma influenciadora digital.
É uma responsabilidade muito grande. Não quero carregar isso pra mim, de ser uma influenciadora e daqui a pouco sei lá sobre o que estão me exigindo falar. Quero viver e postar o que eu acho que tenho que postar, e tirar foto sem maquiagem. A vida real como ela é.”
Fernanda e Priscila Montandon

Há quatro anos, Fernanda é casada com a também jornalista Priscila Montandon.
Moramos juntas há um ano. Fácil não foi, amor. Juntar é tenso, né? Ainda mais com mulher”, brinca ela, rindo. “Jornalista com jornalista. Imagina a DR [discussão de relação]? Não acaba nunca! São argumentos e argumentos. Chega uma hora em que eu falo: ‘Chega! Acabou o jornal’”, diverte-se.
Para Fernanda, é tudo questão de “naturalidade”. Inclusive na criação de Gabriel, 4, filho do casamento com Matheus Braga, e Lucas, 11, afilhado que ela ajuda a criar desde que a mãe dele morreu.
Quero muito que eles me tenham no mundo deles. Não posso falar para não pegar o celular, pra não ligar a TV. Que mãe é essa? Assim eu vou virar uma inimiga.”
O nosso papel enquanto pai e mãe é suar a camisa pra entrar nesse mundo deles [filhos]. Pai e mãe têm a tendência de achar que quem sabe somos nós, porque já tivemos a idade deles. Mas a gente nunca teve o mundo deles. Então não sabemos mais de tudo.”
Temos que ter a humildade de reconhecer que o novo sempre vem —e cada vez mais rápido. Eu escolho viver o mundo dos meus filhos, e não fazer com que eles entendam o meu para viverem nele. No máximo, se eu der sorte, eles vão aprender com o meu mundo. Mas eu que vou ter que me esforçar.”
Fernanda defende a classificação indicativa para produtos culturais.
Quero saber o produto que estou comprando para o meu filho, o ingresso que estou pagando para ele, a obra de arte que ele vai ver. E deixa que eu vou saber se ele vai ver ou não. Agora, não poder falar sobre [algo], não poder pintar um quadro, Aí é muito perigoso”, diz ela. “Acho a censura um crime. As pessoas têm que ser livres.”
Não é uma cor de camisa, nem uma cena de um beijo de mulher com mulher ou homem com homem que induz alguém a alguma coisa. Não é ver algo ou vestir uma camisa rosa que (se o pavor dos pais ou das mães for ter um filho gay) faz de um filho gay”, afirma ela.
Acho, de novo, que tem que ter a naturalidade das coisas. Eu também não vou botar meu filho [vestido] de rosa só pra mostrar que eu sou ‘modernosa’ e que eu estou nessa bandeira. Não vou botar um filme gay pra ele ver e dizer: ‘Olha aqui, ó’. Ele vai vestir porque gosta. Vai amar alguém porque ama, porque tem uma essência parecida. Depois, por fora, ele vai ver qual é a dele, se é a mulher ou se é o homem”, defende.
Eu torço para ter um filho gay? Não. Infelizmente não torço”, conta Fernanda. “Não torço porque o Brasil não é um ambiente 100% seguro [para os homossexuais].”
Vou amar [os filhos] de qualquer jeito, até se ele disser que gosta de cachorro. A minha luta é para que eu viva num país que me dê segurança de saber que eles estão seguros com qualquer escolha deles. Qualquer coisa, tá? Não só com gay.”
[Mas o Brasil] tá melhorando muito. Vejo muita luz no fim do túnel, e acho que a gente já está perto desse fim do túnel.” Ela cita como exemplo “um texto foda de aniversário” que postou se declarando para Priscila, em setembro. “Ganhei vários pontos em casa [risos].”
Virei ‘trend topics’ no Twitter por uma carta de amor. Se isso não for o maior sinal de esperança no ser humano, não sei o que é”, celebra.
Está ficando feio recriminar, ser preconceituoso. E as pessoas estão entendendo isso. E quem é preconceituoso, eu acredito que é só uma questão de tempo [para mudar].”
Em 2018, Fernanda curtiu um post do apresentador Luciano Huck com a mensagem “Não voto no PT, nunca votei”. Com isso, fãs da apresentadora questionaram se ela apoiaria Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República.

Ela não revela em quem votou, mas hoje avalia que errou ao se envolver na polêmica.
Naquele momento não era pra falar nada, principalmente num post de outra pessoa”, afirma. Depois, ela se manifestou pedindo a união dos brasileiros.
Se isso é o discurso de alguém, não sei se eu votei nele ou não. Mas é o meu discurso. Antes de conhecer Bolsonaro ou de ele falar qualquer coisa, eu estou pelo partido Brasil”, diz. “Tá pra nascer alguém que vai me impedir de botar uma camisa porque isso quer dizer A ou B.”
Sobre o atual presidente, ela afirma:
Pelo perfil de quem está lá a gente imaginou que [o governo] fosse ser assim. Mas torço para dar certo. Seria um tiro no pé torcer contra”.
[Polarização] sempre vai ter. A gente não pode querer que todo o mundo pense igual. Se queremos tolerância, temos que tolerar. Não quero 90 milhões de Fernandas. Pelo amor de Deus! Às vezes, eu já enjoo de mim sendo uma só [risos].”
Ela diz respeitar todas as opiniões.
Respeito quem acha um crime ter o beijo gay. Agora, não vai bater em quem beija, entendeu? [Respeito] quem infelizmente é racista. Agora, vai discriminar, bater, matar porque é de outra cor? Aí não.”
Acho uma perda de tempo você julgar alguém pela cor da pele. Isso te consome. Você poderia voltar esse ódio, essa energia, para uma coisa tão boa. Vai ajudar alguém. Vai criar uma criança, ensinar alguma coisa a alguém, sei lá.”
A apresentadora diz não gostar de “enfiar goela abaixo” dos outros assuntos e bandeiras.
Não quero forçar ninguém a nada. Quero falar com as pessoas. Quero incluir. Seja porque é mãe, seja porque é casada com mulher, seja porque tem filho pequeno. Ou porque trabalha, tem filho pequeno e é casada com mulher. Sabe? Eu sou essa. Você se identifica em algum momento? Então ‘va’mbora’. Vem junto.”
Clipping 'Não vou vestir meu filho de rosa só pra mostrar que sou modernosa', diz Fernanda Gentil, Mônica Bergamo, FSP, 27/10/2019

Fernanda Gentil revela que quer ser mãe novamente e fala do casamento com Priscila Montandon

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019 0 comentários


Fernanda Gentil revela que quer ser mãe novamente e fala do casamento

Em entrevista a Matheus Mazzafera no “Vídeo Show” da quinta-feira (27/12), Fernanda Gentil revelou que foi a esposa, Priscila Montandon, quem a pediu em casamento.

A ex-apresentadora do “Esporte Espetacular” confidenciou que foi a companheira quem deu o passo à frente no relacionamento.
Ela primeiro pediu e um tempo depois a gente oficializou”, disse ela, que está com Priscila desde 2016.
O caráter dela, a pessoa que ela é, os valores que ela tem e mais me chamou atenção como eles são iguais aos meus, como a gente bateu nesse lugar que é muito especial pra gente”, derreteu-se sobre a amada.
A jornalista também revelou ter vontade de ser mãe novamente, mas ainda não sabe se ela ou Priscila é quem iria gestar a criança.
Tenho amor pra dar, acho que essa é a maior responsabilidade que a gente tem no mundo que a gente vive tão difícil, de coisas tão tristes. É realmente um legado que a gente deixa”, contou.
Questionada por Matheus se é realizada, Gentil disse que é feliz pela família.
Fico muito feliz de ter conseguido tudo isso. O que mais me deixa realizada é olhar pra dentro de casa e ver os meninos bem, com saúde, e eu amando e sendo amada, em paz, e tudo funcionando, nosso mundinho girando”.
Para 2019, a fã declarada da cantora Sandy garantiu que uma das metas é ir em uma apresentação da cantora. “Muita saúde, mais saúde, mais um pouquinho de saúde, desafios novos na carreira, muita paz em casa, viagens sempre bom, alegrias pros meninos, família, muito trabalho. Tudo que a Priscila quiser, menos mulheres, só eu”, brincou.
Fernanda Gentil dá o que falar em despedida do “Esporte Espetacular”

Fernanda Gentil apresentou o “Esporte Espetacular”, da Globo, pela última vez no dia 16/12 antes de sair do jornalismo para o entretenimento do canal. A sua despedida, então, deu o que falar nas redes sociais.

Apesar de já ter anunciado sua saída há algumas semanas, muitos telespectadores foram pegos de surpresa e comentaram nas redes sociais. No momento da despedida, o programa exibiu trechos de alguns momentos da apresentadora no departamento de esportes da emissora.
Eu vim aqui como combinei passar o bastão para Bárbara [Coelho], minha última contribuição foi essa matéria com o Diego Hypólito. Fui muito feliz aqui, é um espaço muito especial, abençoado”, afirmou Fernanda Gentil, antes de cumprimentar Felipe Andreoli e a equipe do dominical.
Fonte:  RDI, por Pedro Mendonça, 27/12/2018

Atriz canadense Ellen Page confronta Bolsonaro em entrevista

quarta-feira, 16 de março de 2016 0 comentários

(Foto: Reprodução/YouTube)

Atriz canadense Ellen Page critica Bolsonaro: 'Ouvi-lo é de uma agonia sem fim'
Atriz entrevistou o deputado federal para a série 'Gaycation', que aborda a temática LGBT

A atriz canadense Ellen Page comentou a respeito da entrevista que fez com o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e tem repercutido bastante nas redes sociais. Na entrevista, que faz parte da série 'Gaycation' produzida pela revista também canadense Vice, em seu canal on-line Viceland, Page e Bolsonaro debatem sobre a temática gay.

Bolsonaro é considerado uma das vozes mais destacadas na oposição aos direitos civis da comunidade LGBT no Brasil, enquanto a atriz, que se assumiu sua homossexualidade recentemente, é uma ativista da comunidade gay.

Segundo o site UOL, a atriz afirmou ter feito muita pesquisa antes de sentar para conversar com Bolsonaro, inclusive procurou o colega dele no Congresso, Jean Wyllys (PSOL-RJ). “O encontro com Bolsonaro foi também tenso e intenso. Ele foi muito mais amigável e buscou apresentar o ponto de vista dele de forma civilizada. Mas o que posso dizer? Ouvi-lo é de uma agonia que não tem fim”, declarou Page.

A atriz ainda finalizou contando que "foi duro encarar um político interessado em perpetuar um status quo que é discriminatório e tem consequências fatais". Veja o vídeo abaixo: 



Fonte: Correio, 13/03/2016

'Edição tendenciosa', diz Bolsonaro sobre documentário de Ellen Page

Trecho gerou revolta nas redes sociais. Deputado federal afirmou que atriz o colocou 'contra a comunidade LGBT'

Gabriela Mattos

Rio - Um trecho da série documental "Gaycation", produzida pela atriz canadense Ellen Page, gerou revolta nas redes sociais na semana passada. Na cena, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP) fez declarações polêmicas em relação aos homossexuais. Para ele, ser gay "é comportamental" e que os jovens se influenciam por outras pessoas. Em entrevista ao DIA, nesta segunda-feira, o parlamentar se defendeu e afirmou que a edição da artista foi "tendenciosa". 

O documentário tem o objetivo de mostrar como os homossexuais são tratados por diversas partes do mundo e a atriz esteve no Rio de Janeiro antes do Carnaval para conversar com o deputado. Bolsonaro explicou que a entrevista durou duas horas e foi descontraída.
Abri o gabinete para ela me entrevistar, ela sorriu e ainda fez piada. Mas não é o que aparece na edição. Ela fez um trabalho 'porco', colocou a comunidade LGBT contra mim. Não sei por que esse coitadismo de LGBT. Não há homofobia no Brasil. Há muito mais mulheres que morrem no país. Não quero que morra ninguém", destacou.
Bolsonaro afirmou ainda que "quem quiser ser gay, que seja feliz", mas ele não aprova que as escolas ensinem sobre sexo às crianças. Desde 2013, o parlamentar se posiciona contra a educação sexual nos colégios.
As escolas têm que ensinar Biologia, Matemática, Português, e não sobre sexo, seja entre homossexuais ou heterossexuais. Quem ensina isso é a família", reforçou o deputado.
Bolsonaro é confrontado em documentário

Na cena, Ellen Page rebate um dos posicionamentos de Bolsonaro, no qual ele defendia que as famílias devessem bater nas crianças para "tirar" a homossexualidade.
Eu sou gay, então você acha que eu deveria ter apanhado quando criança para não ser gay agora?", quesionou Elle
Bolsonaro disse que "não vai olhar para a cara" e dizer que é gay, porque para ele "não interessa". Em seguida, ele elogia a artista e ainda insinua que cantá-la na rua.
Se eu fosse cadete da Academia Militar das Agulhas Negras e te visse na rua, assobiaria para você", destacou.
Na entrevista, o deputado ainda explica que quando ele era jovem, "existiam poucos gays". Ele ainda atribuiu o possível crescimento na comunidade LGBT ao uso de drogas e à presença da mulher no mercado de trabalho.

Fonte: O Dia, 14/03/2016

Daniela Mercury recria com Malu Verçosa a célebre capa de John Lennon e Yoko Ono para a Rolling Stone

terça-feira, 17 de novembro de 2015 0 comentários

Daniela Mercury resolveu parodiar a célebre capa de John Lennon e Yoko Ono para a Rolling Stone

Daniela Mercury copia foto clássica e fica nua com a mulher na capa de CD
Cantora recria, ao lado de Malu Verçosa, icônica imagem de John Lennon e Yoko Ono
Para quem mandou eu me esconder, eu me mostro nua. Não tenho vergonha de amar. Teria vergonha de odiar.”
O recado de Daniela Mercury é curto, direto, e vai para quem patrulha seu casamento com a jornalista Malu Verçosa Mercury. A nudez à que se refere a cantora e compositora baiana está exposta na capa de Vinil Virtual, 15º álbum da discografia solo da artista. O clique elegante de Célia Santos mostra Daniela deitada, nua, ao lado da esposa. A foto estampa a capa do primeiro disco inteiramente autoral da artista e a imagem pode ser vista em primeira mão nesta segunda, 16, no site da Rolling Stone Brasil.
Já fui convidada diversas vezes para posar nua para a [revista] Playboy e nunca quis. Agora, uso meu corpo, minha nudez, para fazer um manifesto pacifista e político na luta contra a homofobia. O intuito não é chocar”, garante a cantora. 
No mercado a partir de 27 de novembro, com distribuição da gravadora Biscoito Fino, Vinil Virtual tem capa inspirada na icônica foto de John Lennon e Yoko Ono para a edição número 335, de 22 de janeiro de 1981, da Rolling Stone EUA (em janeiro de 2011, a capa também estampou uma versão de colecionador da Rolling Stone Brasil, veja a imagem na galeria acima). O ensaio da publicação norte-americana foi realizado pela renomada Annie Leibovitz no dia em que Lennon foi assassinado.
O meu intuito com essa capa é me posicionar de uma forma bela. É usar essa imagem como uma expressão da minha vida, da minha arte, do meu amor. O amor é o grande elemento da transformação. Fiz uma capa linda que representa um manifesto feminista num momento em que as mulheres ainda precisam se afirmar. Através dessa capa, eu me conecto com John e Yoko em suas manifestações de paz e amor, contra qualquer tipo de violência. Cabe a nós, artistas, sermos os pacificadores, quebrando fronteiras e preconceitos”, explica a artista, que conheceu Yoko em 2014 em evento pela paz mundial realizado pela ONU, em entrevista exclusiva à Rolling Stone Brasil.
Aos 50 anos de idade, completados em julho passado, Daniela quebrou preconceitos em 3 de abril de 2013 quando postou uma foto com Malu Verçosa nas redes sociais e assumiu publicamente o relacionamento homoafetivo. "Malu agora é minha esposa, minha família, minha inspiração pra cantar", dizia a legenda da foto. A coragem de expor socialmente a relação com Malu mobilizou o Brasil, país onde há muitas cantoras homossexuais com posturas discretas sobre a própria sexualidade. A exposição do amor de Daniela chegou a ser pauta no Jornal Nacional daquele dia, rendeu entrevista no programa Fantástico e virou capa de duas das três principais revistas semanais do Brasil. De lá para cá, Daniela virou uma porta-voz da defesa das causas das minorias representadas pela sigla LGBT, que abarca lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Daniela e Malu são embaixadoras da campanha Livres & Iguais, da ONU.
A luta LGBT não é diferente da luta dos negros, das mulheres e dos seres humanos que não se sentem devidamente respeitados e representados na nossa sociedade machista. Eu sou uma humanista, uma artista do mundo que dialoga com as minorias desse mundo. E a violência que vem do coração de algumas pessoas mais duras não é o que vai me deter”, avisa a “Iansã Guerreira”, conforme foi definida em um artigo de Nelson Motta, em 1992, quando Daniela explodiu com seu canto solar, trazendo axé para um Brasil na época dominado por sertanejos românticos e pagode sem raízes no samba.
Daniela Mercury também marca posição com Vinil Virtual, o álbum de 15 músicas inéditas e autorais que produziu com Yacoce Simões. “O disco é um manifesto”, conceitua Malu Verçosa. No primeiro disco solo de estúdio da cantora desde Canibália (2009), Daniela declara seu amor por Malu ao musicar dois poemas escritos para sua esposa, “Maria Casaria” e “Sem Argumento”. Mas a manifestação de amor é global. Se “América do Amor” acena para a irmandade pacífica da América Latina, “Antropofágicos São Paulistanos” celebra no ritmo do axé a geleia geral de São Paulo, cidade decisiva na trajetória profissional de Daniela. Afinal, foi na tropicalista Sampa que a cantora literalmente parou o trânsito da Avenida Paulista, no início da tarde de 5 junho de 1992, ao reunir cerca de 20 mil pessoas em show apresentado no vão livre do Masp, o Museu de Arte de São Paulo. A proeza chamou atenção da gravadora Sony Music, que contratou Daniela para gravar o disco O Canto da Cidade, trabalho que fez a voz dela ecoar em todo o Brasil.

O canto de várias cidades está representado no repertório de Vinil Virtual. Daniela cai até no suingue do black Rio de Janeiro para saudar a cidade maravilhosa em “O Riso de Deus”, faixa que dialoga com o pancadão funk dos bailes cariocas. Mas são os sons da Salvador natal que mais estão entranhados nos sulcos de Vinil Virtual. “Senhora do Terreiro (Mãe Carmem)” manda um axé para a ialorixá Carmem Oliveira da Silva, filha e espécie de sucessora da ialorixá conhecida como Mãe Menininha do Gantois na hierarquia do Candomblé da Bahia. “De Deus, de Alah, de Gilberto Gil” pede a benção ao cantor e compositor baiano, de cuja banda Daniela foi vocalista na década de 1980, antes de começar sua carreira fonográfica. Gil cai no suingue da faixa com Daniela. Já o samba-reggae “Alegria e Lamento” concilia a percussão de Márcio Victor com takes inéditos da percussão do falecido Neguinho do Samba, um dos fundadores do bloco Olodum e músico que sintetizou a batida do samba-reggae, à qual já recorreu ídolos de alcance mundial como Michael Jackson. Cidadã do mundo, Daniela também canta em inglês em “Frogs in the Sky”, composta com seu filho, Gabriel Póvoas.

Vinil Virtual chega ao mundo com a esperança de dias melhores. Todas as 15 músicas têm a assinatura de Daniela, sendo que dez foram compostas sem parceiros. Há duas com Marcelo Quintanilha, duas com Gabriel e uma com Yacoce Simões. “Os compositores que mandaram canções para mim não traduziram o que eu queria dizer nesse momento”. Está dado o recado, mais uma vez de forma direta. Daniela Mercury não se esconde dentro de nenhum armário.

Fonte: Rolling Stone, 16/11/10 e Época (Bruno Astuto)


Em entrevista a Ellen DeGeneres, Caitlyn Jenner revela ainda não ser totalmente favorável ao casamento LGBT

quinta-feira, 10 de setembro de 2015 0 comentários


Ellen DeGeneres sobre Caitlyn Jenner: “Ela ainda tem preconceito em relação ao casamento gay.”

Ellen DeGeneres deu uma entrevista para o programa de Howard Stern na terça (8/9) e falou sobre a conversa que teve com Caitlyn Jenner, em seu talk show, na semana passada. Na ocasião, Caitlyn deixou a apresentadora intrigada ao declarar que é uma pessoa tradicional e já fora contra o casamento gay no passado.

Mesmo com Caitlyn tendo dito que tinha mudado de ideia ao longo do anos, Ellen não ficou muito convencida disso.

Ela ainda tem preconceito em relação ao casamento gay. Eu disse pra ela, ‘você está querendo que as pessoas te compreendam e te aceitem, mas você ainda não é realmente favorável ao casamento entre pessoas de mesmo sexo“, afirmou a apresentadora, que é casada, desde 2008, com a atriz Portia De Rossi.
Ellen explicou que, apesar de não entender o posicionamento de Caitlyn, sendo ela uma mulher trans, ainda deseja que a ex-atleta seja feliz. Veja a fala de DeGeneres.

Para melhor entendimento da situação, na última sexta (4/09) Caitlyn deu sua primeira entrevista num talk show e, além de contar um pouco sobre sua vida como trans mulher, falou sobre a questão do casamento gay. Disse Ellen:
Você é republicana… Não é uma coisa ruim,  só que, sem querer generalizar, mas a maioria dos republicanos votaria contra todas as questões que você, como mulher trans, agora apoia“.
Caitlyn respondeu focando na união homoafetiva. 
Eu tenho que admitir, 15 ou 20 anos atrás, quando essas questões do casamento gay começaram a aparecer, eu não era favorável a elas. Eu pensava como uma tradicionalista - eu sou mais velha que quase todo mundo na plateia - e de certa froma gosto da tradição. Assim via o casamento como instituição para um homem e uma mulher. Mas com o tempo, eu mudei de ideia. Não quero impedir a felicidade de ninguém. Se a palavra casamento é muito, muito importante para você, tudo bem pra mim“.
Confira no vídeo abaixo.



Fonte: Com informações de Hugo Gloss, por Raphael Amador, 08/09/2015 

Ginasta Laís Souza revela ter namorada

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015 0 comentários

Laís Souza sorri na entrevista no Rio: confiança na recuperação
após grave acidente de esqui - Cezar Loureiro / Agência O Globo

Ginasta Lais Souza revela ser gay: "Tenho uma namorada"
A ginasta Lais Souza decidiu falar sobre sua orientação sexual em uma entrevista para a revista "TPM". A jovem de 26 anos admitiu que há alguns anos é gay e que tem uma namorada.
"Eu tenho uma namorada, sou gay há alguns anos. Já tive uns namorados, mas hoje estou gay", afirmou.
A declaração de Lais aconteceu durante uma grande entrevista para comentar sobre sua recuperação e as dificuldades encontradas desde que sofreu um acidente durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno, em 2014. A ginasta também falou do tratamento realizado pela Miami Project to Cure Paralysis, que consiste na aplicação de células-tronco na coluna e a esperança de retomar a sensibilidade do corpo. 
Sei que muita gente gostaria de estar no meu lugar, por isso quero que dê certo, por mim, mas também pelos médicos, pelos pesquisadores e por quem vai se beneficiar", comentou. 
Lais também falou sobre como tem sido a vida desde que perdeu os movimentos dos ombros para baixo. A ginasta destacou a amizade e o apoio recebido da deputada federal Mara Gabrilli, que é tetraplégica. 
A Mara me ajuda muito. A gente conversa de coisas práticas: cocô, xixi e sexo. Eu amo falar sobre sexo, sempre fui assim. Tive corpão de atleta, sempre fui mais corpo do que qualquer outra coisa, eu era sapeca de aventuras e tudo mais, e a gente se identificou com isso", disse. 
Fonte: UOL. 10/02/2015

Ex-ginasta Lais Souza revela que é gay
Em recuperação de acidente que a deixou sem movimentos do pescoço para baixo, Lais diz em entrevista que tem namorada

Em recuperação do gravíssimo acidente de esqui que a deixou sem movimento e sensibilidade do pescoço para baixo, a ex-ginasta Lais Souza revelou que é gay. Em entrevista à revista TPM, Lais, de 26 anos, disse que tem uma namorada.
Eu tenho uma namorada, sou gay há alguns anos. Já tive uns namorados, mas hoje estou gay.
Ainda na entrevista à TPM, Lais contou detalhes de sua recuperação e da vida após o acidente. Ela foi selecionada pelo Miami Project to Cure Paralysis para ser a paciente de um tratamento inédito com células-tronco no qual médicos e pesquisadores depositam a esperança de ser uma revolução para casos como o dela.
Sei que muita gente gostaria de estar no meu lugar, por isso quero que dê certo, por mim, mas também pelos médicos, pesquisadores e por quem vai poder se beneficiar. - explica a ex-atleta, que já passou por sessões de injeção de células-tronco na área afetada.
Na última semana, ao SporTV, Lais contou que já começou a sentir parte dos pés e das pernas, uma indicação de que o tratamento está começando a dar resultados.

Ainda na entrevista à TPM, ela contou sobre o dia-a-dia com a paralisia e a relação com a mãe, com quem passou a ter convivência intensa após o acidente, o que não acontecia desde que ela tinha 10 anos e deixou a casa dos pais, em Ribeirão Preto, para iniciar a carreira de ginasta em São Paulo.
Minha mãe me dando banho, trocando fralda, dando comida... - conta, garantindo que os momentos de angústia são raros e passageiros, quando ela desabafa. - Mãe, por quê comigo?
Relembre o caso

Lais sofreu o acidente de esqui em 27 de janeiro do ano passado. A ex-ginasta treinava para o Jogos Olímpicos de Inverno, quando chocou-se contra uma árvore e sofreu deslocamento entre a terceira e a quarta vértebras, esmagando a medula. Naquele momento, ela perdeu toda a sensibilidade e a capacidade de se mover do pescoço para baixo. Lais correu risco de morte, e seu drama comoveu o Brasil.

Inicialmente, foi levada ao Hospital de Salt Lake City, onde foi operada para realinhar a coluna e reativar a circulação para a medula. Uma semana depois, foi transferida para Miami, onde concluiu o tratamento.

Depois de 11 meses de tratamento na Flórida, ela retornou ao Brasil em dezembro para continuar sua recuperação.

Fonte: O Globo, 10/02/2015

Daniela Mercury entrevistada por Marília Gabriela e estrela de campanha da ONU pelos direitos LGBT

segunda-feira, 11 de novembro de 2013 0 comentários

Rick Martin e Daniela Mercury estrelarão campanha pela igualdade de direitos

Livre e Igual. ONU Lança Campanha Pela Igualdade De Direitos Com Rick Martin e Daniela Mercury. O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos lançou nesta sexta-feira a campanha “Free & Equal” (Livre e Igual), uma ação sem precedentes para o público global de educação sobre os direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT).

A notícia foi dada através de uma coletiva de imprensa realizada na Cidade do Cabo, África do Sul. Na ocasião, a Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU (Organização da Nações Unidas), Navi Pillay, acompanhada pelo Arcebispo Emérito Desmond Tutu e Justice Edwin Cameron do Tribunal Constitucional Sul-Africano estiveram juntos para anunciar o lançamento do projeto. A declaração de apoio foi lida em nome da renomada cantora Sul-Africana e embaixadora da Boa Vontade da UNICEF, Yvonne Chaka Chaka.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos promete um mundo no qual todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos – sem exceções, ninguém é deixado para trás, disse o Alta Comissária Pillay. No entanto, ainda é uma promessa vazia para muitos milhões de pessoas LGBT forçados a enfrentar o ódio, a intolerância, a violência ea discriminação em uma base diária.
Uma mudança de atitudes nunca é fácil. Mas isso já aconteceu em outras regiões e está para acontecer já em muitas partes do mundo. Ela começa com conversas, muitas vezes difíceis, e completou… E é isso que nós queremos fazer com esta campanha. ”Free & Equal” vai inspirar milhões de conversas entre as pessoas em todo o mundo e em todo seu espectro ideológico., concluiu a Alta Comissária da Organização das Nações Unidas.
O objetivo principal da campanha ”Free & Equal“ é aumentar a conscientização sobre a violência homofóbica, transfóbica e a discriminação, incentivando um maior respeito pelos direitos das pessoas LGBT. Ao longo de 2014, a campanha irá lançar uma série de conteúdos criativos ao longo das linhas de “The Riddle“, um vídeo será divulgado pelo OHCHR para o Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia, e irá contar com ‘A história de uma mãe do Brasil’, primeiro de uma série de filmes e entrevistas feitos com os familiares das pessoas LGBT em todo o mundo.

Hoje, mais de 76 países ainda criminalizam relações homossexuais consensuais, locais onde a discriminação contra pessoas LGBT é generalizada – inclusive no ambiente de trabalho, bem como nos sectores da educação e saúde, violência e ódio motivados contra pessoas LGBT, incluindo agressão física, violência sexual e assassinatos seletivos, são registrados em diversas regiões do mundo. 

A campanha terá como foco a necessidade de promover as reformas legais e de educação pública para combater a homofobia e transfobia. Uma série de celebridades que tem compromisso com a igualdade prometeram o seu apoio para ”Free & Equal“. Elas serão os Campeões da Igualdade da ONU e irão ajudar a espalhar mensagens e materiais da campanha através de suas mídias sociais. Dentre os artistas convidados estão o astro pop Ricky Martin, a cantora Sul Africana Yvonne Chaka Chaka, a atriz de Bollywood, Celina Jaitly e cantora brasileira Daniela Mercury, que já é Embaixadora do UNICEF a mais de 18 anos.

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Acompanhe e participe da Campanha “Free e Equal”:

Facebook: https://www.facebook.com/free.equal
Twitter: http://www.twitter.com/free_equal
Saiba mais em: http://www.unfe.org

Daniela Mercury prepara livro que contará a história de seu romance com a jornalista Malu Verçosa

segunda-feira, 26 de agosto de 2013 1 comentários


Daniela Mercury prepara livro e ataca machismo da religião: "desrespeito"
Cantora que assumiu homossexualidade afirmou que prepara livro ao lado da namorada, a jornalista Malu Verçosa

O que abordará o livro?

Estamos escrevendo o livro a quatro mãos. Eu estou escrevendo literalmente a mão, pois adoro escrever meus textos, minhas composições a mão. Eu vou colocar um olhar um pouco mais poético disso tudo e ela, que é jornalista (se referindo a Malu), apesar dela ter uma sensibilidade enorme, e seu texto ter muita emoção, a gente lança com o mesmo compromisso de uma atitude política, mas o amor é que é a grande revolução. Essa é a essência do livro. Ainda estamos definindo o nome, mas até o final do ano lançaremos.
A cantora Daniela Mercury classificou as religiões católica e evangélica como “machistas” e “preconceituosas” durante coletiva com imprensa em Teresina (PI) na tarde deste sábado (24). A cantora, que assumiu a sua homossexualidade, anunciou que irá se casar no Brasil e prepara livro que contará a história do seu romance com a jornalista Malu Verçosa.

“Não haverá censura”, brinca Daniela Mercury que está no Piauí para participar do Festival da Rabeca, no município de Bom Jesus, e no domingo fará show na Parada da Diversidade, na capital piauiense.

Durante a entrevista, ela disse que não teme defender a igualdade de direitos aos homossexuais e revelou que 1% do público lhe manda mensagens "indelicadas". Na capital piauiense, Mercury tirou foto com a namorada, afastando rumores de crise e voltou a fazer declarações de amor a jornalista.

Quando lançará o livro sobre seu romance com a Malu?

Até o final do ano vamos estar lançando o livro. Não haverá censura (risos). Vamos nos casar no civil, já recebemos convites para a festa ser em Paris, Lisboa, mas vamos nos casar no Brasil.
Os evangélicos são contra o homossexualismo, a cura Gay, virou uma bandeira...

A cura gay foi feito para polemizar, para os deputados envolvidos nisso ganharem divulgação e quem sabe conseguirem mais um pouco de votos das pessoas ignorantes que não compreendem o que significa isso. É um absurdo e um atraso tamanho. O que ele (Marco Feliciano) queria ele conseguiu. Não sei se foi para o bem ou para o mal. Espero que ele não tenha ganhado mais eleitores. É um escalabro, um absurdo e oportunismo político.

Daniela Mercury e Malu Verçosa
Foto: Yala Sena / Especial para Terra
Há confusão entre religião e orientação sexual?

O País é laico. O Estado não optou por nenhuma religião, que respeita as manifestações religiosas. Há uma lavagem cerebral é brutal. Não é possível que as emissoras de televisão fiquem fazendo evangelização. Me lembra um pouco a colonização brasileira. A gente é recolonizado e recatequizado pelas religiões. Eu por exemplo não quero que meus filhos recebam qualquer tipo de catequização através dos meios de comunicação. Eu não preciso de religião para me dizer o que é certo ou errado. Me surpreendo com declarações de apoio e somente 1% escreve mensagens indelicadas no Twitter, mas vejo que são ignorantes.

Paradas gays têm impacto contra a homofobia?

Sim. Tem muito impacto. Temos que se defender das religiões que vão contra as liberdades individuais. São conquistas da sociedade e é um absurdo que qualquer religião venha atacar essas liberdades. Aí eu digo: se eles estão vivendo há 600 anos atrás, se eles estão com conceito morais que não condizem com os avanços e conquistas de nossas Constituições. Eles que têm que ficar calados e dentro de casa. E não irem para a televisão e falarem contra qualquer liberdade ou direito adquiridos”.

Há preconceito contra as mulheres?

Os evangélicos dizem que as mulheres têm que ficar submissas aos homens, o que é um absurdo. Isso me ofende profundamente como mulher. Sempre me ofendeu e não suporto essa história tanto do catolicismo como dos evangélicos de desvalorizar as mulheres dentro da Bíblia. Tanto é que na igreja católica as freiras não podem rezar missa. São religiões machistas e ainda se dão o direito de disseminar o desrespeito as diferenças. Isso é inaceitável. Não suporto isso, acho um desrespeito. Cada um que quiser ter suas crenças, quer crie para si, para seus filhos e seus universos. Mas, não venha tentar contaminar a sociedade com conceitos tão atrasados e desrespeitosos diante de tanto que nós já conseguimos com a democracia. As religiões não são leis, são religiões, são crenças. Mas, o que rege nosso País são cartas magnas chamadas Constituições e é nisso que me pauto. Não sou obrigada a acatar os dogmas de nenhuma religião, mas eles são obrigados a me respeitar como cidadão de um país livre e laico. As pessoas confundem, acham que as religiões valem mais dos que nossas Constituições. Por isso que todo mundo fica com medo.

Fonte: Terra, 25/08/2013

Presidente dos EUA critica homofobia russa em entrevista a programa da NBC

quinta-feira, 8 de agosto de 2013 1 comentários

Obama com Jay Leno no The Tonight Show (06/07/2013)

Obama diz estar decepcionado com a Rússia

Destaque (vídeo do trecho da entrevista de Obama sobre LGBT ao fim da postagem)

No programa da NBC, Obama também criticou a nova lei russa de repressão a militância pelos direitos dos homossexuais. O presidente dos EUA disse que ele não tem "nenhuma paciência para os países que tentam tratar gays e lésbicas e transgêneros de maneiras que os intimidam ou que são prejudiciais a" essas pessoas.

A Rússia disse que vai reforçar a lei quando hospedar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi. Questionado sobre se a lei teria um impacto sobre os jogos, Obama disse que acredita que Putin e a Rússia têm muita coisa em jogo "ao garantir que os Jogos Olímpicos funcionem".

"Eu acho que eles entendem que para a maioria dos países que participam nos Jogos Olímpicos, nós não toleraríamos que gays e lésbicas fossem tratados de forma diferente", disse.

AE - Agência Estado

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que ficou "decepcionado" com o fato de a Rússia ter concedido asilo temporário para o ex-agente norte-americano Edward Snowden. Em seus primeiros comentários sobre o caso desde a decisão russa na semana passada, Obama afirmou que a ação refletia "os desafios básicos" que ele enfrenta ao lidar com Moscou.

"Há momentos em que eles escorregam de volta para o pensamento da Guerra Fria e uma mentalidade da Guerra Fria", disse Obama no "The Tonight Show", da emissora NBC. O programa foi transmitido na noite de terça-feira.

Edward Snowden é o ex-analista de sistemas da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) acusado de vazar detalhes sobre os programas de vigilância do governo norte-americano. Ele passou várias semanas na zona de trânsito de um aeroporto de Moscou, antes de receber asilo por um ano.

A decisão russa pode ser considerada como um enfrentamento aos pedidos do governo dos EUA de que o delator de programas secretos de Washington fosse levado de volta ao seu país de origem para julgamento.

Após a concessão de asilo, a Casa Branca passou a reconsiderar os planos de Obama de viajar para a Rússia em setembro. Ele disse que iria participar de uma cúpula internacional em São Petersburgo, alegando que era importante para os EUA ser representado nas negociações entre as potências econômicas mundiais. Mas não informou se planejava participar de reuniões separadas com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou. A Casa Branca disse que estava avaliando a "utilidade" das reuniões com Putin.

No programa da NBC, Obama também criticou a nova lei russa de repressão a militância pelos direitos dos homossexuais. O presidente dos EUA disse que ele não tem "nenhuma paciência para os países que tentam tratar gays e lésbicas e transgêneros de maneiras que os intimidam ou que são prejudiciais a" essas pessoas.

A Rússia disse que vai reforçar a lei quando hospedar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 em Sochi. Questionado sobre se a lei teria um impacto sobre os jogos, Obama disse que acredita que Putin e a Rússia têm muita coisa em jogo "ao garantir que os Jogos Olímpicos funcionem".

"Eu acho que eles entendem que para a maioria dos países que participam nos Jogos Olímpicos, nós não toleraríamos que gays e lésbicas fossem tratados de forma diferente", disse.

Em uma longa entrevista, Obama também falou sobre seu recente almoço com Hillary Rodham Clinton, sua rival nas primárias presidenciais democratas de 2008. Clinton, que deixou o cargo de Secretária de Estado no início deste ano, teve um "brilho" pós-administração, afirmou Obama.

Contudo, o presidente evitou perguntas sobre se ela estava planejando se candidatar a presidente em 2016. "Tenha em mente", disse Obama, "ela já esteve lá antes". 

Fonte: Estado de São Paulo, 07/08/2013, e Huffington Post

 

Lutadora de MMA, Jessica “Bate Estaca” Andrade, sai do armário para o tatame!

quinta-feira, 6 de junho de 2013 0 comentários

Jessica venceu nove de onze lutas no MMA (Foto Marcelo Barone)

Primeira brasileira a lutar no UFC quer vencer e quebrar barreiras no MMA

Por Guilherme Cruz

O UFC já foi acusado de ser uma organização homofóbica, mas a coragem de duas guerreiras pode ajudar o evento de Dana White a se livrar de vez desta marca. Liz Carmouche, desafiante de Ronda Rousey em fevereiro deste ano, foi a primeira atleta da franquia a assumir publicamente que era homossexual. A brasileira Jessica “Bate Estaca” Andrade, sua adversária no dia 27 de julho, no UFC on FOX 8, segue pelo mesmo caminho.

“Não tenho vergonha de me assumir sexualmente. É uma escolha que cada um faz para si. Eu acho que se as pessoas têm preconceito, cada um tem sua opinião de pensar. Eu sou feliz do jeito que sou”, disse a lutadora, em entrevista à TATAME.

O confronto entre as atletas, que juntas possuem 17 vitórias e apenas cinco derrotas no MMA, será transmitido na FOX nos Estados Unidos, o que promete gerar repercussão história ao primeiro duelo entre atletas homossexuais, e certamente ajudará a quebrar barreiras.

Dana White, chamado de homofóbico diversas vezes, elogiou a postura de Carmouche no início do ano.

“Eu adorei o que ela fez. Muitos dizem que sou homofóbico, e estou longe de ser isso. É ridículo. Eu acho ridículo que estamos em 2013 e o governo ainda diz que não podemos ter duas pessoas do mesmo sexo se casando. Quem é o governo para dizer que duas pessoas podem se amar, mas não podem se casar?”, protestou o cartola.
Apelidada de “Bate Estaca”, já colhe os frutos da fama instantânea ao assinar com o UFC (Foto Marcelo Barone)
Pronta para o show
Estreia será em julho

Sobre sua primeira oportunidade no UFC, Jessica mostra confiança. A atleta, que tinha três lutas marcadas no Brasil, disse estar preparada para competir com as melhores do mundo.

“Me considero pronta. Vou chegar lá e fazer um show para a galera”, disse a atleta, revelando que se surpreendeu com a contratação. “Não imaginava agora, esperava mais pra frente. É uma alegria muito grande representar não só a equipe, mas o Brasil”.

“Bate Estaca” reconhece que o fato de ser a primeira mulher brasileira a pisar no octógono traz responsabilidades a mais, pois abrirá as portas para que outras lutadoras possam seguir seu caminho, como é o caso de Amanda Nunes, que também tem contrato com a organização.

“Me sinto muito feliz e ao mesmo tempo tenho muita responsabilidade por ser a primeira mulher do Brasil no UFC, então todo mundo espera que eu vá muito bem. Pressão vai sempre ter. Não importa o evento, a pressão existe de todos os tipos”.

Carmouche vem de derrota para Ronda Rousey, mas surpreendeu ao quase finalizar a atual campeã do UFC com um mata-leão no início da peleja. Com um triunfo em sua estreia, Jessica espera figurar entre as melhores da divisão.

“Tem essa chance, sim, de estar entre as melhores. Ganhando dela já é uma oportunidade a mais de disputar o cinturão para frente”, sonha.

A TATAME conversou com a fera sobre o apoio da família, a fama instantânea após assinar com o Ultimate e a admiração pro Cris Cyborg, ex-campeã do Strikeforce.

Confira abaixo o bate-papo exclusivo:
Como começou no MMA?
Jessica vem de duas vitórias em sequência (Foto Carol Correia)
Eu estudava no Monteiro, e lá tinha um projeto de Judô. No ano seguinte já me chamaram para fazer Jiu-Jitsu. Quando fiz sete meses de treino surgiu a oportunidade de lutar MMA. Me sai muito bem, a galera viu que tinha jeito, e vi também, e segui carreira.

Meu pai ficou orgulhoso, ele sempre gostou de esportes. Mas minha mãe ficou um pouco apavorada. Mãe tem esse sexto sentido, medo da gente se machucar, apanhar. Mas agora aceita bem, até gosta. Não assiste, mas gosta.
Eles costumam ir te ver lutar?
Minha primeira minha mãe e meu irmão foram na minha primeira luta. Mas ela me falava que quando eu estava em cima ela abria o olho, mas, quando ficava em pé, ela ficava o olho fechado e rezava.
Eles vão à sua estreia no UFC?
Dessa vez só vamos eu e meu empresário, Gilliard Paraná, mas mais para frente eu pretendo levar.
Mas, se tiver um UFC no Brasil…
Ah, aí eles vão, com certeza. Vai ter um evento no dia 8, em Fortaleza, e eu espero que das próximas vezes que tiver e eu possa participar. O mais gostoso é lutar em casa.
Ter uma luta de mulher cria uma expectativa diferente entre os fãs, né?
A minha luta com a Liz é a mais esperada da noite, está no card principal, e a expectativa é boa de dar um show.
Já ficou mais famosa?
Já, sim… Fiquei mais famosa no Twitter (risos).
Tem algum ídolo no MMA?
Eu assistia muito às lutas da Cyborg. Me espelhei nessa agressividade, desse jeito de ir para cima e não parar enquanto não nocautear. Acho que peguei um pouco disso. Só vou para cima.
Atleta lamenta ausência de Cris Cyborg no UFC (Foto divulgação)
Lamenta o fato de ela não ter ido para o UFC? Acha que ela faz falta?

Acho que faz, sim. Mas ela está certa de querer priorizar o organismo dela. Tentar subir ou baixar muito de peso prejudica. Como ela é de cima, baixar fica difícil. Mas esse ela lutasse com a Ronda seria uma grande luta.
Perda de peso também te preocupa?
No futuro eu quero ter filhos, mas o tanto de peso que perco não chega a prejudicar. Ela deve pesar uns 78kg, e baixar para 61kg fica muito complicado. Eu consigo baixar fácil na minha categoria, são só uns quatro quilos.
As mulheres devem pedir essa dieta para perder quatro quilos, né?
Tem muito (risos), mas eu digo que sou atleta. Em pessoa normal é prejudicial. A gente perde rápido, mas recuperamos rápido também (risos).

Fontes:  Tatame, 05/06/2013, Globo Repórter, Combate

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