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First Kill descontinuada: assinantes protestam contra fim de séries lésbicas na primeira temporada

quarta-feira, 10 de agosto de 2022 0 comentários

First Kill foi descontinuada após o lançamento da primeira temporada

Outras produções com protagonistas lésbicas e bissexuais também ficaram sem final

"Vou assistir a série pelo conteúdo. O conteúdo? Mulheres se beijando". Quem se entendeu lésbica ou bissexual antes da popularização dos streamings, sabe como era difícil encontrar séries que trouxessem representatividade e acolhimento. Ver The L Word em baixíssima resolução ou caçar a temporada de Naomi e Emily em Skins era uma forma de encontrar na ficção uma referência para a vida real.

Além da dificuldade de achar produções que retratassem o amor entre mulheres, quando essas figuras apareciam, geralmente tinham um final trágico. Mortes, doenças, traições e separações são comuns nessas tramas.

Alguns anos atrás, quando ainda estava conquistando espaço no mercado do audiovisual, a Netflix chamou a atenção ao produzir uma série protagonizada por uma personagem bissexual que era presa na mesma penitenciária que a ex-namorada. Orange Is The New Black recebeu, na época, o posto de série mais assistida da plataforma.

O enredo terminou após 7 temporadas em 2019. E essa foi a última vez que a companhia concluiu uma narrativa sáfica. Everything Sucks? Cancelada. I Am Not Okay With This? Ficou sem continuação. Feel Good? Também esquecida no churrasco.

Pouco tempo após o lançamento, saiu a notícia de que First Kill também não teria um desenvolvimento. A série, que ficou conhecida como o "crepúsculo lésbico", terminou com um final aberto e não será continuada pela plataforma de streaming.

Apesar dos efeitos toscos e da cenografia duvidosa, o enredo havia conquistado uma parcela considerável do público. Com poucas opções de produções focadas no amor entre mulheres, a série conseguiu entregar entretenimento e representatividade. No mês de lançamento, a trama ficou entre as mais assistidas, com 100 milhões de horas de reprodução.

Revoltados com a decisão da companhia, os assinantes subiram uma hashtag no Twitter para reclamar sobre o cancelamento da produção. "#CancelNetflix" ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta quarta-feira (3).

Os fãs esperam que a empresa mude de opinião e decida criar um desfecho para o romance entre a caçadora e a vampira. E que, nas próximas produções, pare de assassinar as séries com protagonistas lésbicas e bissexuais logo na primeira temporada. Essa não foi a primeira morte, mas pode ser a última.

Personagem lésbica de Naya Rivera em 'Glee' ajudou público LGB a se autoaceitar

quarta-feira, 15 de julho de 2020 0 comentários

Naya Rivera como Santana Lopez em Glee (Foto: Divulgação)
Atriz interpretou Santana Lopez na série, que foi ao ar de 2009 a 2015, marcada
pela celebração da diversidade e da autoaceitação

A morte de Naya Rivera, atriz que interpretava Santana Lopez em Glee, chocou os fãs na última quarta-feira (8), principalmente pela importância da personagem em suas vidas pessoais. Naya sumiu durante um passeio de barco com o filho de 4 anos de idade, Josey, no Lago Piru, nos Estados Unidos, e as buscas por ela mobilizaram uma equipe de cerca de 100 pessoas até seu corpo ser encontrado na segunda-feira (13).


Glee ficou marcado na história da TV como uma série que celebrava a diversidade e a autoaceitação. Os discursos abordados nos episódios desde homossexualidade, preconceito, gordofobia, racismo, padrões de beleza, entre outros, destacava a série como precursora em 2009, quando foi lançada. Na série, Santana lidou com a aceitação da própria sexualidade e ajudou o público LGB que também enfrentava essa questão, além do preconceito.

Naya Rivera em Glee como Santana Lopez (Foto: Reprodução)
Naya Rivera em Glee como Santana Lopez (Foto: Reprodução)

Naya Rivera marcou uma geração com Santana, mostrando a importância de se aceitar como é!", escreveu um internauta no Twitter. "Hoje felizmente 90% das séries que vejo tem personagens não héteros. De Jane the Virgin pra cá, o número de séries com personagens latinos aumentou muito. Dez anos atrás, a realidade era outra. Ver uma personagem como a Santana Lopez foi de extrema importância pra mim", comentou outro. Além de Santana, Glee também tinha outros personagens LGB como Britanny (Heather Morris), Kurt (Chris Colfer) e Blaine (Darren Criss).
Estaria mentindo se dissesse que Santana Lopez não foi um personagem que me ajudou e influenciou em certo momento lá atrás", falou um fã. "Quem me conhece sabe o quanto eu sou fã dessa mulher, e quão importante pra mim foi a trajetória dela em Glee, série essa que me ajudou a me aceitar como um homem gay", disse um rapaz.
A personagem tem atitudes duvidosas ao longo da série e pode até ser considerada uma das vilãs. No final da última temporada, Santana e Britanny, que eram namoradas no ensino médio, se casam. A cena é uma das mais importantes da produção.



Clipping Personagem lésbica de Naya Rivera em 'Glee' ajudou público LGBTQIA+ com autoaceitação, por Isabela Pacilio, Quem, 10/07/2020               

Personagens lésbicas cada vez mais protagonizam séries de sucesso

segunda-feira, 8 de junho de 2020 0 comentários

Cena do filme 'Você Nem Imagina', novo romance teen da Netflix com protagonismo de
personagens lésbicas Netflix/Reprodução

Ellie Chu (Leah Lewis) é uma jovem imigrante chinesa na ficcional e remota cidade Squahamish, em Washington. Sem amigos e precisando de dinheiro para pagar as contas de casa, a tímida protagonista relutantemente concorda em vender sua aptidão para escrita ao pouco inteligente Paul Munsky (Daniel Diemer) e passa a escrever cartas de amor para a menina bonita do colégio, Aster Flores (Alexxis Lemire). Os sentimentos de Ellie rapidamente se somam à trama, e o que começou como um mero ganha-pão se torna a sacada de Você Nem Imagina, recente aposta do catálogo da Netflix. Mesmo com toda a roupagem clássica de um filme teen, ele conta com um diferencial vergonhosamente atrasado: um romance entre duas garotas.

A produção atesta: a forma como personagens lésbicas são retratadas na ficção passa por mudanças notáveis. Muito aquém do legado deixado por Azul É a Cor Mais Quente (2013), o que se vê é que essas personagens invadiram o mamão com açúcar batido de comédias românticas, agora protagonizadas por duas meninas (e um rapaz sobrando). Pode parecer uma aposta boba, mas não é. Você Nem Imagina surfa em uma onda recente, em que personagens do espectro LGB driblam estereótipos e saltam do lugar de coadjuvantes para o de protagonistas, com tramas simples e comuns ao cinema e à TV, mas dominadas por héteros. Caso até dos populares super-heróis, que ganharam a companhia da estrela de Batwoman, exibida no Brasil pela HBO, a primeira super-heroína lésbica da TV, interpretada pela atriz (que também é gay) Ruby Rose.

Ruby Rose em ‘Batwoman’, nova série da HBO com super-heroína lésbica The CW/Reprodução

Dono de uma Palma de Ouro, estatueta máxima do Festival de Cannes, Azul É A Cor Mais Quente é um bom exemplo de como relacionamentos lésbicos eram retratados até pouco tempo atrás na ficção. Embora tenha sido um dos pioneiros a dar visibilidade ao “L” de LGBT, lado a lado com a série americana Orange is the New Black, o aclamado filme francês e sua famosa cena de sexo de 7 minutos (que demorou dez horas para ser gravada, provocando mais tarde reclamação das atrizes) serviam a um tipo de fetiche masculino muito mais que a uma representação romântica do público-alvo oficial. Daí a – boa – surpresa da chegada de Ellie Chu, que, além de ir na contramão dessa fetichização, nada mais é que uma garota normal, apaixonada em segredo por outra, em uma pequena cidade conservadora: cenário bem mais fértil para provocar identificação. Ellie também não é essencialmente feminina ao ostentar um perene rabo de cavalo baixo e roupas largas. E faz isso sem cair em outro estereótipo batido: o da lésbica “caminhoneira”. São essas as de cabelo curto e estilizado, porte físico forte e trejeitos masculinizados. Até então, o cinema e a TV se amparavam nesta espécie de balança, um “8 ou 80”: a lésbica da ficção ou era atraente ou o completo oposto.

Com a nova tendência, essas mulheres são retratadas num meio termo entre os dois números da escala. Sem cenas acaloradas, mas contemplando a sensualidade feminina, – dessa vez inata da personagem, não da orientação sexual –, a prima de Bruce Wayne, em Batwoman, é “sexy sem ser vulgar” e concilia a fachada de durona com uma vulnerabilidade até exigida quando se trata de heróis e heroínas dos universos da DC e da Marvel. O encaixe entre personagem e atriz foi tanto que, quando Ruby Rose anunciou sua saída da série para a já confirmada segunda temporada, na última terça-feira, 19, seu nome subiu rapidamente para os trending topics do Twitter. A colega de profissão Stephanie Beatriz, conhecida por interpretar Rosa Diaz no sitcom Brooklyn 99, despontou como um dos nomes interessados para substituir a australiana – e, assim como ela, é LGBT.

Foto do casal Pat e Terry exibida pelo documentário ‘Secreto e Proibido’, novo no catálogo da Netflix

A abertura que permitiu a chegada destas personagens, também abriu espaço para o documentário Secreto e Proibido. Recém-lançado pela Netflix, o longa conta a história de Pat Henschel e a jogadora profissional de beisebol Terry Donahue, juntas desde 1947. Por anos, o casal teve de omitir o status do relacionamento para a família e conhecidos, alternando entre desculpas para não torcer narizes em uma época em que batidas policiais em clubes e bares gays não estavam tão esquecidas da memória. Com sensibilidade e doçura, os diretores Jason Blum (de Corra!) e Ryan Murphy (de American Horror Story e Pose) deram uma guinada para longe do horror e apresentaram a trajetória das duas mulheres, permeada por cartas, fotografias e relatos antigos, sem cair nos velhos estereótipos já citados.

Demorou, mas os produtores de TV e cinema se adaptaram aos novos tempos e estão aprendendo como é tratar com respeito personagens LGB. Que essa mesma tendência siga para a vida fora das telas – tarefa um pouco mais difícil, mas não impossível.

Clipping De filme teen a Batwoman, mulheres lésbicas conquistam respeito na ficção, Veja, 25/05/2020

Nota da Editora: Killing Eve - 3 temporadas (Globoplay e em sites não oficiais como "seuseriado") é um hit internacional de humor negro que conta a história da obsessão que uma agente do serviço secreto britânico, Eve (Sandra Oh), desenvolve por uma assassina de aluguel, Villanelle (Jodie Comer), a serviço de uma organização misteriosa. Ganhadoras respectivamente  do Globo de Ouro, Bafta e Emmy, as duas atrizes que protagonizam a série têm muita química entre si, e suas personagens vivem uma relação de tensa eroticidade que, nesta última temporada, parece ter começado a virar amor. Embora esta terceira temporada da série tenha sido a mais fraquinha de todas, foi a que mais desenvolveu a proximidade entre este casal de mulheres fortes e diferentes da maioria.  Abaixo 3 cenas em que Eve e Villanelle se aproximam sem tiros e facadas, embora com algumas porradas ainda. Vale a audiência.

Alice Braga e Bianca Comparato: romance discreto há 3 anos

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020 0 comentários

Alice Braga e Bianca Comparato

No Rodolfo Valente, Alice Braga, 36, revelou na segunda-feira passada (6) que está namorando a atriz Bianca Comparato, 34. A informação foi confirmada pela assessoria de Braga.

De acordo com a assessoria, as atrizes estariam namorando há cerca de três anos. O relacionamento era conhecido apenas por amigos e pessoas mais próximas do casal. Procurada, Comparato não se manifestou sobre o assunto até a publicação deste texto.

O relacionamento das duas seria a distância, uma vez que Braga mora nos Estados Unidos. De tempos em tempos, Comparato passa alguns dias com a sobrinha de Sônia Braga.

Alice Braga é uma das protagonistas do filme "Eduardo e Mônica", adaptação da música homônima da banda Legião Urbana (1982-1996), que deve estrear em abril deste ano. O longa conta a história de um casal —vivido por Alice Braga e Gabriel Leone, 26, — que prova que quando há amor não há regras: até mesmo relações improváveis podem dar muito certo.

Dirigido por René Sampaio, que também esteve a frente de "Faroeste Caboclo" (2013), a película conta ainda com Otávio Augusto, Juliana Carneiro da Cunha, Victor Lamoglia, Bruna Spínola e, com a participação especial, de Fabricio Boliveira no elenco.


Nascida no Rio, Bianca Comparato começou a estudar teatro na British School, colégio na capital fluminense no qual ela cursou o ensino médio. De lá, engatou um curso na Royal Academy of Dramatic Art, em Londres. De volta ao Brasil, formou-se em comunicação com especialização em cinema e dedicou-se ao teatro até chegar à Globo, em 2004, quando estreou na série “Carga Pesada”.

Comparato é uma das protagonistas da série "3%, da Netflix, que está em sua terceira temporada. No elenco ainda estão Rodolfo Valente, Vaneza Oliveira, Rafael Lozano entre outros.

Outra atriz que assumiu namoro com uma mulher recentemente foi Camila Pitanga, 42. A artista está em um relacionamento com Beatriz Coelho desde novembro de 2019, mas as duas fizeram a primeira aparição pública juntas somente em dezembro, na pré-estreia do documentário “Uma Garota Chamada Marina”, no Estação Net Gávea, no Rio.

Essa é a primeira vez que Camila namora uma mulher, ao menos, publicamente. Conhecida por ser reservada com a sua vida pessoal, a atriz estava solteira desde janeiro de 2019, quando terminou o namoro com o músico Rafael Rocha, 38, após cinco meses juntos.

Clipping Alice Braga confirma namoro com Bianca Comparato, por Beatriz Vilanova, FSP, 06/01/2019

Batwoman lésbica estreia dia 6 de outubro pela CW TV Network

segunda-feira, 12 de agosto de 2019 0 comentários

Batwoman está na HBO
A atriz Ruby Rose será a primeira protagonista lésbica da televisão em Batwoman, produção da CW Television Network. Para ela, a sociedade percorreu um longo caminho aceitando diferentes grupos e que, agora, existe uma representação maior LGBT na TV. A estreia está marcada para 6 de outubro nos Estados Unidos.

Na trama, a protagonista foi expulsa do exército por causa do relacionamento com Sophie Moore, interpretada por Meagan Tandy.
Penso em todas as pessoas que foram separadas de seus parceiros ou expulsas do exército. Essa cena tem um grande peso", declarou Ruby Rose. 
Durante evento na Associação de Críticos de TV dos Estados Unidos, a atriz disse que há "muita pressão" nas crianças hoje e ela quer que os jovens sejam capazes de se identificar e se relacionar com os personagens que estão assistindo em Batwoman.

A produtora da série, Caroline Dries, explica que Kate Kane, interpretada por Rose, se torna a vigilante de Gothan City na ausência de Batman. Ela também enfrentará vilões já conhecidos dos telespectadores.
Confira a sinopse.
Kate Kane (Ruby Rose) nunca planejou ser uma vigilante de Gotham. Três anos depois do Batman desaparecer misteriosamente, Gotham é uma cidade em desespero. Sem o Cavaleiro das Trevas, o Departamento de Polícia foi superado e desarmado pelos bandidos. Assim entra Jacob Kane (Dougray Scott) e a sua empresa de segurança privada Crows, que protege a cidade. Anos antes, a primeira esposa e filha de Jacob foram mortas em um tiroteio. Ele mandou a sua única filha, Kate, para longe de Gotham para sobreviver. Depois de ser dispensada da escola militar e de anos de treinamento brutal pela sobrevivência, Kate volta para casa quando a gangue Alice no País das Maravilhas ataca a Crows, ao sequestrar a melhor agente, Sophie Moore (Meagan Tandy). Apesar de ter casado novamente, com a socialite Catherine Hamilton-Kane (Elizabeth Anweis), que mantém a Crows, Jacob ainda luta com a perda da família, enquanto mantém Kate distante. Mas, Kate é uma mulher que não pede mais permissão. Para ajudar a família e a sua cidade, ela vai se tornar algo que o pai odeia – uma vigilante. Com a ajuda da sua meia-irmã Mary (Nicole Kang) e Luke Fox (Camrus Johnson), filho de Lucius Fox, Kate continuará o legado do primo desaparecido, Bruce. Ainda tendo uma paixão pela ex-namorada, Sophie, Kate fará de tudo para combater a terrível Alice (Rachel Skarsten), que está em algum lugar entre a sanidade e a loucura. Armada com uma paixão pela justiça social e o dom de falar o que pensa, Kate vigiará as escuras ruas de Gotham como a Batwoman. Mas, não chame ela de heroína ainda. Em uma cidade desesperada por um salvador, ela deve primeiro vencer os próprios demônios para ser chamada de símbolo de esperança de Gotham”.
Batwoman está na HBO (HBO GO)

Clipping Correio 24 horas

Ver também Ruby Rose será Batwoman lésbica em série de TV
Jessica Jones 3: por que mulheres ambiciosas e poderosas têm que acabar presas ou mortas? ~ Contra o Coro dos Contentes

Nova minissérie da Globo, “Se Eu Fechar os Olhos Agora”, trará novo casal de mulheres

sexta-feira, 5 de abril de 2019 0 comentários


Prevista para estrear no próximo dia 15 de abril, a nova minissérie da Globo, “Se Eu Fechar os Olhos Agora”, vai mostrar uma sociedade conservadora da década de 60. E, entre as diversas histórias  fora dos padrões na trama, um dos destaques será o relacionamento de Isabel (Débora Falabella) e Adalgisa (Mariana Ximenes)

Na história teremos uma das personagens como a primeira-dama da cidadezinha de São Miguel, no interior do Rio de Janeiro, casada com o prefeito Adriano (Murilo Benício), com quem vive um relacionamento de aparências. A outra personagem é uma mulher à frente do seu tempo, para 1960, num relacionamento moderno com Geraldo (Gabriel Braga Nunes), porém sem graça. 

As personagens Isabel (Débora Falabella) e Adalgisa (Mariana Ximenes) vão viver um romance que começará às escondidas, quando ambas insatisfeitas em seus relacionamentos hétero, buscam mais liberdade e aventura em suas vidas.
Fico muito contente que ela tenha um outro romance, que é misterioso. É onde ela se sente feliz e realizada, onde ela se sente mulher”, celebra Mariana Ximenes.
Eu acho que a Isabel é uma mulher que tem a ânsia de ser feliz e de furar com aquela bolha em que ela vive. O grande barato da série é esse: mostrar a sociedade que diz que é uma coisa, se coloca de uma forma superconservadora, mas todos têm teto de vidro e algo de obscuro, de secreto, de transgressor. Cada um de um jeito”, opina Débora Falabella.
Para mais informações sobre direitos e conquistas das mulheres em geral, acesse Contra o Coro dos Contentes

Fonte: Com informações de Vipado e EntrePop, 29/03/2019


Sitcom "One Day at a Time", que abordava homofobia, é cancelada

segunda-feira, 25 de março de 2019 0 comentários

Isabella Gomez vive Elena em "One Day at a Time"  Imagem: Reprodução/YouTube

Cancelada, "One Day at a Time" era a série de TV que melhor entendia a homofobia

Os fãs de One Day at a Time, sitcom da Netflix, lamentaram ontem a notícia do cancelamento da série após três temporadas. A produção conquistou o seu fiel grupo de admiradores não só pela excelência cômica, como também por abordar questões sociais importantes de forma sempre acertada -- entre elas, a homofobia dentro do ambiente familiar.

A decisão do cancelamento vem, pelo menos em parte, por conta do esforço da Netflix para se firmar como produtora, e não só distribuidora, de conteúdo -- One Day at a Time era fruto da parceria com a Sony, e por isso já estava em posição fragilizada dentro da plataforma.

Enquanto o estúdio promete tentar achar uma nova casa para a série, sabemos que será uma missão difícil. A Netflix tem os direitos exclusivos das três temporadas já lançadas, de forma que produzir um quarto ano de One Day at a Time não parece um bom negócio para outros serviços de streaming e canais convencionais.

É uma pena, mas pelo menos "One Day at a Time" teve tempo de contar uma das histórias sobre homofobia mais importantes dos últimos anos de TV. No decorrer de suas três temporadas, a série da Netflix mostrou Elena (Isabella Gomez) sofrendo com a rejeição do pai, Victor (James Martinez), se fortalecendo no amor do resto de sua família, e encontrando enfim uma espécie reconciliação.

Elena com o pai, Victor (James Martinez), em "One Day at a Time" Imagem: Reprodução/YouTube

O mundo fora do armário

A decisão tomada por Elena de se assumir para a sua família foi um dos momentos centrais da primeira temporada de One Day at a Time. Logo de cara, a série acertou ao não forçar uma circunstância em que a sexualidade de Elena é exposta sem sua permissão, baseando as cenas decisivas de sua saída do armário em diálogos com a família.

Penelope (Justina Machado), a mãe de Elena e protagonista da série, sabe que não há nada de errado ou imoral na sexualidade da filha -- mas, ainda assim, tem algumas dificuldades para entendê-la, acolhê-la e (com o tempo) celebrá-la. A jornada da personagem é honesta, refletindo como um pai ou mãe não preconceituosos, mas que nunca precisou pensar muito nisso, provavelmente lidaria com a descoberta de que seu filho ou filha é gay ou lésbica.

A situação é diferente quando Elena reencontra o pai, que trabalha com segurança privada fora dos EUA e vem para o país a fim de comparecer à festa de aniversário de 15 anos da filha. O "machão" Victor (James Martinez) não reage bem quando a filha se assume para ele, negando-se a reconhecer que sua sexualidade é válida ou algo além de uma fase -- argumento que muitas pessoas homossexuais já ouviram de parentes.

No episódio final da primeira temporada, Victor se enfurece com a filha por ela ter escolhido usar um terno (costurado pela avó, Lydia) ao invés de um vestido na festa de 15 anos. Ele deixa o evento antes da tradicional dança de pai e filha, levando a um dos momentos mais tocantes de One Day at a Time, provavelmente a cena pela qual a série vai ser mais lembrada: Penelope se levantando da mesa e tomando o lugar do ex-marido na dança.

Elena dança com a mãe, Penelope (Justina Machado), em "One Day at a Time" Imagem: Divulgação/IMDb

Família "remendada"

Nas temporadas seguintes da sitcom, a história de Elena e a rejeição de Victor ficaram em segundo plano. Trata-se de outro acerto de One Day at a Time: gays e lésbicas não são definidos só pelas feridas deixadas pela homofobia, e Elena era uma personagem única, cheia de dimensões, que tinha toda uma família para fortalecê-la. Quando o tema ressurgia, no entanto, a série tratava de deixar claro a profundidade destas feridas.

Isso aconteceu, especialmente, nos episódios finais da terceira temporada. Neles, Victor retorna para a vida da família a fim de anunciar que vai se casar novamente, e chamar os dois filhos para serem padrinho e madrinha na cerimônia. O pai de Elena mostra esforço genuíno para não ofender a filha, e diz que a nova namorada o guiou por um caminho de empatia e aceitação.

Onde a série acerta nesta reconciliação é em colocar o fardo sob os ombros de Victor, e não de Elena. Muito frequentemente, gays e lésbicas da ficção levam broncas ou são punidos por não procurarem fazer as pazes com aqueles que os rejeitaram, ofenderam, abandonaram ou machucaram. Em One Day at a Time, a linha desenhada é clara: Victor estava errado, e é dele a responsabilidade de reconquistar a confiança da filha.

O último momento entre os dois é simbólico. Reconhecendo o esforço do pai, Elena faz um brinde durante o casamento que o emociona, mas confessa ao irmão, Alex (Marcel Ruiz), que ainda sente a dor do abandono, de quando ele a deixou sozinha na sua festa de 15 anos. E One Day at a Time, mais uma vez não castiga ou critica Elena por este ressentimento, porque entende que ele é válido.

Ao invés disso, a série faz Victor provar seu comprometimento com a aceitação da filha ao chamá-la para dançar "De Niña a Mujer" durante a festa -- a mesma música que tocou no finale da primeira temporada da série. De todos os momentos em que One Day at a Time mostrou entender um leque de temas complicados melhor do que qualquer outra série de TV, este talvez seja o mais potente.

Fonte: Entretenimento UOL, por Caio Coletti, 16/03/2019Para mais informações sobre direitos e conquistas das mulheres em geral, acesse Contra o Coro dos Contentes

Ruby Rose será Batwoman lésbica em série de TV

segunda-feira, 13 de agosto de 2018 0 comentários

Ruby Rose fará 'Batwoman', primeira heroína gay da DC
Personagem ganhará série de TV produzida pelo canal CW

A Batwoman será a primeira heroína homossexual a estrelar uma série de televisão. Mais um personagem da DC Comics sai dos quadrinhos para as telinhas e será interpretado pela atriz Ruby Rose, reconhecida pelo seu papel na terceira temporada da produção da Netflix Orange is the New Black. A série será produzida pelo canal norte-americano CW, que ainda não anunciou data de lançamento para o show. Mas já foi confirmado pela emissora que a Batwoman será apresentada pela primeira vez em dezembro deste ano, em episódio especial cruzado com outras séries da DC, com a participação de Arrow, The Flash, Supergirl e Legends of Tomorrow.

Ruby Rose é uma das intérpretes LGBT mais famosas dos Estados Unidos e se identifica como gênero fluído. A também modelo anunciou no Instagram que está honrada e emocionada com o convite para estrelar a série.
Isso é algo que eu teria morrido para ver na TV quando era uma jovem membro da comunidade LGBT que nunca se sentia representada na televisão, que se sentia sozinha e diferente", escreveu.
Batwoman
Assim como Batman tem Bruce Wayne, a Batwoman é o alter ego de Kate Kane, uma mulher lésbica e lutadora. Quando apareceu nos quadrinhos pela primeira vez, em 1956, não era homossexual.

Inicialmente, foi criada para ser par romântico do Batman e diminuir as especulações sobre o relacionamento amoroso entre Batman e Robin, o qual os pais das crianças leitoras cirticavam e alegavam servir de má influência.

Então, depois de um tempo fora das histórias em quadrinhos, a Batwoman retorna em 2006, lésbica e de ascendência judia.
Fonte: ESP, 09/08/2018, via ANSA

"Twenties": primeira série de TV focada em uma lésbica negra

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 0 comentários

Lena Waithe, em "Master fo None" (Reprodução/Netflix)


Vem aí a primeira série de TV focada em uma lésbica negra
"Twenties" é uma criação de Lena Waithe, que já ganhou um Emmy pelo roteiro de "Master of None".

A gente já viu algumas lésbicas negras brilhando nas séries de TV, como em “Orange Is The New Black”, “The Fosters” e até mesmo na saudosa “The L Word”, mas elas sempre aparecem em tramas com múltiplos personagens centrais ou são coadjuvantes, como no caso de “Master of None” e “Sense8”.

Mas isso está prestes a mudar, como anunciou a emissora TBS recentemente. O canal está trabalhando numa série chamada “Twenties”, criada pela atriz e roteirista Lena Waithe. Lésbica assumida, Lena é hoje uma das mulheres negras mais influente da TV americana.

 (Alberto E. Rodriguez/Staff/Getty Images)
Vencedora do Emmy pelo roteiro de “Master od None”, ela também é ativista nos movimentos negro e LGBT e muita gente já suspeitava que um projeto como esse estaria prestes a ser anunciado. Detalhes da série ainda não foram revelados, mas sabe-se que ela vai acompanhar a trajetória de uma mulher negra lésbica.
Eu sempre quis contar uma história em que uma negra lésbica fosse a protagonista e sou muito grata a TBS por me dar uma plataforma para contar essa história. Personagens negros LG vêm sendo coadjuvantes por muito tempo. Já é hora de a gente finalmente ganhar foco”, disse Lena, que escreveu o roteiro da série quase dez anos atrás. 
Como é de praxe em produções desse tipo, por enquanto apenas o piloto da série foi encomendado pela TBS e, a partir dele, a emissora irá decidir se vai colocar a atração no ar. Já estamos torcendo para que “Twenties” chegue logo à TV!

Fonte: M de Mulher, por Júlia Warken, 25/02/2018

Número recorde de personagens LGBTQ na TV americana

segunda-feira, 13 de novembro de 2017 0 comentários

Cena da série 'BoJack Horseman', da Netflix Foto: Divulgação
Cena da série 'BoJack Horseman', da Netflix - Divulgação

Estudo registra número recorde de personagens LGBTQ na TV americana
Relatório analisou que, apesar do crescimento, a maioria dos representantes desta categoria são homens brancos

Um estudo realizado por uma organização americana revelou que dos 901 personagens que aparecem nos principais programas da TV aberta dos EUA, 58 são gays, lésbicas, bissexuais, trans ou queer. Em comparação aos relatórios anteriores, esse número é considerado um recorde — houve um crescimento de 28 personagens representantes da comunidade LGBTQ em relação ao ano passado.

Apesar da boa notícia, o GLAAD (Gay and Lesbian Alliance Against Defamation) lembra que boa parte desses personagens são pessoas de pele branca e predominantemente homens.

O relatório, batizado de "Where We are on TV" (Onde estamos na TV, em tradução livre), também avaliou os números dos personagens LGBTQ presentes em programas dos serviços de streaming. Segundo os dados, 77% dos 70 personagens gays, lésbicas, bissexuais, trans ou queer desta categoria são brancos. O problema, no entanto, se estende entre todos os meios analizados — TV aberta, streaming e TV a cabo. 

Segundo a presidente da organização, Sarah Kate Ellis, o dado se torna ainda mais importante durante o governo do presidente Donald Trump. "Enquanto a administração de Trump está tentando diminuir a visibilidade das pessoas LGBTQ, estamos ocupando cada vez mais espaços na TV americana", afirmou ela a "Variety". "Nesses tempos, mostrar a representatividade é mais importante do que nunca. Vamos mudar o curso da história", finalizou. 

Outra informação divulgada pelo relatório do GLAAD é que, pela primeira vez na história, foram registrados personagens não-binários e assexuados que fazem parte do elenco regular dos programas. A única plataforma que não possui um personagem assexuado é a TV aberta. Tanto a TV a cabo, quanto o streaming têm seus representantes: Raphael, de "Shadowhunters", e Todd, de "BoJack Horseman". 

Nas três plataformas, há apenas 17 personagens trans — oito são mulheres trans, quatro são homens trans e outros quatro são não-binários. O relatório também destacou que apenas dois personagens em todas as três plataformas são portadores do vírus HIV.

Fonte:  Globo, 09/11/2017

Para retratar homofobia dos anos 90, a série American Crime Story reviverá o assassinato do estilista Gianni Versace

quarta-feira, 16 de agosto de 2017 3 comentários

Edgar Ramírez interpretará o estilista Gianni Versace

Série sobre assassinato de renomado estilista italiano quer mostrar 'homofobia da época'
'Gianni Versace: American Crime Story' contará a história da misteriosa morte de Gianni Versace

A série The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story, sobre a morte do célebre estilista italiano, com Penélope Cruz e Ricky Martin, vai retratar "a homofobia da época", explicou seu produtor, Ryan Murphy.

Gianni Versace, interpretado pelo sex symbol venezuelano Edgar Ramírez, já era dono de um império de luxo quando foi assassinado nas escadas de sua exuberante mansão em Miami Beach em julho de 1997, aos 50 anos, por Andrew Cunanan, por motivos que até hoje são um mistério.

Cunanan assassinou pelo menos outras cinco pessoas, uma após a outra, e se suicidou poucos dias após ter matado o carismático estilista.
Andrew Cunanan conseguiu cruzar o país e escolher suas vítimas, a maioria homossexuais" sem que nada interferisse em seu plano "devido à homofobia da época", garante o produtor da minissérie American Crime Story, cuja primeira temporada reconstruiu o julgamento de O.J. Simpson e foi aclamada pela crítica, além de receber vários prêmios.
Versace "tinha dado uma entrevista com seu parceiro e por isso foi morto" pelo serial killer, afirmou o coprodutor, Brad Simpson, numa coletiva da emissora FX, no seminário da Associação de Críticos de Televisão (TCA, em inglês).
 
Ricky Martin viverá Antonio D'Amico, namorado de Versace 

O namorado de Versace é interpretado na série pelo cantor Ricky Martin. Penélope Cruz dá vida à irmã do estilista, Donatella.
Gianni era muito compulsivo com o trabalho, quase obsessivo, mas no resto da vida era ao contrário. Comia uma banana e jogava a casca no meio do chão, tomava uma ducha e deixava a toalha largada", e Antonio D'Amico, seu parceiro, sempre estava lá para cuidar dele, lembra Ricky Martin.
Sua história de amor "me toca de maneira muito pessoal, estou muito feliz por ter podido viver isso", disse o porto-riquenho, visivelmente emocionado.

O "docudrama" que será exibido pela FX no ano que vem é uma adaptação de um livro escrito pela jornalista Maureen Orth, que afirma que Versace era portador do vírus da aids.

Ryan Murphy lembra que "naquela época você podia perder tudo se tivesse HIV". Boa parte da série foi rodada na luxuosa mansão do estilista na costa de Miami. Outra parte material ainda está sendo gravada nos estúdios da Fox em Los Angeles, onde a mansão foi minuciosamente recriada, inclusive as extravagantes pinturas de inspiração greco-romana.

A série de TV também recriou os desfiles de moda da marca de Versace.

A terceira temporada de American Crime Story vai tratar do furacão Katrina e a lenta resposta das autoridades dos Estados Unidos diante da catástrofe.

Fonte: Estadão, 12/08/2017

The L World retorna após 8 anos

segunda-feira, 17 de julho de 2017 0 comentários


The L Word estreou na Showtime em 2004 e seguiu sendo exibida até 2009, após seis temporadas. Porém, o movimento de reunião de séries clássicas chegou ao elenco do programa. Em entrevista à Entertainment Weekly, parte do elenco da série LGBT e a co-criadora Ilene Chaiken revelaram o sonho de ver o retorno do programa, assim como está acontecendo com Arquivo X e Will & Grace, por exemplo.

Agora, parece que a série vai se juntar a muitas outras que armam um retorno para a telinha. Segundo a Deadline, The L Word deve retornar em um projeto que está sendo chamado de “sequência”, ao invés de reboot ou revival, pelos executivos da Showtime.

Tal sequência pode incluir novas personagens além do retorno de três das protagonistas originais: Jennifer Beals (Bette), Kate Moennig (Shane) e Leisha Hailey (Alice). Ilene Chaiken (que tem estado envolvida com as séries Empire (Império) e The Handmaid’s Tale (O Conto da Aia) volta como produtora executiva da série.
Quando saímos do ar em 2009, acho que muitas pessoas pensaram: ‘Tudo bem, o bastão passou agora, e haverá muitos shows que retratam a vida lésbica’. Realmente não há nada. Parece que talvez devesse voltar”, argumentou Ilene.
Mia Kirshner, que fazia o papel de Jenny, na série, acredita que a série poderia voltar embalada com o novo público que ela está criando. 
Outra geração está começando a assistir ao show, e há um buraco em termos da paisagem do que está na televisão e do que somos capazes de fazer. Há tantas outras histórias para dizer que é loucura que esse show não exista”, opinou.
Katherine Moennig (Shane) fez coro à Mia. 
E não seria interessante ver onde todos acabamos?”.
Já Jennifer Beals comentou sobre a jornada de sua personagem. 
Bette tem um caminho, obviamente.
Enquanto Leisha Hailey (Alice) citou o momento político conturbado como outra justificativa para a volta de The L Word. 
Nosso país está tão polarizado agora e a paisagem política é uma bagunça. Precisamos de shows que sejam sobre comunidade e aceitação”.
Fonte: Com informações de Observatório do Cinema e The Guardian

Irmã de Supergirl sai do armário e reforça presença lésbica nas séries de TV

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016 0 comentários

Chyler Leigh e Melissa Benoist em Supergirl; irmã da heroína assume homossexualidade

Supergirl tira personagem do armário e reforça presença de gays na TV

A série Supergirl engrossa a lista de produções da TV com personagens gays. Em episódio que a Warner Channel exibiu em 23/11, uma protagonista da série saiu do armário. Ela é mais nova integrante de um grupo de 44 homossexuais que estão no ar atualmente em produções da TV aberta norte-americana. Trata-se um recorde histórico: os gays são 4,9% de um total 895 personagens.

Quem assumiu a homossexualidade foi Alex Danvers (Chyler Leigh), irmã adotiva de Kara Zor-El/Kara Danvers (Melissa Benoist), a Supergirl. Em entrevista para o The Hollywood Reporter, o produtor-executivo Andrew Kreisberg disse que a revelação "foi divertida, séria, romântica e dolorosa".

Alex se abriu para a detetive Maggie Sawyer (Floriana Lima), que é lésbica. Elas estavam em um bar, e Alex contou sobre seus casos e sua atração por mulheres desde que menininha (ver vídeo abaixo).

O aumento de personagens homossexuais nas séries americanas é acompanhado por uma preocupação. Relatório divulgado neste mês pela Glaad (sigla em inglês para Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação) mostra que 26 personagens lésbicas e bissexuais morreram desde o começo do ano na TV dos Estados Unidos. As perdas mais recentes foram em Pretty Little Liars, O Exorcista e Masters of Sex.

Quando um gay é cortado de uma série, protestos tomam conta das redes sociais, com internautas usando o termo Bury Your Gays (Enterrem Seus Gays, em tradução livre). As mortes mais sentidas em 2016 foram as de Denise (Merritt Walker), em The Walking Dead, e de Poussey Washington (Samira Wiley), personagem querida de Orange Is the New Black.

O que preocupa é que essas mortes, muitas vezes, não têm sentido, de acordo com a Glaad. O produtor-executivo de , no entanto, tranquiliza a militância homossexual: "Elas não vão morrer, nenhuma delas", afirmou.

Fonte: Notícias da TV, por João da Paz, 23/11/2016

Estreia 4ª temporada de Orange Is The New Black promovida por Inês Brasil

sexta-feira, 17 de junho de 2016 0 comentários



Após longa expectativa, chegou a hora das fãs da série Orange Is The New Black (OITNB) se deleitarem com a estreia de sua nova temporada que acaba de ser lançada pela Netflix nesta sexta-feira (17).

A 4ª temporada da série promete fortes emoções com a chegada de mais de cem detentas na Prisão de Litchfield. O trailer lançado pela Netflix, na terça-feira (10), mostra um clima violento entre as detentas do sistema penitenciário após a chegada das novas prisioneiras.

Orange Is the New Black é uma série do gênero comédia dramática, criada por Jenji Kohan, produzida nos Estados Unidos, baseada no best-seller de Piper Kerman (Orange Is The New Black: My Year in a Women's Prison), que relata sua experiência numa prisão americana.

Piper terá problemas com as latinas na quarta temporada
A primeira temporada da série foi lançada na Netflix no dia 11 de Julho de 2013, ganhando a atenção do público brasileiro. Agora, além da quarta temporada, a Netflix renovou a série para mais três temporadas (a quinta, a sexta e a sétima), ainda sem data de lançamento.

E, como no ano passado, com Valesca Popozuda (reveja o vídeo abaixo), a Netflix levou mais uma detenta brasileira para dentro de Litchfield. Rainha dos memes, Inês Brasil (e não Inês Portugal, fica a dica) é uma das "carnes novas no pedaço", sendo recepcionada por Poussey, Big Bo, Sophia, Daya e Alex (veja o vídeo).

Com informações de NE10, Hugo Gloss, Omelete


Xena de volta e oficialmente lésbica

segunda-feira, 14 de março de 2016 0 comentários


Em nova série, Xena: A Princesa Guerreira será oficialmente lésbica, diz produtor
Ela terá orgulho de sua sexualidade no reboot da NBC, insinuou responsável pela produção

Tem novidade no remake de Xena: A Princesa Guerreira, atualmente em processo de produção pelo canal NBC. Segundo insinuações do produtor Javier Grillo-Marxuach, a produção terá uma personagem principal oficialmente lésbica e orgulhosa de sua sexualidade.

Em conversa com fãs no tumblr, o produtor, que também é responsável pela série The 100, revelou detalhes.
Xena vai ser um muito diferente por razões muito diferentes. Não há nenhuma razão para trazer Xena de volta se ele não estiver lá com a finalidade de explorar plenamente uma relação que só poderia ser mostrada em subtexto na primeira execução, na década de 1990", disse.
Ela vai expressar meu ponto de vista atual no mundo", completou.
Na série original, em 1990, Xena e sua parceira Gabrielle, vivida por Renée O'Connor, não eram oficialmente lésbicas, mas havia muitas insinuações de sua sexualidade, o que tornou o seriado um ícone para a comunidade LGBT.

A série deve ir ao ar ainda em 2016.

Fonte: Caras, 14/05/2016

Retrospectiva 2015: Na terceira temporada de “Orange is the New Black”, Piper e Alex vão disputar Stella, personagem vivida pela VJ Ruby Rose

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015 0 comentários

Stella (à direita) será disputa por Piper e Alex na terceira temporada de OITNB

A história de “Orange is the New Black” já é bem conhecida: Piper Chapman(Taylor Schilling), jovem de classe média alta namorada do candidato a escritor Larry (Biggs), pega um ano e meio de prisão por envolvimento em tráfico de drogas da época em que namorava a traficante Alex Vause (Laura Prepon). Alex de fato a dedurou, como se fica sabendo no decorrer da história.

Ao entrar para a cadeia, Piper vai enfrentar as inúmeras barras de uma vida atrás das grades não só pelo relacionamento nem sempre amistoso com outras detentas como também pelos posicionamentos muitas vezes arbitrários dos agentes penintenciários. Entre um causo e outro, entre o drama e o humor e os flashbacks da vida pregressa de todas as detentas, Piper reata com Alex, revivendo seu tumultuado romance de tempos atrás.

Na terceira temporada de OITNB, estreia prevista para 12 de junho, entrará em cena a modelo e VJ australiana Ruby Rose no papel de Stella (Carlin) a ser disputada por Piper Chapman (Taylor Schilling) e Alex Vause (Laura Prepon). Ruby Rose foi VJ da MTV australiana e faz o estilo “genderqueer”, assumindo características dos gêneros masculino e feminino e questionando os estereótipos sexuais. Uma espécie de revival da androginia.

Abaixo, vídeo com Ruby Rose, e a própria contracenando com Taylor Schilling (Piper).  Enjoy it!



Publicado originalmente em 17/04/2015

Retrospectiva 2015: Sedução, beijo e sexo entre Paolla Oliveira e Maria Fernanda Cândido em minissérie "Felizes para Sempre?"

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015 0 comentários


CENA DE SEXO ENTRE PAOLLA OLIVEIRA E MARIA FERNANDA CÂNDIDO É ELOGIADA: 'LINDA' (Veja vídeos abaixo)

Paolla Oliveira foi novamente o destaque do capítulo desta sexta-feira (30) da minissérie "Felizes para Sempre?", da TV Globo. E, ao seu lado, Maria Fernanda Cândido, que já havia aparecido de lingerie no capítulo de estreia. As duas protagonizaram uma sequência de sexo, com beijo e muita sedução, que foi elogiada no Twitter.

"Paolla e Maria Fernanda realmente abalaram meu emocional", escreveu uma telespectadora. "Que cena linda a da primeira vez de Denise e Marília. Paolla e Maria Fernanda maravilhosas demais", comentou outra. "Elas transando foram os melhores 53 segundos da minha vida", completou um rapaz.

Fãs querem Paolla como rainha de bateria


A repercussão das cenas da atriz é tão grande que fãs dela abriram uma página no Facebook pedindo sua volta ao Carnaval como rainha de bateria. Ela desfilou na Grande Rio neste posto em 2009 e 2010 e, atualmente, boa forma é o que não lhe falta para cruzar a avenida do samba.

Em entrevista ao jornal "O Globo", Paolla contou que faz ginástica, ioga e dança para manter o corpão em dia. Além disso, ela segue uma dieta rigorosa com zero açúcar. "Tenho me privado para estar bem. Ninguém fica magro só de estar feliz, tem que comer direito. Ao longo do tempo, aprendi a tirar o que todo mundo sabe que tem que tirar e sei que aquilo que é muito bom engorda. É um equilíbrio entre todas as coisas", pontuou ela.

Pai de atriz não fica incomodado com cenas

Em entrevista à coluna "Retratos da Vida", do jornal "Extra", o pai de Paolla, José Everardo garantiu não estar incomodado com as sequências protagonizadas pela herdeira. "Estou acompanhando, sim. Ela é muito profissional e tem feito o trabalho com seriedade", opinou ele.

Quem também aprovou as cenas de Paolla em "Felizes para Sempre?" foi o marido dela, Joaquim Lopes. "Tanto ele quanto eu gostamos muito", contou Paolla, em entrevista ao jornal "O Dia". "Ele achou ótimo! Estou fazendo o que estava muito a fim de fazer: uma personagem diferente, com muita energia", disse ela, em conversa com o site oficial da minissérie.




Publicado originalmente em 04/02/2015

Terceira temporada de ‘Orange Is The New Black’ começa no dia 12/06

quinta-feira, 11 de junho de 2015 0 comentários


Série ‘Orange Is The New Black’ retorna com a terceira temporada
Enjauladas, insanas e cheias de compaixão: novo ano do seriado promete

Em 2013, Orange Is The New Black (OITNB) apresentou a penitenciária feminina de Litchfield, no estado norte-americano de Nova York. Dois anos separam o debute do lançamento da terceira temporada, cuja estreia está programada para esta sexta-feira, 12, mas nada é mais como antes. Prisão, detentas, a forma como a sociedade norte-americana encara o sistema carcerário do país e a própria maneira como consumir televisão passaram por grandes transformações em um período curto de tempo. 

Litchfield ganhou ternura conforme a protagonista da série, Piper Chapman (interpretada por Taylor Schilling) deixou de enxergar suas companheiras de cela como ameaça. São mulheres que erraram, assim como ela – Piper vai presa por ter auxiliado no tráfico de drogas anos antes, ao lado de Alex Vause (Laura Prepon), namorada dela na época. 

Depois que o programa criado por Jenji Kohan (Mad About You e Weeds) deixou de direcionar atenções e tempo de tela para a personagem principal, um leque enorme de possibilidades se abriu para OITNB. Personagens de aparições ocasionais ganharam espaço, algumas tornaram-se regulares e donas de momentos de ação e drama ao longo da segunda temporada. 

É o caso do grupo de mulheres latinas encarceradas em Litchfield, lideradas por Gloria Mendoza (Selenis Leyva). De personagem ocasional a responsável pela cozinha do presídio, Gloria ascendeu ao posto de uma das “chefonas” informais de Litchfield, rivalizando com os grupos formados por negras e caucasianas. Latinas enfrentaram ambas e ganharam. 

“Ah, a Jenji (Kohan) é tão boa”, conta Selenis Leyva em um encontro com jornalistas de toda a América Latina, inclusive o Estado, realizado na Cidade do México. Selenis, filha de cubano e criada no Bronx, EUA, chama a criadora da série carinhosamente de “mama” e explica que, a princípio, a personagem não ganharia destaque – os primeiros episódios da terceira temporada já mostram o contrário. “Apareceria em um episódio, depois dez e, enfim, Gloria foi promovida a personagem regular. Jenji me disse certa vez: ‘Você me fez escrever para você’. É interessante como os roteiristas prestam atenção em você”, derrete-se. 

Piper saiu, aos poucos, dos holofotes. Jenji percebeu o material rico que tinha diante de si e encontrou oportunidade de revisitar o passado de cada uma das detentas de Litchfield. Personagens como a divertida Big Boo (Lea DeLaria), a arisca Galina “Red” Reznikov (Kate Mulgrew), as amigas Poussey (Samira Wiley) e Tasha “Taystee” Jefferson (Danielle Brooks), e a amalucada Suzanne “Crazy Eyes” (Uzo Aduba) são tão protagonistas como Piper. 

“A série encontrou sua fórmula”, avalia Selenis. “Mostramos que todas as pessoas chegaram ali por um motivo, por uma sequência de situações que alteraram a vida de cada uma daquelas mulheres. Qualquer um pode se envolver, identificar-se com aquilo que está sendo mostrado no episódio.” 

Ela e Diane Guerrero, intérprete de Maritza Ramos, comemoram o fato de que OITNB tenha iluminado questões sobre o sistema carcerário dos Estados Unidos, assim como auxiliado nas vitórias pelos direitos LGBT. “A série levanta questões e temos que prestar atenção a elas”, diz Diane. “Recebemos mensagens de pessoas que se conectaram com as histórias”, responde Selenis. 

O avanço de Orange is The New Black também enfrentou a resistência da televisão tradicional. E venceu. Atualmente, a série coleciona 31 prêmios dados por público e crítica. E só dois anos se passaram.

Ver também Na terceira temporada de “Orange is the New Black”, Piper e Alex vão disputar Stella, personagem vivida pela VJ Ruby Rose



 E até a Valeska Popuzuda entrou na onda da OITNB

Personagens lesbianas invadem TV americana

terça-feira, 7 de abril de 2015 0 comentários

Debi Mazar (de camisa branca) interpreta uma lésbica cinquentona no seriado “Younger”,
 produzido por Darren Starr, o criador de ‘Sex and the City”, e estrelado por Sutton Foster
 (sentada).  No elenco também estão Hillary Duff (de jaqueta amarela) e
Miriam Shor (de braços cruzados). (Foto: Divulgação)

Personagens lésbicas na TV americana chegam a número recorde
Enquanto a novela “Babilônia”, da Rede Globo, vem sendo alvo de protestos por conta do casal de lésbicas interpretado pelas atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, nos Estados Unidos as personagens lésbicas se expandem dentro das tramas de seriados e sitcoms da TV aberta e a cabo. No momento, mulheres gays aparecem em mais de uma dúzia de programas.

Elas são advogadas, policiais, presidiárias, donas de casa, secretárias, DJs e médicas. Na quarta-feira, dia 1o., mais um programa com uma personagem lésbica foi lançado. Trata-se de “Younger”, do canal TV Land, que tem produção-executiva de Darren Starr, o criador de “Sex and the City”. Leia mais sobre o programa na Ilustrada de hoje.

As atrizes Teri Polo e Sherri Saum fazem um casal gay no sitcom
“The Fosters”, da rede ABC Family. (Foto: Divulgação)

Para discutir o atual “boom” de personagens lésbicas na TV, o Baixo Manhattan conversou com a premiada jornalista Merryn Johns, editora da Curve, a revista lésbica de maior circulação no mundo.

São inúmeros os seriados da TV americana no momento com personagens lésbicas em suas tramas. Existe alguma razão por trás da decisão de executivos das emissoras, e produtores e roteiristas desses programas estarem mais abertos a caracterizações de mulheres gays?

Merryn Johns – O progresso do movimento LGBT (termo usado para designar lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) é muito forte nos Estados Unidos e isso teve que ser refletido nas emissoras de rede abertas e a cabo, que se tornaram uma espécie de espelho da cultura contemporânea. As histórias na TV chegam em ciclos a cada temporada, e esses ciclos exigiram personagens LGBT porque eles são novidade. Também ajuda o fato de que organizações como a GLAAD trabalham duro pressionando as emissoras a representarem personagens LGBT mais autenticamente.

Jessica Capshaw e Sara Ramizez, de “Grey’s Anatomy” interpretam
médicas  que vivem um relacionamento complicado. (Foto: Divulgação)

Qual foi o momento determinante dentro da TV americana, que possibilitou outros programas do horário nobre de terem mais diversidade e incluírem personagens gays?

Quando Ellen DeGeneres saiu do armário, em matéria de capa da revistaTime, e o próprio sitcom dela na TV, que toda semana explicitava o tema. A gente deve muito a essa mulher, por ela ter sido muito valente num período em que não era tão popular para ser gay publicamente.

Mas, ao sair do armário, Ellen DeGeneres também enfrentou a fúria de grupos religiosos que queriam boicotar a rede ABC, por continuar a exibir o show dela. Anunciantes ficaram preocupados e a atriz Laura Dern, interesse romântico de DeGeneres no sitcom “Ellen”, disse ter ficado sem emprego por quase um ano, depois do cancelamento do programa.

Toda revolução tem suas baixas. Isso é esperado. Mas a grande coisa sobre o mercado americano é que o país adora o regresso de alguém que caiu em desuso ou no ostracismo. Trata-se de um país que ama dar uma segunda chance. E Ellen é uma mulher talentosa, uma pessoa boa e uma artista persistente. Ela voltou e ficou ainda mais famosa do que antes.

Zoie Palmer e Anna Silk no seriado canadense
“Lost Girl”, da rede SyFy. (Foto: Divulgação)

Apesar de os programas incluírem dezenas de personagens gays, existe um estereótipo na caracterização dos homens gays. Algo que não acontece com as lésbicas na TV, em sua maioria apresentadas como personagens mais nuançados e sérias. Qual seria a razão disso?

Lésbicas são tipicamente caracterizadas de uma maneira emocional mais plena. Elas se preocupam umas com as outras, com os familiares, e com os filhos delas. Lésbicas são mulheres em primeiro lugar, e a parte gay vem em seguida. Nesse sentido, elas frequentemente apresentam mais profundidade emocional que os personagens masculinos.

Qual é seu nível de satisfação com a abordagem das personagens gays na TV no momento?

Programas de TV são cheios de estereótipos, seja para personagens masculinos ou femininos, heterossexuais ou gays. Tudo gira em torno do tamanho da audiência. As convenções de uma novela ou de um sitcom determinam as possibilidades de um personagem, independente da identidades sexual dela ou de sua preferência sexual. Talvez a gente espere muito dos personagens de uma maneira geral. Mas eu acredito que o período das lésbicas serem retratadas como alcóolatras infelizes, solteironas, amigas invejosas e psicopatas ficaram bem para trás. Graças à inteligência dos roteiristas e a conscientização do público via ativismo. E também pelo fato de mais atores se declararem gays na vida real.

Do atual ciclo de personagens lésbicas na TV, quais são aquelas que lhe chamam a atenção?


As personagens de”Lost Girl” são fantásticas pois elas são inventivas e originais. A gente nunca viu esse tipo de mulheres antes na tela. Em “Empire”, AzMarie Livingstone, que vem a ser uma modelo na vida real e assumidamente gay, está realmente conquistando um espaço para a personificação de mulheres gays negras na TV. E “Orange Is the New Black”, de repente, fez as lésbicas e bissexuais do programa serem comentadas por todo mundo. Quem não sabe quem são Piper, Alex e Crazy Eyes?

Fonte: FSP, 05/04/2015

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