Mostrando postagens com marcador comportamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comportamento. Mostrar todas as postagens

O resgate do termo "sapatão" pelas lésbicas

quarta-feira, 24 de junho de 2020 0 comentários

Luciene Santos, a Sapavegana fala sobre termo sapatão - Divulgação
Luciene Santos, a Sapavegana fala sobre termo sapatão Imagem: Divulgação


"Sapatão, periférica, afrovegana". O perfil no Instagram da criadora de conteúdo Luciene Santos, a @sapavegana, já dá pista do quanto usar o termo sapatão para falar sobre a própria orientação sexual é ferramenta de autoestima, autoafirmação e resistência nas redes sociais.

A palavra que durante muito tempo foi usada como forma de xingamento por quem não respeita o jeito de viver de mulheres que se relacionam com outras mulheres vem, aos poucos, ganhando significado positivo. Mas a reviravolta veio justamente pelas atitudes de quem já sofreu preconceito. Como diz a letra daquela antiga marchinha de Carnaval, que transita entre o estereótipo e essas frases mais atuais: "O sapatão está na moda. O mundo aplaudiu. É um barato, é um sucesso dentro e fora do Brasil". Agora, elas se apropriam disso.

Só as sapatonas on-line: na internet, elas se apropriam do termo

É o caso de Luciene, que criou sua conta no Instagram em 2018 para falar sobre veganismo a partir de sua experiência de vida. Ela havia revelado que é lésbica para o mundo dois anos antes. Ouviu comentários negativos sobre ser "sapatona". "Eu cresci ouvindo 'sapatão' como ofensa de pessoas próximas. Como se fosse algo ruim". 

Quando decidiu falar na internet sobre veganismo, queria aliar outras identidades à bandeira do fim da crueldade animal. "O perfil na rede social me ajuda a me posicionar enquanto lésbica, preta, pobre. Aliás, me ensina o quanto é importante se posicionar", diz. 

Para ela, ser a @sapavegana nas redes resulta na identificação de outros públicos com suas vivências e é uma ponte entre as opressões sociais que quer combater com seu trabalho. 
O termo afasta algumas pessoas, mas também atrai: tenho seguidores que são LGBTs que me seguem mesmo não sendo veganos, e vice-versa. Isso é bom, porque eu consigo unir as pautas. Além disso, as opressões que mantêm a figura do homem branco cisgênero, heterossexual e branco no poder prejudicam as pessoas pretas, os pobres, os indígenas, os animais. Então, para mim, são essas causas que precisam ser defendidas." 
Ana Claudino Sapatão amiga - Divulgação - Divulgação
Ana Claudino, a "Sapatão Amiga", produz conteúdo no Youtube sobre sua vivência Imagem: Divulgação

Uma "sapatão amiga" no Youtube 

No Youtube, digitar "Sapatão amiga" no campo de pesquisa leva ao canal de Ana Claudino. Criadora de conteúdo na internet desde 2017, Ana também precisou dar novo sentido à palavra sapatão para que se tornasse motivo de orgulho.

"Quando eu era criança, e nem sabia que era lésbica, já me chamavam de sapatão. E eu achava que era sobre quem usava sapato grande. Aos 20 anos, passei a usá-la como uma palavra política", analisa. "Lésbica é um termo muito limpo".

Não à toa, a experiência na infância de ser xingada por sua orientação sexual influenciou também a escolha do nome do canal. "Fui uma criança no final dos anos 90, em que não tinha internet, produção de conteúdo LGBT como temos hoje. Queria que o 'Sapatão Amiga' fosse um porto seguro para as meninas que não têm, justamente, uma amiga sapatão para conversar e dizer que está tudo bem."

Sapatour fala de sapatão - Divulgação - Divulgação
Parte do grupo Sapatour, composto pelas produtoras de conteúdo: Yasmin Akutsu, Luana Aguiar, Taynara Aquino, Fernanda Xavier, Jeniffer Pereira, Thais Goto, Caroline Souza, Marina Sampaio e Patrícia Ribeiro Sanyana Amara.

E vamos de "Sapatour"

O orgulho de ser sapatão também é mote do conteúdo produzido nas redes sociais pelo "Sapatour", um grupo de pelo menos dez amigas lésbicas que migrou da vida real para a internet com entretenimento e informação LGBTs. "Sempre destacando o L, que é nossa vivência", explica a idealizadora do grupo, Yasmin Akutsu. 

Além dos vídeos da trupe, o Sapatour promove a hashtag #SomosTodosSapatour, em que seguidoras publicam fotos e vídeos de si mesmas. Para Yasmin, é um jeito de mostrar que lésbicas não estão sozinhas e aumentar a autoestima de cada uma. 
O Sapatour e a hashtag são formas de fazer com que se sintam abraçadas, seguras e unidas mesmo que de longe. Assim, elas podem ter força e coragem para mostrar à sociedade quem são e para enfrentar todo o preconceito que infelizmente existe. Isso gera uma identificação que as motiva a fazer o que realmente gostam, sem se preocupar com julgamentos", detalha. "O movimento espalha esse empoderamento". 
O nome, explica a fundadora, veio do perfil festeiro do grupo.
Quando nos conhecemos éramos todas solteiras, saíamos de segunda a segunda e nunca nos desgrudávamos. Na época a gente tinha mania de chamar todo lugar que a gente ia ou tudo que a gente fazia de 'tour'. Eu sempre gostei de compartilhar tudo nas redes e achei que seria melhor termos um nome de verdade para o grupo", explica. "Estamos sempre tentando unir diversão, informação e representatividade".
A palavra "sapatão" vem de onde? 

Usar o termo sapatão para lésbicas, segundo especialistas, pode ter sido popularizado em dois contextos históricos: "[O primeiro] remete aos poemas sobre amores lésbicos do poeta Gregório de Matos (1636 - 1696), em que aparece a figura de uma mulher chamada Luiza Sapata", analisou a doutoranda em linguística pela USP e pesquisadora do Centro de Documentação em Historiografia Linguística (CEDOCH-DL/USP) Stela Danna, em entrevista para Universa de outubro do ano passado. 

A segunda tem a ver com o uso de "sapatos masculinos" por feministas, na década de 1970, em vez dos modelos femininos. Essas mulheres, então, passaram a ser chamadas de 'sapatão'. A música citada no início da matéria, "Maria Sapatão", nos anos 80, também popularizou o termo no Brasil.

Ver também Origens do termo sapatão | Um Outro Olhar

Clipping "Sapatão, sim": por que influencers estão resgatando termo antes rejeitado, por Nathália Geraldo, Universa, 22/06/22020

Angela Roro celebra namoro de Camila Pitanga e Bete Coelho

segunda-feira, 18 de novembro de 2019 0 comentários

Camila Pitanga e Bete Coelho

Camila Pitanga confirmou, na segunda-feira (11/11), que estava namorando uma mulher. A eleita é a artesã Beatriz Coelho, e elas já estão juntas há um ano. O namoro, até então desconhecido pelo grande público, veio à tona depois que o jornal Extra publicou uma nota sobre o novo amor e a assessoria da atriz confirmou o envolvimento para o colunista Leo Dias.

Em abril, Camila esteve na Europa a trabalho e a namorada a acompanhou, com registros no Instagram. Alguns fãs começaram a especular algo mais entre elas. O último relacionamento público de Camila foi com o músico Rafael Rocha, com quem ficou por cinco meses.

Em 2017, a atriz terminou o namoro com o ator Igor Angelkorte. Os dois estavam juntos desde 2015, quando fizeram parte do elenco de Babilônia, novela das 21h da TV Globo.

A atriz também foi casada com o diretor de arte Claudio Amaral Peixoto por dez anos, com quem tem uma filha, Antônia. Atualmente, Camila está se preparando para as novas gravações da série Aruanas.

Clipping Saiba quem é Beatriz Coelho, a namorada de Camila Pitanga, Correio Braziliense, 12/11/19

Angela Roro exalta amor de Camila Pitanga

Primeira cantora lésbica a se assumir publicamente no Brasil,
Angela Ro Ro soube pelos noticiários da nova relação de Camila Pitanga com a artesã Beatriz Coelho, revelado esta semana. A cantora de 69 anos diz que viu a atriz praticamente nascer, que sempre foi muito amiga dos pais dela, Antonio Pitanga e Vera Manhães, e que ficou muito feliz em saber da vitória de amor da artista.
Camila Pitanga é uma mulher feita, maravilhosa, emancipada e muito inteligente, que se construiu sozinha, sem apelação. Ela é uma excelente atriz e vai saber lidar com esse novo amor e toda essa exposição melhor do que o Garrincha com a bola", diz Angela, que sentiu na pele o preconceito quando se assumiu publicamente sua sexualidade no fim da década de 1970.
Numa época em que não existiam redes sociais, onde hoje é disseminado muito ódio e preconceito, Angela sofreu na pele e chegou a apanhar da polícia nas ruas por homofobia. Num desses momentos, perdeu a visão do olho esquerdo.
No meu tempo era pior. Mas o mundo hoje, infelizmente, não está mudado para a liberdade. Nós, pessoas de valor e humano, é que temos que um lutar por um mundo novo. As pessoas estão mais abertas, sim, mas a humanidade não presta, nunca prestou. São raras as pessoas que são boas. Mas vejo essa nova geração como da Camila com certa bravura, sem medo de amar. E isso é maravilhoso. Temos que celebrar a vitória do amor de uma atriz excelente como a Camila Pitanga".
Angela destaca a boa educação que Camila recebeu em casa, dos pais, que ensinaram a atriz a ser livre para amar.
Vera Manhães e Antonio Pitanga ensinaram Camila a ser uma pessoa livre, sincera e verdadeira. Se ela está tendo um amor agora por uma mulher, o que eu desejo é que ela tenha toda a felicidade que esse mundo tem, toda a compreensão que esse mundo não tem, mas todo esse amor que ela tem, por parte da crianção e dessa mulher maravilhosa que foi a mãe dela. Torço por ela de qualquer forma, se ela estivesse escolhido a solidão, ou ter um homem, ou se ela quiser se casar com qualquer pessoa, expor isso ou não. Ela é livre para amar, e sem medo de amar. Eu sou livre para amar. Essa é a única arma que nós temos: o amor".
Camila Pitanga e Bete Coelho
 Clipping Temos que celebrar a vitória do amor de Camila Pitanga, diz Angela Roro, 16/11.2019 

Palavra ‘lésbica’ não é mais sinônimo de pornô nas buscas do Google

sexta-feira, 9 de agosto de 2019 0 comentários


Palavra ‘lésbica’ não é mais sinônimo de pornô nas buscas do Google
A partir de agora, pode-se encontrar a página da Wikipedia e outros conteúdos informativos
Se alguma vez você digitou a palavra lésbica no mecanismo de busca mais famoso da Internet, certamente os primeiros resultados sugeriram páginas pornográficas. Talvez você tenha escrito essa palavra em busca de conteúdo educacional, como uma curiosidade ou como uma maneira de descobrir e explorar sua própria sexualidade, mas o Google não parecia ter essas opções em mente. No entanto, se você fizesse uma busca pelas palavras homossexual ou trans, os primeiros resultados levavam à Wikipedia ou a páginas de informação.

Agora, como relatam meios de comunicação como o Dazed e qualquer pessoa com acesso à Internet pode comprovar, o Google mudou seu algoritmo para que a palavra lésbica pare de direcionar para sites de conteúdo sexual. A página francesa de ativismo #SEOlesbienne foi uma das mais vocais ao apontar essa situação e seu grupo é reconhecido por vários meios de comunicação por influir na decisão de mudança da grande empresa de tecnologia.

O Google respondeu a numerosas reclamações:
Acho que esses resultados são terríveis, não há dúvida sobre isso", disse à mídia francesa Numerama a vice-presidente de qualidade de motores de busca do Google, Pandu Nayak.
Estamos cientes de que existem problemas como este em muitas línguas e desenvolvemos algoritmos para melhorar essa pesquisa, um após outro.” A empresa confirmou que a mudança no algoritmo ocorreu em 19 de julho.
A partir de agora, na pesquisa por lésbicas no Google, você encontrará a página da Wikipédia e outros conteúdos informativos.

Um passo para a dessexualização lésbica

Frases como "você é perfeita, só falta eu", "como eu gostaria de montar em você" ou "se eu tentar com as duas, posso conseguir com alguma" foram as escolhidas pelo grupo de Orgulho Vallekano no Dia da Visibilidade Lésbica para denunciar a hipersexualização das mulheres lésbicas. O machismo e a homofobia encontram na mulher lésbica o alvo perfeito em uma sociedade que entende a heterossexualidade como a norma e as mulheres, como complementos sexuais masculinos. A prova dessa dupla discriminação foi a agressão que duas mulheres sofreram em um ônibus de Londres durante o mês do Orgulho. Foram espancadas por cinco homens depois que se recusaram a beijá-los, e eles as insultaram com gestos sexuais.

O conteúdo pornográfico mostrado como a primeira opção após a busca por lésbicas no Google era mais uma gota nesse copo, mais uma amostra do poder do olhar masculino –e sexualizado– sobre as mulheres lésbicas. Eliminá-lo das buscas não elimina a discriminação na sociedade, mas é um passo à frente.

Clipping "Google conserta seu algoritmo para que a palavra ‘lésbica’ não seja mais sinônimo de pornô", El País, 08/08/2019

Veja também  
Melhor motorista do Uber no Brasil é uma mulher  ~ Contra o Coro dos Contentes 

O caso discreto entre a atriz Tessa Thompson e a cantora Janelle Monaé

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019 0 comentários

Tessa Thompson e Janelle Monaé

Tessa Thompson sobre relacionamento com Janelle Monaé: "Deixem falar"

O casal Tessa Thompson e Janelle Monaé é bem reservado quando o assunto é o seu relacionamento – algo que elas preferem por não rotular como "namoro" ou qualquer outra classificação. Em entrevista ao Porter Edit, a atriz, conhecida por seu mais recente trabalho na série “Westworld”, abriu o jogo sobre seus sentimentos em relação à cantora...
Nós nos amamos intensamente. Estamos na mesma sintonia! Se as pessoas querem especular sobre o que nós ‘somos’. Deixe que falem”, disse ela. Juntas desde 2015, Tessa comentou sobre como é viver um relacionamento sob os olhares da mídia, comentando a respeito da importância em tornar isso público quando a intenção é levar representatividade às pessoas.
É complicado, principalmente porque eu e Janelle somos muito reservadas e estamos descobrir como conciliar privacidade e espaço, e também usar nosso relacionamento como uma influência. Eu posso deixar uma mensagem porque tive o apoio da minha família sobre minha sexualidade – somos tão livres que podemos ser o que quisermos ser.”
Eu me sinto atraída por homens e mulheres. Se eu levar qualquer um dos dois para casa, não vai surgir uma discussão sobre isso. Quero que todos tenham essa liberdade e apoio que eu tenho dos meus entes queridos, já que muitas pessoas não têm”, disse. 


Fonte: Universa, 29/06/2018

Casal de mulheres abre oficina de pintura automotiva no Rio

quinta-feira, 15 de março de 2018 0 comentários


Casal de mulheres abre oficina de pintura automotiva em Marechal Hermes e conta como dribla o machismo
Não acreditam que somos as donas, acham que somos as faxineiras ou namoradas dos funcionários", diz uma das sócias. Whilla Castelhano e Tuani Brauns abriram o negócio em janeiro deste ano.
Foi a vontade de trabalhar em um ambiente diferente e "mais feliz" que fez o casal Whilla Castelhano, 26 anos, e Tuani Brauns, 31, abrir uma oficina comandada por elas duas. O negócio foi aberto em janeiro deste ano, em Marechel Hermes, Zona Norte do Rio, e elas garantem que é a oficina "mais limpa e organizada" de todo o bairro.

A tarefa árdua de colocar a mão na massa e ainda ter que enfrentar o machismo e julgamentos não tira o bom humor delas, que já se acostumaram com o sistema "opressor" de um ambiente dominado por homens.
É raríssimo acharmos mulheres que trabalham nessa área. Somos as únicas mulheres donas de oficina de pintura em toda a região. Obviamente por causa disso sofremos diariamente com o machismo na sua forma mais velada. Ignoram nossa presença dentro da nossa própria oficina, não acreditam que somos as donas, acham que somos as faxineiras ou namoradas dos funcionários", revela Whilla.
Quem pensa que o casal só dá as ordens, se engana. Whilla está tendo aulas de mecânica e Tuani faz curso de polimento.
A Tuani já é a melhor em isolamento de veículo da oficina. Todas as oficinas, independente da área, são machistas e opressoras com as mulheres. Por exemplo, a maioria das mulheres que dirigem e possuem seu próprio carro leva o pai ou o marido quando precisam ir na oficina. Elas têm medo do assédio ou de serem enganadas", conta Whilla.
Tuani conta que, algumas vezes, clientes questionam a capacidade delas.
Nos chamam de mandonas, irritadinhas, questionam nossa autoridade dentro e fora da oficina. O processo de desconstrução do machismo é diário em um ambiente dominado por homens, mas temos prazer em fazer isso."
O objetivo do casal é abrir um polo que englobe mecânica, lanternagem e pintura, e que mais de 50% do quadro de funcionários seja composto por mulheres. Atulamente, Whilla e Tuani têm quatro profissionais homens e pretendem expandir o quadro até o final de março.
Estamos procurando mulheres mas é muito difícil de achar. Queremos expandir fronteiras para outras meninas e essa luta vale a pena", justifica Whilla.
Dia da Mulher

No Dia da Mulher, comemorado nesta quinta-feira (8), elas reforçam que a data é apenas mais um dia normal em que precisam provar o potencial que têm.
Estamos em 2018, somos donas do nosso próprio negócio e somos questionadas todo dia. Eu já ouvi de um ex-funcionário que por eu ser mulher eu era burra e não entendia de nada técnico da área. Apenas por eu ser mulher", relembra Whilla.
Significa também que estamos aqui, não vamos desistir e vamos tomar nosso lugar à força", acrescenta Tuani.
Vaidade

A questão da vaidade é difícil mesmo. Pneu para um lado, tinta e graxa para outro. Não há um fio de cabelo que fique no lugar depois de tantas manobras que envolvem o trabalho dos profissionais de oficinas.
A gente passa o dia todo suja de massa, com cabelo preso e sujo. Assumo que sinto falta de andar arrumada, mas gostamos muito da liberdade que a oficina proporciona. E descobrimos outras formas de manter a vaidade que não é baseada em salto alto e maquiagem", garante Whilla.
Fonte: G1 Rio, por Patricia Teixeira, 08/03/2018

Para a modelo andrógina Rain Dove, o gênero é uma construção social que você não precisa aceitar

segunda-feira, 15 de maio de 2017 0 comentários

Rain Dove

Modelo andrógina desafia estereótipos de gênero nas redes sociais
Para Rain Dove, o gênero é uma construção social que você não precisa se enquadrar

Rain Dove é modelo e é andrógina. Por não se considerar nem do gênero masculino, nem do feminino, ela desafia a concepção tradicional de homem e mulher. Mas, como afirmou ao portal After Ellen, a modelo nem sempre se reconheceu como andrógina:
“[Antes] me sentia uma mulher feia”.
Hoje, ela tem uma carreira muito bem sucedida como modelo e acumula cada vez mais seguidores no Instagram e no Facebook, já que milita pela causa andrógina.
“A questão de gênero não existe; ela é uma construção social que você não precisa se enquadrar”, afirmou a ativista ao Buzzfeed.
Veja mais sobre Rain Dove clicando aqui. 







Bofinhos e Ladies fazem sucesso na Tailândia

segunda-feira, 27 de março de 2017 0 comentários


O país onde garotas estão em evidência por se vestir de homens

A produtora Beary está sentada no bar. Percebe que outra jovem se aproxima para puxar papo. "Amei sua camisa. Quantos anos você tem?", a garota pergunta. "Vinte e dois", Beary responde, num agudo bem feminino. A moça então dá uma desculpa qualquer e vai embora. "Isso acontece o tempo todo", diverte-se Beary. "As pessoas acham que sou um cara por causa da minha aparência."

Beary, que prefere não revelar o nome completo, nasceu e mora na Tailândia --líder mundial em cirurgias de troca de sexo e conhecida por aceitar e receber com naturalidade as transgêneros e as "krathoeys", palavra local com significado próximo ao de travesti.
Eu sou uma tom", explica a produtora. Isso quer dizer que Beary se identifica com o gênero feminino, mas se veste e se comporta como homem.
A palavra vem do inglês "tomboy" (menina que gosta de atividades associadas a homens). As toms namoram as dees, abreviação de "ladies" (senhoritas, em tradução livre do inglês), meninas que fazem questão de manter o estilo "princesa" bem feminino: cabelos longos, roupas justas e unhas pintadas.
Cultura tailandesa

Segundo a pesquisadora Georgia Megan Sinnot,  a aceitação das lésbicas no país começou com mudanças na tradição do casamento. Até a década de 1970, as mulheres se casavam muito jovens e o casamento era uma convenção. Como o sexo antes do matrimônio poderia arruinar a reputação da mulher, muitas passaram a explorar a sexualidade entre si. Mais tarde, com o crescimento econômico do país, começaram a trabalhar nas grandes cidades, alcançaram autonomia financeira e não precisaram mais se casar tão cedo nem esconder sua orientação sexual.

Além disso, a percepção do relacionamento entre os tailandeses também contribuiu para melhor aceitação dos casais toms e dees. Isso porque na cultura tailandesa um casal deve ser composto por uma figura masculina e uma feminina, não importando que ambas sejam do mesmo sexo. Por outro lado, a relação entre duas toms ou duas dees pode ser considerada um desvio, inclusive dentro do próprio grupo.

Para a dee Masraphinath Ratkotchakornkirasiri, o fator essencial para que ela se apaixone pelas toms é a compreensão feminina. 
"Elas têm a sensibilidade para me entender como mulher, o que falta em um homem", afirma.
Popularidade
A editora da revista 'TomAct' diz querer
ajudar a nova  geração de lésbicas
Imagem: Arquivo pessoal

A notoriedade das toms e dees levou ao nascimento, em 2007, da revista "Tom Act", especializada no estilo de vida "tomboy". A editora Nathnarath Ratchakodchakinasiri, de 53 anos, diz ter vivido na pele a revolução silenciosa promovida pelas lésbicas tailandesas e afirma querer hoje ajudar a nova geração.
A revista é um guia para garotas que ainda não sabem como agir, para sentirem que não estão sozinhas", afirma.
A existência da revista se deve também a uma demanda de mercado. A publicação busca um nicho formado pelas Um dos marcos para esse público foi o lançamento do filme "Yes or No", em 2011, que se tornou sucesso entre garotas lésbicas ao retratar uma história de amor entre uma tom e uma dee --enredo próximo ao do filme brasileiro "Hoje eu Quero Voltar Sozinho" (2014), de Daniel Ribeiro, que trata de descobertas amorosas entre dois meninos adolescentes.

Com o fenômeno cada vez mais popular, celebridades também se sentem à vontade para assumir a sexualidade. A miss Tailândia 2006, Lalana Kongtoranin, trocou a coroa pelo boné no início de 2014 --agora ela se veste como uma tom, ainda que diga não gostar de rótulos. Atualmente é seguida por quase 1 milhão de pessoas apenas no Instagram.

Preconceito



Apesar da aceitação, a Tailândia ainda registra casos de preconceito contra lésbicas. Em 2012, uma garota de 14 anos denunciou o próprio pai à polícia por estuprá-la durante quatro anos seguidos. Ele não queria que a filha saísse com as amigas toms por temer que ela se tornasse homossexual. Em 2009, duas meninas foram encontradas mortas na cidade de Chiang Mai. O casal foi esfaqueado mais de 60 vezes por um homem que gostou de uma delas e sentiu repulsa pela relação homossexual.

Entre 2006 e 2012, 15 mulheres homossexuais foram assassinadas no país, de acordo com relatório feito pela Comissão Internacional de Direitos Humanos de Gays e Lésbicas (IGLHRC, na sigla em inglês). É difícil calcular o número exato de mortes depois dessa data porque a lei tailandesa não classifica os assassinatos como crimes de ódio. Eles são catalogados, na maioria, como passionais.

Além disso, direitos básicos, como o de alterar o nome nos documentos e a união civil entre casais do mesmo sexo, ainda são negados à população LGBT do país.

É nas escolas onde o bullying é mais frequente. Um em cada três estudantes LGBT da Tailândia diz ter sofrido algum tipo de agressão por causa de gênero ou orientação sexual, segundo levantamento da ONG Plan International, Unesco e Universidade de Mahidol.

Anjana Suvarnananda, de 59 anos, lésbica e uma das principais ativistas do país, trabalha para que as instituições de ensino se tornem ambientes inclusivos. Mas, como no Brasil, a tarefa esbarra em setores conservadores da sociedade, que se refletem na política.
Eles acham que a Tailândia ainda não está pronta para discutir o tema", afirma.
Fonte: UOL via BBC, por Vinicius Tamamoto, 25/03/2017

Google homenageia Lotta de Macedo Soares, arquiteta brasileira que namorou a poetisa Elizabeth Bishop

quinta-feira, 16 de março de 2017 0 comentários

Doodle do Google celebra vida de Lota, arquiteta e urbanista (Reprodução/Google)

Lotta de Macedo Soares ganha doodle do Google que celebra arquitetura

Lotta de Macedo Soares, arquiteta e urbanista, recebe hoje, dia 16 de março, no qual completaria 107 anos, uma homenagem do Google em forma de Doodle . Lotta trabalhava como arquiteta, embora não tenha passado por nenhuma faculdade, e, por isso considerada autodidata. Com a carreira marcada por grandes obras, como a do Parque do Flamengo, Maria Carlota Costallat de Macedo Soares – nome completo da aniversariante – nasceu em Paris em 1910, mas veio morar no Brasil ainda pequena, em 1912.

O Doodle do Google traz a figura de Carlota desenhando uma planta de arquitetura e, ao fundo, uma imagem do Parque do Flamengo, sua maior obra. Lotta foi convidado por Carlos Lacerda, então governador do Estado da Guanabara, a fazer parte da construção do maior aterro urbano do mundo.


Biografia

Um ícone marcante de sua vida foi a Casa da Samambaia, localizada em Petrópolis. Lá, Lotta passou grande parte da sua vida e viveu com sua companheira Elizabeth Bishop, uma escritora americana que conhecera em Nova York. Hoje, Samambaia é sede social do Instituto Lotta de Cultura e Cidadania, que trabalha junto a artesãs fiandeiras e tecelãs.

Filha de José Eduardo de Macedo Soares e Adélia de Carvalho Costallat de Macedo Soares, Lotta foi casada com duas mulheres: Mary Stearns Morse e Elizabeth Bishop. A arquiteta morreu em 1967, aos 57 anos, após ter vivido em depressão por um período. Ela foi encontrada desmaiada com um vidro de antidepressivos nas mãos. Maria Carlota entrou em coma e faleceu dias depois.

Em 2013, Lotta teve sua vida adaptada em um filme: Flores Raras. A arquiteta foi interpretada pela atriz Glória Pires. O longa trouxe a história vivida por Carlota e Elizabeth Bishop, que se apaixonam uma pela outra.

Conheça a História do Doodle do Google

O filme pode ser assistido pelo youtube e pela globosat em HD


Clube de futebol Chelsea anuncia criação de sua primeira torcida LGBT

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 0 comentários

Ed Connell é o presidente da Gay Football Supporters Network

Chelsea anuncia criação de sua primeira torcida LGBT

O Chelsea anunciou a criação de seu primeiro grupo de torcedores para o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). O clube londrino informou que ajudará a estabelecer a organizada junto a Ed Connell, que é presidente da Gay Football Supporters Network, a rede de torcedores homossexuais no futebol e também sócio dos Blues.

O Chelsesa "irá colaborar na formação do grupo e oferecerá apoio e assistências para assegurar seu crescimento", comunicou em uma carta publicada em seu site oficial.
O clube está orgulhoso de celebrar sua diversidade com sua inciativa ‘Construindo Pontes' e trabalhando a fundo para satisfazer a visão da instituição e de uma comunidade que dá as boas vindas a todos, sem importar sua raça, religião, sexualidade ou gênero."
O britânico Ed Connell, assegurou que está "tremendamente orgulhoso" com a iniciativa.
Como sócio do Chelsea, estou encantado de ver que o clube apoia a criação de uma torcida LGBT, fazendo com que os torcedores gays se sintam verdadeiramente bem vindos na equipe que torcem", disse.
Luto contra a homofobia no futebol durante boa parte dos últimos 12 anos. Ainda que nos primeiros sete ou oito me senti muito frustrado, tentando convencer as pessoas de que havia um problema, ver isso é fantástico."
Fonte:  ESPN, 24/02/2016

Caso de Letícia Lima e Ana Carolina animou o Carnaval tanto quanto as escolas de samba

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016 0 comentários


A cantora Ana Carolina e a atriz de Letícia Lima (a Alisson da novela A Regra do Jogo) foram fotografadas se beijando num camarote na Sapucaí durante o Carnaval.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, elas vinham negando o romance há alguns meses. No entanto, já vivem juntas há mais de um ano na casa da cantora, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro.

Letícia Lima foi casada com Ian SBF, um dos criadores do Porta dos Fundos, grupo de humor do qual ela participou até janeiro deste ano.

Segundo a publicação, as duas teriam assumido apenas para familiares e amigos mais próximos, e o casal costumaria viajar nos fins de semana para o interior. As assessorias das duas artistas se recusaram a comentar sobre a vida pessoal delas.

A Internet mostrou espanto em relação ao novo casal. Há quem critique a opção de ambas em não se pronunciar e também quem ache que as duas simplesmente não combinam como parceiras. E há quem dê declarações sensatas sobre o assunto, como essa abaixo, tirada do twitter.

Acho a Ana Carolina foda, acho a Letícia Lima foda e o que elas fazem na vida particular delas não deveria ser da nossa conta. Fonte: HuffPost Brasil, 15/02/2016, com informações também de outros sites

Retrospectiva 2015: Mulheres que se relacionam com mulheres mas não se identificam como lésbicas

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015 0 comentários

Cara Delevigne atualmente namora a cantora St. Vincent

Mulheres que sentem atração pelo mesmo sexo estão deixando de se identificar como lésbicas, diz pesquisa de aplicativo
Segundo fundadora do app Her, Cara Delevingne e 'Orange is the New Black' mudaram forma de ver sexualidade

LONDRES - Segundo uma pesquisa do aplicativo de namoros Her, o número de mulheres que se definem como lésbicas caiu quase 20% apenas no ano passado. Semelhante ao Tinder, o Her é exclusivo para mulheres que buscam parceiras do mesmo sexo.

Entre as 85 mil mulheres entrevistadas, aumentou de 16% para 27% a fatia das que se identificam como "bissexuais". Já o percentual de usuárias que escolhem a classificação 'sem rótulos' pulou de 1% para 9%.

Para a fundadora do Her, Robyn Exton, a pesquisa aponta a modelo Cara Delevigne — que atualmente namora a cantora St. Vincent — e a série "Orange is the new black", da Netflix, como fenômenos culturais que mudaram a forma da mulher encarar a sexualidade.
A visibilidade de mulheres gays era muito limitada: você tinha apenas a Ellen [DeGeneres] e Clare Balding (apresentadora de TV britânica). Agora você tem Cara Delevingne, que está em seu segundo relacionamento com uma mulher, dizendo 'Eu gosto de quem eu gosto'", explica a executiva, que vê um amadurecimento na forma de encarar a orientação sexual.
Não é sobre mulheres explorando a sua sexualidade, eu acho que é sobre entender a sua sexualidade melhor. É menos sobre ser gay ou não e mais sobre ter confiança de que isso não importa, o importante é a pessoa que você gosta", defende Robyn, ressaltando que há 15 formas diferentes de descrever a orientação sexual no app.
Há uma mudança na percepção tanto do público geral como da comunidade gay. Um tempo atrás, muitas lésbicas não namorariam bissexuais. As mulheres gays também estão aceitando uma as outras por quem elas gostam".

Fonte: O Globo, 17/08/2015

Publicado originalmente em 20/08/2015

Adolescente barrada em festa de formatura por estar de calça e camisa sociais e acompanhada da namorada

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015 0 comentários

Adolescente barrada em festa de formatura por não estar de "traje social"

Jovem homossexual é impedida de entrar em formatura por estar de calça e camisa sociais
Colégio Santa Mônica, em Mogi das Cruzes, diz que estipulou que as vestes seriam "sociais"

Uma jovem homossexual de 16 anos foi impedida de entrar na festa de formatura do Colégio Santa Mônica, em Mogi das Cruzes, na Grande SP, na última sexta-feira (11), por trajar calça e camisa sociais.

Apesar do convite trazer a instrução de uso de "traje social", a jovem foi barrada. A mãe da adolescente fez uma nota de repúdio no Facebook, na qual acusa o colégio de homofobia, uma vez que a filha, por ser mulher, não estava usando vestido e nem maquiada e, por isso, teve sua entrada vetada.


Na publicação, Luciana Guimarães diz que a desculpa usada pelos seguranças é de que a filha "não estava convenientemente trajada para o evento". 
Ela [a filha] me disse que chorou na presença dos seguranças e sentiu-se muito humilhada. Minha filha foi barrada porque não estava de vestido. Foi barrada porque é homossexual e estava acompanhada de sua namorada.
Na página oficial da escola no Facebook, uma nota de esclarecimento foi publicada nesta segunda-feira (14), porém o texto não explica o motivo do veto da entrada da jovem, uma vez que ela trajava roupas sociais.

Em seu post no Facebook, Luana anexou esta foto: o
suposto look que Milena estava utilizando quando foi 
impedida de entrar na festa. Escola nega e diz que a 
jovem trajava jeans, camiseta e mochila. 
Fechar anúncio

Na nota, a instituição diz que "como sempre, é ajustado com as famílias, com antecedência, uma série de questões envolvidas num evento social, como por exemplo, a da vestimenta, que ficou estipulada, por escrito, no convite, como traje social".

A resposta causou desconforto entre os internautas que, no comentários, insistiram que a escola foi preconceituosa, uma vez que a adolescente estava de traje social, porém não de vestido.

"Se a menina estava de camisa, calça e sapato social, qual era o erro na roupa dela?", questiona uma internauta.

Um jovem afirma que estava na festa e que a resposta da escola é vergonhosa.

"Eu estava na cerimônia e presenciei algumas pessoas sem o traje e mesmo assim dentro da festa".

Fonte: R7 Notícia, 14/12/2015, via Caroline Apple 

Jovem morta a facadas por companheira dentro de apartamento em Santa Maria (RS)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015 0 comentários

Helenara Pinzon (à esquerda), de 22 anos, foi morta a facadas após
discussão com a companheira, Stéphanie Freitas (à direita), de 24 anos

Jovem é morta pela companheira dentro de apartamento no RS
De acordo com vizinhos, assassinato de Helenara Pinzon aconteceu depois de uma discussão; Stéphanie Freitas foi presa em flagrante

PORTO ALEGRE - A jovem Helenara Pinzon, de 22 anos, foi morta a facadas pela companheira dentro do apartamento onde morava em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul. O assassinato aconteceu no sábado, 5, no bairro Nossa Senhora de Lourdes.

Conforme a Polícia Civil, os vizinhos fizeram um chamado pelo telefone 190 da Brigada Militar e relataram que ouviram gritos da briga entre as duas jovens, que vivam juntas há pelo menos oito meses. Já o relacionamento homoafetivo teria iniciado em 2012.

Ao chegar ao apartamento, policiais militares encontraram a vítima, já morta com ferimentos de faca no pescoço, abdômen e peito. Dentro do apartamento, havia bebidas alcoólicas. A autora do crime, Stéphanie Freitas, de 24 anos, foi presa em flagrante. Em depoimento à polícia, algumas testemunhas relataram que o casal teria rompido recentemente o relacionamento.

As circunstâncias do crime estão sendo investigadas pela Polícia Civil de Santa Maria. Helenara Pinzon foi sepultada na manhã deste domingo, 6, no cemitério da cidade de Três de Maio, onde nasceu.

Fonte:  Estadão, por Luciano Nagel, 07/12/2015

Atrizes de "Two and a Half Men" e "AHS" estão namorando segundo a revista "Us Weekly"

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015 0 comentários

Sarah Paulson e Holland Taylor  estão namorando, segundo a "Us Weekly"

Atrizes de "Two and a Half Men" e "AHS" estão namorando, diz revista

Holland Taylor (na foto à direita), a Evelyn Harper de "Two and a Half Men", está namorado a atriz Sarah Paulson (à esquerda), de "American Horror Story". Segundo a revista "Us Weekly", as duas estão juntas há seis meses e o relacionamento é sério.

A imprensa norte-americana estava especulando sobre um possível namoro entre as duas desde que Taylor assumiu que estava namorando uma mulher. As atrizes têm mais de 30 anos de diferença de idade: Holland tem 72 anos, e Paulson, 40.

Em entrevista a uma rádio norte-americana, Taylor se mostrou feliz com o relacionamento. "É a coisa mais maravilhosa e extraordinária que poderia ter acontecido comigo", disse Taylor, afirmando que não está "saindo do armário": "Não saí do armário porque já estou fora. Eu vivo fora dele".

A atriz não revelou o nome de sua namorada, mas contou que ela é mais jovem e que as duas conversam sobre casamento. "Por causa da minha geração, não era algo que me ocorreria naturalmente. Mas como símbolo, como compromisso, como uma promessa, seria algo maravilhoso de se fazer".

Fonte: UOL, 03/12/2015

A repercussão do beijo entre Bruno Gagliasso e João Vicente

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015 0 comentários

Bruno Gagliasso e João Vicente de Castro

A repercussão do "selinho" que Bruno Gagliasso deu em João Vicente de Castro, do Porta dos Fundos, ganhou mais uma página nesta sexta: o perfil no Facebook do deputado federal e ex-BBB Jean Wyllys. O baiano compartilhou a foto do beijo entre os atores e, junto a ela, escreveu um pequeno texto, criticando os comentários homofóbicos em torno do fato. Ele diz que heterossexuais também podem sofrer preconceito ao atravessar fronteiras de gênero e elogia a atitude, que ele classifica como "espontânea". No fim, Wyllys ainda se convida para o próximo beijo: 
O próximo será triplo (entre nós três), pois homens héteros têm direito a expressar afeto entre si e podem expressar afeto em relação a homens gays sem abrirem mão de sua orientação sexual", escreve.
Veja o post completo aqui

Na foto postada por Gagliasso em seu Instagram, o cantor sertanejo César Menotti havia feito um comentário crítico à atitude, dizendo que se considera "homem com H" mesmo se recusando a realizar o mesmo gesto que os atores.

Em contrapartida, o dramaturgo Walcyr Carrasco fez um post com uma foto ao lado de Gagliasso, em que defendia e elogiava a atitude do ator. Carrasco foi o autor do primeiro beijo gay da história das novelas da Globo, quando Thiago Fragoso (Carneirinho) e Mateus Solano (Félix) se beijaram no último capítulo de Amor à Vida.

O beijo entre Gagliasso e Castro aconteceu na premiação de uma revista no Rio de Janeiro. Algumas horas depois, o ator postou a foto em seu Instagram com a legenda: 
Aos machistas de carteirinha, hipócritas de plantão e preconceituosos... O nosso carinho e o nosso amor de homem com H! Que venha 2016".
Fonte: Veja, 27/11/2015

Barack Obama: primeiro presidente americano a estampar capa de revista LGBT

quinta-feira, 12 de novembro de 2015 1 comentários

Barack Obama: primeiro presidente americano a estampar capa de revista LGBT
(Divulgação/Out100/VEJA.com)

Obama é o primeiro presidente dos EUA a estampar capa de revista gay

A edição de novembro da revista americana Out100 transforma Barack Obama no primeiro presidente dos Estados Unidos a estampar a capa de uma publicação voltada para o público gay. A imagem em preto e branco de Obama sorrindo, sob o título: "Nosso Presidente. Aliado. Herói", também foi usada pela Casa Branca para lançar uma campanha para defender os direitos dos homossexuais.

A Casa Branca apoia um projeto de lei federal, conhecido no EUA como Lei da Igualdade, que busca modificar o antigo texto dos direitos civis americanos para combater a discriminação de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. "Isto é algo que o governo tem revisto há várias semanas", assinalou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest. "Após esta revisão, agora está claro que o governo apoia firmemente a Lei de Igualdade. Este projeto é uma legislação histórica que poderá permitir avançar no propósito de conseguir a igualdade para milhões de americanos".

Fonte: Veja, 12/11/2015

Monge zen-budista realiza casamentos LGBT em templo no Japão

segunda-feira, 9 de novembro de 2015 0 comentários

Rev. Takafumi Kawakami em Shunkoin, um subtemplo do Templo Myoshinji

Este monge budista quer realizar casamentos gays em templo no Japão

O casamento entre pessoas do mesmo sexo não está legalizado no Japão. No entanto, existe um templo Budista japonês onde lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e membros de outros grupos minoritários podem se casar: o templo Shunkoin em Hanazono, Kyoto. Casais gays do mundo inteiro visitam o templo.

Como é que o templo Shunkoin começou a realizar cerimônias de casamento LGBT? O HuffPost Japão fez essa mesma pergunta ao Reverendo Taka Zenryu Kawakami, sumo sacerdote do Shunkoin.

O sacerdote admite ter tido preconceito contra a comunidade LGBT quando era mais jovem. "Eu não sou gay e na minha infância não havia pessoas LGBT. O meu antigo ‘eu’ tinha um preconceito contra essas minorias", disse. Kawakami nasceu em uma família que tem dado origem a sumo sacerdotes Shunkoin por gerações.

Depois de graduar-se da Escola Hanazono (afiliada ao templo budista Rinzai), ele estudou inglês na Universidade Rice no Texas e depois na Universidade Estadual do Arizona.
Um dia eu estava tomando um chá com um amigo e uma pessoa passou perto de nós e deu para perceber que era um gay. Eu fiz um comentário discriminatório. Meu amigo respondeu: 'Eu também sou gay. É assim que você se sente assim sobre mim, Taka?’”, relembra Kawakami.

Quando ele disse isso eu lembrei de como fui discriminado por ser asiático na minha viagem pelo Sul do país", disse o sacerdote.
Por ter sofrido na pele o preconceito eu senti uma imensa vergonha e mudei completamente de postura. Quando isso aconteceu os meus amigos começaram a se abrir comigo, assumindo-se gays ou lésbicas".
Kawakami se formou em estudos religiosos e psicologia na Universidade Estadual do Arizona e morou nos Estados Unidos por aproximadamente oito anos. Em 2004 ele retornou ao Japão para começar o seu treinamento ascético no templo Zuiganji na prefeitura de Miyagi, já que a experiência como sacerdote o ajudaria a prosseguir os estudos.

Em 2006 Kawakami concluiu seu treinamento e retornou a Shunkoin onde teve a oportunidade de dar aulas em inglês de zazen (meditação zen budista) a um conhecido americano. As pessoas souberam das aulas e os turistas começaram a entrar em contato.

Em 2007, Kawakami tornou-se oficialmente sumo sacerdote no Shunkoin e começou a oferecer aulas de meditação para um número cada vez maior de falantes da língua inglesa.

A primeira pessoa a perguntar sobre cerimônias de casamento para casais do mesmo sexo foi uma mulher da Espanha que tinha visitado Shunkoin várias vezes para aprender a meditação zazen.
Você pode realizar cerimônias aqui?' ela me perguntou", relembrou Kawakami. "Eu disse para ela, ‘Sim, podemos.' Então, ela disse 'Eu tenho mais uma pergunta. Minha parceira é mulher.' E eu respondi, 'Está bem.'"
Kawakami buscou nos textos sagrados do Budismo Mahayana e confirmou que esse tipo de casamento não contradiria as escrituras. Ele esperava ouvir críticas por realizar a cerimônia ali, mas ele também tinha certeza que sua vontade de realizar as cerimônias de casamento do mesmo sexo no templo apoiaria a causa LGBT abrindo caminhos para uma maior aceitação na sociedade japonesa.
As razões que fazem as pessoas LGBT não serem aceitas no Ocidente e no Japão são diferentes", disse ele. "No Japão, não há pressão religiosa de grupos como os conservadores cristãos. Então você não vê o mesmo tipo de oposição forte que existe no Ocidente.
Por outro lado, no Japão há uma pressão em direção ao conformismo, um sentimento de que ‘Nós todos somos iguais; somos todos heterossexuais’ – e isso dificulta a vida de quem é LGBT. Eu pensei que se mais lugares, como o meu templo, pudessem mostrar que ativamente aceitam casamentos gays isso daria uma maior atenção ao problema", adicionou ele.
 Casais gays do mundo todo vão para Kyoto casar-se no templo Shunkoin.
(John Lander via getty images)


Em 2010, o casal de espanholas realizou uma cerimônia pública de casamento no templo. Na primavera de 2014 Shunkoin, em parceria com o Hotel Granvia Kyoto, começou a oferecer pacotes turísticos de casamentos budistas para casais LGBT.

Cinco casais se registraram esse ano. Até agora, em 2015, oito casais vieram aqui para declarar o seu amor, disse Kawakami. Seis desses casais vieram de fora e dois deles eram japoneses -- dois homens e duas mulheres.
Muitos casais são de mulheres. Este foi o primeiro ano que tivemos um casal onde os dois eram japoneses, o que me deixa muito feliz. Espero que tenhamos mais casais como eles no futuro", disse Kawakami.
Desde que as cerimônias de casamento do mesmo sexo começaram em Shunkoin, Kawakami tem dado palestras na General Electric e na Universidade de Tokyo e tem sido convidado para falar em outras instituições.
O missionário Luís Fróis registrou que no período dos Estados Guerreiros, daimyo [lords] tinham relações sexuais com seus mensageiros. O amor entre pessoas do mesmo sexo está descrito na shunga, arte [erótica] do período Edo e era aceito", disse Kawakami.

Isso mudou durante [o período Meiji]. Durante a fase ‘Sair da Ásia, Unir-se a Europa’, a definição de 'país civilizado' como produto de uma nação ocidental, de base protestante, foi importada e com ela veio o pensamento que o amor entre gays era pecado. Se olharmos cuidadosamente para a história, podemos ver que um Japão pré-Meiji era 'gay friendly'", disse ele.

Não devemos agir como se fosse certo deixar de lado a comunidade LGBT só porque eles são uma minoria", disse Kawakami".
De acordo com pesquisas 7,6 por cento da população do Japão é LGBT. Isso significa que aproximadamente sete por cento da população no Japão não tem a opção de se casar. Isso não pode trazer felicidade ao país inteiro."
Não se trata somente dos direitos gays, acredita Kawakami. Uma sociedade onde as mulheres, as pessoas com deficiências, os imigrantes e outros grupos minoritários possam ser felizes, é o caminho para a felicidade em todo o país, disse ele.

Esta história originalmente apareceu no HuffPost Japão. Foi traduzida e editada por motivo de clareza.(Tradução: Simone Palma)
Fonte: Huff Post Brasil, 09/11/2015

Maria Gadú foi de namorada a tiracolo ao desfile da SPFW Inverno 2016

segunda-feira, 26 de outubro de 2015 0 comentários

Maria Gadú e a namorada, Lua Leça, ao SPFW Inverno 2016

Maria Gadú vai com a mulher, Lua Leça, assistir a desfile no SPFW
Elas assistiram à apresentação da grife Ratier, na sexta-feira, 23, que contou também com as presenças de Manu Gavassi e Miá Mello.

Maria Gadú foi com a namorada, Lua Leça, ao SPFW Inverno 2016, na sexta-feira, 23. Elas foram assistir ao desfile da grife Ratier, que se apresentou no último dia da semana de moda de São Paulo. Quem também ficou na primeira fila para ver a nova coleção inverno 2016 foi a consultora de moda Costanza Pascolato e as atrizes Giovanna Ewbank, Manu Gavassi e Miá Mello.

Adepta de roupas mais larguinhas, Gadú contou que, apesar de não ir ao shopping fazer compras, tem ajuda na hora de se vestir.
Não sou consumista e não costumo fazer compras, mas conto com ajuda do meu personal stylist na hora de me vestir. O Bruno Pimentel já conheceu meu gosto e estilo. Ele sempre faz compras para mim."
Sou uma pessoa muito simples e meu armário só tem roupas pretas, brancas e de tons terrosos. Adoro calça, camiseta e tênis. A única coisa que tenho certeza de que nunca usaria na minha vida é salto alto! Sem condições", disse.
 Em junho, quando os Estados Unidos oficializaram o casamento gay, Maria e Lua comemoraram a decisão postando foto delas no Instagram.

Na época, Gadú brincou dizendo que nos Estados Unidos as duas poderiam se casar: 
Nos States nós pode!". Lua também comemorou a decisão com um post: "Te amar sempre será sem limites, sem fronteiras e lindas conquistas para todos os dias. Viva o amor, sem limites, tabus e alvarás."
No SPFW, Gadú voltou a falar sobre o assunto. "Já casei em um cartório no Rio de Janeiro há dois anos. Mas ainda não adotamos o sobrenome uma da outra. Também não descarto a ideia de usar um dia. Acho que pode ser um charme a mais. Acho muito normal poder casar com quem você quer. O que é válido para um, deve servir para todos. Fico feliz com esse avanço."

Ela também já pensa em filhos:
Penso em ter filhos em breve, não em um futuro muito longe. Posso adotar, mas penso em gerar mesmo. Eu e a Lua queremos engravidar. Mas a vida não tem regras, pode ser que a gente tenha uma só. Minha mãe brinca que quando nasci o cabelo dela começou a cair. Pode ser que eu pare no primeiro", brincou a cantora.
Fonte: EGO, 24/10/2015

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
Um Outro Olhar © 2025 | Designed by RumahDijual, in collaboration with Online Casino, Uncharted 3 and MW3 Forum