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Amor entre duas estudantes gera discussão pública em Cuba sobre direitos homossexuais e a ditadura comunista

quarta-feira, 21 de setembro de 2022 0 comentários

O amor entre estas duas estudantes gerou
uma discussão pública em Cuba

"Glenda te amo". Um cartaz com esta mensagem de amor está a gerar polémica e discussão na sociedade cubana, que se prepara para votar um documento histórico mas muito controverso.

"Glenda te amo". É esta mensagem simples, pintada à mão com as cores do arco-íris, e colocada na varanda de uma escola secundária, que está a agitar a sociedade cubana e a lançar uma gigantesca discussão pública sobre os direitos da comunidade homossexual num país que continua debaixo de uma ditadura comunista. A história de amor entre duas jovens representa uma vontade de mudança, de crença num futuro diferente, e está a inspirar milhares de pessoas, num momento em que Cuba se prepara para referendar um documento polémico, o Código das Famílias, que prevê a possibilidade de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Só que a coisa não é assim tão simples e clara.

O cartaz de amor foi colocado na Escola Pedagógica Raúl Corrales, em Ciego de Ávila, uma pequena localidade no centro de Cuba, a mais de 400 km de Havana. A página de Facebook da escola acabou por publicar as imagens, que emocionaram a comunidade local, e geraram imensos comentários favoráveis.

País dividido em relação ao novo Código das Famílias
suspeito de ser apoio à ditadura

Só que o amor homossexual, reprimido durante décadas de ditadura comunista, ainda não é algo visto como legal pelo regime, e a publicação da escola foi, entretanto, ocultada, provavelmente devido a ordens superiores.
E foi precisamente a retirada da publicação que gerou uma onda de protesto, contestação que chegou a todo o país, e que lançou a discussão sobre o Código das Famílias, um documento preparado pelo regime comunista liderado por Miguel Díaz-Canel, que sucedeu na presidência cubana a Raúl Castro, em 2018, e que será referendado a 25 de setembro.

Este Código das Famílias está, também, a dividir a sociedade cubana. Isto porque o documento é visto por muita gente como uma armadilha criada pelo regime comunista de Díaz-Canel, que mascara uma suposta lei que mostra progresso e respeito pelos direitos LGB como uma validação do próprio regime comunista. Ou seja, quem votar "sim", e disser que quer que o país passe a permitir o casamento homossexual, está, também, a aceitar o regime ditatorial cubano, que continua a oprimir a sociedade e a suprimir a liberdade.
Os membros da comunidade LGB só terão direitos reconhecidos no Código da Família desde que não se oponham à revolução. Caso contrário, serão perseguidos, encarcerados, expulsos e maltratados das formas mais criativas às mais cruéis. Lembrem-se de que aqueles que se opõem à revolução não têm direito a nada em Cuba, não importa se são heterossexuais ou homossexuais".
As palavras são do padre Kenny Fernández, de uma igreja em Mayabeque, Cuba, um opositor ao regime comunista. Para ele, o novo Código das Famílias é um embuste.
Dizem-nos que o Código das Família procura proteger as crianças. Pergunto: como podemos proteger as crianças da fome se não há pão? Como podemos protegê-las das insónias e do esgotamento causado por uma noite de apagão, porque não temos eletricidade?", questionou numa publicação partilhada na sua conta de Facebook.
O atual regime cubano, iniciado por Fidel Castro a 1 de janeiro de 1959, sempre proibiu e reprimiu todas as manifestações de amor homossexual. O casamento entre pessoas do mesmo sexo é proibido em Cuba e há dezenas de relatos de cidadãos homossexuais que contam como foram perseguidos e maltratados durante anos, sendo obrigados a esconder a sua orientação sexual. Hoje, essa repressão é muito mais discreta, devido ao forte escrutínio que existe, mas também à necessidade de o regime cubano não querer passar para o exterior uma imagem demasiado agressiva e retrógrada. Precisamente para criar a ideia de uma sociedade mais moderna, o regime comunista de Díaz-Canel preparou o tal Código da Família, que será referendado a 25 de setembro.
Quase todos nós saímos tardiamente do armário. Muitas vezes apenas quando saímos do país. Mas muitos continuam sem se assumir e têm medo de demonstrar afeto, publicamente, pelos seus parceiros", acusa a activista dos direitos LGBT Yennys Hernández Molina, que se congratulou, nas redes sociais, com o caso destas duas estudantes.
Para Hernández Molina ainda há um longo caminho a percorrer, até porque, nos dias de hoje, como acusa, muitos dos espaços partilhados pela comunidade LGBTI em Cuba ainda são "tudo menos seguros" e "alguns são abertamente violentos". Para esta ativista é importante que não se olhe para quem se assume como uma pessoa "corajosa".
Eu luto para que estas raparigas, ou todas as pessoas que se assumem, não sejam rotuladas de corajosas. O objetivo não é ser corajoso, mas sim ser livre".
Em ditadura, Glenda não pode amar ninguém. Não se ama numa ditadura", afirmou a ativista de direitos LGB, garantindo, por isso, que não irá votar favoravelmente ao Código das Famílias, que impõe a quem vota "sim" uma concordância com o regime ditatorial comunista. "Eu não voto".
Por motivos diferentes, também a igreja cubana é contra o novo Código das Famílias, que considera um passo para "destruir o modelo de família tradicional".

Clipping A história de amor de duas estudantes que está a agitar Cuba e a abanar o regime comunista, MAGG, Sapo.pt, 21/09/2022

Ver também Che Guevara era homofóbico

Para encontrar o amor via sites de relacionamentos lésbicos

quarta-feira, 24 de agosto de 2022 0 comentários


Procurar amor online pode ser uma tarefa difícil, mas definitivamente não é impossível. Na verdade, existem muitos sites de relacionamento lésbico

Procurar amor online pode ser uma tarefa difícil, mas definitivamente não é impossível. Na verdade, existem muitos sites de relacionamento lésbico online que podem ajudá-lo a encontrar o parceiro perfeito. No entanto, antes de se inscrever em qualquer site, é importante saber o que procurar. Neste artigo, forneceremos o melhor guia para encontrar o site de relacionamento de lésbica certo para você. Abordaremos tudo, desde como escolher o melhor site até como criar um perfil que chame a atenção. Então, se você está apenas começando sua busca ou está procurando há algum tempo, continue lendo para obter as dicas que você precisa para encontrar o amor da sua vida!

Começando com um site de namoro online

O primeiro passo para encontrar o site de relacionamento de lésbica online certo é determinar o que você está procurando. Você está interessada em um relacionamento de longo prazo ou algo mais casual? Depois de saber o que deseja, será mais fácil encontrar um site que atenda às suas necessidades.

Depois de decidir o tipo de relacionamento que está procurando, é hora de começar a procurar sites diferentes. Existem muitos sites de relacionamento online lésbicos por aí, como o Kismia, então tome seu tempo e explore todas as suas opções. Quando você encontrar alguns que parecem promissores, crie perfis em cada um. Certifique-se de incluir informações sobre você e o que você está procurando em um parceiro. Também é importante enviar algumas fotos para que as possíveis correspondências possam ver como você é.

Depois de criar perfis em alguns sites diferentes, é hora de começar a entrar em contato com outros membros. Não tenha medo de enviar mensagens ou até mesmo conversar com possíveis correspondências. Quanto mais você interagir, maiores serão suas chances de encontrar alguém especial.
Por que usar um site de relacionamento de lésbica?

Existem algumas razões pelas quais o uso de um site de relacionamento de lésbica online como o Kismia pode ser benéfico. Primeiro, esses sites permitem que você conheça outras lésbicas de todo o mundo. Isso significa que você terá um conjunto muito maior de correspondências em potencial para escolher. Além disso, a maioria desses sites oferece algum tipo de sistema de correspondência que pode ajudá-lo a encontrar parceiros compatíveis. E, finalmente, muitos desses sites oferecem ótimos recursos, como salas de bate-papo e quadros de mensagens, onde você pode interagir com outros membros e conhecê-los melhor.

Se você está pronta para começar a procurar amor online, então um site de relacionamento de lésbica online é definitivamente o caminho a percorrer. Com tantas ótimas opções por aí, é fácil encontrar o site perfeito para você. Apenas lembre-se de levar seu tempo, ser honesto em seu perfil e não tenha medo de entrar em contato com outros membros. Com um pouco de esforço, você certamente encontrará o amor da sua vida!

Lista de Prós e Contras

Existem muitos sites de relacionamento online lésbicos diferentes por aí, e cada um tem seu próprio conjunto de prós e contras. No geral, eles são:

Prós:

  • Você pode conhecer outras lésbicas de todo o mundo.
  • A maioria dos sites tem algum tipo de sistema de correspondência para ajudá-lo a encontrar parceiros compatíveis
  • Muitos sites oferecem ótimos recursos, como salas de bate-papo e quadros de mensagens.

Contras:

  • Pode ser difícil eliminar todas as opções diferentes.
  • Alguns sites são melhores do que outros na correspondência de pessoas.
  • Pode levar algum tempo para encontrar o site certo para você.

Conclusão

Então é isso! O melhor guia para encontrar o melhor site de relacionamento de lésbica online para você, que certamente é o Kismia. Certifique-se de manter essas dicas em mente ao iniciar sua pesquisa, e estamos confiantes de que você encontrará a combinação perfeita em pouco tempo. Boa sorte!

Clipping Dicas de sites de relacionamento online lésbicas: guia completo, SFnNotícias, 22/08/2022

First Kill descontinuada: assinantes protestam contra fim de séries lésbicas na primeira temporada

quarta-feira, 10 de agosto de 2022 0 comentários

First Kill foi descontinuada após o lançamento da primeira temporada

Outras produções com protagonistas lésbicas e bissexuais também ficaram sem final

"Vou assistir a série pelo conteúdo. O conteúdo? Mulheres se beijando". Quem se entendeu lésbica ou bissexual antes da popularização dos streamings, sabe como era difícil encontrar séries que trouxessem representatividade e acolhimento. Ver The L Word em baixíssima resolução ou caçar a temporada de Naomi e Emily em Skins era uma forma de encontrar na ficção uma referência para a vida real.

Além da dificuldade de achar produções que retratassem o amor entre mulheres, quando essas figuras apareciam, geralmente tinham um final trágico. Mortes, doenças, traições e separações são comuns nessas tramas.

Alguns anos atrás, quando ainda estava conquistando espaço no mercado do audiovisual, a Netflix chamou a atenção ao produzir uma série protagonizada por uma personagem bissexual que era presa na mesma penitenciária que a ex-namorada. Orange Is The New Black recebeu, na época, o posto de série mais assistida da plataforma.

O enredo terminou após 7 temporadas em 2019. E essa foi a última vez que a companhia concluiu uma narrativa sáfica. Everything Sucks? Cancelada. I Am Not Okay With This? Ficou sem continuação. Feel Good? Também esquecida no churrasco.

Pouco tempo após o lançamento, saiu a notícia de que First Kill também não teria um desenvolvimento. A série, que ficou conhecida como o "crepúsculo lésbico", terminou com um final aberto e não será continuada pela plataforma de streaming.

Apesar dos efeitos toscos e da cenografia duvidosa, o enredo havia conquistado uma parcela considerável do público. Com poucas opções de produções focadas no amor entre mulheres, a série conseguiu entregar entretenimento e representatividade. No mês de lançamento, a trama ficou entre as mais assistidas, com 100 milhões de horas de reprodução.

Revoltados com a decisão da companhia, os assinantes subiram uma hashtag no Twitter para reclamar sobre o cancelamento da produção. "#CancelNetflix" ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta quarta-feira (3).

Os fãs esperam que a empresa mude de opinião e decida criar um desfecho para o romance entre a caçadora e a vampira. E que, nas próximas produções, pare de assassinar as séries com protagonistas lésbicas e bissexuais logo na primeira temporada. Essa não foi a primeira morte, mas pode ser a última.

Fernanda Souza descobriu em amiga de infância seu grande amor

quarta-feira, 29 de junho de 2022 1 comentários

Eduarda Porto e Fernanda Souza celebram relacionamento nas redes sociais

Em entrevista à revista Harpeer’s Baazar, a atriz Fernanda Souza revelou que parte do processo em se descobrir apaixonada por Eduarda Porto veio do estudo e do autoconhecimento. A estrela global era amiga de Porto há vários anos, mas elas só começaram a se relacionar no último ano.

“Duda”, apelido dado por Fernanda à sua namorada, é amiga da atriz desde a infância. A amizade delas continuou mesmo durante o casamento entre Souza e Thiaguinho.

De acordo com Fernanda, o ano de 2019 foi crucial para compreender melhor sua própria vida. Longe das câmeras, ela pode voltar a estudar e se dedicar a si mesma.
Estudar me faz compreender que o que aprendo sobre mim e me ajuda muito a entender como agir em relação à cada coisa, em todas as esferas da minha vida”, contou ao Harpeer’s Bazaar.
Ela afirma que agora está de volta ao trabalho. E que o relacionamento com Duda Porto está no meio de sua volta às câmeras. Para Fernanda Souza, a descoberta dessa paixão e o reconhecimento de sua identidade como LGBTQIA+ ocorreu por conta de todo o trabalho de autoconhecimento iniciado há três anos atrás.
Quando meu dia seguinte está menos cheio, vou dormir na casa da Duda. Foi por causa do autoconhecimento que eu entendi o quanto falar sobre esse assunto me faz bem, iluminou completamente a minha relação com a minha família e até me ajudou a acolher a descoberta de um novo amor. O tempo investido em olhar pra dentro traz transformações amorosas e potentes. Quando você se conhece e se ama, você banca quem você é”, disse a atriz.

Clipping Fernanda Souza diz que autoconhecimento ajudou a descobrir amor por Eduarda Porto: ‘Você banca quem é, Hypeness, 29,06/2022

Amores lesbianos na terceira idade

sexta-feira, 8 de abril de 2022 0 comentários

'Aos 50 anos, divorciada, conheci a Fulvia', conta Maria Rita, que está casada com companheira há 23 anos Foto: Maria Isabel Oliveira / Agência O Globo

Relacionamento entre Adriana Calcanhoto e Maitê Proença, que nunca tinha se relacionado com outras mulheres antes, reacende o debate sobre as late-blooming-lesbians, ou 'lésbicas tardias', em tradução livre

Na peça autobiográfica “O pior de mim”, em cartaz no Teatro Prudential, no Rio, a atriz Maitê Proença, de 64 anos, revisita episódios marcantes de sua vida. Lançado virtualmente em 2020, o espetáculo traz, entre temas diversos, comentários da atriz sobre os homens e o machismo, mas deixa de lado um evento que marcaria uma fase recente de sua trajetória: o relacionamento amoroso com a cantora Adriana Calcanhotto. O namoro, assumido publicamente no ano passado, é a primeira relação homoafetiva da atriz, que contou à revista Quem, em entrevista, que “gosta de homem” e que esta é sua “tendência”, mas que “gostou dela (da Adriana) e ela gosta de mulher”.

Embora a atriz não tenha declarado uma orientação sexual lésbica, a liberdade presente em sua escolha amorosa, já em idade madura, reacende o debate sobre as late-blooming-lesbians (traduzindo, “lésbicas tardias”). O conceito abarca mulheres que começaram a ter relações homossexuais somente após os 30 anos.

Segundo a professora Joana Ziller, coordenadora do Grupo de Estudos em Lesbianidades da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as primeiras pesquisas sobre lésbicas tardias datam da década de 1980, mas o fenômeno se intensificou na atualidade devido à quebra gradual de preconceitos contra pessoas homossexuais. Ziller pontua que não há uma explicação concreta para o fato de mulheres se sentirem atraídas por outras em idade mais madura. Cada caso é um caso. Mas, talvez, a ampliação da aceitação de possibilidades diversas de relacionamento propiciou as experiências.
O termo late-blooming-lesbians chega a ser poético por representar uma mulher que floresce como lésbica após a juventude. Mas, como quase tudo relacionado à sexualidade humana, não há resposta para esse fenômeno. É muito importante se questionar: o desejo floresceu realmente depois dos 30 anos ou a heteronormatividade foi tamanha que impossibilitou de se pensar no assunto? — questiona Joana.
‘Me arrepiei toda’

A psicóloga Maria Rita Lemos se descobriu lésbica aos 50 anos, após três décadas se relacionando apenas com homens. Maria Rita, hoje com 74, conta que levava uma vida nos “moldes tradicionais”: casou-se cedo, gerou duas filhas e, após ficar viúva, conheceu um outro homem com quem teve mais um filho. À época, nem passava pela sua cabeça a possibilidade de se relacionar amorosamente com uma mulher. Mas isso mudou no dia 16 de outubro de 1998, quando, em um bate-papo virtual, ela conheceu a motorista de aplicativo Fulvia Margotti, de 60 anos.
Eu me apaixonei pela foto de perfil dela. Ela estava de farda e segurando um cachorrinho. A Fulvia tinha tudo o que eu procurava, mas apesar de ter gostado dela, eu não sabia como seria nossa conexão física presencialmente, porque nunca tinha tido experiência com outra mulher. Quando nos vimos e ela encostou no meu braço no carro ao passar a marcha, me arrepiei toda — lembra Maria Rita.
Apesar de Fulvia ter sido sua primeira e única experiência homoafetiva, Maria Rita diz que em momento algum ficou apreensiva em relação à fluidez de sua orientação sexual:
Minha esposa me satisfaz em todos os sentidos da vida. O companheirismo é total e a vida sexual até melhorou, a mulher conhece mais o corpo uma da outra. Não gosto de rótulos. Desde que nos conhecemos não tive mais interesse por homens e nem por outra mulher — conta Maria Rita, casada com Fúlvia há 24 anos.
Se para Maria Rita, assumir-se lésbica foi tranquilo, para a aposentada Willman Defacio, de 74 anos, que descobriu que gostava de mulheres aos 38, a possibilidade de um namoro homoafetivo era nulo, pelo preconceito.

Somente depois de um casamento e de alguns outros relacionamentos heterossexuais, é que decidiu se abrir à experiência. Ela estava então em um processo de divórcio, interessou-se por uma colega de trabalho e o sentimento foi recíproco. Então percebeu que o tesão e a paixão que não sentia nas antigas relações era porque gostava de mulheres. Este ano, ela completa 28 anos de casada com Angela Fontes:
Eu nunca tinha saído com mulheres e aconteceu naturalmente. Eu sabia que não sentia prazer com o meu ex-marido, mas não entendia o motivo. Depois dessa experiência, só me relacionei com mulheres e hoje tenho a sorte de dividir a vida com a Angela.
Apesar da preocupação inicial, todo o processo de contar para a família sobre sua sexualidade foi fácil para Willman.

Amadurecimento afetivo

Por se descobrirem lésbicas após os 30, grande parte das late-bloomers já foi casada com homens e teve filhos. De acordo com a psicóloga Fabiana Esteca, que estuda gênero e sexualidade humana, toda essa descoberta requer autoconhecimento e independência para assumir possíveis preconceitos. Por isso é comum que aconteça em idade avançada.
Depois dos 30 existe um amadurecimento afetivo sexual, uma apropriação do próprio corpo. Elas se permitem experimentar outros tipos de relacionamentos e se encontram. Existe também uma parcela que tem uma sexualidade fluida e vai sentir atrações diferentes ao longo da vida — explica Fabiana.
Fabiana diz que se assumir tardiamente pode trazer impactos emocionais às mulheres, e é importante que elas sejam amparadas por familiares e amigos.
As late-bloomers constroem uma identidade social pautada na heterosexualidade. Ao se assumirem, muitas são lidas como farsantes, como se estivessem a todo esse tempo dentro do armário, o que não é a verdade. Esse questionamento faz elas duvidarem da própria sexualidade novamente e é o momento onde surgem conflitos internos — conclui.
Clipping Mulheres contam como se descobriram lésbicas após os 30 anos: 'Elas se permitem experimentar e se encontram', diz pesquisadora, por Pâmela Dias, O Globo, 01/04/2022 

Brunna Gonçalves, esposa de Ludmilla, revelou no programa Prazer, feminino que ama o cheiro da chana da amada

segunda-feira, 21 de março de 2022 0 comentários

Ludmilla e Bruna Gonçalves - (crédito: Reprodução/Instagram)

O clima ficou 'pra lá de quente' no programa Prazer, feminino, no canal GNT, apresentado por Karol Conká e Marcela Marcela McGowan. Brunna Gonçalves, foi uma das três convidadas da atração.

A dançarina, esposa de Ludmilla, abriu a sua intimidade e não escondeu sua paixão por sentir o cheiro 'íntimo' da sua amada. Além da ex-BBB, também foram convidadas as influenciadoras digitais Alexandra Gurgel (Alexandrismos) e Ellora Haonne.

A bailarina também comentou sobre sua bissexualidade e confessou que o sexo oral com uma pessoa do mesmo sexo é mais confortável.
Eu tinha muita vergonha. Eu nunca me senti à vontade no sexo hétero. Depois que eu me descobri [bissexual], minha vida mudou! Eu pensei: 'como eu passei 26 anos da minha vida aceitando aquilo que eu recebia?', questionou.
Eu me senti muito mais confortável, sabe?! Quando eu recebo sexo oral de uma mulher do que de um homem. […] Tô no mesmo barco, está tudo certo, tenho o que ela tem. Não tem nem comparação", acrescentou.
Momentos depois, sem papas na língua, Brunna entregou que ama o cheiro da vagina da cantora, quando as entrevistadas falavam sobre gostos e cheiros na hora do sexo oral com parceiras.
Então gente, eu amo cheiro da 'pepeka' do mozão. Quando eu acabo [sexo oral] eu falo assim 'ai gente, que cheirinho maravilhoso, meu Deus'. Não gosto nem de lavar o rosto, gosto de ficar sentido aquele cheiro em mim. É incrível, eu amo, eu amo".
Brunna Gonçalves
A influenciadora digital também detalhou o que ela faz para se preparar na hora H. 
Eu sempre gosto de tomar banho antes, sou muito chata. […] Ficar preparada, cheirosinha", afirmou. 


Clipping Brunna Gonçalves revela amar cheiro de parte íntima de Ludmilla: 'Eu amo'  'Gosto de ficar com aquele cheiro em mim', disparou a dançarina,  por Douglas Lima, Correio Brasiliense, 11/03/2022

Beijão entre personagens Ilana e Gabriela em "Um Lugar ao Sol" entusiasma lésbicas

terça-feira, 8 de março de 2022 1 comentários


Beijo de Ilana e Gabriela em "Um Lugar ao Sol"Imagem: Reprodução/TV Globo

Não foi selinho, mas um beijão. Na noite deste sábado (5), foi ao ar a cena do primeiro beijo entre as personagens Ilana (Mariana Lima) e Gabriela (Natalia Lage) na novela "Um Lugar ao Sol", da TV Globo.
Eu acho que me apaixonei por você, mas eu não sei o que fazer com isso", afirmou Ilana a Gabriela, que responde pedindo um abraço, mas recebe um beijo.
A cena tão aguardada, exibida na última semana da novela, foi comemorada por mulheres lésbicas nas redes sociais.
Hoje não terá uma lésbica triste no brasil por motivos desse beijo bonito entre mulheres na maior emissora de televisão do país", brincou uma telespectadora no Twitter.
Não é só um beijo gay, vai além. É REPRESENTATIVIDADE. É você ligar a TV para assistir uma novela e se ver nela", disse outra noveleira.
A Youtuber Louie Ponto usou seu perfil no Twitter para comemorar a cena com seus mais de 250 mil seguidores.
Hoje nós vencemos", ela publicou. "Eu queria falar tantas coisas? A diferença de altura? A delicadeza do abraço que virou beijão.... A importância dessa cena no horário nobre da televisão aberta."
Ela aproveitou também para pedir mais representatividade de casais lésbicas em novelas da emissora. 
Todo mundo falando que vai ver a novela agora. Se colocassem mais LGBTs, a audiência ia lá em cima. Aprende Globo, aqui a gente vive de migalhas."
Um ponto notado pelas telespectadoras o beijo não ter sido somente um selinho.
Caraca finalmente um beijo sáfico digno em novela chega de bitoca! Bitoca nunca mais! (Rachel)
E teve também quem sofreu com gatilhos por causa da cena e ficou com saudades da sua própria "cremosa".
Bom dia para Ilanna, que não deu um mínimo de espaço para Gabriela se desvencilhar de seus braços. Eu te entendo Ilanna 20 anos quero a cremosa assim rendida nos seus braços. Meusshippos (@meusshippos) 
E, você viu a cena?

Clipping (editado) Mulheres lésbicas comemoram beijo em novela: 'Hoje nós vencemos', Universa, em São Paulo (SP), 06/03/2022 

Pesquisa Gallup mostra que 20,8% dos jovens americanos se declaram LGBT

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022 0 comentários

Pouco bolo: dos 7% de americanos que se declaram LGBT, apenas 16% vivem
 sob o mesmo teto 
(Anne Cusack / Los Angeles Times)

Pesquisa Gallup mostra como raramente houve na história uma transformação comportamental tão rápida e extrema, refletindo aceleração de percepções

Como você sabe que é homossexual? Quando faz Justin Bieber parecer hétero”. É claro que a piadinha, uma das raras publicáveis, fica mais engraçada contada com verve gay.
E como você sabe se “parece” haver mais pessoas da turma LBGT por que ficou mais fácil assumir ou por que é um modismo dos tempos atuais?

Resposta: não é possível cravar nenhuma opção. Mas com certeza a percepção do “parece” é confirmada pelos números.

Segundo uma pesquisa feita pela Gallup nos Estados Unidos, o número de americanos que se declaram LBGT (o instituto dispensou as outras letras) é hoje 7,1% da população.

Era a metade, 3,5%, em 2012. A linha moderadamente ascendente arrancou a partir de 2017: foi de 4,5% para 5,6% em 2020. O salto para os 7,1% atuais faz prever que a linha vai continuar a subir.

O aumento reflete a entrada na vida adulta da Geração Z, os nascidos entre 1997 e 2003. Nessa faixa, os que se declaram LBGT são 20,8% (75,7% são heterossexuais e 3,5% não responderam).

Os quase 21% são praticamente o dobro dos 10,5% de sexualidades alternativas entre a geração Millenial (nascidos de 1981 a 1996). E quase dez vezes mais do que a geração Baby Boom (1946 a 1980). Como protagonistas da revolução sexual e de costumes, os “boomers”, como são chamados, declaravam apenas 2,6% fora da heterossexualidade.

Hoje, entre os 7% que se declaram LGBT, 57% se identificam como bissexuais. Outras filiações: 21% são gays, 14% lésbicas, 10% transgêneros e 4% alguma outra coisa.

Com toda a visibilidade que a campanha pelo casamento gay provocou, nos Estados Unidos e em outros países, apenas 10% dos LBGT são casados com pessoa do mesmo sexo e 6% têm relação estável, segundo outra pesquisa do Gallup.


A proporção de pessoas homossexuais e correlatos casadas equivale a apenas 0,7% da população americana.

Como os relacionamentos fixos tendem a ser aqueles em que os envolvidos adotam filhos ou fazem inseminação artificial, o número de 20% de jovens que são LBGT e não casados pode ter consequências sobre o crescimento populacional.

Populações que encolhem são um problema em praticamente todos os países desenvolvidos dos Ocidente, bem como no Japão, na Rússia e na própria China.

Se os números de LBGT continuarem o caminho ascendente, como tudo indica, em poucos anos os Estados Unidos terão 10% da população total nessa categoria.

No meio dessa tendência, alguns fenômenos específicos. Um deles: casais de mulheres lésbicas tendem a se separar mais do que casais de homens gay. A feminista Julie Bindel cita no Spectator números da Holanda, o primeiro país onde o casamento homossexual foi reconhecido, em 2005. Desde então, 15% das parcerias entre homens foram desfeitas, contra 30% das mulheres em situação equivalente.

Motivo especulado: por Bindel quando o casamento homossexual foi aprovado, muitos casais procuraram o reconhecimento social que a legalização trazia, mas depois descobriram que isso não bastava para manter a união estável. Outro: mulheres lésbicas tendem a partir para um relacionamento sério logo no início do envolvimento e pulam fases que confirmariam se casar é realmente uma boa ideia (piadinha contada por ela: “O que uma lésbica leva para o primeiro encontro? O gato e um caminhão de mudança”).

Gays e lésbicas das primeiras gerações de assumidos, enquadrados nos “boomers, não queriam saber de gato nem de casamento, mas de aproveitar um estilo de vida exatamente oposto.

O que os jovens LBGT querem ainda está sendo definido. Se já são 21% num país como os Estados Unidos, tenderão progressivamente a deixar de ser uma minoria pequena para se transformar em minoria grande.

É uma mudança enorme e acelerada. Em 1997, 68% dos americanos em geral eram contra no casamento gay nas mesmas bases do hétero e apenas 27% eram a favor. Hoje, os números são exatamente o oposto. O ponto de intersecção aconteceu em 2011.

E a aceleração está aumentando de três anos para cá.

Clipping Mudança radical: 20,8% dos jovens americanos se declaram LGBT, por Vilma Gryzinski, Veja, 18/02/ 2022

A novela "Nos Tempos do Imperador" trará beijo lésbico entre personagens Vitória e Clemência

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022 0 comentários

Vitória e Clemência vão se envolver amorosamente (Foto: Montagem)

A novela Nos Tempos do Imperador irá surpreender muitos telespectadores na reta final da história. Isso porque, segundo o apurado pela colunista Patrícia Kogut, do Jornal O Globo, as personagens Vitória (Maria Clara Gueiros) e Clemência (Dani Barros) acabarão se relacionando amorosamente na trama inédita de Thereza Falcão e Alessandro Marson.

De acordo com a publicação, tudo terá início quando a irmã adotiva de Quinzinho (Augusto Madeira) resolver novamente partir do Brasil, fato este que fará com que a personagem de Dani Barros fique completamente decepcionada, a ponto de se trancar em seu quarto para não querer sair mais de lá. Porém, a arqueóloga decidirá ter uma conversa séria com a mulher.
Não foi isso que você sempre quis? Ser a dona do Cassino, que você tanto ama? Conseguiu!”, disparará Vitória. 
Você se acha tão inteligente, mas não entendeu nada! Amava o Cassino porque você estava junto comigo! E isso me deu uma vida nova! Uma vida que nunca imaginei que pudesse desejar tanto!”, confessará Clemência.
Sem entender o que a amiga quis dizer, a personagem de Maria Clara Gueiros pedirá para ela traduzir e, então, ouvirá:
Jura que você ainda não percebeu? Ou está fingindo? Me apaixonei por você, Vitória! Eu te amo!”, soltará a mãe de Hilário (Theo de Almeida).
Diante disso, Vitória se mostrará chocada com a revelação e logo pedirá para ela passar uma borracha nessa história. Contudo, a filha de Ana (Isabelle Drummond) e Joaquim (Chay Suede) voltará atrás em sua decisão minutos depois.
Depois do que você me falou, pensei muito nessa minha ida a Paris. E resolvi botar um ponto final nessa história”, dirá Vitória. “O que você quer dizer com… ‘ponto final’?”, indagará Clemência.
Será, portanto, nessa hora que a veterana abrirá o jogo e confessará:
Não vou mais a Paris nem a lugar nenhum! Vou ficar aqui. Por você. Por nós!”.
Ao final, por incrível que parece, as duas darão um beijo apaixonado, nas cenas que vão ao ar somente nos últimos capítulos da sua novela das seis.

Clipping Bomba! Vitória e Clemência se relacionarão na reta final de Nos Tempos do Imperador", Resumo das Novelas, Metrópoles, 11/01/2022

Jornalista da Globo Leilane Neubarth declara: "Aos 52 anos, me apaixonei por uma mulher"

segunda-feira, 15 de novembro de 2021 0 comentários

Leilane Neubarth e atual namorada Gaia Maria se refrescando em queda-d'água
(Foto: Reprodução Instagram)

A jornalista Leilane Neubarth, 62 anos, estranhou quando, ao se tornar avó, passou a receber mensagens e brincadeiras de conhecidos com a estereotipada imagem de uma senhora idosa, de cabelo branco em coque, óculos e tricô na mão. “Eu não sou esse tipo de avó. Muitas mulheres que eu conheço também não são”, disse. O estalo a motivou a pesquisar sobre o assunto, com o intuito de criar um programa de TV voltado para o público com mais de 50 anos. Com o isolamento imposto pela pandemia – que atingiu principalmente os idosos –, Leilane, afastada da grade da GloboNews, tirou o projeto da gaveta e desenvolveu O Tempo que a Gente Tem, programa dirigido por Susanna Lira, exibido às quintas-feiras no canal pago GNT. Nele, a jornalista recebe convidados famosos e anônimos e, pela primeira vez, se abre sobre sua vida pessoal.  Ela deu a entrevista abaixo para a revista Veja  sobre o projeto e o amadurecer no trabalho e no amor.

Por que sentiu a necessidade de fazer este programa?
Pois esse público, do qual eu faço parte, não é representado na televisão e na publicidade. Ironicamente, o público 50+ é o que mais assiste televisão e muitos estão aposentados, com tempo e poder aquisitivo para consumir. Entendo que os canais queiram atingir os jovens, mas não podem ignorar o público fiel, que vê novela, que assiste jornal, que mantem esse hábito há anos. Assim, pensamos em um programa em tom de documentário e não reportagem, dividido em quatro partes, com temas como amor e trabalho. A ideia não é dizer como as pessoas devem envelhecer. Não é: “beba água, faça exercícios tantas vezes por semana, olha essa cirurgia plástica”. A ideia é ouvir pessoas e suas experiências, não especialistas trazendo regras.

Existe a ideia de que o envelhecer é mais difícil para a mulher. Concorda?
Na verdade, não. É curioso que ao falar de envelhecimento, logo pensam na aparência. Mas essa não é uma temática da série. Esse é um assunto que preocupa mais as mulheres no pré-envelhecimento, não tanto as que já estão no envelhecimento. Existem coisas mais importantes que falar de rugas. Para os homens, por exemplo, um grande dilema do envelhecer é a perda do poder que muitos costumam ter na vida profissional, mas não se reflete dentro de casa. Se tudo der certo, quero fazer uma segunda temporada voltada para o público masculino.

Qual foi a grande mudança na sua vida após os 50?
Foi na vida amorosa. Eu não tinha a menor ideia do que viria a acontecer comigo na maturidade. Me casei com o primeiro marido aos 20, me separei aos 26, e, aos 28, me casei com meu segundo marido. Tive dois filhos, um de cada casamento. Com meu segundo esposo, vivi 22 anos casada. A relação sofreu um desgaste grande e nos separamos. Eu sofri muito, tinha planejado minha vida com ele, envelhecer com aquele homem. Lembro que, na época, falei para minha terapeuta: “cara, sonhei a vida inteira em envelhecer com um marido, e tudo naufragou”. Ela respondeu: “talvez seja melhor você sonhar com outras coisas, porque esse sonho aí já não rolou. A menos que você queira ser infeliz pelos próximos 30 anos”. Paralelamente, aconteceu uma coisa totalmente inesperada: aos 52 anos, eu me apaixonei por uma mulher.

Leilane e Gaia Maria em shopping da zona sul do Rio

Isso não havia passado por sua cabeça antes?
Não, nunca imaginei que me apaixonaria por uma mulher. Algumas pessoas me falavam: “Ah, então você sempre foi gay e foi infeliz porque era casada com um homem”. Não! Eu era feliz com minha vida sexual, amorosa, matrimonial. Só que aí eu me separei e, de repente, as coisas começaram a acontecer e surgiu essa outra emoção, outro sentimento, uma outra atração que eu nunca tinha pensado. Se me perguntam: “Você nunca teve tesão em mulher?”. Não, não tinha. Acho que foi algo que surgiu num momento em que eu estava priorizando a delicadeza amorosa e a harmonia. Então, de lá pra cá, eu venho tendo relações homossexuais.

E está feliz?
Muito, muito feliz. Mas se você me perguntar “vai ser assim a vida inteira?”, não sei. Eu parei de fazer planos, porque o plano que não se concretiza nos frustra. Sem planos, sem frustrações (risos). Hoje tenho uma namorada, estamos juntas há pouco mais de um ano.

Como jornalista, dona de uma postura impessoal e acostumada a ouvir entrevistados, como foi se abrir sobre sua vida pessoal no programa?
 Foi estranho, foi bem estranho no começo. Porque pode não parecer, mas eu sou uma pessoa bem tímida. A Leilane jornalista é outra coisa, pergunta, não tem pudor, sobe em carro alegórico, vai na cadeia conversar com presas. Eu não tinha o costume de falar da minha vida pessoal. Acho mais fácil falar dos outros. Mas a proposta da Suzana era que eu me abrisse, pois tenho um lugar de fala na conversa.

Há 40 anos você trabalha como jornalista, no calor de eventos marcantes. Como foi ser afastada durante a pandemia?
Nossa, foi péssimo. Foi péssimo. Eu passei por uma montanha-russa de emoções, como todo mundo, né? No primeiro dia em casa, eu chorava, chorava. Quando me deram a notícia, que todos com mais de 60 anos seriam afastados, eu tentei rebater. Disse que era saudável, que eu poderia ser uma exceção, mas não deu. Tive momentos de ficar em casa enlouquecida com o noticiário, com duas televisões ligadas ao mesmo tempo, em canais diferentes, 24 horas por dia. Chegou um momento que eu estava tão intoxicada, que coloquei um limite, com horários para consumir informação. Passei a ler, ver séries e desenvolvi esse programa.

Como foi pisar no estúdio de novo?
Nossa, me senti como se fosse a primeira vez que eu botava os pés ali. Eu entrei na Globo aos 19 anos, lembro que meu coração saltava, era uma excitação estar naquele lugar. Agora, de novo, me senti uma criança no primeiro dia de escola. Percebi que tenho medo de ser improdutiva, e que isso é muito comum na velhice. A conclusão que cheguei com esse programa é que a velhice produtiva é o melhor caminho. Existem muitos caminhos, para além de um emprego. Você pode empreender, fazer trabalho voluntário, artesanato, plantar, dar aula. São muitas opções. Eu, por exemplo, fiz um curso de florista. Se eu deixar o jornalismo, já tenho um plano B!

Em novembro, novela da Globo 'Um Lugar ao Sol' terá par romântico de mulheres

quarta-feira, 20 de outubro de 2021 0 comentários

A atriz ainda relembrou o casal lésbico vivido por Fernanda Montenegro e Nathália Timberg em Babilônia e sua repercussão na época - Reprodução/ TV Globo

Prestes a voltar às telinhas em Um Lugar ao Sol, Mariana Lima conta detalhes de sua personagem e ressalta as descobertas que ela viverá durante a história. A atriz, que viverá par romântico de Natália Lage, contou que as cenas de beijo irá acontecer, mas as de sexo estão descartadas:
A gente seria massacrada", contou a intérprete de Ilana na próxima trama das 21h da Globo.
Em entrevista ao jornal O Globo, a artista avaliou a personalidade de sua personagem, Ilana, que se descobrirá bissexual na maturidade e trocará um casamento aparentemente estável com o fotógrafo Breno (Marco Ricca) por um romance lésbico com a médica Gabriela (Natália Lage), uma mulher bem mais jovem.
É uma mulher em crise profunda, porque é heterossexual casada há muitos anos e de repente sente um troço por aquela médica e não sabe o que fazer com isso. Ela não é nada militante, ao contrário, é preconceituosa com ela mesma“, adiantou ela a respeito do papel.
Está prevista, inclusive, uma sequência de beijo entre Ilana e Gabriela.
Vai ter beijo. Gravamos um mais quente e um mais frio, torcendo para entrar o mais quente. Hoje não há espaço para uma cena de sexo entre duas mulheres numa novela. A gente seria massacrada“, acredita.
Em defesa de seu posicionamento, Mariana relembra a repercussão do par de lésbicas da terceira idade, encarnado por Fernanda Montenegro e Nathália Timberg na mal sucedida novela Babilônia (2015).
Ninguém gostava do casal, ninguém queria o casal. Lembro que nas pesquisas ninguém queria ver as duas se beijando“, lamenta.
Um Lugar ao Sol, estreia em novembro na Globo. Escrita por Lícia Manzo, a trama será protagonizada por Cauã Reymond, que fará jornada dupla. O artista viverá os gêmeos Cristian e Renato. Repletos de atores do mais alto escalão, a trama será dirigida por Maurício Farias.

DESABAFO

A atriz Mariana Lima causou nas redes sociais nesta segunda-feira (21) ao usar uma estratégia inusitada para tentar atrair a atenção dos fãs para um comportamento necessário: o uso de máscaras.

De biquíni, ela gravou dois vídeos em que surge sensualizando. Neles, ela pede que influenciadores usem o espaço que possuem para incentivar atitudes cidadãs.

Clipping Mariana Lima avalia papel e afirma que gravou beijo com Natália Lage para 'Um Lugar ao Sol': "Quente", Contigo, 04/10/2021

Atriz de "Elvira, a Rainha das Trevas" assume relacionamento de 19 anos com outra mulher em sua autobiografia

sexta-feira, 24 de setembro de 2021 0 comentários

Cassandra Peterson (Elvira, a Rainha das Trevas) 

Cassandra Peterson protagonizou, em 1988, o papel de Elvira, famosa personagem gótica e sexy, no filme americano, Elvira, Mistress of the Dark (Elvira, a Rainha das Trevas), do gênero terrir (comédia trash de humor negro), dirigido por James Signorelli, 

Agora a  atriz, de 70 anos,  revelou em sua autobiografia lançada nesta semana que tem um relacionamento com outra mulher há 19 anos.

Teresa Wierson e Cassandra Peterson (Elvira, a Rainha das Trevas) juntas há 19 anos

De acordo com a revista Advocate, ambas se conheceram dentro de uma academia em Hollywood, mas, a princípio, a atriz pensou que Teresa Wierson fosse um homem.
“Muitas vezes, quando eu estava fazendo meu aquecimento na esteira, não podia deixar de notar um treinador em particular —bronzeado, tatuado e musculoso— andando pelo ginásio. Sombrio e meio quieto, ele exalava uma energia tão intensa que quando cruzou o enorme piso do ginásio, as águas se abriram”, diz ela em trecho.
Ao ir ao banheiro, Cassandra percebeu que se tratava de uma mulher e ambas começaram a conversar. O início de uma relação de amizade se deu rápido a ponto de as duas começarem a morar juntas.

Cassandra  Peterson com sua autobiografia como Elvira, Rainha das Trevas
Porém, um certo dia, ela diz, a vontade de ter algo a mais pela amiga começou a se aflorar a ponto de ambas se entregarem ao romance.
O que diabos eu estava fazendo? Nunca estive interessada em mulheres para além de amizade. Eu me senti tão confusa. Isso simplesmente não era eu. Fiquei surpresa por ser amiga dela por tantos anos e nunca ter percebido nossa química”, disse.
Logo descobri que nos conectamos sexualmente de uma forma que nunca havia experimentado”, revelou. Dessa forma, ambas passaram a viver como um casal. Cassandra revela que nunca abriu a relação para “proteger a marca Elvira”.
Meus fãs me odiariam por não ser o que eles esperavam que eu fosse?” questiona a atriz no livro antes de responder. “Estou muito ciente de que haverá alguns que ficarão desapontados e talvez até com raiva, mas eu tenho que viver comigo mesma.”
Em outro trecho do livro, Cassandra diz que “pela primeira vez na minha vida estou com alguém que me faz sentir segura, abençoada e verdadeiramente amada”.

Com informações de Cassandra Peterson, a Elvira de 'Rainha das Trevas', conta namorar outra mulher, FSP, 22/07/2021 

Trisal de mulheres e suas vantagens e desvantagens

segunda-feira, 20 de setembro de 2021 0 comentários

Thalita Ebert, Caroline e Helena Imagem: Acervo pessoal/Instagram

Casadas, as empresárias Helena, 41, e Caroline, 29, já estavam juntas há sete anos quando decidiram formar uma nova configuração afetiva, um trisal.
A gente já tinha aberto o relacionamento, já tinha ficado com outras pessoas, mas de forma muito superficial. A Thalita era nossa amiga e, numa brincadeira, conversamos sobre isso. Ficamos, começamos a namorar, e estamos juntas há quase um ano. No começo foi um pouco complexo, porque é uma relação diferente, mas aos poucos a gente foi se ajustando. É como se você iniciasse uma relação nova porque tem mais uma pessoa envolvida", conta Helena.

 Vantagens e desvantagens

Para Caroline, o melhor da vida a três é a partilha de sentimentos e sonhos com duas pessoas, em vez de apenas uma.
Você consegue amar duas pessoas ao mesmo tempo e é um amor diferente de uma para a outra. É muito legal conviver e traçar planos juntas. O ônus é a tensão pré-menstrual! Com três mulheres, cada mês é um 'flash'!", diverte-se, sobre os eventos caóticos de cada período.
Em fevereiro, elas decidiram compartilhar a rotina do trisal no Instagram, e em sete meses conquistaram a atenção e o carinho de mais de 4.000 seguidores.
A gente não abriu pra ter sucesso com isso, não abriu com nenhuma pretensão. A gente só queria mostrar o nosso dia a dia, mas não tinha noção do crescimento exponencial que ia ter. A cada postagem são 200, 300 novos seguidores. A gente só queria mostrar o que é um trisal e como é a nossa rotina. A gente não é ET por ser um trisal —porque é assim que as pessoas que têm algum tipo de preconceito nos enxergam", revela a cantora Thalita Ebert, de 32 anos.
No Instagram, de um jeito descomplicado, elas respondem os fãs mesmo quando o tópico é extremamente íntimo. Os seguidores já perguntaram, por exemplo, se o sexo sempre acontece a três ou se também rola apenas entre duas.
O sexo pode acontecer entre as três ou entre duas, não importa. Isso é bem resolvido entre nós"
Apesar de povoarem mentes e corações, as dúvidas picantes não são as que mais chegam a Helena, Caroline e Thalita. O que as pessoas mais desejam saber é:

Como falar com o parceiro ou parceira sobre o desejo de abrir a relação?
"A gente sempre aconselha a ter um diálogo franco com o parceiro ou parceira e falar dessa vontade. Isso é importante pra começar certo e não precisar haver uma traição. Tudo pode ser conversado e esclarecido antes", propõe Caroline.
Lésbicas, elas afirmam nunca terem sofrido preconceito nas redes.
O que acontece muito é perguntarem se podem entrar no trisal. As pessoas acham que é aberto, e não é. A gente tem uma relação super fechada. E alguns homens às vezes dão umas cantadinhas de mau gosto... Mas preconceito, não."
As namoradas da mamãe

Única mãe entre as três, Thalita revela que explicar sobre a relação para o filho, que tem 12 anos, foi mais simples do que ela tinha imaginado.
Meu filho é um menino cabeça aberta com tudo, a ponto de me surpreender. Quando eu falei, fiquei morrendo de medo, achei que ele ia fazer um monte de perguntas. E foi engraçado porque quando eu contei ele falou: 'Mãe, você está feliz? Então isso que importa', e saiu andando. Foi super tranquilo. Ele chama a Lê e a Helena de 'tia'. Tia Helena e tia Lê são namoradas da mamãe e ele não tem vergonha nenhuma de falar isso, inclusive sai falando pra todo mundo, é um boca aberta, viu?", contou, entre risos.

Clipping Trisal de mulheres revela intimidade do relacionamento e cita desvantagem, por Ana Angélica Martins Marques, Universa, 15/09/2021 

Segundo a revista Veja, Adriana Calcanhotto e Maitê Proença estão namorando

segunda-feira, 13 de setembro de 2021 0 comentários

Adriana Calcanhotto e Maitê Proença estão juntas, segundo a Veja
Repercutiu bastante a nota de Cleo Guimarães, na Veja desta semana, intitulada Novos Encontros pela Vida (ver abaixo), onde revela que a atriz Maitê Proença e a cantora Adriana Calcanhotto vêm circulando juntas em muitos lugares, numa relação de admiração mútua que vai além da amizade pura e simples.

Outros sites replicaram a notícia acrescentando informações sobre as duas artistas. Embora não tenham querido comentar a nota, em seus perfis no Instagram ambas levam a crer que o boato tem fundo de verdade. A Folha publicou o seguinte artigo (editado):

Uma união conhecida dos mais íntimos

"A atriz Maitê Proença, 63, estaria namorando a cantora Adriana Calcanhotto, 55. A informação é da revista Veja. Procuradas, ambas, por meio de suas assessorias, disseram que não comentam sobre vida pessoal.

Segundo a publicação, uma fonte afirma que ambas têm sido vistas juntas em reuniões, jantares e em pequenos encontros na casa de amigos em comum. A mesma fonte disse à revista que a união delas já não é segredo para os mais íntimos.

Adriana Calcanhotto foi casada por 26 anos com a cineasta Suzana de Moraes, que morreu em 2015 por conta de um câncer. Já Maitê já teve relacionamentos com nomes como Paulo Marinho, com quem teve a filha Maria, o cineasta Edgar Moura e o assessor de imprensa Rodrigo Paiva.

Durante a pandemia, Calcanhotto resolveu ficar no Brasil e aproveitou para compor novas canções. Acabou gravando então seu 13º álbum, “Só”, em maio de 2020.

“Só”, álbum de Calcanhotto de maio de 2020

Em junho de 2021, Maitê enfrentou, pela segunda vez, a contaminação pela Covid-19. A artista já teve a doença em abril do ano passado, mas na época preferiu manter a situação em segredo por medo da reação de sua filha, que estava grávida de sua primeira neta. A atriz comentou:
Tenho a sorte de ter bons médicos e dinheiro para as tomografias de tórax, de face, exames de sangue, idas ao hospital onde fui bem atendida. Tudo que se faz necessário e que a maioria da população paga para ter com impostos altos em tudo que consome, e nessa hora de imensa vulnerabilidade, não tem”. 
Na época, ela lamentou não ter podido ir às ruas contra o governo Bolsonaro.
Fico bem só. Estudo, leio, ouço música, invento coisas. Sinto desespero de não podermos ir para as ruas derrubar este governo, não entendo como isso chegou ao ponto fisiológico de desmonte que temos assistido dia a dia”, enfatizou."

Clipping Maitê Proença vive romance com Adriana Calcanhotto, diz revista, FSP, 10/09/2021

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