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Cantora sertaneja Paula Mattos revela ser casada há 9 anos com outra mulher e o alívio de se assumir

quarta-feira, 15 de setembro de 2021 0 comentários

Paula Mattos dedicou a música "Não Esfriou" à companheira de 9 anos. Imagem: Elektra


Casada com Camilla Boleli, sua empresária artística há nove anos, a cantora sertaneja e compositora Paula Mattos só revelou sua orientação sexual recentemente, inspirada pela participação de Pabllo Vittar no extinto "Caldeirão do Huck".

Estava gravando um clipe sobre diversidade, e não faz sentido mais uma vez gravar algo sobre diversidade e não falar de mim", diz.

Hoje deveria ser normal isso. Ninguém fala 'eu sou hetero'. Ninguém deveria perder a credibilidade por isso. Fora que tira um peso enorme, faz mal e também pode ajudar outras pessoas"
Paula Mattos e Camilla Boleli

Na conversa com Zeca Camargo durante o programa "Brasil com Zeca" (ver abaixo), Paula também falou sobre sua terra Natal.
O som do Mato Grosso do Sul é o sertanejo e a galera gosta de tomar tereré (bebida feita com a infusão da erva-mate em água fria com ervas medicinais) porque é muito quente aqui", disse na entrevista bate-volta que iniciou o programa.
Da sua maior lembrança da infância ("quando ia para a chácara da minha avó, que me esperava com bolinho no forno") à vida no campo ("apesar de vestir preto nos shows, sou mais do campo, cresci fazendo churrasco ouvindo muita música raiz, à beira do fogão à lenha"), Paula cresceu num meio muito musical. O primeiro violão foi dado pelo pai.

Ah vai ter aniversário... Algum tio ia tocar. Eu ficava admirada e com 7 anos pedi um violão para ele que me deu o de brinquedo primeiro, mas pedi o de verdade"

Ela começou a tocar na raça, de forma 100% autodidata, sem tomar aulas. O início foi ao lado da dupla Thaeme & Thiago, em barzinhos de Campo Grande.
Tinha também outras cidades perto, estava compondo muito com uma parceira minha, e a gente arrepiava de compor, virava a noite criando. Eu, ela e Thiago fizemos 13 músicas."
Dos pratos típicos que ela mais gosta, sobá e arroz carreteiro (a sobra do churrasco). Dos artistas locais, Michel Teló, Luan Santana e Patricia Adriana. Das cantoras, Paula Fernandes, Pink e Ivete Sangalo.

São cinco anos fazendo shows pelo Brasil, entre tantas lutas e muita força de vontade para se situar na vida. Em todos os quesitos.
Pratos do dia

No episódio que Zeca Camargo entrevistou Paula Mattos, o apresentador fez uma viagem aos sabores da terra natal da cantora.

Com a chef Magda Moraes ele aprendei a fazer um estrogonofe de carne de sol com mandioca palha — em substituição à tradicional batata.

Para coroar a receita, Leandro Santos, consultor etílico do programa, criou o drinque "Sofrência", feito à base de rum, licor de laranja e água de coco.



Segundo a revista Veja, Adriana Calcanhotto e Maitê Proença estão namorando

segunda-feira, 13 de setembro de 2021 0 comentários

Adriana Calcanhotto e Maitê Proença estão juntas, segundo a Veja
Repercutiu bastante a nota de Cleo Guimarães, na Veja desta semana, intitulada Novos Encontros pela Vida (ver abaixo), onde revela que a atriz Maitê Proença e a cantora Adriana Calcanhotto vêm circulando juntas em muitos lugares, numa relação de admiração mútua que vai além da amizade pura e simples.

Outros sites replicaram a notícia acrescentando informações sobre as duas artistas. Embora não tenham querido comentar a nota, em seus perfis no Instagram ambas levam a crer que o boato tem fundo de verdade. A Folha publicou o seguinte artigo (editado):

Uma união conhecida dos mais íntimos

"A atriz Maitê Proença, 63, estaria namorando a cantora Adriana Calcanhotto, 55. A informação é da revista Veja. Procuradas, ambas, por meio de suas assessorias, disseram que não comentam sobre vida pessoal.

Segundo a publicação, uma fonte afirma que ambas têm sido vistas juntas em reuniões, jantares e em pequenos encontros na casa de amigos em comum. A mesma fonte disse à revista que a união delas já não é segredo para os mais íntimos.

Adriana Calcanhotto foi casada por 26 anos com a cineasta Suzana de Moraes, que morreu em 2015 por conta de um câncer. Já Maitê já teve relacionamentos com nomes como Paulo Marinho, com quem teve a filha Maria, o cineasta Edgar Moura e o assessor de imprensa Rodrigo Paiva.

Durante a pandemia, Calcanhotto resolveu ficar no Brasil e aproveitou para compor novas canções. Acabou gravando então seu 13º álbum, “Só”, em maio de 2020.

“Só”, álbum de Calcanhotto de maio de 2020

Em junho de 2021, Maitê enfrentou, pela segunda vez, a contaminação pela Covid-19. A artista já teve a doença em abril do ano passado, mas na época preferiu manter a situação em segredo por medo da reação de sua filha, que estava grávida de sua primeira neta. A atriz comentou:
Tenho a sorte de ter bons médicos e dinheiro para as tomografias de tórax, de face, exames de sangue, idas ao hospital onde fui bem atendida. Tudo que se faz necessário e que a maioria da população paga para ter com impostos altos em tudo que consome, e nessa hora de imensa vulnerabilidade, não tem”. 
Na época, ela lamentou não ter podido ir às ruas contra o governo Bolsonaro.
Fico bem só. Estudo, leio, ouço música, invento coisas. Sinto desespero de não podermos ir para as ruas derrubar este governo, não entendo como isso chegou ao ponto fisiológico de desmonte que temos assistido dia a dia”, enfatizou."

Clipping Maitê Proença vive romance com Adriana Calcanhotto, diz revista, FSP, 10/09/2021

Cantora Kehlani assume ser lésbica no Instagram

sexta-feira, 9 de abril de 2021 0 comentários


A cantora americana Kehlani, dona do hit Nights like this, fazia uma live no Instagram ao lado da sua fotógrafa, Jamie-Lee B, quando disparou: “Querem saber uma novidade sobre mim? Eu finalmente sei que sou lésbica".
Vocês todos querem algo novo sobre mim, vocês querem saber?” perguntou a cantora de 25 anos enquanto cozinhava com um amigo. “Eu finalmente sei que sou lésbica.” O amigo dela reagiu, gritando imediatamente, “lançamento de bomba!”
Ano passado, a artista, 25 anos, havia se declarado queer. Ao assumir-se lésbica, a cantora disse que a situação dela é mais fácil, pois é muito difícil as pessoas olharem para ela e dizerem que ela é homossexual.

A americana completou falando que muitos artistas acabam sendo forçados a se assumir. “É mais difícil para homens negros gays. É mais difícil para mulheres negras homossexuais 'masculinas", completou Kehlani.

Diante da repercussão da notícia nas redes sociais, a cantora mostrou-se surpresa, mas muito feliz com as mensagens de apoio e carinho recebidas.

Com informações de Cantora Kehlani assume homossexualidade em live nas redes sociais, Correio Braziliense, 08/04/2021, Kehlani assumiu ser lésbica em uma live no Instagram, por Vinicius Prado, 07/04/2021, Portal RapMais.


Marina Lima lança songbook e EP e fala sobre relação com advogada

segunda-feira, 5 de abril de 2021 0 comentários

Marina Lima e a namorada Lídice Xavier

Marina Lima aparece na tela do laptop pontualmente às 19h30, hora marcada para a entrevista por videochamada. A precisão do horário remete, imediatamente, às características de seu signo, virgem, cantado em verso, prosa e título de um dos 21 álbuns da cantora. Marina em seu apartamento em São Paulo, onde mora há 11 anos 

Uma das representantes máximas das aspirações da geração dos anos 1980, Marina — moderna desde o primeiro acorde — não se prendeu ao passado. O tempo fez com que ela mudasse e avançasse. “As mulheres costumam ter problema com idade. Não sou assim. Nunca fui presa a estereótipos. Aos 65 anos, me sinto inteira e com o direito de dizer tudo que penso, sem culpa.”

Tamanha liberdade ganhará, na sexta-feira, dia 9, sua mais perfeita tradução com o lançamento, simultâneo, do livro “Marina Lima música e letra” e do EP “Motim”. O songbook celebra um ciclo de 21 discos e contém partituras e letras de 175 canções compostas, interpretadas e com arranjo de Marina. É digital, didático e gratuito. “O público fez a minha obra, que toca no rádio até hoje, do Oiapoque ao Chuí. Quis dar de volta”, justifica. O EP traz quatro músicas — “Motim” (Marina/Bizzotto/Alvin L.), “Kilimanjaro” (Marina/Alvin L./Alex Fonseca), “Pelos apogeus” (Marina) e “Nóis”, com participação de Mano Brown.

A seguir, os melhores trechos da conversa com O Globo em que Marina falou sobre sexualidade, depressão, pandemia e Brasil.

Completamos um ano de pandemia. Como você enxerga esse momento?

Estou no limite. O Brasil vive um caos, e a gente não vê um caminho. Ninguém toma providência. Estou, desde o começo da pandemia, muito isolada. Por isso, criei tanto. Voltei a estudar, a compor, terminei o songbook. Mãos à obra, falei para mim mesma. Do contrário, a gente faz um buraco e se enterra.

Como surgiu a ideia do songbook e do EP?

Qualquer artista quer criar um songbook. A vida inteira, achei que era cedo. Quando fiz 20 discos, falei: “Agora dá”. Convidei o músico Giovanni Bizzotto para transcrever as músicas e ficamos dois anos trabalhando. O songbook contempla 21 discos e contém letras e partituras de 175 canções minhas ou gravadas por mim. É didático, digital e gratuito. O público fez a minha obra, que toca no rádio até hoje, do Oiapoque ao Chuí. Quis dar de volta. Já com o EP, lanço quatro músicas fortes e independentes: “Motim” “Pelos apogeus”, “Kilimanjaro” e “Nóis”, com Mano Brown.

Você é uma artista que se posiciona bastante, né?

Neste momento, como não se posicionar? O Brasil parece um filme de terror. Tem um bando de gente negacionista no comando que não quer encarar a realidade. Bastou o Trump (Donald Trump), que negava a ciência e tinha problema com a questão do clima, deixar a presidência dos Estados Unidos e entrar o Biden (Joe Biden), um presidente responsável, para o avanço ser enorme. E aqui nada acontece. Estamos imobilizados dentro de casa e as pessoas loucas fazendo tudo o que querem.Marina Lima: EP de inéditas 

Como você vê o novo feminismo?

Se tivesse que escolher vir de novo na música, queria ser eu mesma. Mas, caso pudesse mudar de área e ser mais velha, seria a Heloisa Buarque de Hollanda (escritora, pesquisadora e crítica literária). Gostaria de envelhecer como ela. Que farol. O tempo dela é hoje. Se tivesse a chance de ser mais nova, escolheria a Maria Casadevall, uma atriz incrível que fala sobre as questões social, indígena e de gênero. O negócio é espelhar-se nisso.

Você disse que o tempo da Heloisa Buarque de Hollanda é hoje. Também sente isso?

As mulheres costumam ter problema com a idade. Para algumas, é muito limitadora. Elas se sentem passadas. Não sou assim. Nunca fui presa a estereótipos, sempre gostei de viver a minha idade. Aos 65 anos, me sinto inteira e com o direito de dizer tudo que penso, sem culpa. Se não gostarem, paciência. É a minha existência e já tenho liberdade e direitos adquiridos de tempo e estrada para falar o que me interessa.

E a questão estética?

Não é um problema mais para mim. Sempre achei que tinham coisas ao favor de nós, mulheres. Sentia pena, antigamente, dos meus amigos que não podiam se maquiar. Mas olha o Fiuk no “BBB 21”. Ele usa saia, pinta o olho, faz rabo de cavalo. É isso. Liberdade e espaço conquistados. O resto depende da cabeça, de como se colocar. Mas claro que existem as angústias. Por exemplo, quando tive depressão. Foi bom ter vivido e entrar em contato com meu lado sombrio.

Essa crise depressiva foi nos anos 90.

Sim. Era a mulher pop do Brasil e não estava gostando mais daquela demanda. Percebi que precisava procurar um trabalho um pouco mais sofisticado e sabia que isso custaria um preço. E vamos nos deparando com pessoas que nos decepcionam, com a inveja, isso vai dando tristeza. Foi uma depressão que acabou atingindo a minha voz porque a voz depende da respiração. E eu mal conseguia respirar, era uma angústia imensa, doía... Mas, quando foi passando, senti uma libertação. Entendi quem eu era, quem eu queria ser e quem estava comigo ainda. Para quem estava ligado a uma coisa antiga, ficaram os discos. Os que me acompanharam foram muito bem-vindos, vamos juntos.

A sua voz também foi afetada por um procedimento médico na garganta que deu errado?

Tive uma gripe fortíssima, estava péssima, fui ao médico e ele resolveu aspirar um pus na garganta, e acho que aquilo me machucou. Foi um conjunto de coisas. Porém, quando fiquei livre da depressão, entrei na fono, realizei exercícios e fui melhorando.

De que maneira tratou a depressão?

Procurei um psiquiatra. Em seis meses, comecei a entender tudo de novo. A depressão representou um divisor de águas. Do contrário, seguiria um perfil de carreira feito uma boneca.Marina Lima Foto: Sergio Santoian

Qual é a importância de falar sobre saúde mental?

Hoje está muito melhor, quebrou-se um preconceito em relação a esse tema. Porém, quando tive depressão, muita gente achava que era frescura. As pessoas diziam: “Ah, Marina, para com isso”. Qualquer pessoa que tenha problema com álcool e drogas e fale sobre isso, abre caminhos para a cura de muita gente.

Como você passou pelas drogas nos anos 1980?

Sempre gostei de ginástica, do dia, de praia, de pegar onda. O Caju (Cazuza) ficava indignado porque ele não contava comigo nas noitadas, eu era matinê. Mas claro que experimentei de tudo. Não gostava de cheirar pó, ficava tensa, com taquicardia. Sorte a minha. Maconha, acho que tem de liberar.

E a decisão de viver plenamente sua sexualidade?

Minha família sempre foi liberal. Isso nunca foi um assunto à mesa. O importante era eu e meus irmãos (um deles, o imortal da ABL Antonio Cicero) estudarmos. Só toquei nesse tema com a minha mãe, aos 17 anos, quando resolvi arriscar e viajar com uma pessoa famosa. Não queria que ela soubesse de outras maneiras. Difícil foi entender que o mundão não era o meu núcleo familiar.

Essa famosa, sua primeira namorada, foi a Gal costa. ela não gostou quando você falou sobre esse relacionamento. O que aconteceu?

Na década de 1990, resolvi abrir isso na revista de uma amiga. Tinha namorado pessoas em São Paulo, gente de moda, das artes plásticas, e via que os pais as perseguiam. Fiquei impressionada e quis ajudar. Morava no Rio, que, naquela época, era uma cidade mais liberal. Nunca poderia imaginar que a pessoa em questão fosse ficar puta. Até por que aprendi muito sobre libertação sexual com aquela geração, com os baianos. Não toco mais nesse assunto, não quis aborrecer ninguém. Foi um susto causar incômodo, fiquei indignada até. Mas cada um sabe da sua vida.

E agora você está morando em São Paulo e casada.

Moro em São Paulo há onze anos e estou casada há oito. A Lídice (Xavier) é uma pessoa incrível. Aos 20, 30 anos, a gente idealiza as coisas. Passei muito tempo sozinha. Pensei: “Vou segurar a minha solidão e carência e esperar alguém com quem tente ter uma vida realista, não idealizada”. O dia a dia é difícil. Estava há três anos morando em São Paulo quando conheci uma advogada carioca, amiga de um amigo, num show meu. Foi amor à primeira vista.

Vocês pensam ou pensaram em ter filhos?

Quando completei 40 anos, me deu vontade de ser mãe. Mas primeiro teria que escolher quem seria o pai. A maioria dos homens com quem gostaria de ter um filho eram grandes amigos. E eles estavam casados ou não queriam. Fui adiando. Aos 50, deixou de ser uma questão. Quando conheci a Lídice, ela estava nesse impasse. Disse: “Se for importante para você, topo ter um filho”. Mas ela optou por não ter. Foi uma decisão em comum.

Depois do lançamento do songbook e do EP, quais são seus planos? O que espera do futuro?

Espero que tudo melhore e que em 2022 a gente renove o quadro que está aí. A comunicação musical mudou. Desejo fazer discos menores, trilhas sonoras de filmes e de marcas. Quero me comunicar de todas as formas que a vida colocar ao meu dispor.

Clipping Marina Lima lança songbook e EP, conta como tem criado na pandemia, lembra depressão e fala sobre relação com advogada. Já tem oito anos. Foi amor à primeira vista', afirma a cantora, por Marcia Disitzer, 04/04/2021 

Day Limns: de quase pastora a cantora abertamente lésbica

segunda-feira, 22 de junho de 2020 0 comentários

Day (Foto: Bruno Trindade Ruiz/Reprodução/Instagram)
Day Limns

Quando foi vista pela primeira vez no "The Voice Brasil 2017", do qual foi uma das finalistas, Day Lima já chamou a atenção por conta de seus dons musicais e também por conta de sua personalidade aberta. Na época, ela já aparecia com sua namorada e falava com orgulho de sua orientação sexual. Mas o caminho nem sempre foi fácil.

Igreja, conservadorismo e repressão
As pessoas falavam muito que Deus não gostava de sentimento de culpa. Eu via que as pessoas não agiam dessa forma: tudo que elas falavam era para me fazer sentir culpada. Quando comecei a ficar incomodada com a culpa que estava sentindo, falei: isso não é de Deus. Se o Deus que amo tanto e que falam que me ama deixar de me amar por ser quem eu sou, deixa de ser Deus.
A cantora não categoriza o que passou dentro da religião como uma lavagem cerebral. "Parece, mas não é", enfatiza ela, dizendo que tem mais a ver com a experiência individual de cada um e que há quem seja muito feliz na igreja. Mas, não foi seu caso: ela quase foi pastora e só não foi para um seminário nos Estados Unidos por ter seu visto negado.
Teve um momento da minha adolescência que eu estava liderando jovens e falando que tinha vencido minhas tentações homossexuais. Eu estava mentindo para essas pessoas, sabia que o buraco era muito mais embaixo, não tinha vencido nada.
O INTERCÂMBIO - DAYROL (PARADA) - ERROS E.....ACERTOS??? - Wattpad
Day e a namorada Carol Biazin

Dedicada à música

Hoje, Day está dedicada mesmo à sua música. Ela conta hoje com mais de 80 milhões de acessos em seus vídeos no YouTube, além de mais de 25 milhões de visualizações em streaming de músicas, tendo ajuda a escrever hits como "Complicado", de Vitão e Anitta. Nesta sexta-feira, ela lançou o "A Culpa é do Meu Signo". Ela conta que fala de sua sexualidade com naturalidade em sua obra, como em seu primeiro single, "Tanto Faz', cuja primeira palavra é "Mina".
Gosto de tratar tudo com naturalidade, porque realmente sou isso, não é um personagem. Eu acho que a bandeira eu levante independente de ser artista ou não, acho que se tivesse qualquer outra profissão ia levantar a bandeira, é meu dever como cidadã lésbica.
Entendo a responsabilidade que tenho por ter pessoas que me seguem, o quanto minha história inspira outras pessoas e o quanto é um privilégio inspirar outras pessoas a se aceitarem e se amarem como são.
Day também procura inspirar que outros jovens se aceitem como são, citando sua própria experiência.
Meu pai ficou de boas, minha mãe não ficou de boas de jeito nenhum. Foi um período muito doloroso da minha vida, tive que ouvir coisas da minha mãe das quais ela mesma se arrepende hoje. Ela chegou a dizer que hoje entende mais do amor de Deus do que os anos inteiros vivendo na igreja. 
A gente luta contra a homofobia desde que se entende por gente. Até mudei meu lema: os homofóbicos que lutem. Não vou deixar de ser quem sou, eu vou resistir para sempre, acho que esse mês é uma lembrança disso. Viocê precisa ter orgulho de ser quem você é, não está errado ser quem é.



Clipping Cantora que quase foi pastora e se assumiu lésbica diz que pregava mentiras, por Guilherme Machado, 21/06/2020

Ana Carolina fará live no Youtube sob direção artística da namorada Chiara Civello

segunda-feira, 11 de maio de 2020 1 comentários

Ana Carolina fará live no Youtube sob direção artística da namorada Chiara Civello

Ana Carolina fará uma live na próxima sexta-feira (15), às 21h, pelo Youtube, dando início a uma série de lives do novo "Festival Bradesco Seguros", exibida a cada semana, com ícones dos gêneros MPB, Samba e Sertanejo. A estreia da cantora em show ao vivo pelas redes sociais contará com a direção artística de sua namorada, a também cantora e compositora Chiara Civello. Ana Carolina fará sua apresentação da sala de casa, cantando seus grandes sucessos e músicas de compositores como Guilherme Arantes, Martinho da Vila, Seu Jorge e Rita Lee.
Chiara tem auxiliado na escolha do repertório e em como pensar artisticamente essa apresentação. Ela irá acompanhar o show sentadinha ali na sala, mas a depender dos inúmeros pedidos de fãs nas redes sociais, espero que se junte a mim para um dueto", brinca Ana Carolina.
A preocupação e objetivo principal de Ana Carolina ao aceitar prontamente o convite do festival é o de conseguir atenuar a aflição das pessoas em suas casas durante a quarentena e auxiliar a população mais vulnerável por conta da pandemia do Covid-19.

Quem estiver assistindo à transmissão ao vivo poderá fazer sua doação através da plataforma Mesa Brasil, que destinará itens de primeira necessidade às às instituições de todo o território brasileiro. O projeto pretende levar auxílio para as pessoas em estado de vulnerabilidade social, que são as mais afetadas pela pandemia. Além disso, todos poderão fazer doações através do QR Code, que ficará o tempo todo na tela.
Estou muito feliz em conseguir atender aos inúmeros pedidos de meus fãs queridos e, ao mesmo tempo, usar uma ferramenta poderosa como a internet para fazer coro às vozes que pedem para que todos fiquem em casa", comenta Ana Carolina, que ainda acrescenta:
Esse momento vai passar e tenho certeza que vamos nos rever nos shows ao vivo em breve. Até lá, vai ser especial matar a saudade pelo YouTube"

Juliana Arv e Milkee lançam clipe "Sapeca" para animar o Carnaval

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020 0 comentários

Juliana Arv e Milkee: dupla lança funk para lésbicas, Sapeca
Single foi pensado pras lésbicas, mas pode, claro, ser curtido por todos. Foto: Alt_Project

Carnaval sempre foi sinônimo de farra e curtição, mas fica ainda mais legal quando envolve representatividade. Foi por isso que Juliana Arv se juntou a Milkee e juntas fizeram um single para animar todos os públicos.
Desde que comecei a trabalhar como artista meu foco foi trazer a representatividade que não tive quando adolescente. Olha a importância desse som: duas mulheres cantando sobre o universo lésbico que se uniram com outras lésbicas para apresentar um trabalho excepcional. Sinto que ganhei na vida, não só por mim, mas por todas as minas que se sentirão representadas com o que fizemos acontecer”, comenta Juliana Arv.
A música está sendo usada em um filtro do TikTok que diz para o usuário qual seu nível de Sapeca e já é febre entre os TikTokers, tendo mais de 75 mil vídeos feitos. Também ganhou espaço em Playlists do Spotify e Deezer.
Como cantora eu acabo tendo mil funções ao mesmo tempo e é sempre gratificante quando uma galera talentosa cola junto no projeto pra somar. Essa música cativou geral desde o começo. Ela foi feita pensando no público lésbico e teve a equipe em sua maioria mulher, porém pudemos contar com meninos incríveis que também apostaram e entenderam a importância do som. E a música é tão divertida que acredito que vai agradar todo tipo de gente. Essa é a idéia, mais união e menos segregação, é pra todos curtirem”, diz Milkee.
Produzida por Pe Lu (Selva, Restart) e Fred Subb, a faixa ganhou clipe assinado produzido meninas do Alt_Project, Thaís Munhoz e Tamara Rayes. A capa é de Kika (kikaratcha) e o hit ainda conta com passinho de Felipe Vilarim.

Letra

Sapeca (part. Milkee)
Juliana Arv

Oh, Milkee
Fiquei sabendo que agora ela só ta pegando pepeca hein

Vamo fazer amor devagar, devagarinho
Nesse beat vai descendo e vai subindo
Muito chique a sua sentada com jeitinho
Na suite me maltrata com carinho

Ei
Gosta de se envolver
Com raba no chão, deixa o bumbum tremer
Se envolveu com as mina certa pra te convencer
Cola no bailão que eu vou te dizer

Sapeca (peca) (peca)
Hoje pega só pepeca (peca) (peca)
Ela não quer long neca (neca)
Gosta quando toca sapabrega, ai

Sapeca (peca) (peca)
Hoje pega só pepeca (peca) (peca)
Ela não quer long neca (neca)
Gosta quando toca sapabrega, ai

Mlkee
E eu não gosto de papin'
Já chega e rebola pra mim
Vem solta pra Ju e pra Milkee
Preguiça dessas bi festim'
E ela vai nas marinheiras
Um rebuceteio sem fim
Mas só não se apega porque
Eu não quero love eu quero din'

Gosta de se envolver
Com raba no chão, deixa o bumbum tremer
Se envolveu com as mina certa pra te convencer
Cola no bailao que eu vou te dizer

Calma ai, calma ai, calma ai
Como é que a gente chama essas mina no baile mesmo?

Sapeca (peca) (peca)
Hoje pega só pepeca (peca) (peca)
Ela não quer long neca (neca)
Gosta quando toca sapabrega, ai

Sapeca (peca) (peca)
Hoje pega só pepeca (peca) (peca)
Ela não quer long neca (neca)
Gosta quando toca sapabrega, ai

É Ju Arv hein

 Clipping Juliana Arv e Milkee lançam "Sapeca" nas plataformas, Aqui tem diversão, 10/02/2020


No Rock in Rio, Ludmilla atrai público de mulheres lésbicas e bi com funk de sapatão

quarta-feira, 9 de outubro de 2019 0 comentários

As namoradas Heloisa Paiva e Luana Giacomini Foto: Extra

Bandeiras de arco-íris e beijos apaixonados. Mulheres bissexuais prestigiaram Ludmilla, que assumiu há cinco meses seu namoro com a bailarina Brunna Gonçalves. A funkeira sobiu ao Palco Sunset por volta das 16h20, para cantar com Funk Orquestra, Fernanda Abreu e Buchecha, no Rock in Rio.
Sempre falei: "Falta funk de sapatão". Ela tinha uns que davam a entender, mas eu via que namorava caras. Quando ela assumiu com a Brunna, eu falei: "Ah, já era hora!" - comemora a paulista Heloisa Paiva, de 18 anos.
Ela chegou com a namorada quase uma hora antes de a funkeira soltar o seu: "Chegueeei".
Curto rock, mas amo dançar. No funk eu me sinto livre. Gosto de sentir essa diferença. E Ludmilla é a miha favorita. Depois que ela se assumiu, virou ídolo - diz Luana Giacomini, estudante da USP.
Iana Gonçalves, de 22 anos, virou fã da artista depois de ela encarar preconceitos para viver livremente seu amor:
A fun base das divas pops do Brasil é de mulheres hétero e homens gays. Quando ela falou que é bi, fez uma diferença enorme para as mulheres que transam mulheres. Eu comecei a seguir tudo dela depois disso. E sou apaixonada pelas duas. Amo!
Iana se diz apaixonada por Ludmilla e Brunna Foto: Extra

Bissexual, Isadora Moutinho estava no festival para prestigiar outro cantor, mas foi ao Sunset ver a diva do rebolado :
Ela precisa ser aplaudida. O que ela fez foi um empurrão para muita gente que não tinha coragem ir em frente com suas orientações.
As amigas Isabela Dusi e Bruna Magalhães elegem a nova música de Ludmilla, "Invocada", como a preferida. Isa, de 25 anos, acrescenta ainda que houve um favorecimento à visibilidade lésbica por Lud:
Entre LGBTs quem tem mais visibilidade são os homens gays - diz Dusi.
Bruna Magalhães vai além:
 As pessoas acham que as mulheres gays são mais aceitas, mas não é bem assim. Elas são mais sexualizadas, os homens desenvolvem fetiches vendo duas se beijando. Ter uma diva do funk em cima do palco se assumindo, beijando a namorada e se declarando é muito importante para a luta.
Bruna Magalhães e Isabela Dusi, moradoras de Minas Gerais Foto: Extra

 Clipping Ludmilla atrai público de mulheres lésbicas e bi: 'Faltava funk de sapatão', Extra, 05/10/2019

Cantora Ludmilla está namorando Brunna Gonçalvez, uma de suas bailarinas

quarta-feira, 5 de junho de 2019 0 comentários

Brunna Gonçalvez e Ludmilla

Ao dar entrevista, para o Blog do Leo Dias, sobre o lançamento de seu novo DVD Hello Mundo, a cantora Ludmilla revelou estar namorando uma de suas bailarinas, Brunna Gonçalvez, que dança com a cantora desde 2017.

Apaixonada, a dançarina já postou várias declarações para a namorada nas redes sociais. No aniversário da cantora, em abril, a bailarina escreveu:
Eu nunca estive tão próxima de uma pessoa tão iluminada quanto você e eu me sinto muito privilegiada por isso… Enfim, que você nunca perca essa sua essência, essa força de vontade, essa bondade no coração, essa humildade, essa educação e essa inteligência! E não se esqueça que você é LUZ na vida de muita gente.”
Brunna e Ludmilla

 Brunna também se declarou à Lud depois das gravações do DVD, em fevereiro.
Eu fico muito feliz em poder estar presente nesse dia, mais feliz ainda por estar ali no palco bem do seu ladinho o tempo inteiro vivendo aquilo contigo, vendo bem de perto sua carinha de feliz! Era impossível não sentir sua felicidade ali, você estava IMPECÁVEL, ZERO DEFEITO! Só quem conviveu com você sabe o quanto você se dedicou, se entregou de corpo e alma… QUALQUER LUGAR que fosse você estava lá ensaiando, se dedicando se auto avaliando pra poder sair tudo perfeito e SAIU!”, escreveu no Instagram.
Eu olho pra essas fotos e me vem MILHARES de coisas na cabeça !! Meu Deus, como uma menina de só 23 anos, tem o poder de mudar e tocar na vida de tanta gente ?! Você foi responsável pelas realizações dos meus maiores sonhos.. coisas que eu NUNCA imaginei viver eu vivi ctg e ainda vivo ! Cada dia é uma surpresa, um aprendizado ou até mesmo um puxão de orelha diferente ! rs E ontem foi o dia das pessoas que você ajudou a realizar alguns sonhos se juntar e te ajudar a realizar O SEU ! E eu fico muito feliz em poder estar presente nesse dia, mas feliz ainda por estar ali no palco bem do seu ladinho o tempo inteiro vivendo aquilo contigo, vendo bem de perto sua carinha de feliz ! Era impossível não sentir sua felicidade ali, você estava IMPECÁVEL, ZERO DEFEITO ! Só quem conviveu com você sabe o quanto você se dedicou, se entregou de corpo e alma, madrugadas e madrugadas ensaiando, não tinha hora e nem lugar, era no elevador, no chuveiro, antes de dormir, dentro do carro, no meio da rua .. QUALQUER LUGAR que fosse você estava lá ensaiando, se dedicando se auto avaliando pra poder sair tudo perfeito e SAIU ! Era tanta coisa na sua cabeça, tanto coisa pra você resolver, tanta responsabilidade pra uma pessoa só e mesmo assim você fez questão de estar presente em TUDO, produção, música, coreografia, montagem de palco, luz, figurino, TUDO, você esteve presente em TUDO, muito focada e muito dedicada !! Tu quase me matou do coração de tanto nervoso, dor de barriga era lixo kkkkkkkk MAS VOCÊ CONSEGUIU AMIGA! VOCÊ CONSEGUIU REALIZAR UM DOS SEUS MAIORES SONHOS ! PARABÉNS PELO ESPETÁCULO QUE VOCÊ DEU ONTEM ! O MUNDO AGORA TEM QUE RESPEITAR ! EU TE AMOOOOOO ♥️ VOCÊ BOTOU PRA F* ! 
A cantora, por sua vez, retribuiu o carinho da bailarina, declarando que a música, ‘Espelho’, de seu  DVD “Hello Mundo, lançado na sexta-feira (31), era dedicada à namorada. Num trecho da letra, ouve-se:  “A gente se conheceu meio do nada, mas foi tão forte, não deu pra controlar”, diz a letra. “É que você me faz bem. Eu quero, muito, muito mais. E só você tem o beijo que me satisfaz.”  Confira a música.


Fonte: Com informações de Hugo Gloss e Blog do Leo Dias, 03/06/2019

Nanda Costa participa de clipe 'Eu amo você' de Ana Cañas

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018 1 comentários

Ana Cañas e Nanda Costa em clipe de 'Eu amo você' — Foto: Divulgação

Nanda Costa vive par romântico com Ana Cañas em novo clipe da cantora
Já gravada por Tim Maia, “Eu Amo Você” foi lançada por Ana Cañas no disco ‘Todxs’ e ganhou vídeo em 14 de dezembro

Com Nanda Costa em cena, Ana Canãs  interpreta um amor que já foi cantado por Tim Maia. No seu novo disco, Todxs, a cantora e compositora regravou "Eu Amo Você", uma canção de amor derretido, criada pelo duo Silvio Rochael e Genival Cassiano, gravada anteriormente por Tim para o álbum que levava o nome dele, de 1970. Agora, vai dar a vida à faixa com a ajuda da atriz global. 
“Amor acima de tudo, sempre”, diz Ana Cañas, ao explicar a escolha pela atriz global Nanda Costa para as gravações do seu novo clipe. “As bandeiras que ela [Nanda] defende também ressoam com as lutas que acredito absolutamente, e que são relevantes e necessárias.” 
Nanda Costa devolve o elogio:
Além de achar a Ana uma cantora maravilhosa, ela é autêntica e ousada. Isso tudo com a direção sensível da Rafaela Carvalho. Por que eu não faria? Por que não falar de liberdade?”
Nas cenas do clipe, registrado no Edifício Copan, cantora e atriz interpretam duas personagens que se amam - acima de tudo, estão à vontade com suas escolhas.
Acredito que quando o amor prevalece tudo flui positivamente, vivenciamos a essência e toda experiência nesse lugar é transcendental e profundamente transformadora", explica Ana.

Fonte: Com informações da G1 e Rolling Stone por Barbara Martinez,  07/12/2018

Maior parte dos suicídios é de adolescentes ‘no armário’

quinta-feira, 19 de abril de 2018 0 comentários

Adolescente Yago Oliveira que se suicidou por rejeição familiar 😢

Maior parte dos suicídios é de adolescentes que ficam ‘no armário’
Suicídio já representa a terceira principal causa de morte entre adolescentes.

Quem assiste ao clipe Indestrutível (ver vídeo abaixo), recentemente lançado por Pabllo Vittar, se depara com cenas fortes e reais de bullying com jovens LGBT. Infelizmente, o preconceito que esses adolescentes sofrem diariamente é capaz de levá-los à depressão e até ao suicídio.

Poucas semanas antes do clipe ser lançado, um estudo norte-americano revelou que os jovens LGBT que escondem a orientação sexual são mais propensos a apresentar comportamento suicida. O risco é ainda maior entre adolescentes que sofreram bullying ou foram forçados a fazer sexo.

Publicado no American Journal of Preventive Medicine, o estudo foi centrado em adolescentes que se identificaram como gays ou lésbicas, mas tiveram contato sexual com o sexo oposto ou ambos os sexos, ou os que se identificaram como heterossexuais, mas tiveram contato sexual com o mesmo sexo ou ambos os sexos. Aproximadamente 7 mil alunos do Ensino Médio dos Estados Unidos responderam cerca de 100 perguntas sobre saúde, orientação sexual e comportamentos de risco.

De acordo com o resultado da pesquisa, 4% dos entrevistados tiveram a chamada “discordância da orientação sexual“. Entre eles, 32% eram gays e lésbicas. O estudo também reuniu dados sobre tentativas de suicídios entre os adolescentes e mostrou que quase metade dos jovens com orientação sexual discordante respondeu que possuem pensamentos ou comportamentos suicidas.

Em entrevista a Reuters Health, o Dr. John Blosnich, da West Virginia University, afirmou que as novas descobertas são importantes para o estudo da violência interpessoal e auto-dirigida entre grupos LGBT.
O suicídio tem sido a décima principal causa de morte na população geral dos Estados Unidos por pelo menos uma década e a terceira principal causa de morte entre adolescentes“, disse. Segundo ele, uma das maiores preocupações para o adolescente que sofre conflitos com a identidade sexual é se ele será rejeitado pela família e amigos.
No último dia 14 de março, o adolescente Yago Oliveira acabou entrando para essa triste estatística brasileira. Após se assumir gay, ele teve que lidar com a pressão da família extremamente religiosa e preconceituosa. Em um desabafo no Facebook, Yago chegou a escrever um texto listando todas as hipocrisias da família que se dizia cristã, mas não exercia o amor ao próximo.
A vergonha da família sou eu, pelo simples fato de ser gay. Ser gay é pecado, mas ser racista, corrupto, assassino, estuprador, pedófilo e não criar os filhos tá de boa, o importante é você não ser gay“, dizia um trecho do relato. Dois meses depois, Yago se suicidou.
Em entrevista ao MixturandoWeb, a mãe de Yago declarou: “prefiro um filho morto do que vivo e pecador”.

Segundo o co-autor da pesquisa, Francis Annor, é importante inicialmente entender os desafios que os adolescentes em conflito com a sexualidade passam, para ter sucesso no aumento da luta contra o suicídio. Acima de tudo, é necessário compreender que o suicídio pode ser evitado.

Se você está passando por esta situação ou conhece alguém que esteja, entre em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida). A organização realiza apoio emocional gratuito para todas as pessoas que desejam conversar por telefone, e-mail ou chat.

Fonte: Capricho, 17/04/2018

Mulher pede namorada em casamento durante show de Maria Gadú

segunda-feira, 23 de maio de 2016 0 comentários

Mulher se ajoelha para pedir namorada em casamento (Foto: Reprodução/ Curta Mais)

Mulher invade palco de Maria Gadú e pede namorada em casamento (vídeo abaixo)
Artista parou show para que jovem se declarasse para a amada, em Goiânia. 'Felicidades, meninas', disse cantora enquanto plateia e banda vibravam.

Uma jovem invadiu o palco para pedir a namorada em casamento durante o show da cantora Maria Gadú, no Teatro Rio Vermelho, em Goiânia, na noite de sexta-feira (20). A artista parou a apresentação para que a mulher se declarasse para a amada. A plateia vibrou com a cena (veja vídeo acima).

A gravação mostra quando a jovem sobe ao palco e surpreende a cantora. Após uma conversa entre fã e artista, Maria Gadú começa a tocar guitarra e a banda a acompanha.

A mulher vai ao microfone e chama a namorada, que também sobe ao palco. Emocionada, a jovem faz uma declaração para a amada.
Eu entrei nessa brincadeira fechando os olhos, abrindo o peito, como quem se entrega sem pensar, sem penar, sem temer mal algum. Eu te quis por te querer e você cresceu dentro de mim, tão forte, tão denso, de fora para dentro, de um jeito sem aperto, me enlaçando nesse nó, que te fez ser o caos mais bonito. Casa comigo?”. Em seguida, ela pegou a aliança e se ajoelhou.
O público foi ao delírio e se empolgou com a declaração. Um beijo e um abraço sinalizaram o "sim" da namorada da jovem.

Aplaudidas pelos presentes e pela banda, elas deixaram o palco. Em seguida, Maria Gadú retomou ao microfone para felicitar o casal:
Felicidades, meninas. Que lindo, que bonito”, declarou.

Fonte:

Cantor Bryan Adams cancelou apresentação no Mississippi (EUA) para protestar contra nova lei homofóbica

sexta-feira, 15 de abril de 2016 0 comentários

O cantor Bryan Adams em lançamento de mostra fotográfica na Alemanha (Foto: Martin Meissner/AP)

O cantor canadense Bryan Adams cancelou uma apresentação no Mississippi nesta semana para protestar contra uma nova lei do Estado norte-americano que permite que pessoas com objeções religiosas neguem serviços a casais homossexuais, disse o músico em comunicado.
Não posso ficar com a consciência tranquila me apresentando em um Estado onde certas pessoas estão tendo seus direitos civis negados devido à sua orientação sexual", escreveu Adams em seu site.
Uma lei aprovada no Mississippi na semana passada permite que pessoas se recusem a prestar serviços a casais do mesmo sexo por terem ressalvas de ordem religiosa contra eles e que empregadores também recorram à sua religião para determinar regras de conduta relativas ao ambiente de trabalho, como maneira de se vestir e acesso a banheiros e vestiários.

Adams, que deveria tocar na quinta-feira no Mississippi Coast Coliseum, na cidade de Biloxi, classificou a lei como "extremamente discriminatória".
Tenho esperança de que o Mississippi se corrija e eu possa voltar e me apresentar para todos os meus fãs. Espero esse dia", afirmou.
Na semana passada, executivos de várias grandes empresas dos EUA exortaram as autoridades do Mississippi a reverterem a lei e a repudiaram por vê-la como uma forma de discriminação.

Na sexta-feira, o cantor norte-americano Bruce Springsteen cancelou um show na Carolina do Norte para protestar contra uma nova lei estadual que impede que transgêneros escolham banheiros de acordo com sua identidade sexual.

Fonte: G1, 11/04/2016


Mississipi (EUA) aprova lei que permite recusar atendimento a homossexuais
Washington, 5 abr (EFE).- O governador do estado do Mississipi, que fica no sul dos Estados Unidos, assinou nesta terça-feira uma lei que permite aos proprietários de estabelecimentos comerciais e aos funcionários públicos recusar atendimento a casais homossexuais com base em suas crenças religiosas, o que desencadeou críticas por parte da comunidade LGBT.

O governador republicano Phil Bryant explicou em comunicado que assinou a lei para "proteger as crenças religiosas e as convicções morais de indivíduos, organizações e associações privadas de ações discriminatórias por parte do governo estadual e suas dependências políticas".

A chamada Lei de Proteção da Liberdade de Consciência da Discriminação Governamental foi duramente criticada pelas associações de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais (LGBT), e também por estabelecimentos comerciais locais e pelo Conselho Econômico do Mississipi.

O grupo de defesa dos direitos dos homossexuais Freedom for All Americans considerou a nova lei como "a pior peça de legislação anti-LGBT de todo país".

A lei impede que o governo estadual puna qualquer igreja, organização ou empresa que se negue a oferecer seus serviços a pessoas se isso representar uma violação de suas crenças religiosas, como a de que o casamento é a união entre um homem e uma mulher e que os conceitos de "homem" e "mulher" são imutáveis.

Vários estados dos EUA aprovaram durante os últimos meses leis polêmicas invocando a liberdade religiosa após a histórica resolução da Suprema Corte no ano passado, que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

Até a lei aprovada hoje no Mississipi, a mais polêmica era a da Carolina do Norte, aprovada no mês passado pelo governador republicano Pat McCrory e que limita as proteções antidiscriminatórias para os integrantes da comunidade LGBT.

A legislação da Carolina do Norte fez com que a multinacional de pagamentos pela internet PayPal anunciasse hoje que estava abandonando uma expansão de negócio planejada nesse estado, que geraria empregos para cerca de 400 pessoas, ao considerar que essa lei é contrária aos valores e à cultura da companhia.

Outras empresas como American Airlines, Apple, Bank of America, Facebook, Google, IBM, Microsoft, Twitter e Yahoo! também se posicionaram contra a legislação da Carolina do Norte.

Por outro lado, o prefeito de Seattle, Ed Murray, e o governador do estado de Washington, Jay Inslee, ambos democratas, decretaram hoje a proibição a todos os funcionários públicos de realizar viagens oficiais ao Mississipi se estas não foram consideradas "essenciais" enquanto a lei anti-gay estiver em vigor no estado sulista.

Fonte: UOL Notícias, 06/04/2016

Daniela Mercury recria com Malu Verçosa a célebre capa de John Lennon e Yoko Ono para a Rolling Stone

terça-feira, 17 de novembro de 2015 0 comentários

Daniela Mercury resolveu parodiar a célebre capa de John Lennon e Yoko Ono para a Rolling Stone

Daniela Mercury copia foto clássica e fica nua com a mulher na capa de CD
Cantora recria, ao lado de Malu Verçosa, icônica imagem de John Lennon e Yoko Ono
Para quem mandou eu me esconder, eu me mostro nua. Não tenho vergonha de amar. Teria vergonha de odiar.”
O recado de Daniela Mercury é curto, direto, e vai para quem patrulha seu casamento com a jornalista Malu Verçosa Mercury. A nudez à que se refere a cantora e compositora baiana está exposta na capa de Vinil Virtual, 15º álbum da discografia solo da artista. O clique elegante de Célia Santos mostra Daniela deitada, nua, ao lado da esposa. A foto estampa a capa do primeiro disco inteiramente autoral da artista e a imagem pode ser vista em primeira mão nesta segunda, 16, no site da Rolling Stone Brasil.
Já fui convidada diversas vezes para posar nua para a [revista] Playboy e nunca quis. Agora, uso meu corpo, minha nudez, para fazer um manifesto pacifista e político na luta contra a homofobia. O intuito não é chocar”, garante a cantora. 
No mercado a partir de 27 de novembro, com distribuição da gravadora Biscoito Fino, Vinil Virtual tem capa inspirada na icônica foto de John Lennon e Yoko Ono para a edição número 335, de 22 de janeiro de 1981, da Rolling Stone EUA (em janeiro de 2011, a capa também estampou uma versão de colecionador da Rolling Stone Brasil, veja a imagem na galeria acima). O ensaio da publicação norte-americana foi realizado pela renomada Annie Leibovitz no dia em que Lennon foi assassinado.
O meu intuito com essa capa é me posicionar de uma forma bela. É usar essa imagem como uma expressão da minha vida, da minha arte, do meu amor. O amor é o grande elemento da transformação. Fiz uma capa linda que representa um manifesto feminista num momento em que as mulheres ainda precisam se afirmar. Através dessa capa, eu me conecto com John e Yoko em suas manifestações de paz e amor, contra qualquer tipo de violência. Cabe a nós, artistas, sermos os pacificadores, quebrando fronteiras e preconceitos”, explica a artista, que conheceu Yoko em 2014 em evento pela paz mundial realizado pela ONU, em entrevista exclusiva à Rolling Stone Brasil.
Aos 50 anos de idade, completados em julho passado, Daniela quebrou preconceitos em 3 de abril de 2013 quando postou uma foto com Malu Verçosa nas redes sociais e assumiu publicamente o relacionamento homoafetivo. "Malu agora é minha esposa, minha família, minha inspiração pra cantar", dizia a legenda da foto. A coragem de expor socialmente a relação com Malu mobilizou o Brasil, país onde há muitas cantoras homossexuais com posturas discretas sobre a própria sexualidade. A exposição do amor de Daniela chegou a ser pauta no Jornal Nacional daquele dia, rendeu entrevista no programa Fantástico e virou capa de duas das três principais revistas semanais do Brasil. De lá para cá, Daniela virou uma porta-voz da defesa das causas das minorias representadas pela sigla LGBT, que abarca lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Daniela e Malu são embaixadoras da campanha Livres & Iguais, da ONU.
A luta LGBT não é diferente da luta dos negros, das mulheres e dos seres humanos que não se sentem devidamente respeitados e representados na nossa sociedade machista. Eu sou uma humanista, uma artista do mundo que dialoga com as minorias desse mundo. E a violência que vem do coração de algumas pessoas mais duras não é o que vai me deter”, avisa a “Iansã Guerreira”, conforme foi definida em um artigo de Nelson Motta, em 1992, quando Daniela explodiu com seu canto solar, trazendo axé para um Brasil na época dominado por sertanejos românticos e pagode sem raízes no samba.
Daniela Mercury também marca posição com Vinil Virtual, o álbum de 15 músicas inéditas e autorais que produziu com Yacoce Simões. “O disco é um manifesto”, conceitua Malu Verçosa. No primeiro disco solo de estúdio da cantora desde Canibália (2009), Daniela declara seu amor por Malu ao musicar dois poemas escritos para sua esposa, “Maria Casaria” e “Sem Argumento”. Mas a manifestação de amor é global. Se “América do Amor” acena para a irmandade pacífica da América Latina, “Antropofágicos São Paulistanos” celebra no ritmo do axé a geleia geral de São Paulo, cidade decisiva na trajetória profissional de Daniela. Afinal, foi na tropicalista Sampa que a cantora literalmente parou o trânsito da Avenida Paulista, no início da tarde de 5 junho de 1992, ao reunir cerca de 20 mil pessoas em show apresentado no vão livre do Masp, o Museu de Arte de São Paulo. A proeza chamou atenção da gravadora Sony Music, que contratou Daniela para gravar o disco O Canto da Cidade, trabalho que fez a voz dela ecoar em todo o Brasil.

O canto de várias cidades está representado no repertório de Vinil Virtual. Daniela cai até no suingue do black Rio de Janeiro para saudar a cidade maravilhosa em “O Riso de Deus”, faixa que dialoga com o pancadão funk dos bailes cariocas. Mas são os sons da Salvador natal que mais estão entranhados nos sulcos de Vinil Virtual. “Senhora do Terreiro (Mãe Carmem)” manda um axé para a ialorixá Carmem Oliveira da Silva, filha e espécie de sucessora da ialorixá conhecida como Mãe Menininha do Gantois na hierarquia do Candomblé da Bahia. “De Deus, de Alah, de Gilberto Gil” pede a benção ao cantor e compositor baiano, de cuja banda Daniela foi vocalista na década de 1980, antes de começar sua carreira fonográfica. Gil cai no suingue da faixa com Daniela. Já o samba-reggae “Alegria e Lamento” concilia a percussão de Márcio Victor com takes inéditos da percussão do falecido Neguinho do Samba, um dos fundadores do bloco Olodum e músico que sintetizou a batida do samba-reggae, à qual já recorreu ídolos de alcance mundial como Michael Jackson. Cidadã do mundo, Daniela também canta em inglês em “Frogs in the Sky”, composta com seu filho, Gabriel Póvoas.

Vinil Virtual chega ao mundo com a esperança de dias melhores. Todas as 15 músicas têm a assinatura de Daniela, sendo que dez foram compostas sem parceiros. Há duas com Marcelo Quintanilha, duas com Gabriel e uma com Yacoce Simões. “Os compositores que mandaram canções para mim não traduziram o que eu queria dizer nesse momento”. Está dado o recado, mais uma vez de forma direta. Daniela Mercury não se esconde dentro de nenhum armário.

Fonte: Rolling Stone, 16/11/10 e Época (Bruno Astuto)


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