Mostrando postagens com marcador protesto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador protesto. Mostrar todas as postagens

Maior parte dos suicídios é de adolescentes ‘no armário’

quinta-feira, 19 de abril de 2018 0 comentários

Adolescente Yago Oliveira que se suicidou por rejeição familiar 😢

Maior parte dos suicídios é de adolescentes que ficam ‘no armário’
Suicídio já representa a terceira principal causa de morte entre adolescentes.

Quem assiste ao clipe Indestrutível (ver vídeo abaixo), recentemente lançado por Pabllo Vittar, se depara com cenas fortes e reais de bullying com jovens LGBT. Infelizmente, o preconceito que esses adolescentes sofrem diariamente é capaz de levá-los à depressão e até ao suicídio.

Poucas semanas antes do clipe ser lançado, um estudo norte-americano revelou que os jovens LGBT que escondem a orientação sexual são mais propensos a apresentar comportamento suicida. O risco é ainda maior entre adolescentes que sofreram bullying ou foram forçados a fazer sexo.

Publicado no American Journal of Preventive Medicine, o estudo foi centrado em adolescentes que se identificaram como gays ou lésbicas, mas tiveram contato sexual com o sexo oposto ou ambos os sexos, ou os que se identificaram como heterossexuais, mas tiveram contato sexual com o mesmo sexo ou ambos os sexos. Aproximadamente 7 mil alunos do Ensino Médio dos Estados Unidos responderam cerca de 100 perguntas sobre saúde, orientação sexual e comportamentos de risco.

De acordo com o resultado da pesquisa, 4% dos entrevistados tiveram a chamada “discordância da orientação sexual“. Entre eles, 32% eram gays e lésbicas. O estudo também reuniu dados sobre tentativas de suicídios entre os adolescentes e mostrou que quase metade dos jovens com orientação sexual discordante respondeu que possuem pensamentos ou comportamentos suicidas.

Em entrevista a Reuters Health, o Dr. John Blosnich, da West Virginia University, afirmou que as novas descobertas são importantes para o estudo da violência interpessoal e auto-dirigida entre grupos LGBT.
O suicídio tem sido a décima principal causa de morte na população geral dos Estados Unidos por pelo menos uma década e a terceira principal causa de morte entre adolescentes“, disse. Segundo ele, uma das maiores preocupações para o adolescente que sofre conflitos com a identidade sexual é se ele será rejeitado pela família e amigos.
No último dia 14 de março, o adolescente Yago Oliveira acabou entrando para essa triste estatística brasileira. Após se assumir gay, ele teve que lidar com a pressão da família extremamente religiosa e preconceituosa. Em um desabafo no Facebook, Yago chegou a escrever um texto listando todas as hipocrisias da família que se dizia cristã, mas não exercia o amor ao próximo.
A vergonha da família sou eu, pelo simples fato de ser gay. Ser gay é pecado, mas ser racista, corrupto, assassino, estuprador, pedófilo e não criar os filhos tá de boa, o importante é você não ser gay“, dizia um trecho do relato. Dois meses depois, Yago se suicidou.
Em entrevista ao MixturandoWeb, a mãe de Yago declarou: “prefiro um filho morto do que vivo e pecador”.

Segundo o co-autor da pesquisa, Francis Annor, é importante inicialmente entender os desafios que os adolescentes em conflito com a sexualidade passam, para ter sucesso no aumento da luta contra o suicídio. Acima de tudo, é necessário compreender que o suicídio pode ser evitado.

Se você está passando por esta situação ou conhece alguém que esteja, entre em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida). A organização realiza apoio emocional gratuito para todas as pessoas que desejam conversar por telefone, e-mail ou chat.

Fonte: Capricho, 17/04/2018

Em festa de formatura, nutricionista dança e beija namorada desfraldando bandeira do arco-íris

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017 0 comentários



Não existe só uma forma de amar. A declaração  da nutricionista recém-formada Larissa Kalieli, que ao descer a escada no seu baile de formatura, realizado no último sábado, 11, em Mossoró, beijou a noiva, Teresa Nadege, e ainda exibiu uma bandeira com as cores do movimento LGBT. O registro do momento vem sendo compartilhado nas redes sociais desde o domingo, 12, contabilizando milhares de visualizações.
Esse vídeo  a prova de que as pessoas precisam amadurecer mais a cabeça e compreender que não existe só uma forma de amar, só o homem e a mulher, existe o homem e a mulher, a mulher e a mulher, o homem e o homem, importante que as pessoas coloquem isso na cabeça. Se não aceitam, respeitem, no fiquem disseminando ódio, criando caso em redes sociais, afirmou Larissa.
Larissa, que namora Teresa há mais de 7 anos, contou que, desde que entrou na faculdade, já pensava em demonstrar, durante a tradicional descida da escada, o amor que sente pela noiva. 
Eu tinha esse sonho e brincava com a minha companheira: quando for no dia da descida você vai subir para me dar um beijo. Quando entrei na faculdade, não era assumida, então ficamos naquela dúvida se daria para fazer. Com um ano no curso, me assumi para todo mundo relata.
A nutricionista destaca que já imaginava a repercussão que o ato ganharia. 
Eu esperava, porque ainda há um tabu muito grande. O pessoal ainda faz muito bicho (sic) em relao aos gays. Foi uma forma de protesto. Mas sabe por que viralizou e deu o que falar? Não é porque a gente quer aparecer não. É porque ainda existe muito preconceito e tabu, enfatizou.
Falando em preconceito, Larissa revela que houve muitos comentários ofensivos na internet, mas que isso não a abala. 
Houve muitos comentários preconceituosos, maldosos, mas isso não me abala. Tenho ao meu lado pessoas que se importam comigo e que me amam, minha mãe, minha família, a família da minha noiva, o pessoas que estavam ali, aplaudiram, comenta, acrescentando:
Quando desci, meu avô estava me esperando para dançar a valsa, e a primeira coisa que ele falou foi que tinha sido lindo e que a minha descida tinha sido a mais aplaudida. Se as pessoas que mais me amam estão do meu lado, por que eu vou me preocupar com comentários preconceituosos e maldosos?
Já, por outro lado, um grande número de pessoas parabenizou a atitude da jovem. 
Fico feliz, porque foram vários comentários de apoio, compartilhamentos. Espero que tenha servido de inspiração para outras pessoas, para que elas se assumam, saiam dessa repressão, é importante essa visibilidade. Não me arrependo de ter feito nem de ter postado. O preconceito sempre vai existir, a gente se expondo ou não afirma.
Por fim, Larissa deixa um recado para quem condenou a sua demonstração de afeto: 
Nenhum comentário maldoso, preconceito, palavras de ódio, vão me fazer desistir do que eu sou, nem voltar atrás e me fazer arrepender de eu viver assim. O mais importante é que eu sou feliz, concluiu.
Fonte: Mossoró hoje e outros, 15/02/2017


Cantor Bryan Adams cancelou apresentação no Mississippi (EUA) para protestar contra nova lei homofóbica

sexta-feira, 15 de abril de 2016 0 comentários

O cantor Bryan Adams em lançamento de mostra fotográfica na Alemanha (Foto: Martin Meissner/AP)

O cantor canadense Bryan Adams cancelou uma apresentação no Mississippi nesta semana para protestar contra uma nova lei do Estado norte-americano que permite que pessoas com objeções religiosas neguem serviços a casais homossexuais, disse o músico em comunicado.
Não posso ficar com a consciência tranquila me apresentando em um Estado onde certas pessoas estão tendo seus direitos civis negados devido à sua orientação sexual", escreveu Adams em seu site.
Uma lei aprovada no Mississippi na semana passada permite que pessoas se recusem a prestar serviços a casais do mesmo sexo por terem ressalvas de ordem religiosa contra eles e que empregadores também recorram à sua religião para determinar regras de conduta relativas ao ambiente de trabalho, como maneira de se vestir e acesso a banheiros e vestiários.

Adams, que deveria tocar na quinta-feira no Mississippi Coast Coliseum, na cidade de Biloxi, classificou a lei como "extremamente discriminatória".
Tenho esperança de que o Mississippi se corrija e eu possa voltar e me apresentar para todos os meus fãs. Espero esse dia", afirmou.
Na semana passada, executivos de várias grandes empresas dos EUA exortaram as autoridades do Mississippi a reverterem a lei e a repudiaram por vê-la como uma forma de discriminação.

Na sexta-feira, o cantor norte-americano Bruce Springsteen cancelou um show na Carolina do Norte para protestar contra uma nova lei estadual que impede que transgêneros escolham banheiros de acordo com sua identidade sexual.

Fonte: G1, 11/04/2016


Mississipi (EUA) aprova lei que permite recusar atendimento a homossexuais
Washington, 5 abr (EFE).- O governador do estado do Mississipi, que fica no sul dos Estados Unidos, assinou nesta terça-feira uma lei que permite aos proprietários de estabelecimentos comerciais e aos funcionários públicos recusar atendimento a casais homossexuais com base em suas crenças religiosas, o que desencadeou críticas por parte da comunidade LGBT.

O governador republicano Phil Bryant explicou em comunicado que assinou a lei para "proteger as crenças religiosas e as convicções morais de indivíduos, organizações e associações privadas de ações discriminatórias por parte do governo estadual e suas dependências políticas".

A chamada Lei de Proteção da Liberdade de Consciência da Discriminação Governamental foi duramente criticada pelas associações de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais (LGBT), e também por estabelecimentos comerciais locais e pelo Conselho Econômico do Mississipi.

O grupo de defesa dos direitos dos homossexuais Freedom for All Americans considerou a nova lei como "a pior peça de legislação anti-LGBT de todo país".

A lei impede que o governo estadual puna qualquer igreja, organização ou empresa que se negue a oferecer seus serviços a pessoas se isso representar uma violação de suas crenças religiosas, como a de que o casamento é a união entre um homem e uma mulher e que os conceitos de "homem" e "mulher" são imutáveis.

Vários estados dos EUA aprovaram durante os últimos meses leis polêmicas invocando a liberdade religiosa após a histórica resolução da Suprema Corte no ano passado, que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

Até a lei aprovada hoje no Mississipi, a mais polêmica era a da Carolina do Norte, aprovada no mês passado pelo governador republicano Pat McCrory e que limita as proteções antidiscriminatórias para os integrantes da comunidade LGBT.

A legislação da Carolina do Norte fez com que a multinacional de pagamentos pela internet PayPal anunciasse hoje que estava abandonando uma expansão de negócio planejada nesse estado, que geraria empregos para cerca de 400 pessoas, ao considerar que essa lei é contrária aos valores e à cultura da companhia.

Outras empresas como American Airlines, Apple, Bank of America, Facebook, Google, IBM, Microsoft, Twitter e Yahoo! também se posicionaram contra a legislação da Carolina do Norte.

Por outro lado, o prefeito de Seattle, Ed Murray, e o governador do estado de Washington, Jay Inslee, ambos democratas, decretaram hoje a proibição a todos os funcionários públicos de realizar viagens oficiais ao Mississipi se estas não foram consideradas "essenciais" enquanto a lei anti-gay estiver em vigor no estado sulista.

Fonte: UOL Notícias, 06/04/2016

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
Um Outro Olhar © 2025 | Designed by RumahDijual, in collaboration with Online Casino, Uncharted 3 and MW3 Forum