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Faleceu Phyllis Lyon, pioneira ativista lésbica, aos 95 anos

quarta-feira, 15 de abril de 2020 0 comentários

Phyllis Lyon, Pioneering Lesbian Activist, Dies at 95
Ativista Phyllis Lyon fundou a 'Daughters of Bilitis', primeira organização lésbica americana 

Faleceu aos 95 anos, de causas naturais, em 13/04/2020, a ativista Phyllis Lyon, pioneira na luta pelos direitos homossexuais.

Phyllis, junto de sua esposa Del Martin, falecida em 2008, fundou a primeira organização de direitos lésbicos na América, o 'Daughters of Bilitis'. Juntas, elas também criaram a publicação lésbica 'The Ladder'.

Em 2004, foram o primeiro casal do mesmo sexo a trocar votos de casamento em São Francisco, nos Estados Unidos. E foram casadas pelo atual governador da Califórnia, Gavin Newsom.

O casamento foi anulado quando a Suprema Corte da Califórnia derrubou as leis contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo em 2008, mas elas se casaram novamente.

Phyllis Lyon and Del Martin, first same-sex couple ever to marry ...
Del Martin e Phyllis Lyon tiveram um papel crucial na conquista dos direitos homossexuais

No decorrer da vida, o casal também fez campanha para que figuras políticas e religiosas se tornassem mais favoráveis aos direitos de gays e lésbicas.

Phyllis co-fundou e dirigiu o Fórum Nacional do Sexo, foi professora do Instituto de Estudos Avançados da Sexualidade Humana e, ao lado de Del, escreveu o livro 'Lesbian/Woman'.

A morte de Phyllis foi compartilhada por Gavin Newsom, que afirmou em um comunicado:
Phyllis e Del eram a manifestação do que é o amor e a devoção. Phyllis, sua coragem mudou o curso da história."
O senador da Califórnia Scott Wiener disse:
Perdemos uma gigante hoje. Phyllis Lyon lutou pela igualdade de gays e lésbicas quando não era seguro nem popular fazê-lo. Ela e sua esposa, Del Martin, tiveram um papel crucial na conquista dos direitos e dignidade de que nossa comunidade agora desfruta. Devemos imensa gratidão por seu trabalho"
Phyllis deixa uma filha e genro, dois netos e um bisneto. A família pediu que sejam feitas doações aos Serviços de Saúde Lyon-Martin de São Francisco, uma clínica nomeada em homenagem a ela e Del, que atende à comunidade de gays e lésbicas.

Clipping Morre aos 95 anos Phyllis Lyon, pioneira na luta pelos direitos LGBTQ+, UOL Universa, 13/04/2020

Prefeita de Bogotá recém-eleita beija sua mulher na festa de comemoração

quarta-feira, 30 de outubro de 2019 0 comentários

O comitê de campanha de Claudia López, nova prefeita de Bogotá, celebra os resultados.

Lésbica, ex-senadora e ex-candidata a vice pela Aliança Verde faz história ao ser eleita prefeita da capital. Eleições locais selam um marco em Bogotá e Medellín e causam um duro golpe ao uribismo


A ex-senadora Claudia López, da Aliança Verde, fez história neste domingo ao ser eleita a primeira prefeita de Bogotá, capital da Colômbia. A prefeita eleita denunciou em meados da última década o conluio entre política, narcotráfico e paramilitares, provavelmente é a representante pública que mais recentemente defendeu a luta contra a corrupção, e agora saiu vitoriosa das urnas ao derrotar Carlos Fernando Galán, filho do candidato presidencial assassinado em 1989. Ex-senadora, assumidamente lésbica, forte defensora do processo de paz com as FARC, López ocupará o segundo lugar em relevância política em um país conservador e principalmente católico. A vitória de Claudia López e os resultados, de modo geral, das eleições locais colombianas confirmaram um duro golpe ao uribismo.

Daniel Quintero, candidato independente, foi eleito com ampla vantagem em Medellín, a segunda cidade da Colômbia. Foi uma das surpresas das eleições locais do país que hoje renovou os governos de mais de 1.100 prefeituras e os 32 departamentos, pela primeira vez em paz. A vitória de Quintero tem uma leitura que vai além do gabinete do prefeito, porque representa uma dura derrota para o Centro Democrático, na terra do ex-presidente Álvaro Uribe. O partido do Governo, que há um ano e meio recorreu ao atual presidente Iván Duque, também não governa o departamento de Antioquia, um dos bastiões do uribismo. "Perdemos, reconheço a derrota com humildade. A luta pela democracia não tem fim", disse o ex-presidente quando soube dos resultados.

Claudia Lopéz beija sua mulher na celebração da vitória nas eleições em Bogotá

O partido nascido do ex-guerrilheiro, a Força Alternativa Revolucionária do Comum, tem uma aceitação social quase nula, mas o ex-combatente Julián Conrado, conhecido como "o cantor das FARC", conquistou a prefeitura de Turbaco, em Bolívar, município de cerca de 70.000 habitantes perto de Cartagena das Índias. As eleições também são as primeiras a serem realizados após a assinatura dos acordos entre o Estado e o grupo insurgente. Isso não significa que a campanha não tenha sido abalada pela violência, que se tornou um fenômeno contra candidatos, representantes de partidos e líderes sociais. Houve "230 registros entre ameaças, homicídios e sequestros", lembra Ariel Ávila, vice-diretor da Fundação de Paz e Reconciliação.
Os primeiros resultados confirmam, em geral, a erosão das formações e lideranças nacionais em favor de plataformas locais, coalizões e famílias políticas locais, como no caso de Barranquilla. Essa luta entre poder nacional e local marcará, em qualquer caso, o primeiro passo na corrida para as eleições presidenciais de 2022. Duque, que chegou à presidência graças ao impulso de Uribe e à alta polarização com seu oponente, o senador Gustavo Petro, garantiu várias vezes e continua afirmando que não pretende revalidar a posição.

Morreu Gilbert Baker, criador da bandeira do arco-íris

segunda-feira, 3 de abril de 2017 0 comentários

Gilbert Baker, ativista e ex-soldado que aprendeu a costurar sozinho, morreu aos 65 anos

Morreu Gilbert Baker, criador da bandeira do arco-íris símbolo do orgulho gay

O artista norte-americano Gilbert Baker, criador da bandeira com um arco-íris que se tornou símbolo do orgulho gay, morreu aos 65 anos, revelou, na sexta-feira, o seu amigo de longa data e ativista Cleve Jones.

Gilbert Baker criou a famosa bandeira com oito cores para o dia da liberdade homossexual em 1978, uma iniciativa que mais tarde inspirou as marchas do "orgulho gay", que se instituíram por todo o mundo.

O ex-soldado, que aprendeu a costurar sozinho quando tinha vinte anos, esteve envolvido no nascimento do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT) em São Francisco (oeste dos Estados Unidos).

Gilbert Baker tornou-se próximo do político e ativista dos direitos LGBT assassinado Harvey Milk.
Estou com o coração partido. O meu melhor amigo partiu. Gilbert deu ao mundo a bandeira do arco-íris e me deu 40 anos de amor e amizade", escreveu Cleve Jones no Facebook. Não consigo parar de chorar. Amo-te para sempre, Gilbert Baker", acrescentou.
Cleve Jones não divulgou a causa da morte, mas o jornal "San Francisco Chronicle" escreve que o artista morreu durante o sono, na sua casa em Nova Iorque, na noite de quinta para sexta-feira.

Cleve Jones convidou os amigos de São Francisco para uma vigília sob a bandeira do arco-íris do distrito de Castro, onde reside uma grande comunidade LGBT.

O anúncio da morte de Gilbert Baker provocou uma avalanche de homenagens nas redes sociais.
Os arco-íris choram. Sem ti, o nosso mundo fica sem cores, meu amor", twittou o realizador Dustin Lance Black, que ganhou um Óscar pelo argumento do filme "Milk" (2008, com Sean Penn no papel de Harvey Milk) e criou uma série de televisão sobre o movimento LGBT, "When we rise".
Gilbert Baker nasceu no Kansas (centro dos Estados Unidos) em 1951. Serviu dois anos no exército, segundo a sua página da internet. Morava em São Francisco na altura em que o movimento pelos direitos dos homossexuais começou a ganhar força.

Fonte: Diário de Notícias, 01/04/2017

Google homenageia Lotta de Macedo Soares, arquiteta brasileira que namorou a poetisa Elizabeth Bishop

quinta-feira, 16 de março de 2017 0 comentários

Doodle do Google celebra vida de Lota, arquiteta e urbanista (Reprodução/Google)

Lotta de Macedo Soares ganha doodle do Google que celebra arquitetura

Lotta de Macedo Soares, arquiteta e urbanista, recebe hoje, dia 16 de março, no qual completaria 107 anos, uma homenagem do Google em forma de Doodle . Lotta trabalhava como arquiteta, embora não tenha passado por nenhuma faculdade, e, por isso considerada autodidata. Com a carreira marcada por grandes obras, como a do Parque do Flamengo, Maria Carlota Costallat de Macedo Soares – nome completo da aniversariante – nasceu em Paris em 1910, mas veio morar no Brasil ainda pequena, em 1912.

O Doodle do Google traz a figura de Carlota desenhando uma planta de arquitetura e, ao fundo, uma imagem do Parque do Flamengo, sua maior obra. Lotta foi convidado por Carlos Lacerda, então governador do Estado da Guanabara, a fazer parte da construção do maior aterro urbano do mundo.


Biografia

Um ícone marcante de sua vida foi a Casa da Samambaia, localizada em Petrópolis. Lá, Lotta passou grande parte da sua vida e viveu com sua companheira Elizabeth Bishop, uma escritora americana que conhecera em Nova York. Hoje, Samambaia é sede social do Instituto Lotta de Cultura e Cidadania, que trabalha junto a artesãs fiandeiras e tecelãs.

Filha de José Eduardo de Macedo Soares e Adélia de Carvalho Costallat de Macedo Soares, Lotta foi casada com duas mulheres: Mary Stearns Morse e Elizabeth Bishop. A arquiteta morreu em 1967, aos 57 anos, após ter vivido em depressão por um período. Ela foi encontrada desmaiada com um vidro de antidepressivos nas mãos. Maria Carlota entrou em coma e faleceu dias depois.

Em 2013, Lotta teve sua vida adaptada em um filme: Flores Raras. A arquiteta foi interpretada pela atriz Glória Pires. O longa trouxe a história vivida por Carlota e Elizabeth Bishop, que se apaixonam uma pela outra.

Conheça a História do Doodle do Google

O filme pode ser assistido pelo youtube e pela globosat em HD


Ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Herman Benjamin é gay assumido

segunda-feira, 13 de março de 2017 0 comentários

O ministro do TSE Herman Benjamin em audiência no Senado em 2012

Rigoroso, ministro que julga Dilma e Temer quer chegar ao Supremo

É admirado, por outro lado, por se assumir homossexual, tratando de forma aberta o tema no ambiente conservador do Judiciário.

Benjamin disse à Folha que isso não atrapalha seu trabalho nos tribunais superiores: "Não tenho como fazer juízo de valor sobre a percepção que terceiros têm da vida das pessoas e colegas".

O magistrado elogia o ambiente de trabalho "extraordinário" do STJ.

Diz que é um "Tribunal da Cidadania", preocupado em zelar "fora e internamente, pelo respeito à dignidade da pessoa humana, sem discriminação de sexo, orientação sexual, raça, religião ou origem geográfica".

Não era sua especialidade, mas o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Herman Benjamin decidiu fazer desta a ação de sua vida.

E não era para menos. Aos 59 anos, o paraibano Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin é o relator do maior processo da história do tribunal, que pode cassar, por abuso de poder político e econômico, a chapa presidencial composta por Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições de 2014.

Precisou deixar de lado causas de direito ambiental e do consumidor, áreas nas quais é referência, para se debruçar com rotina quase acadêmica –com inúmeras horas de estudo e levantamento de detalhes– ao financiamento eleitoral.

Seu voto será histórico, e ele sabe disso. A amigos confidenciou recentemente que apresentará seu parecer em abril, antes do fim do mandato dos ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio.

Os dois deixarão o TSE neste ano e especulações de que Temer os substituirá por magistrados alinhados ao governo incomodou Benjamin.

Quem o conhece aposta que ele vai votar pela cassação sem a separação das contas da campanha –oposto do que deseja a defesa do presidente peemedebista.

Benjamin é vaidoso, dizem os mais próximos, e sabe que tem oportunidade de fazer história a poucos meses de deixar a corte, em outubro deste ano.

HÁBITOS

Os mais cautelosos, porém, ponderam que o juiz não nasceu para ser herói e que os holofotes logo mudarão de rumo. Mas Benjamin quer aproveitar a oportunidade para se credenciar a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).

Costuma dizer que faz o que ninguém faria: se ministros delegam a tomada de depoimento a juízes instrutores, ele ouviu pessoalmente todas as testemunhas da ação, inclusive aquelas fora de Brasília, onde vive desde 2006.

O ministro tenta manter hábitos interioranos. Costuma almoçar em casa. Não come carne vermelha e frango, e consome orgânicos.

Nascido em Catolé do Rocha (PB), município que tem hoje menos de 30 mil habitantes, Benjamin mudou-se ainda adolescente para Pernambuco, onde cursou o Ensino Médio. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro e fez mestrado nos Estados Unidos.

De 1982 a 2006, integrou o Ministério Público de São Paulo. Dali, foi a Brasília por indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Entre os colegas, ganhou fama de ser rígido. Defende suas posições com vigor em plenário. Há quem diga que prefere evitar embates públicos com Benjamin.

Não que seja deselegante. Mas as paixões afloram na oratória e, mesmo que esteja contra a maioria, se sobressai com fortes argumentos. Benjamin fala espanhol, inglês, francês e alemão.

RIGOR

Na Segunda Turma do STJ, da qual faz parte, é apontado como pró-Estado em questões do direito público, como as que envolvem indenizações da União, impostos e improbidade.

Também como pouco suscetível a pressões, reservado e preocupado em evitar vazamentos dos casos em que atua como relator.

A Operação Acrônimo, seu maior processo no STJ, tem essa marca. Várias vezes o ministro proibiu que os advogados de quem era alvo de mandados acessassem os autos.

Mesmo assim, advogados consideram Benjamin equilibrado nas decisões em medidas cautelares: negou pedido de busca e apreensão no Palácio da Liberdade, sede do governo de Minas. Um dos alvos da era o governador Fernando Pimentel (PT).

Em outubro de 2015, um ano após a eleição presidencial, Benjamin chegou ao TSE, seguindo uma fila regimental de ministros do STJ que compõem o tribunal.

Na Justiça Eleitoral, dizem colegas, ele age "no limite da ficha limpa" e vota pela cassação de mandatos em casos que, para outros, seriam improcedentes.

Fez assim a fama de "rigoroso", característica que acredita contribuir com a pretensão ao Supremo.

INIMIZADES

Esse desejo criou uma importante inimizade dentro no STJ. É sabido que ele e o ministro Mauro Campbell não se dão muito bem.
Muitos advogados reclamam da dificuldade de marcar uma audiência com o magistrado e contam que, muitas vezes, viajam de outros Estados a Brasília para uma reunião pré agendada que ele desmarca em cima da hora.

É admirado, por outro lado, por se assumir homossexual, tratando de forma aberta o tema no ambiente conservador do Judiciário.

Benjamin disse à Folha que isso não atrapalha seu trabalho nos tribunais superiores: "Não tenho como fazer juízo de valor sobre a percepção que terceiros têm da vida das pessoas e colegas".

O magistrado elogia o ambiente de trabalho "extraordinário" do STJ.

Diz que é um "Tribunal da Cidadania", preocupado em zelar "fora e internamente, pelo respeito à dignidade da pessoa humana, sem discriminação de sexo, orientação sexual, raça, religião ou origem geográfica".

Fonte: FSP, 12/03/2017, Letícia Casado e Marina Dias

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