Em "Babilônia" baixou a patrulha da moral e dos bons costumes e beijar foi proibido

terça-feira, 14 de abril de 2015 0 comentários

Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro se beijam em 18 de março: cena não se repetirá

Globo recua e corta beijos e carinhos de idosas lésbicas de Babilônia

Guarde bem a imagem acima. Exibida no terceiro capítulo de Babilônia, ela não deverá mais aparecer na tela do seu televisor. Preocupada com a queda de audiência de seu principal produto e com a rejeição declarada de parte do público, a Globo decidiu recuar da decisão de mostrar um casal de lésbicas ao "natural", com os beijos e carinhos do dia a dia. Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg), as lésbicas octagenárias de Babilônia, não vão mais aparecer em cenas de intimidade.

A decisão de cortar selinhos e demonstrações de carinho foi tomada depois de pesquisas com grupos de telespectadores realizadas na semana passada. O público aprova as personagens de Fernanda e Nathalia, mas com a condição de não vê-las se beijando.
As personagens foram totalmente aceitas nos grupos de discussão. São positivas, têm bom caráter. As mulheres ouvidas dizem que elas souberam criar muito bem o filho, Rafael [Chay Suede]. Mas os espectadores rejeitam manifestações de carinho físico. Carinho verbal elas aprovam. Então, vamos evitar os contatos físicos entre as duas personagem daqui pra frente. A trama não muda. Não há rejeição a elas nem à temática", diz Ricardo Linhares, coautor de Babilônia.
Teresa e Estela vão se casar no capítulo previsto para ir ao ar no próximo dia 25. Pelo roteiro, elas dão um rápido selinho e se abraçam após uma juíza declará-las casadas. A cena ainda não foi gravada. O selinho, é quase certo, ficará de fora.

Depois do casamento, as duas mulheres vão sumir da trama durante uns dez capítulos. Mas isso já estava previsto desde o início do ano, quando as sequências foram planejadas pelos autores (além de Linhares, assinam Babilônia Gilberto Braga e João Ximenez Braga).

Teresa e Estela vão viajar para a Itália depois da morte de Lauro (Dennis Carvalho), filho da advogada. Após 35 anos sem contato com a mãe que rejeitou no passado por trocar seu pai por uma mulher, Lauro vem ao Brasil para o casamento dela. Médico com família na Itália, Lauro pede perdão à mãe e a conduz até a mesa da juíza e a entrega a Estela, pedindo para que ela continue fazendo Teresa feliz.

Para vir ao casamento, no entanto, Lauro adiará uma cirurgia para implantar um marca-passo no coração. Prestes a voltar para a Itália, ele passará mal e morrerá nos braços de Teresa. A mãe decidirá levar seu corpo para ser enterrado na cidade italiana onde ele vivia com a mulher e os filhos.

Além das amenizar a relação das lésbicas, a novela das nove da Globo teve que mudar o rumo da personagem de Sophie Charlotte, que não será mais prostituta, e de Glória Pires, que deixará de ser "pegadora" compulsiva. Alice (Sophie) ficará agora dividida entre a paixão pelo cafetão Murilo (Bruno Gagliasso) e o amor do empresário Evandro (Cassio Gabus Mendes). Já Beatriz (Gloria) se apaixonará pelo atleta Diogo (Thiago Martins), filho do homem que ela matou no primeiro episódio.

Fonte: Notícias na TV, por Daniel Castro, 10/04/2015 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu fim da "cura gay" para membros da comunidade LGBT

segunda-feira, 13 de abril de 2015 0 comentários

Para presidente americano, Barack Obama, apoio da família e da sociedade
 aos jovens transexuais diz respeito ao 'tipo de futuro que construímos'

Obama pede fim de terapias de conversão para gays e transexuais

Para presidente americano, é responsabilidade da família e da sociedade apoiar os jovens; Casa Branca diz ser contra aplicação da 'cura gay' em menores de idade


WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu na quarta-feira, 8, o fim das terapias e tratamentos psiquiátricos de conversão - conhecidos como "cura gay" - para membros da comunidade LGBT com o objetivo de mudar suas orientações sexuais ou suas identidades de gênero.

O posicionamento do presidente americano foi uma resposta a uma petição cidadão para que ele se expressasse sobre o tema feita através do site da Casa Branca e que teve mais de 120 mil adesões em três meses. No pedido, foi exposto um caso do jovem transexual de 17 anos Leelah Alcorn que cometeu suicídio me dezembro depois de ser forçado para os país a participar desse tipo de terapia.
Esta noite, em algum lugar dos Estados Unidos, um adolescente - digamos que um garoto - terá dificuldades para dormir lutando sozinho contra segredo que ele mantém por toda sua vida. Em breve, talvez, ele vai decidir que é hora de revelar este segredo", afirmou Obama, em nota publicada nota publicada pela Casa Branca. "O que acontecerá a seguir depende dele, de sua família, bem como de seus amigos, seus professores e sua comunidade. Mas também depende de nós - sobre o tipo de sociedade que geramos, o tipo de futuro que construímos."
No mesmo texto, a assessora de Obama Valerie Jarret também disse que o governo americano "apoia os esforços para proibir o uso de terapias de conversão em menores de idade". "Provas científicas mostram (que esse tipo de terapia) não é adequada tanto do ponto de vista médico, quanto do ponto de vista ético e pode causar danos substanciais", afirmou Valerie.

Ainda de acordo com a Casa Branca, em 18 Estados americanos os parlamentares já criaram dispositivos legais para suspender a licença de profissionais que apliquem terapias de conversão em menores de idade.

A Sociedade Americana de Psiquiatria se opõe há bastante tempo a esse tipo de tratamento que, segundo a organização, se baseia na hipótese de que a homossexualidade é um distúrbio mental.

A declaração de Obama foi recebida com entusiasmo pelo Centro Nacional de Igualdade para Transexuais.
Ter o presidente Obama e a Casa Branca apoiando os esforços para banir terapias de conversão é fundamental na luta pelos jovens transexuais e LGB", afirmou Mara Keisling, diretora do centro. "Minha esperança é uma pessoa transexual possa mudar a forma como ela mesmo se vê depois de uma pessoa tão importante como Obama reconhecer sua causa. A pseudociência que impulsiona a terapia de conversão não pode coincidir com a auto-aceitação que vem com esse tipo de mudança." / AP, EFE e NYT

Fonte: O Estado de São Paulo, 09/04/2015

E-commerce LGBT é nicho ainda pouco explorado

sexta-feira, 10 de abril de 2015 7 comentários


E-commerce LGBT é um nicho ainda pouco explorado

O e-commerce LGBT ainda é um nicho de mercado muito pouco explorado no Brasil, enquanto no exterior esse é um mercado que cresce cada vez mais. Este é um mercado que oferece inúmeras oportunidades para o empreendedor online e por isso merece ser muito bem avaliado por quem deseja montar uma loja virtual.

Inegavelmente, ainda cercado pelos fantasmas do preconceito e visões estereotipadas do público, o fato é que o e-commerce LGBT vem conquistando um espaço cada vez mais importante no mercado internacional e o Brasil é rota certa dessa evolução.

O grande problema em terras tupiniquins é a compreensão do conceito que envolve o comércio eletrônico voltado para o público gay, que ainda não é visto como um conceito, mas apenas como uma “fatia” do mercado, e por isso, não faz parte dos cases de sucesso. Até quando?

Até quando e o e-commerce gay, essa grande oportunidade de negócio online, deixará de ser ignorada pelos empreendedores digitais de visão, e até mesmo de simpatizantes, para se transformar em um grande negócio?

A força do público LGBT no e-commerce

É sabido que o público gay é um dos de maior poder de compra, até mesmo em função do seu estilo de vida.

Uma das razões para esse grande poder aquisitivo é que o público GLBT não possui tantos filhos quanto o público hetero, e acaba direcionando os recursos que seriam investidos com esse item do orçamento para áreas de consumo como vestuário, lazer, turismo e cultura.

Uma das característica do segmento LGBT é ser extremamente fiel às marcas que gostam, e como hoje em dia a questão da fidelização do consumidor é um item fundamental para o sucesso de qualquer negócio, só este fato já anima bastante os novos empresários.

Explorando o nicho de mercado do e-commerce gay

Aqui mesmo no Empreendedores Web já tivemos oportunidade de discutir sobre as vantagens do e-commerce de nicho, segmentos onde a competição é muito baixa ou até mesmo inexistente, que proporcionam um ambiente ideal para quem deseja investir no comércio eletrônico mas não quer ter que enfrentar o grandes players do mercado.

No caso do e-commerce LGBT o empreendedor deve estar atento a algumas diferenças deste mercado. Antes de vender um produto, é necessário vender um conceito, principalmente se o segmento escolhido for o do e-commerce de moda.

A marca deve ir muito além da venda de produtos, ele precisa incorporar à sua imagem, um estilo de vida, uma proposta que a aproxime do seu público alvo e com o qual ele se identifique. Esse conceito é de suma importância, já que é ele quem irá definir questões como design, linguagem, marketing e rotinas de atendimento ao cliente.

Como você pode constatar, o e-commerce LGBT oferece uma vasta gama de oportunidades e por isso acreditamos ser uma ótima opção para os empreendedores que desejam ingressar no varejo eletrônico.

Fonte: Empreendedores Web

Garantido direito à inscrição em programas habitacionais para casais LGBT

quinta-feira, 9 de abril de 2015 0 comentários

Casais LGBT poderão se inscrever em programas habitacionais.

Lei facilita acesso à casa própria para casais homoafetivos em Maceió

Projeto promulgado garante direito à inscrição em programas habitacionais. Casais em relação estável poderão se inscrever como entidade familiar.

A Câmara Municipal de Maceió promulgou, na terça-feira (07), um projeto de lei que assegura às pessoas que mantenham união estável homoafetiva o direito à inscrição como entidade familiar nos programas de habitação popular desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Habitação Popular e Saneamento.

O direito, até então, não era assegurado pela esfera municipal. Para a autora do projeto, a vereadora Tereza Nelma (PSDB), a lei amplia a igualdade de direitos ao dar acesso, a partir de agora, que pessoas do mesmo sexo que vivam uma relação estável possam ter acesso à casa própria assim como os casais heterossexuais.
A intenção é reconhecer um direito que todos devem ter e dar mais um passo contra a discriminação dos casais homoafetivos. É também reconhecer esses casais como uma família”, diz Tereza.
Outros projetos.

A vereadora também teve outros 4 projetos de sua autoria promulgados nesta data. Entre eles, um na área da Educação e outro em Serviços.

O projeto de Educação promulgado obriga as escolas do Sistema Municipal de Ensino, públicas e privadas, a divulgar e colocar à disposição de pais, mães ou responsáveis de alunos e alunas, os respectivos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Se todos ficarem sabendo, poderão colaborar com a melhoria do indicador, já que pais, alunos, professores e servidores são atores desse processo de melhoria do ensino na capital”, afirma a vereadora.
Já no setor de serviços, o projeto promulgado determina que “Lan Houses”, Cyber Cafés e estabelecimentos com computadores coloquem aviso de forma visível com a seguinte informação: “Aviso aos usuários: utilizar computador sem moderação pode causar dependência e problemas psicológicos – Utilize com Moderação”.

Fonte: G1, 07/04/2015

Garotos suspensos em escola de Ribeirão Preto (SP) por se beijarem no banheiro

quarta-feira, 8 de abril de 2015 0 comentários

Ana e Isabelle são contra a decisão da direção da escola (Foto: Marcos Lavezo/G1)

Diretora suspende alunos após beijo gay em escola
Dois garotos, estudantes da escola Monsenhor Gonçalves, em Rio Preto, foram suspensos por terem sido pegos se beijando dentro do banheiro. Além da suspensão, os dois corriam o risco de serem expulsos da escola. A família de um deles não quis esperar e já transferiu o aluno. O outro ainda tenta continuar matriculado na instituição e será submetido a avaliação de um conselho para saber se continua ou não na escola.

Um dos garotos, estudante do terceiro colegial, disse que havia acabado de pedir o outro, que é um ano mais novo, em namoro. Como o pedido foi aceito, o casal decidiu comemorar com um beijo, mas foram vistos por um outro aluno que denunciou o fato à diretoria.

Imediatamente, um diretor se dirigiu ao banheiro onde estava o casal e os surpreendeu, levando-os à sala da direção. Lá, os meninos foram informados que estavam suspensos de todas as atividades do colégio por cinco dias e foram "convidados a se retirarem" da instituição.

Como se isso não bastasse, a direção da escola comunicou o fato aos pais dos alunos, que não sabiam da orientação sexual dos filhos. "Não respeitaram o meu tempo", disse um deles.

O estudante do terceiro colegial, que continua na escola, conversou com a reportagem do Diário da Região e disse que implorou à diretora para que não contasse o fato à sua mãe, que é pastora de uma igreja evangélica: "Eu fui muito humilhado em casa. Minha mãe não está aceitando". Ele chegou a ser expulso da própria casa, e precisou passar a noite na residência de um amigo.

Mesmo suspenso, o jovem, que tem 17 anos, procurou a diretora da escola no dia seguinte. Ele pediu para permanecer no colégio. "Eu amo (a escola) Monsenhor Gonçalves. Eu quero continuar lá porque é um direito meu", afirmou.

O adolescente ainda reconhece que a escola não é um lugar apropriado para se beijar, mas julga exagerada a atitude da diretora: "Beijar na escola não é certo, mas não precisa de tudo isso. Poderiam dar apenas uma advertência". Ele ainda afirmou que os diretores e inspetores fazem vista grossa quando se trata de casais heterossexuais. "Teve um casal (hétero) que namorou do primeiro ao terceiro ano (do ensino médio). Eles viviam se beijando, se agarrando, sentando um no colo do outro, e nada acontecia", afirma o menino.

"Julgamento”

Na conversa que o aluno teve com a diretora, que foi gravada com um telefone celular, ela afirma que, para continuar na escola, o jovem precisará passar pelo crivo de um conselho formado por professores, estudantes com mais de 18 anos e pais de alunos.

De acordo com o que a diretora disse ao garoto, a situação será avaliada e este conselho irá "julgar" se ele deve, ou não, permanecer na escola. O veredito só será dado quando o aluno retornar da suspensão, na próxima quinta-feira, dia 9.

O Diário da Região entrou em contato com a escola e falou com o vice-diretor Ben Hur Ulisses da Silva. Ele, porém, informou que não poderia dar nenhuma informação à imprensa.

Outro lado

O técnico de educação para diversidade sexual e de gênero da Secretaria de Estado da Educação, Thiago Sabatini, disse ontem que o caso da escola de Rio Preto será investigado. “Os responsáveis pelo problema serão punidos”, afirmou.

Segundo ele, no entanto, a secretaria vai apurar a ocorrência tendo como prioridade “garantir o direito à educação”. A política educacional do Estado - garante - é no sentido de assegurar que não haja qualquer margem para desrespeito.

O Estado distribui material pedagógico específico, direcionado a temáticas de prevenção e de combate à homofobia. O educador - afirma o técnico - deve ser acolhedor, orientador.

A secretaria, porém, não quis responder aos questionamentos enviados pelo Diário sobre o caso específico da diretora, que decidiu suspender os dois alunos.

Colaborou Gabriel Vital

Com informações de Diário da Região (Ribeirão Preto) e G1, 02-04/04/2015

Personagens lesbianas invadem TV americana

terça-feira, 7 de abril de 2015 0 comentários

Debi Mazar (de camisa branca) interpreta uma lésbica cinquentona no seriado “Younger”,
 produzido por Darren Starr, o criador de ‘Sex and the City”, e estrelado por Sutton Foster
 (sentada).  No elenco também estão Hillary Duff (de jaqueta amarela) e
Miriam Shor (de braços cruzados). (Foto: Divulgação)

Personagens lésbicas na TV americana chegam a número recorde
Enquanto a novela “Babilônia”, da Rede Globo, vem sendo alvo de protestos por conta do casal de lésbicas interpretado pelas atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, nos Estados Unidos as personagens lésbicas se expandem dentro das tramas de seriados e sitcoms da TV aberta e a cabo. No momento, mulheres gays aparecem em mais de uma dúzia de programas.

Elas são advogadas, policiais, presidiárias, donas de casa, secretárias, DJs e médicas. Na quarta-feira, dia 1o., mais um programa com uma personagem lésbica foi lançado. Trata-se de “Younger”, do canal TV Land, que tem produção-executiva de Darren Starr, o criador de “Sex and the City”. Leia mais sobre o programa na Ilustrada de hoje.

As atrizes Teri Polo e Sherri Saum fazem um casal gay no sitcom
“The Fosters”, da rede ABC Family. (Foto: Divulgação)

Para discutir o atual “boom” de personagens lésbicas na TV, o Baixo Manhattan conversou com a premiada jornalista Merryn Johns, editora da Curve, a revista lésbica de maior circulação no mundo.

São inúmeros os seriados da TV americana no momento com personagens lésbicas em suas tramas. Existe alguma razão por trás da decisão de executivos das emissoras, e produtores e roteiristas desses programas estarem mais abertos a caracterizações de mulheres gays?

Merryn Johns – O progresso do movimento LGBT (termo usado para designar lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) é muito forte nos Estados Unidos e isso teve que ser refletido nas emissoras de rede abertas e a cabo, que se tornaram uma espécie de espelho da cultura contemporânea. As histórias na TV chegam em ciclos a cada temporada, e esses ciclos exigiram personagens LGBT porque eles são novidade. Também ajuda o fato de que organizações como a GLAAD trabalham duro pressionando as emissoras a representarem personagens LGBT mais autenticamente.

Jessica Capshaw e Sara Ramizez, de “Grey’s Anatomy” interpretam
médicas  que vivem um relacionamento complicado. (Foto: Divulgação)

Qual foi o momento determinante dentro da TV americana, que possibilitou outros programas do horário nobre de terem mais diversidade e incluírem personagens gays?

Quando Ellen DeGeneres saiu do armário, em matéria de capa da revistaTime, e o próprio sitcom dela na TV, que toda semana explicitava o tema. A gente deve muito a essa mulher, por ela ter sido muito valente num período em que não era tão popular para ser gay publicamente.

Mas, ao sair do armário, Ellen DeGeneres também enfrentou a fúria de grupos religiosos que queriam boicotar a rede ABC, por continuar a exibir o show dela. Anunciantes ficaram preocupados e a atriz Laura Dern, interesse romântico de DeGeneres no sitcom “Ellen”, disse ter ficado sem emprego por quase um ano, depois do cancelamento do programa.

Toda revolução tem suas baixas. Isso é esperado. Mas a grande coisa sobre o mercado americano é que o país adora o regresso de alguém que caiu em desuso ou no ostracismo. Trata-se de um país que ama dar uma segunda chance. E Ellen é uma mulher talentosa, uma pessoa boa e uma artista persistente. Ela voltou e ficou ainda mais famosa do que antes.

Zoie Palmer e Anna Silk no seriado canadense
“Lost Girl”, da rede SyFy. (Foto: Divulgação)

Apesar de os programas incluírem dezenas de personagens gays, existe um estereótipo na caracterização dos homens gays. Algo que não acontece com as lésbicas na TV, em sua maioria apresentadas como personagens mais nuançados e sérias. Qual seria a razão disso?

Lésbicas são tipicamente caracterizadas de uma maneira emocional mais plena. Elas se preocupam umas com as outras, com os familiares, e com os filhos delas. Lésbicas são mulheres em primeiro lugar, e a parte gay vem em seguida. Nesse sentido, elas frequentemente apresentam mais profundidade emocional que os personagens masculinos.

Qual é seu nível de satisfação com a abordagem das personagens gays na TV no momento?

Programas de TV são cheios de estereótipos, seja para personagens masculinos ou femininos, heterossexuais ou gays. Tudo gira em torno do tamanho da audiência. As convenções de uma novela ou de um sitcom determinam as possibilidades de um personagem, independente da identidades sexual dela ou de sua preferência sexual. Talvez a gente espere muito dos personagens de uma maneira geral. Mas eu acredito que o período das lésbicas serem retratadas como alcóolatras infelizes, solteironas, amigas invejosas e psicopatas ficaram bem para trás. Graças à inteligência dos roteiristas e a conscientização do público via ativismo. E também pelo fato de mais atores se declararem gays na vida real.

Do atual ciclo de personagens lésbicas na TV, quais são aquelas que lhe chamam a atenção?


As personagens de”Lost Girl” são fantásticas pois elas são inventivas e originais. A gente nunca viu esse tipo de mulheres antes na tela. Em “Empire”, AzMarie Livingstone, que vem a ser uma modelo na vida real e assumidamente gay, está realmente conquistando um espaço para a personificação de mulheres gays negras na TV. E “Orange Is the New Black”, de repente, fez as lésbicas e bissexuais do programa serem comentadas por todo mundo. Quem não sabe quem são Piper, Alex e Crazy Eyes?

Fonte: FSP, 05/04/2015

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