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Empreendedorismo sapatão para comemorar o dia do orgulho lésbico

quarta-feira, 25 de agosto de 2021 0 comentários

Cerveja Sapatista: criada por uma mulher lésbica e premiada em uma indústria masculina. 
(Foto: Renata Fetzner)

Uma coisa interessante que as lésbicas das últimas gerações fizeram foi ressignificar positivamente a palavra sapatão, considerada pelas gerações passadas de lésbicas uma palavra só pejorativa, usada pela sociedade preconceituosa para agredir as mulheres que amam mulheres. Houve até quem quisesse tirar de circulação a marchinha Maria Sapatão do Chacrinha, que popularizou o termo. Pessoalmente, nunca vi nada demais na marchinha que inclusive diz :

"O sapatão está na moda
O mundo aplaudiu
É um barato
É um sucesso
Dentro e fora do Brasil"

Parece que o Chacrinha previu que as sapatas fariam sucesso (ver Origens do termo sapatão) inclusive no mundo do empreendedorismo. Sapadaria, Sapatista, Sapanavalha, Sapa Mística são os nomes dados aos negócios das lésbicas que a Hype entrevistou pelo Dia do Orgulho Lésbico deste ano. O texto que reproduzo abaixo é da jornalista Veronica Raner.

Míriam Martinho


Sapadaria, Sapatista, Sapanavalha, Sapa Mística. Os nomes de empreendimentos liderados por mulheres lésbicas não escondem o orgulho que existe por ser quem se é. Elas atuam nos mais variados ramos e usam seu talento — seja para entender os astros, fazer pães ou fermentar cervejas — também como uma forma e levantar a bandeira do Orgulho Lésbico todos os dias.

Neste 19 de agosto, Dia do Orgulho Lésbico, o Hypeness conta a história de 7 “mulheres sapas” que decidiram empreender na cara e na coragem, sem esquecer da militância.

O dia do Orgulho Lésbico é comemorado no dia 19 de agosto por conta de um fato ocorrido em 1983. Naquele ano, a ativista lésbica Rosely Roth e outras militantes ocupara o Ferro’s Bar, em São Paulo, para protestar contra agressões lesbofóbicas que vinham ocorrendo nas semanas anteriores. (De fato, invadimos o bar porque nos proibiram de vender o ChanacomChana lá)

Roberta Pierry já ganhou prêmios com a Cervejaria Sapatista

Roberta Pierry toca a Cervejaria Sapatista praticamente sozinha. Sem um espaço próprio para a produção de suas “geladas”, ela passa as receitas e o material para fábricas devidamente registradas e recebe o produto finalizado.

Entre os rótulos, cujos designs foram feitos por uma amiga, faz homenagens a mulheres importantes na luta feminista. A exemplo disso está a Maria da Penha, feita com polpa de butiá. A cerveja foi premiada com a medalha de bronze no Concurso Brasileiro de Cervejas, o maior do ramo no país. “Quando anunciaram que quem podia comemorar também era a Cervejaria Sapatista… Nossa! É sobre isso, sabe? Ser destaque naquele salão cheio de macho. Dar lugar e visibilidade é uma forma de quebrar preconceitos em vários lugares”, ressalta.

Roberta conta que sempre foi muito envolvida com movimentos sociais. “Acho que eu misturei um pouco de todos esses desejos, aprendizados e formas de se posicionar no mundo dentro do que é a Sapatista. O nome vem da minha identidade sapatão, de mulher sapatão, mas também carrega o trocadilho com o Movimento Zapatista.”

Para a empreendedora, o nome da marca também ajuda a quebrar estigmas sociais e a mostrar que ninguém, diferente da cerveja, ninguém precisa usar um rótulo.
Eu quis trazer essa pegada de mulher sapatão justamente para quebrar o estereótipo de que mulher precisa ser a mulher feminina. E também trazer mulheres para esse meio da cerveja. Você pode ser mulher do jeito que você quiser e você pode beber o que quiser.”
A carioca Alessandra Calado e suas criações: cuecas femininas.

Alessandra Calado criou marca de cuecas femininas a partir de uma necessidade pessoal

A carioca Alessandra Calado (@librtaoficial) conta que a Librta nasceu de uma necessidade pessoal. Por experiência própria, ela sempre teve muita dificuldade em comprar peças íntimas. As cuecas que usava nunca ficavam confortáveis o suficiente ou “eram muito feias”, como ela mesma diz.

Durante anos, ela pensou em colocar o negócio em prática: fazer suas próprias cuecas. Mas foi apenas durante a pandemia que o negócio saiu do papel. Hoje, a Librta é uma micro empresa que fabrica e comercializa cuecas para mulheres, feitas por mulheres. Inclusive, quem faz as embalagens dos produtos é a mãe de Alessandra, a quem ela chama carinhosamente de “gerente de tudo”.
Eu passei uma boa parte dessa caminhada estudando qual seria o tecido, se teria um forro, se não teria. Eu não sou desse ramo, sou formada em administração e tenho pós nessa área, mas tudo nasceu de uma paixão”, lembra.
Foi no curso de pós-graduação que Alessandra conheceu uma pessoa que trabalhava na indústria têxtil. Só então que a empreendedora começou a estudar tipos de tecido e a entender como fazer seus modelos de cueca.
A Librta me trouxe muito isso: pessoas que compraram o meu sonho”, diz.
Atualmente, as vendas da Librta são feitas por estoque, mas aos poucos a empresa vai passar a trabalhar por demanda.
A gente tem cinco coleções e estão vindo mais duas aí. Em um ano, a gente já atendeu quase todos os estados do Brasil.”

Catharina Fischer passou a investir em panificação durante a pandemia.

Catharina Fischer abriu a Sapadaria durante a pandemia

A pandemia também fez Catharina Fischer (@_sapadaria) a investir em um antigo sonho. Cozinheira há quase dez anos, ela já havia trabalhado em diversos restaurantes — inclusive fora do país, na Indonésia — mas nunca tinha se aventurado na panificação. Até que o isolamento a obrigou a ficar em casa e testar receitas de pães se tornou uma válvula de escape para o ócio dentro de casa. Foi assim que surgiu a Sapadaria.

Eu já comia muito pão porque minha avó panifica há mais de 40 anos, mas eu nunca tinha estudado para fazer. Até que eu e minha ex-namorada começamos e fazer pão juntas e surgiu a ideia de criar a Sapadaria”, diz.
Na medida em que as receitas foram dando certo, Catharina fez alterações na estrutura da própria casa para viabilizar a produção, mas logo sentiu a necessidade de ir para um outro espaço. Por estar habituada com cozinhas de restaurantes, sabia que poderia pensar em formas melhores de produzir suas fornadas.

Catharina calcula que faz entre 100 e 150 pães por mês. As vendas acontecem pelo Instagram, algo que ela pretende mudar em breve. No cardápio, há o pão tradicional, o pão multigrãos (sucesso de vendas), pão de azeitonas, além de focaccias, rolinhos de canela, coco, goiabada e ainda um brownie com receita criada por ela mesma.

Luanda e os avós, dona Joaninha e seu José Alberto Carignato.

Linguiça Carignato: receita de família feita a seis mãos

Luanda Carignato (@linguica.carignato) é formada em Letras, pela Universidade de São Paulo, e também atuou 12 anos na área de Tecnologia da Informação. Mas só encontrou realização profissional ao buscar dentro de sua casa a receita do sucesso. Literalmente. Veio dos avós, Joaninha e José Alberto Carignato, ambos com 85 anos, o passo a passo para fazer uma linguiça artesanal de primeira qualidade, em São Paulo.

Nasceu assim a Linguiça Carignato, negócio que Luanda toca com a ajuda dos avós. A família tinha o costume de fazer as tradicionais linguiças uma vez ao ano, quando todos se encontravam. Até o dia em que, durante a pandemia, Luanda procurou por linguiças artesanais em São Paulo e encontrou apenas dois lugares que entregavam.

No processo de produção da família, cada um tem a sua função. Às quartas-feiras, eles preparam almôndegas. Às quintas, é a vez do carro-chefe: as linguiças. De acordo com Luanda, elas não têm conservantes, o que é um diferencial no mercado. “A única coisa que tem é o sal de cura. O alho é fresco, a pimenta é fresca. O cheiro verde eu compro da feira”, explica.

Na hora de colocar a mão na massa, dona Joaninha é quem cuida do preparo dos ingredientes. Seu José Alberto se encarrega do corte do alho. Na hora de ensacar, também é ele quem ajuda Luanda a mexer na máquina.
Eles estão juntos no processo comigo. Eu vivo falando que a gente precisa contratar uma pessoa, mas eles acham um gasto desnecessário”, ri a empreendedora.
Ana Paula Munari e Victoria Gallo: inauguração de queijaria trouxe liberdade para o casal.


Ana Paula Munari e Victoria Gallo se ‘libertaram’ ao criar a Queijaria Vermú

“A queijaria saiu de um desespero”, desabafa Ana Paula Munari, de 29 anos, sobre a Vermú (@vermuqueijaria). Ela e a namorada Victoria Gallo (28) foram pegas de surpresa quando a demissão veio por conta da pandemia. As duas prestavam consultoria para uma outra queijaria quando se viram sem emprego, em um momento em que o trabalho que faziam estava sendo reconhecido até mesmo pela imprensa. “Nós fomos pegas de calça curta”, define Vic.

Se em um primeiro momento a demissão causou espanto e incerteza, logo tudo se transformou em afeto e apoio. Ana e Vic criaram laços tão fortes com os fornecedores da queijaria em que trabalhavam, que quando eles souberam das demissões, correram para incentivar que o casal montasse o próprio negócio.

Eles começaram a procurar a gente no Instagram”, contam. Movidas pelas palavras de força, o casal decidiu começar do zero. Elas abriram a queijaria dentro do apartamento onde moram, na Vila Buarque, em Higienópolis. Lá, equiparam um quarto com freezer, geladeira e uma parte que funciona como um estúdio para fazer fotos de divulgação.
Todos os fornecedores deram prazo para a gente pagar em 45 dias. Eles apostaram de verdade no nosso trabalho, não é todo mundo que faz isso. São empresas e parceiros que não fazem isso com qualquer pessoa e a gente entendeu que o que a gente vende vai muito além do produto, são as relações que a gente constrói e isso a gente leva para onde for”, observa Vic.
Atualmente, a Vermú trabalha com mais de 30 tipos de queijos de São Paulo, do interior de Minas Gerais e do Paraná. Muitos deles frutos do trabalho de produtoras mulheres.Ana reflete que a abertura da Vermú foi também um passo de liberdade. Na loja anterior, ela e Vic não podiam deixar às claras que eram um casal. Segundo Ana, o público da queijaria em que elas trabalhavam era “mais conservador”.
A gente sentia um pouco de medo (de se assumir) porque o negócio não era nosso. E aí a gente decidiu que não ia mais se esconder atrás disso. E também que há clientes que a gente não quer atender. Quem não quiser comprar com a gente, tudo bem.”

Poder trabalhar e ser quem você é, fazer o que você gosta, sem ter que se esconder, é a melhor parte”, completa Vic. “Hoje nós não somos a Ana e a Vic, somos a AnaeVic, entendeu? É como se a gente fosse uma pessoa só mesmo, as pessoas associaram a Vermú ao casal”, brinca Ana.

A diretora e astróloga Maria Fernanda Batalha.

Maria Fernanda Batalha mergulhou na astrologia por meio do codinome Sapa Mística

A avó da astróloga Maria Fernanda Batalha (@sapa_mistica), conhecida como Sapa Mística, contava às netas que havia andado em uma nave espacial. O misticismo e a crença nos astros sempre estiveram no sangue da família. Tanto que, aos 15 anos, Sapa Mística foi levada pela mãe para fazer seu primeiro mapa astral oficial.
Ali eu já me interessei e comecei a estudar”, conta. “Minha mãe e minha avó tinham um monte de livro e eu fui pesquisando. sempre tive esse atravessamento da astrologia na minha vida. Ela é uma das nossas formas de ler o mundo”, explica a paulistana de 33 anos.
Aos poucos, o talento herdado da família foi se enraizando na vida de Maria Fernanda, que também é dramaturga e diretora e usa as redes sociais para divulgar o seu trabalho de forma bastante esclarecedora. Além dos mapas astrais, ela também faz leitura de oráculo. 
São ferramentas de autoconhecimento profundo, que revelam coisas que a gente não sabe que estão acontecendo. Eu não acredito que uma leitura de oráculo ou de mapa astral te dê uma sentença de vida. É uma tendência. Importante é a gente trabalhar com as escolhas”, observa.
Recentemente, ela trocou o nome de sua conta no Instagram e incorporou de vez sua alcunha profissional. A intenção foi direcionar o conteúdo ao mesmo tempo em que colocaria em voga a questão da visibilidade lésbica.
Existe um apagamento da letra L. As pessoas não dão muita bola, se perguntam ‘o que é isso de empreendedorismo lésbico?’ Eu acho de extrema importância que a gente leve isso à frente porque às vezes a gente está produzindo conteúdo que vem dessa vivência, mas que são para todas as pessoas. Se eu pude a vida inteira me identificar com conteúdo hétero na televisão, porque as pessoas não podem se identificar com a minha”, reflete.
A minha clientela no Rio era 90% LGBT

Sapa Navalha: da Lapa, no Rio, para Itacaré, na Bahia

“O fruto não cai muito longe da árvore.” O ditado popular vem muito a calhar para falar de Sapa Navalha (@sapanavalha), professora de teatro e cabeleireira de Florianópolis, radicada por muito tempo no Rio de Janeiro e que hoje vive em Itacaré, na Bahia.
Minha avó e minhas tias eram cabeleireiras, meu avô barbeiro, então eu cresci muito dentro do salão. Adorava ficar vendo quando era criança”, conta. Apesar da ligação próxima com a profissão, Navalha, como gosta de ser chamada, acabou optando por fazer a graduação em artes cênicas.

Ela dava aulas em uma escola estadual em Florianópolis, mas decidiu se mudar para a cidade maravilhosa quando o contrato acabou. Sua fama de cabeleireira logo correu a cidade maravilhosa.

Na época eu estava no grupo Maracatu Baque Mulher e sempre depois dos ensaios eu ficava cortando o cabelo das mulheres. Eu comecei a cortar o cabelo na rua, na Lapa, nos bares…”, relembra sobre a trajetória.
Eu não tinha a pretensão de ser cabeleireira profissional, eu fazia mais para gastar uma onda na Lapa. Saía para beber e cortava o cabelo das pessoas”, se diverte.
Com a pandemia, ela decidiu mais uma vez se reinventar. Passou a fazer telecortes — cortes de cabelo feitos por chamada de vídeo, auxiliando a pessoa que desejar cortar os fios — e se mudou para Itacaré. Lá, Navalha conta que seus clientes são cerca de 90% heterossexuais, algo que não acontecia no Rio de Janeiro. 
A minha clientela no Rio era 90% LGBT”, conta.
Em Itacaré, ela sente a resistência das pessoas de falarem o nome da marca “porque elas acham que podem estar ofendendo”.
Eles querem saber logo o meu nome e aí só me chamam de Julia”, conta. “E aí eu tenho que explicar que não estão me ofendendo, pelo contrário, é um lugar de afirmação mesmo”.
Clipping De queijos a cuecas femininas: 7 negócios de mulheres lésbicas para comemorar o Dia do Orgulho, Hypeness, 19/08/2021

Abrigo para LGBT expulsos da família inaugurado na Bela Vista (SP)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017 0 comentários


Casa para abrigar LGBTs expulsos pela família é inaugurada após 'vaquinha'
Espaço na Bela Vista pode receber até 20 pessoas e oferece apoio psicológico e médico a gays, lésbicas, travestis e transexuais

SÃO PAULO - Eles foram expulsos de casa. Entre os moradores, há filhos e filhas de pastores e policiais. Há quem tenha levado um soco e sido ameaçado de morte pelo próprio tio. Vítimas de violência - física, psicológica ou ambas -, gays, lésbicas, travestis e transexuais ganharam uma nova opção de lar. Em uma esquina da Bela Vista, bairro no centro da capital, um sobrado verde onde antes funcionava um bar no térreo e uma ocupação no andar de cima, a partir desta quarta-feira, 25, passa a abrigar LGBTs expulsos pela família. 

A Casa 1, república de acolhimento e centro cultural, nasceu de financiamento coletivo e será inaugurada nesta quarta. Em um mês e meio, o projeto arrecadou R$ 112 mil em uma plataforma de crowdfunding, oferecendo aos 1.048 colaboradores recompensas como a inscrição do nome dos participantes na parede externa da Casa e 32 opções de palestras, workshops e cursos. É uma iniciativa totalmente voluntária, sem patrocínio ou edital público. Para marcar a abertura do espaço, a Casa estará em festa das 14 às 22 horas no dia do aniversário da cidade. 

O primeiro morador chegou no dia 2 de janeiro e o lugar já abre com cinco pessoas (duas travestis e três gays). Eles vêm do Rio, de Minas Gerais, da periferia de São Paulo e até do interior de Sergipe. A capacidade máxima é para 12 moradores, que podem ficar até três meses. Mas os organizadores do projeto dizem que se apertar e for necessário, o local pode abrigar até 20. Hoje, no andar de cima do sobrado, há sete camas, uma sala com sofá, mesa de jantar e televisão, além de cozinha e banheiros. Boa parte dos móveis e eletrodomésticos foi doação.

Nomes dos colaboradores foram escritos na fachada da casa (Foto Nilton Fukuda/Estadão)

Segundo a entrar na casa, o estudante mineiro Otávio Salles, de 23 anos, brinca ao dizer que é "a governanta" do lugar. Ele e o idealizador da Casa 1, o jornalista e militante LGBT Iran Giusti, de 27 anos, ficaram amigos no ano passado. Após ter todas as roupas cortadas com tesoura pelo irmão, Salles levou um soco do tio, que o teria ameaçado de morte. "Ele disse: Boiola merece morrer. Falou que se me pegasse iria me matar de porrada", conta o estudante. "Esconderam os meus documentos para evitar que eu fosse até a delegacia, mas consegui achar a minha certidão de nascimento e fui denunciar. Tive que ensinar para o policial como se escrevia homofobia. Ele não sabia como se escrevia a palavra."

Morando com um amiga e trabalhando em um bar, em Belo Horizonte, o estudante conheceu Giusti por acaso. "Acabamos fazendo amizade, conversamos e ele me chamou para ficar no sofá dele em São Paulo", afirma. O militante começou a acolher, então, LGBTs expulsos de casa. "Fiz um post no Facebook que foi compartilhado por duas mil pessoas. Recebi em poucos dias quase 50 solicitações de abrigo. Mas a minha casa era um quarto e uma sala. Pensei que precisava fazer algo maior", afirma Giusti. Assim, nasceu a ideia de criar uma república de acolhimento para gays, lésbicas, transexuais e travestis. O nome Casa 1, explica o militante, é para dar a ideia de "começo". Nos planos, está a vontade de expandir. Salles acredita que o espaço deve virar um ponto de referência para a população LGBT.

Para ser morador da Casa 1, é preciso ter mais de 18 anos e ter sido expulso de casa por ser LGBT, ou estar em situações extremas de violência psicológica. Não há custo ou diária. Com 32 voluntários e uma fila de 400 pessoas interessadas em contribuir, o espaço oferece apoio psicológico e médico (uma obstetra e ginecologista faz uma visita de 15 em 15 dias). Segundo Giusti, o lugar será mantido por atividades culturais que serão oferecidas no salão da Casa, como oficinas de bordado e canto. 

O café da manhã, o almoço e o jantar, além das contas, não estavam inclusos no projeto de financiamento e são pagos do próprio bolso de Giusti. O próximo passo é conseguir patrocínios para bancar os gastos. A ideia é que o projeto cresça e, por isso, a equipe vai iniciar um mapeamento das necessidades do entorno do espaço, na Bela Vista. Uma das propostas é facilitar oficinas para idosos, que têm procurado o espaço interessados em participar. "Estamos planejando o programa Adote um Vovô e Adote uma Vovó, com cursos em que a metade da turma será de idosos e a outra metade, de LGBTs em geral, não somente para os moradores da casa", explica. 
Pessoas em situação de violência física e psicológica são acolhidas (Foto Nilton Fukuda/Estadão)
Há uma semana na Casa 1, a transexual Cindy Tobias da Silva, de 19 anos, conta que desistiu de morar com a mãe e a irmã na zona leste da capital paulista após ser alvo de xingamentos da família. "Desde criança, eu perguntava para a minha mãe por que eu tinha pênis. Aos 14 anos, me assumi gay e desde então comecei a me travestir. Me hormonizei. Elas me aceitam, mas não da forma que eu quero. Minha mãe ainda tem esperança de que eu volte (a ser um homem cisgênero). Mas isso nunca vai acontecer." Agora na Casa 1, ela diz que quer "colocar a cabeça no lugar" e procurar emprego na área de maquiagem, cabelo ou roupa.

Com uma calçada completamente colorida e postes tomados por lambe-lambe, o espaço fica entre um salão de beleza e a loja de roupas da Neide Santos, de 51 anos. Para ela, vizinha de parede da Casa 1, o projeto "deu uma animada" na região. "Antes era um horror. Funcionava um boteco e tinha uma invasão. Agora, pelo menos é um projeto para ajudar pessoas", diz.

Fonte:  Estadão, por Juliana Diógenes, 25/01/2017

Mona Migs: plataforma online para ajudar jovens LGBT expulsos de casa por preconceito

sexta-feira, 26 de agosto de 2016 0 comentários


E se você ou alguém que você conhece fosse expulso de casa por ser LGBT? 

Essa é a realidade de milhares de jovens no Brasil, que se vêem sem ter pra onde ir por não serem aceitos em seu próprio núcleo familiar. Como devemos lidar com esse tipo de situação enquanto sociedade? Agindo, cooperando, participando diretamente da resolução do problema. Foi exatamente isso o que alguns estudantes da Universidade Federal de Pernambuco resolveram fazer ao criar o Mona Migs. 

Nascida de uma competição no StartUp Weekend da UFPE, o Mona Migs é uma plataforma online que busca conectar as pessoas e criar uma rede de colaboração para abrigar quem precisou sair de casa porque sofre com preconceito. 

Para viabilizar o projeto, os desenvolvedores - estudantes de Design, Engenharia da Computação e Administração da UFPE - criaram uma campanha de financiamento coletivo hospedada na plataforma Catarse. 

Eles se propõem a ir além, não só conectando pessoas que oferecem um lugar para quem pediu ajuda, como também dando suporte psicológico através de ONGs e centros de apoio especializados. 

O Mona Migs tem uma página no Facebook e já funciona com o site para cadastro de colaboradores e pessoas que precisam de ajuda. 

Quer ajudar essa StartUp incrível a apoiar milhares de pessoas? Contribua com o crowdfunding (https://goo.gl/RdbcTR) e ofereça ajuda no site do Mona Migs (http://goo.gl/uk8HeJ).


Fonte: Site do PSL. *Nota: A divulgação dessa matéria se dá por interessar à comunidade LGBT e não tem conotação político-partidária

Trinta e uma grandes empresas se comprometem com os direitos LGBT no ambiente de trabalho

segunda-feira, 1 de agosto de 2016 0 comentários


Empresas assumem compromisso pelos direitos LGBT em iniciativa apoiada pela ONU

O compromisso com o respeito e a promoção dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais é o ponto que reúne 31 grandes empresas no Fórum de Empresas e Direitos LGBT.

A iniciativa foi criada em março de 2013 com o objetivo de influenciar o meio empresarial e a sociedade sobre a temática e conta com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da ONU Mulheres, do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e da Campanha Livres & Iguais da ONU.


Para o Fórum, questões de diversidade possuem um fator econômico decisivo e importante para o desenvolvimento e inovação, pois afetam diretamente na produtividade, na criatividade, na autoestima de funcionários/as e no clima organizacional das empresas. Além de realizar reuniões periódicas abertas à comunidade empresarial, LGBT, governos e órgãos da ONU, entre outros, para compartilhar as melhores práticas das empresas signatárias, fomentar o respeito à diversidade sexual e identidade de gênero e constituir espaços para diálogos entre empresas e a comunidade, o Fórum elaborou os “Dez Compromissos para a Promoção dos Direitos LGBT ”, que orientam as práticas de cada empresa no tema e incluem uma agenda de trabalho. São eles:


1. Comprometer-se, presidência e executivos, com o respeito e com a promoção dos direitos LGBT;

2. Promover igualdade de oportunidades e tratamento justo às pessoas LGBT;

3. Promover ambiente respeitoso, seguro e saudável para as pessoas LGBT;

4. Sensibilizar e educar para o respeito aos direitos LGBT;

5. Estimular e apoiar a criação de grupos de afinidade LGBT;

6. Promover o respeito aos direitos LGBT na comunicação e marketing.

7. Promover o respeito aos direitos LGBT no planejamento de produtos, serviços e atendimento aos clientes.

8. Promover ações de desenvolvimento profissional de pessoas do segmento LGBT.

9. Promover o desenvolvimento econômico e social das pessoas LGBT na cadeia de valor.

10. Promover e apoiar ações em prol dos direitos LGBT na comunidade.

Na 12ª Reunião do Fórum LGBT, realizada em junho, foi lançado oficialmente o website e um vídeo sobre a iniciativa que teve o apoio da OIT:



Fonte: Organização Internacional do Trabalho, 27/07/2016

Universidade de Stanford lança curso de liderança exclusivo para profissionais LGBT

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016 0 comentários


Universidade de Stanford lança o primeiro curso de liderança exclusivo para profissionais LGBT

Com o objetivo de aumentar o número de profissionais LGBT em cargos de diretoria e presidência, a Universidade de Stanford, pela primeira vez, lançou no início deste ano um programa de liderança voltado exclusivamente para gays, lésbicas, bissexuais e pessoas trans.

O curso LGBT Executive Leadership Program, ministrado na Graduate School of Business de Stanford, tem início previsto para julho deste ano, com avaliações pessoais de liderança, treinamento de gestão e estratégia e um "poderoso networking para acelerar a carreira."
Este é o único programa de formação executiva oferecido por uma escola de negócios líder para solucionar uma significativa lacuna de liderança para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros no level C [CEO. CFO, COO, etc]."
De fato, apesar do progresso em relação à união civil de pessoas do mesmo sexo, pouco se fala sobre o mercado de trabalho -- sobretudo em cargos executivos. Com pouquíssimas exceções (como Tim Cook, presidente da Apple), assumir a homossexualidade sendo diretor ou presidente de uma empresa é algo raro não só nos Estados Unidos e no Brasil, como em quase todo o mundo.
Estamos em um ponto de inflexão", disse Dr. Thomar Wurster, um dos diretores do programa ao jornal The Wall Street Journal. "As empresas se movem rapidamente para incentivar a diversidade em suas equipes de liderança, mas o que vemos é um número muito baixo de altos executivos LGBT."
O curso tem duração de uma semana e um custo total de US$ 12 mil (ou cerca de R$ 47,8 mil, de acordo com a cotação do Banco Central de hoje). Para se candidatar a ele, o profissional precisa ter pelo menos dez anos de experiência profissional e ao menos cinco anos em um cargo de gestão. Veja um vídeo de introdução do curso (em inglês):


Fonte: HuffPost Brasil | De Luiza Belloni, 13/01/2016

Tá difícil pros evanjegues boicotar tanta gente: Lista de 379 empresas americanas que pedem aprovação do casamento LGBT

terça-feira, 9 de junho de 2015 0 comentários


Casamento gay: confira a lista das 379 empresas que pedem o fim da proibição nos EUA

NOVA YORK - Em uma mensagem enviada à Justiça, bancos, grandes empresas, associações, clubes de futebol e ONGs, entre outras instituições, argumentam que os estados onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo ainda é proibido estão dificultando os esforços dos empregadores para recrutar e manter talentos nos Estados Unidos.
Os empregadores sentem-se mais seguros com uma lei de casamento uniforme que ofereça dignidade para as relações de trabalho", diz um trecho do documento apresentado pelo escritório de advocacia global Morgan Lewis.
No total, o documento encaminhado à Suprema Corte inclui a assinatura de representantes de 379 corporações, de acordo com fonte próxima ao assunto.

Confira a lista completa:

A.L. Nella & Company

A.T. Kearney

Aardema Whitelaw

Acacia Home

Accenture

Aetna Inc.

Air Products and Chemicals

AJ Leo Electric and Solar

Akamai Technologies

Alaska Airlines

Alcoa

Amazon

American Airlines

American Apparel

American Express Company

American International Group

Aparicio-Mercado Law

Apple

AppNexus

Aramark

Arbor Brewing

Arnold & Porter

Aspen Skiing

Assemble Sound

AT&T

Atlas Cut Stone

Atticus Circle

The Austin Gay and Lesbian Chamber of Commerce

Avanade

Bain & Company

Bakehouse Art Complex

Baker & McKenzie

Bank of America

The Bank of New York Mellon Corporation

Barclays

Barnes & Noble

Bebe stores

Becton, Dickinson and Company

Belcampo Inc.

Ben & Jerry's

Big Duck Studio, Inc.

Bigelow Villa LLC

Billy's Farm*

BlackRock, Inc.

Bloomberg L.P.

Blue Apron, Inc.

Blue Heron Ventures

Blue Moon Hotel / Winter Haven Hotel*

Blume, Faulkner & Skeen, PLLC*

Boehringer Ingelheim Pharmaceuticals, Inc.*

Boston Community Capital, Inc.

Boston Consulting Group

The Boston Foundation*

Boston Medical Center Corporation*

Boston Scientific Corporation

Brady Mills LLC

BrandQuery LLC

Bristol-Myers Squibb Company

Broadcom Corporation

Brocade

Cablevision Systems Corporation

Capital One Financial Corporation

Captain Wendell's Marine Services LLC

Cardinal Health, Inc.*

Care Resource

CBS Corporation

CEB

Central Physical Therapy and Fitness, PSC

CGI

Charlotte Business Guild

The Chubb Corporation

CIGNA Corporation

Cisco Systems, Inc.

Citigroup Inc.

City Catering Company

City Lites Neon, Inc.

The City of Ann Arbor, Michigan

Civitas Public Affairs Group

Clean Yield Asset Management

CloudFlare, Inc.

CMIT Solutions of Seattle Downtown

The Coca-Cola Company

Cohen & Associates

Colgate-Palmolive Company

Columbia FunMap, Inc. *

Comcast Corporation

The Computer Butler

ConAgra Foods, Inc.*

The Corcoran Group

Corner Brewery, LLC*

Corning Incorporated*

Cox Enterprises, Inc.

Crazy Misfits Pet Services

Credit Suisse Securities (USA) LLC

Cummins Inc.

Cupcake Royale*

CVS Health Corporation

Dallas Voice

Dana-Farber Cancer Institute, Inc.*

Danaher Corporation

David J. Jarrett, P.C.

David Kosar Insurance Agency

David Mack Henderson Income Tax Preparation

DCI Group AZ, L.L.C.*

Deloitte LLP

Delta Air Lines, Inc.

Depository Trust & Clearing Corporation*

The Desert Business Association*

Deutsche Bank AG

Diageo North America, Inc.

DIRECTV

DocuSign

Domini Social Investments LLC

The Dow Chemical Company

Dreamcatcher Arts and Publishing Ltd. *

Dropbox, Inc.

DuPont

eBay Inc.

Edelman

Eldercare Consulting

Electronic Arts Inc.

EnduringHydro, LLC

Ernst & Young LLP

The Estée Lauder Companies Inc.

Event Rents*

Everything Real Estate LLC

Express Movers Inc.

Facebook, Inc.

Farella Braun + Martel, LLP

Fastsigns*

Fenwick & West LLP

First Data Corporation*

1st Security Bank

1stdibs.Com, Inc.

FIT Technologies

Flanery CPA

Full Court Press Communications

G.A.W., Inc. *

The Gay and Lesbian Chamber of Commerce Nevada*

General Electric Company

General Mills, Inc.

Gensler

Gilt Groupe Holdings, Inc.

GlaxoSmithKline LLC

Gleason & Associates Claims Services

Go Factory, Inc.

Goethel Engelhardt, PLLC

The Goldman Sachs Group, Inc.

Google Inc.

Goulston & Storrs, P.C.*

Great Officiants LLC

The Greater Connecticut Gay and Lesbian Chamber of Commerce

Greater San Diego Business Association*

Greater Seattle Business Association

Greensulate

Grossman Marketing Group

Group Health Cooperative*

Groupon*

Growing Hope

Harrell Remodeling

The Hartford Financial Services Group, Inc.*

Healthline

Hewlett-Packard Company

Hilton Worldwide Holdings Inc.*

Holdredge Wines

Homeward Pet Adoption Center

Horizon Air Industries, Inc.

House Packard LLC

HSBC

Ikard Wynne LLP

The Independence Business Alliance

The Inland Northwest Business Alliance

Insala, Ltd

Inspirato, LLC

Integrated Archive Systems, Inc.

Integrity Law Group*

Intel Corporation

Intuit Inc.

INUS Group, LLC

Jackson Hole Group LLC

Jagod Designs

Jazz Pharmaceuticals, Inc.

Jenn T. Grace International LLC

Jennifer Brown Consulting

JetBlue Airways Corporation

The Jim Henson Company

Johnson & Johnson

Johnston, Kinney and Zulaica LLP

Jonathan L. Bowman, Attorney at Law, PS

JPMorgan Chase & Co.

Julian Chang Consulting, Inc.

kapchur.us photography

The Kathy A. Janssen Foundation

Kazan, McClain, Satterley, & Greenwood, PLC

Keir Jones Agency - State Farm

Keker & Van Nest LLP*

KEO Marketing Inc.

Kimberly-Clark Corp.

Kimpton Hotel & Restaurant Group, LLC

Kollmar Sheet Metal Works, Inc.

Kotzan Chiropractic*

KPMG LLP

Lambda Business Association

Laparoscopic Institute for Gynecologic Oncology

Larson Marketing & Communications LLC

Laughton Properties*

Law Offices of Joel L. Sogol

Law Office of Lisa E. Schuchman

Law Office of Lorie L. Burch, PC

Law Offices of Robin L. Bodiford, P.A.*

The Law Office of Susan K. Fuller, PLLC

Levi Strauss & Co.

Liberty Burger*

Lieff Cabraser Heimann & Bernstein, LLP

Life & Love Celebrations*

Link in the Chain Foundation, Inc.

Littler Mendelson, P.C.

LNT, Inc.

The Long Beach Gay & Lesbian Chamber of Commerce

Lori Karbal et al*

Loring, Wolcott & Coolidge Trust, LLC

The Los Angeles Gay & Lesbian Chamber of Commerce*

Main Street Hair Shoppe Ltd.

Marriott International, Inc.

Marsh & McLennan Companies, Inc.

Massachusetts Mutual Life Insurance Company

McGraw Hill Financial, Inc.*

McKesson Corporation*

McKinsey & Company, Inc.*

Merca Property Management

The Miami-Dade Gay & Lesbian Chamber of Commerce

Microsoft Corporatio

The Mid-America Gay & Lesbian Chamber of Commerce

Miller & Olson, LLP

Miller Shelton Group, LLC*

MillerCoors LLC

Mintz, Levin, Cohn, Ferris, Glovsky and Popeo, P.C.

Mona Smith PLLC

Moody's Corporation

Morgan Miller Plumbing

Morgan Stanley

MWW Public Relations

NAMI Dallas, Inc. *

The Nashville LGBT Chamber of Commerce

The National Gay & Lesbian Chamber of Commerce

Nationwide Mutual Insurance Company

Neumann Capital Management, LLC

The New England Patriots

New Leaf Columbus

New York Life Insurance Company

Nifty Hoops, LLC

NIKE, Inc.*

Nixon Peabody LLP*

North Texas GLBT Chamber of Commerce*

Northrop Grumman Corporation

OBOX Solutions

Office Depot, Inc.

The Ogilvy Group, Inc.

Ogletree, Deakins, Nash, Smoak & Stewart, P.C.

ONE Community Media, LLC

1 Source Consulting Solutions*

Oracle America, Inc.

Orbitz Worldwide, Inc.*

Out & Equal Workplace Advocates

Outerwall Inc.

Pakmode Publications, LLC

d/b/a Pakmode Media + Marketing

Pandora Media, Inc.

PATH

Peabody & Arnold LLP*

Pepper Hamilton LLP

PepsiCo

Pfizer Inc.

Pixelligent Technologies LLC

Plexus Education Foundation

Plexus LGBT and Allied Chamber of Commerce

Portland Area Business Association*

PricewaterhouseCoopers LLP

PrideFest

The PrintingWorks

Pro-Tec Data, Inc.

Procter & Gamble

ProTrials Research, Inc. *

Prudential Financial, Inc.

Puma Spring Vineyards

Qualcomm Incorporated

Quorum

RAFI Architecture and Design*

Rainbow Chamber of Commerce Silicon Valley

Ralph's Regal Weddings

Ray Holley Communications*

RBC Capital Markets, LLC

Replacements, Ltd. *

Restaurant Management Concepts

Reverberate! Marketing Communications, Inc.

Rising Tide Brewing Company*

RJR Photography

Robert H Stutz Jr CPA*

Rockwell Automation, Inc.

Rotella & Hernandez, LLC

The Sacramento Rainbow Chamber of Commerce*

Sadek Bonahoom PLC

The San Francisco Chamber of Commerce

The San Francisco Giants

The Seattle Lesbian, LLC

Seattle Metropolitan Chamber of Commerce*

Sempra Energy*

Seyfarth Shaw LLP

Shingles Roofing LLC*

Sidetrack, Inc. *

Simon, Schindler & Sandberg LLP

Skellenger Bender, P.S.

Skyworks Solutions, Inc.*

Sleeves Up Productions, LLC*

Sow

Spectra Law PS

Spry Vision, Inc.

St. Jude Medical, Inc.

Staples, Inc.*

Starbucks Corporation

Starrtek LLC*

State Street Corporation

Steven Graves Insurance Agency*

Stonewall Behavioral Health

Stonewall Columbus

Stuffed Cakes, LLC*

Sun Life Financial (U.S.) Services Company, Inc.

SunDaily

Support.com, Inc.

Sweet Dixie Kitchen*

Symantec Corporation

Taber Food Services, Inc.

dba Hobee's California Restaurants

The Tampa Bay Rays

Target Corporation

TD Bank

TD Securities (USA)

Tech Data Corporation*

TestTracks

Thinking Cap Communications & Design

Third Point

Thomson Reuters*

Tiwary Entertainment Group

TNT Promotions*

TOCA Events*

TravelOut, Inc.

Tutta Bella Neapolitan Pizzeria

Twitter

206*

UBS AG

The Ultimate Software Group

United Air Lines

United Therapeutics Corporation

Uptown Physicians Group*

VCB Consulting & Accounting Services*

Verizon Communications

Viacom

Visa

VitaPerk*

VMware*

W. M. Martin Advertising

W.W. Grainger, Inc.*

W/S Development Associates*

Walsh Wellness Center*

The Walt Disney Company*

Wasserman Media Group

Wells Fargo & Company

Whey Natural! USA LLC

Wisconsin LGBT Chamber of Commerce

Witeck Communications, Inc.

The Workplace Equality Index

Wyndham Worldwide Corporation

Xerox Corporation

Xfund

YES Design Group

Ypsilanti Downtown Development Authority

Zausmer, Kaufman, August & Caldwell, P.C.

Zingerman's Community of Businesses

ZoomSystems

Zynga Inc

As empresas com um asterisco após o nome são representados pelo WG + R Law Group, uma firma de advocacia com sede na Califórnia, e não pelo escritório Morgan Lewis, baseado em Washington, DC.

Ver também Empresas pedem à Suprema Corte dos EUA que aprove casamento LGBT

Fonte: Yahoo Notícias, via Agência Globo, 06/03/2015

E-commerce LGBT é nicho ainda pouco explorado

sexta-feira, 10 de abril de 2015 7 comentários


E-commerce LGBT é um nicho ainda pouco explorado

O e-commerce LGBT ainda é um nicho de mercado muito pouco explorado no Brasil, enquanto no exterior esse é um mercado que cresce cada vez mais. Este é um mercado que oferece inúmeras oportunidades para o empreendedor online e por isso merece ser muito bem avaliado por quem deseja montar uma loja virtual.

Inegavelmente, ainda cercado pelos fantasmas do preconceito e visões estereotipadas do público, o fato é que o e-commerce LGBT vem conquistando um espaço cada vez mais importante no mercado internacional e o Brasil é rota certa dessa evolução.

O grande problema em terras tupiniquins é a compreensão do conceito que envolve o comércio eletrônico voltado para o público gay, que ainda não é visto como um conceito, mas apenas como uma “fatia” do mercado, e por isso, não faz parte dos cases de sucesso. Até quando?

Até quando e o e-commerce gay, essa grande oportunidade de negócio online, deixará de ser ignorada pelos empreendedores digitais de visão, e até mesmo de simpatizantes, para se transformar em um grande negócio?

A força do público LGBT no e-commerce

É sabido que o público gay é um dos de maior poder de compra, até mesmo em função do seu estilo de vida.

Uma das razões para esse grande poder aquisitivo é que o público GLBT não possui tantos filhos quanto o público hetero, e acaba direcionando os recursos que seriam investidos com esse item do orçamento para áreas de consumo como vestuário, lazer, turismo e cultura.

Uma das característica do segmento LGBT é ser extremamente fiel às marcas que gostam, e como hoje em dia a questão da fidelização do consumidor é um item fundamental para o sucesso de qualquer negócio, só este fato já anima bastante os novos empresários.

Explorando o nicho de mercado do e-commerce gay

Aqui mesmo no Empreendedores Web já tivemos oportunidade de discutir sobre as vantagens do e-commerce de nicho, segmentos onde a competição é muito baixa ou até mesmo inexistente, que proporcionam um ambiente ideal para quem deseja investir no comércio eletrônico mas não quer ter que enfrentar o grandes players do mercado.

No caso do e-commerce LGBT o empreendedor deve estar atento a algumas diferenças deste mercado. Antes de vender um produto, é necessário vender um conceito, principalmente se o segmento escolhido for o do e-commerce de moda.

A marca deve ir muito além da venda de produtos, ele precisa incorporar à sua imagem, um estilo de vida, uma proposta que a aproxime do seu público alvo e com o qual ele se identifique. Esse conceito é de suma importância, já que é ele quem irá definir questões como design, linguagem, marketing e rotinas de atendimento ao cliente.

Como você pode constatar, o e-commerce LGBT oferece uma vasta gama de oportunidades e por isso acreditamos ser uma ótima opção para os empreendedores que desejam ingressar no varejo eletrônico.

Fonte: Empreendedores Web

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