Em entrevista para revista OUT, Madonna afirma que os direitos dos gays estão mais avançados do que os das mulheres

quinta-feira, 12 de março de 2015 0 comentários


Defensora dos direitos das mulheres e da população LGBT, Madonna acredita que, atualmente, os direitos das mulheres estão em uma situação pior em relação a outros grupos. A declaração foi feita pela cantora em uma entrevista para a revista 'Out', publicada na última terça-feira (10).

Os direitos dos gays estão muito mais avançados do que os das mulheres", afirmou a artista, que acha que os direitos das mulheres evoluíram pouco nos últimos anos. "As pessoas têm a mente muito mais aberta à comunidade gay do que às mulheres, ponto. As coisas evoluíram para a comunidade gay, para a comunidade afro-americana, mas as mulheres ainda estão ralando. Para mim, a última grande fronteira são as mulheres".

Madonna disse que as mulheres ainda sofrem muitas restrições.
As mulheres ainda são o grupo mais marginalizado. Elas ainda são o grupo que as pessoas não deixam mudar. Você te, que se encaixar em um rótulo: você tem que se comportar de tal forma, se vestir assim. Você ainda é categorizada – você ainda é santa ou vadia. Se você tem uma certa idade, você não pode expressar sua sexualidade, ser solteira ou namorar homens mais novos", completou a cantora.


 Fonte: IBahia, 11/03/15 (texto); OUT, 10/11/15 (fotos)

Morreu filho de casal gay vítima de presumida homofobia

quarta-feira, 11 de março de 2015 0 comentários

Morre filho de casal gay agredido em porta de escola

Os adolescentes envolvidos na confusão prestaram depoimento na semana passada 

Morreu, na tarde da segunda-feira (9), o adolescente Peterson Ricardo de Oliveira, de 14 anos, que estava em coma desde a semana passada após se envolver em uma confusão na porta de uma escola pública na Vila Jamil, em Ferraz de Vasconcelos, Grande São Paulo.

Peterson foi agredido no dia 5 deste mês por ser filho de um casal de homossexuais, segundo um dos pais que conversou com o R7, Márcio Nogueira.
Eu não sabia que meu filho sofria preconceito por ser filho de um casal homossexual. O delegado que nos informou. Estamos tristes e decidimos divulgar o que aconteceu para que isso não se repita com outras crianças.
O adolescente estudava na unidade de ensino desde os seis anos. Um irmão de 15 anos, que frequenta o mesmo colégio, presenciou a agressão.

O delegado Eduardo Boiguez Queiroz, da delegacia de Itaquaquecetuba, confirmou que o menino se envolveu em uma briga horas antes de passar mal e precisar ser levado da escola para o hospital.
Ele brigou com alguns garotos na entrada da escola e passou mal quatro horas depois. Ele brincou, assistiu aula e depois passou mal. Ele já tinha um aneurisma. Não podemos afirmar que ele passou mal por conta da briga.
A Secretaria Estadual de Educação e a Secretaria Estadual de Saúde negam a versão da família. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que não há nenhum registro de agressão no interior da unidade onde o adolescente estudava e que as imagens das câmeras de segurança estão à disposição das autoridades policiais.

Além disso, a pasta informou que "a direção da escola lamenta profundamente" a morte do aluno, "que estudava na unidade desde os seis anos e participava ativamente das atividades curriculares extra classe, inclusive sendo parte do grupo de teatro e das oficinas realizadas aos finais de semana. Todo apoio aos familiares está sendo prestado."

Já a Secretaria Estadual de Saúde confirma que o adolescente deu entrada nesta quinta-feira (5) no Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos com parada cardiorrespiratória e passou por um processo de reanimação. Exames feitos no garoto também constataram que ele teve hemorragia, mas não apresentava sinais externos de violência física.

O pai informou que pretende processar o governo de São Paulo. 

— Queremos que a justiça seja feita.

Fonte: R7, Sylvia Albuquerque, 09/03/2015

Governo Obama pede à Suprema Corte americana que legalize casamento gay

terça-feira, 10 de março de 2015 0 comentários


Governo dos EUA pede a Suprema Corte que legalize casamento gay

Washington, 6 mar (EFE).- O governo dos Estados Unidos pediu nesta sexta-feira à Suprema Corte a legalização do casamento entre as pessoas do mesmo sexo nos 50 estados do país, em um documento em que afirma que "não existe uma justificativa adequada para tal discriminação e injurioso exercício do poder estatal". 


No documento, de 46 páginas, apresentado ao alto tribunal e ao qual a Agência Efe teve acesso, o Departamento de Justiça critica as "leis discriminatórias dos estados, que impõem danos concretos aos casais homossexuais, enviando a eles a mensagem de que são de segunda classe". 

Mês que vem a Suprema Corte deve ouvir os argumentos orais sobre a legalidade das leis estaduais que proíbem os casamentos entre homossexuais. O Executivo argumenta que a proibição do casamento entre as pessoas do mesmo sexo é inconstitucional porque viola a 14ª Emenda da Constituição, que prevê "proteção igual para todos os cidadãos diante das leis". "As lésbicas e os gays estiveram sujeitos a significativa e contínua discriminação neste país", destacou o governo. "A história inclui a criminalização das relações íntimas, o tratamento dos homossexuais como desviados, a negação de seus direitos para o cuidado de crianças, convertendo-os em alvo de crimes de ódio e limitando suas oportunidades de conseguir emprego", acrescentou o texto. 

O governo destacou no documento que os "Estados Unidos têm um grande interesse em acabar com a discriminação baseada na orientação sexual", e que Obama e o procurador-geral, Eric Holder, determinaram que "as classificações baseadas na orientação sexual devem estar submetidas a um elevado escrutínio". 

Além disso, no documento, o governo reivindica sua autoridade de se pronunciar sobre este tema porque ele é o encarregado de conceder benefícios sociais, que muitas vezes se baseiam no estado civil dos possíveis beneficiados. Obama, através do documento, se posicionou de forma contundente no caso estudado pelo Supremo, que vai determinar se as uniões entre pessoas do mesmo sexo devem ser legais nos 50 estados do país. 

Os juízes da Suprema Corte tinham várias vezes se recusado a se pronunciar sobre esta questão nos últimos meses, a mais recente delas em outubro, quando se negaram a receber as apelações contra as resoluções que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo em cinco estados do país. Aquela postura foi uma vitória para a comunidade homossexual, já que teve como efeito imediato a permissão do casamento entre pessoas do mesmo sexo estendida para 24 estados. Nos meses seguintes outros 12 estados foram afetados pela recusa do Supremo em analisar os casos, fazendo com que atualmente 36 estados dos EUA realizem casamentos gays.

Fonte: R7, 06/03/2015, via EFE

Grupo de 379 empresas, incluindo Apple, Microsoft, Google e Facebook, defende casamento LGBT na Suprema Corte dos EUA

segunda-feira, 9 de março de 2015 0 comentários

O ativista gay Vin Testa protesta em frente à Suprema Corte dos Estados Unidos

Apple, Microsoft e Google defendem casamento gay na Suprema Corte


Um grupo de 379 empresas, incluindo Apple, Microsoft, Google e Facebook, enviaram um documento à Suprema Corte dos Estados Unidos em que defendem a legalização do casamento gay em todo o país.

As companhias participam do julgamento como "amicus curiae" –parte interessada em um caso sendo analisado por um tribunal, que emitem um parecer defendendo seu ponto de vista.

A Suprema Corte americana deve decidir em abril se a união entre pessoas do mesmo sexo é um direito constitucional (sendo permitida em todos os Estados do país) ou se cada Estado tem autonomia para decidir sobre o tema, como funciona atualmente. Hoje, 36 dos 50 Estados americanos reconhecem o casamento gay.

Essa situação, argumentam as empresas, é ruim para os negócios porque "coloca encargos significativos nos empregadores e em seus funcionários". As legislações diferentes adotadas por cada Estado dificultam o recrutamento de talentos e a administração de benefícios entre os funcionários, afirmam as empresas, já que o reconhecimento legal como casado ou solteiro varia de lugar para lugar.

Outra vantagem apontada pelas empresas é a diversidade no ambiente de trabalho, "crucial para a inovação e sucesso no mercado".

Na área de tecnologia, também integram o grupo Amazon, Cisco, Dropbox, eBay, EA, HP, Intel e Twitter, além de gigantes de outros setores, como Coca-Cola e Walt Disney.

Fonte: Folha de SP Tec, 06/03/2015

Gays estão entre os principais alvos da insânia do Estado Islâmico

sexta-feira, 6 de março de 2015 0 comentários

Em vídeo divulgado no fim do ano, EI mata gays jogando-os de prédios no Iraque 

Estado Islâmico aperta cerco contra gays na Síria

Médico acaba perseguido por governo e jihadistas, e agora espera asilo político.

BEIRUTE - Pela lei da sharia, a homossexualidade é um crime passível de morte. Especialmente com o Estado Islâmico, que aplica o radicalismo islâmico às consequências mais pesadas, os gays têm vida ainda mais difícil. Em novembro, o grupo fez sua primeira execução pública de homossexuais, apedrejando dois sírios. Em outra ocasião, no Iraque, as imagens de homens sendo jogados do alto de um prédio pelo crime previsto no código da sharia rodaram o mundo.

O “El País” conversou com um jovem identificado com Ibrahim, da cidade síria de Raqqa — capital do grupo. Médico de 33 anos, ele foi preso em 2010 pela Síria. Seu crime foram “atos sexuais imorais”, previsto na constituição local. Foi delatado por um amigo que sofreu tortura. A família pagou € 18 mil para abafar a prisão. A situação parecia controlada, mesmo com a explosão da violência por conta da guerra civil no país. No entanto, o alívio foi breve.

— Quando pensei que tudo já havia acabado, o poior começou. Veio a revolução, o caos se apoderou de Raqqa e o Exército Livre Sírio virou a al-Nusra (frente da al-Qaeda no país) e o EI — conta ao jornal.

Três amigos homossexuais foram mortos por jihadistas: dois com bala na cabeça e um de ataque cardíaco enquanto era torturado. Ibrahim afirma, no entanto, que os homossexuais ativos não se viam como parte da comunidade gay, e acabaram entregando todos os parceiros de sua época pré-insurgência.

Ibrahim foi sequestrado e torturado. Com € 10 mil pagos mais uma vez pela família, desta vez aos jihadistas, ele foi novamente libertado. Desta vez, foi forçado a fugir de Raqqa pelos próprio parentes. Foi a Damasco.

Na mesma cidade, o “El País” conta que um sírio-espanhol de 35 anos foi arrastado pelas ruas com o namorado. Só escapou pelo passaporte europeu.

Ibrahim foi para o Líbano, onde tenta começar uma nova vida.

— São sete meses em espera de um asilo político na Europa. Sei que mereço um novo começo. Mas ainda não me deram a oportunidade.

Os relatos como o de Ibrahim não são raros: nos últimos três meses, pelo menos três execuções públicas de gays foram divulgadas pelo grupo. O grupo é um dos alvos mais procurados, mas não o único. Cristãos, muçulmanos moderados e governos são alvos dos jihadistas.



Fonte: Rondonia News, via O Globo, 04/03/2015

Parceiros LGBT terão direito à pensão após se separar

quinta-feira, 5 de março de 2015 0 comentários


Gay pode pedir pensão ao se separar, decide STJO
STJ já havia garantido partilha de bens na separação e pensão em caso de morte. É a primeira vez que corte reconhece pensão quando o parceiro está vivo

Um dos parceiros de uma união homoafetiva pode ter direito a solicitar pensão alimentícia depois da separação, reconheceu ontem o STJ (Superior Tribunal de Justiça). 

A decisão, tomada por unanimidade, cria precedentes para casos semelhantes no País.

O STJ já havia garantido, em casos anteriores, a partilha de bens na separação e pensão previdenciária em caso de morte de um dos parceiros da união homoafetiva.
É a primeira vez, no entanto, que a corte reconhece a possibilidade de pensão quando o parceiro está vivo.

P.D.A

O autor da ação, identificado pelas iniciais P.D.A., teve o benefício negado em instâncias inferiores da Justiça.

Agora, o processo voltará para o Tribunal de Justiça de São Paulo, que dará continuidade à ação e definirá se há mesmo necessidade do benefício -antes, o tribunal havia entendido que casais homossexuais ainda não tinham legalmente o direito de solicitá-lo, de acordo com o STJ.

Direitos

Na ação, P.D.A alega que viveu 15 anos com o parceiro e é portador de HIV, “não tendo desde a separação conseguido meios para a sua subsistência de forma digna”, como divulgou a coluna “Mônica Bergamo”, da Folha de S.Paulo, em fevereiro.

O ex-parceiro teria recursos para custear as despesas, além de ter ficado com a posse de móveis e imóveis do casal. O caso corre em sigilo.

Voto

No voto, o ministro Luis Felipe Salomão disse que a Justiça já havia reconhecido a união estável para casais homossexuais e que “o direito à igualdade só é pleno quando se dá direito à diferença”.

Entidades de defesa LGBT comemoraram a decisão. “Agora, o casal homossexual vai ter as mesmas condições que um casal hétero sempre teve”, diz Carlos Magno Fonseca, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

Para Maria Berenice Dias, vice-presidente nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família, a decisão foi acertada. “Se é uma família e existe união estável, existe o dever de assistência”, diz. 

Fonte: O Povo Online, Jornal de Hoje, 04/03/2015

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