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Videomaker resgata biografia da feminista Ti-Grace Atkinson e seu lesbianismo político

terça-feira, 16 de abril de 2019 0 comentários

Videomaker Rita Moreira faz videobiografia de feminista histórica Ti-Grace Atkinson

Lá pelo meio da conversa com a videomaker Rita Moreira, 74 anos, ela se apresenta: "Sou lésbica, feminista radical e de esquerda". Não que fosse preciso dizer. Àquela altura, Moreira já havia exibido para o blog seu vídeo mais recente, uma "biografia de ideias" da ativista norte-americana Ti-Grace Atkinson, 80 anos, que foi fortemente influenciada pela filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986) e ficou conhecida como uma das pioneiras do lendário Women's Movement, criado no início dos anos 1970.

Simone de Beauvoir é considerada um ícone do feminismo contemporâneo. Seu livro "O Segundo Sexo" (1949) tornou-se um clássico sobre a opressão às mulheres. Companheira indissociável do filósofo Jean-Paul Sartre (1905-1980), com quem manteve um relacionamento aberto durante a vida toda, ela partilhava com ele da filosofia existencialista, cuja base são experiências humanas concretas, digamos, prosaicas, e não apenas elaborações do sujeito pensante. Com Sartre e Michel Foucault (1926-1984), Beauvoir assinou a polêmica Lettre ouverte sur la révision de la loi sur les délits sexuels concernant les mineurs (Carta aberta sobre a revisão da lei sobre ofensas sexuais envolvendo menores), publicada pelo jornal Le Monde em 1977. Na França, a idade mínima de consentimento para relações sexuais era 15 anos.

Lesbianismo político

Entre as ideias  pregadas por Ti-Grace Atkinson, estão a analogia entre "feminismo radical" e "lesbianismo político" (forma de relacionamento sem caráter sexual, mas voltado à união visceral de mulheres pela mesma causa); o "separatismo" ("as mulheres devem se unir sem a presença do homem, para se definirem através de si, e usarem a raiva para ir adiante"); e, ultimamente, a convicção de que as trans não devem participar de manifestações feministas, "já que a questão de gênero não diz respeito ao movimento e sim aos direitos humanos").

Atkinson, à esquerda, e mais três pioneiras do feminismo: "Olha que lindinha!" (Foto: Reprodução).

Olha que lindinha!

Rita Moreira conhece Atkinson desde o começo dos anos 1970, quando morou em Nova York com a então companheira na vida pessoal e profissional, Norma Bahia Pontes. Fã incondicional da filósofa, mantém em casa diversas fotografias emolduradas dela. "Olha que lindinha! A Ti é a da esquerda", aponta a videomaker, quando a imagem de quatro feministas radicais aparece na tela.

Moreira afirma que tudo o que ela pensa está na videobiografia de Atkinson. E faz suas as palavras dela.
Os trans, os negros e os homens não têm nada que ficar tirando lasquinha das nossas passeatas. A gente não vai na deles!"
Ela não se conforma com as consequências que o debate sobre as questões de gênero trouxeram para as mulheres: 
Agora, a gente tem tido que explicar que somos mulheres nascidas mulheres. É o cúmulo! Só existem dois sexos: o ser humano nasce com um pinto ou uma xoxota. Aí, dizem que a gente é contra trans!"
Rita Moreira com Norma Pontes Bahia, companheira dos tempos em que morou em Nova York
 (Foto: Reprodução)

Atkinson tem legião de fãs 

Apesar de atrair uma legião de fãs, Atkinson não era lésbica nem tampouco manteve relacionamentos com homens — o que só aumentava o mistério em torno dela. "Mistério, não!", exalta-se Rita. Então ela era assexuada? Mais gritos. "Isso não vinha ao caso! Ela considerava as instituições como o casamento, a maternidade e a religião os fundamentos da opressão da mulher." Mas não podia nem transar? "Você não entendeu nada!", continua Rita.

Nas entrevistas do filme, Atkinson aparece usando óculos redondos com lentes acinzentadas, à francesa, ou muito grandes, de armação transparente. Mantém uma postura de intelectual séria, ri pouquíssimo e pensa muito antes de soltar elaborações como: "Só porque você está viva, não significa que você tem uma vida." Onde quer que ela fosse, sempre havia uma câmera para captar sua imagem: ora esbravejando com policiais em uma marcha política, ora falando a feministas embevecidas, ou simplesmente atravessando uma rua com uma legenda. "Ela detestou esse cabelo", lembra Moreira, em uma das entrevistas do vídeo.

Três momentos de Atkinson: em manifestação pelo impeachment do presidente Richard Nixon; em entrevista recente; e em outra, no começo dos anos 1970 (Foto: Reprodução)

Quem tem ódio de quem

Na esteira do discurso de Atkinson, Rita Moreira afirma: "As pessoas costumam dizer que as feministas radicais têm ódio de homens. Mas pega as estatísticas de violência doméstica, e vê quem odeia quem. Só em janeiro, foram 117 mulheres mortas por companheiros no Brasil." Comento, sem números, que possivelmente os homens que batem em mulheres não são a maioria. Ela: "Claro que há homens bons. Deve haver até muçulmano legal…"

Ainda assim, Moreira acredita que as mulheres são mais "valentes".
Desço aqui na (avenida) Paulista, para observar o movimento de manhã cedo, vejo que elas já estão com as banquinhas armadas vendendo café, enquanto os homens estão largados pelo chão."
Padrão contrarrevolucionário

A octagenária Ti-Grace, que chegou a comparar o casamento à escravidão e que, quando perguntaram qual seria o possível substituto, respondeu "o câncer", lamenta profundamente que o atual movimento gay tenha adotado a instituição.
As feministas dos anos 70 não cairiam nisso. Hoje, elas acham que se juntar ao que é aceitável pela sociedade é a resposta. Por isso que eu digo que o sentimento precisa ser muito bem analisado, caso contrário pode reproduzir um padrão antigo, contrarrevolucionário."
Em relação ao casamento heterossexual, especialmente no Brasil, ele se tornaria inviável por causa da violência doméstica. Moreira, que foi casada (ou morou junto) com algumas mulheres, pergunta:
Como pode, com esse feminicídio, ainda haver tanta mulher querendo se casar?"
Incrível retrocesso
Sobre as mulheres e o feminismo que se pratica atualmente, Atkinson afirma que, "fora pouquíssimos avanços que podem ser retirados (como a eventual liberação do aborto)" vivemos um período de incrível retrocesso.
Voltamos aos anos 1930", diz. "Nos tornamos coniventes com o subjugo, em parte para sobreviver. Ver-nos diminuídas permanentemente é intolerável. Por outro lado, acho o movimento #metoo interessante, mas não busca respostas profundas." Iniciado em 2017 pela ativista norte-americana Tarana Burke, o #metoo levou mulheres do mundo todo a declarar publicamente que sofreram assédio sexual.
Fonte: Universa, Blog do Paulo Sampaio, 15/04/2019 (editado)


Em vídeo, meio-irmão de Luciano Huck fala sobre homossexualidade

terça-feira, 21 de março de 2017 0 comentários

O cineasta Fernando Grostein Andrade e o namorado, o ator Fernando Siqueira

Em depoimento, meio-irmão de Luciano Huck fala sobre homossexualidade

Assumir a homossexualidade é um passo difícil para a maioria das pessoas por um único motivo: o preconceito. Por isso, em meio a notícias assustadoras de casos de homofobia, é importante também divulgar aquelas que dão força e coragem para aqueles que ainda não conseguiram se assumir.

A história de Fernando Grostein, autor de documentários como "Quebrando o Tabu", publicou um vídeo em seu canal do YouTube em que fala sobre sua sexualidade. O depoimento de 15 minutos contextualiza sua infância, sua primeira experiência amorosa - tanto hétero como homossexual - e os preconceitos que sofreu.

Quando criança, se sentia diferente por não compartilhar dos mesmos interesses dos amigos. Enquanto eles falavam de futebol, Grostein gostava de cultivar orquídeas e fazer hipismo. Seus hobbies, então, se tornaram motivo de piada entre seus colegas.
Aos 14 anos tive um sonho com um amigo e comecei a sentir vergonha dos meus amigos, da minha família, de tudo, me fechar. Tinha certeza que eu tinha que ter uma namorada, comecei a me obrigar a ver 'Playboy', para ver se a coisa ia, na força, no jeito", contou.
Mais tarde, no entanto, teve sua primeira experiência homoafetiva com um amigo e não foi nada positiva. "Ele tava bêbado, eu também. Depois disse: 'Se você contar para alguém eu te mato, jogou uma bomba na minha casa'".

Essa situação, ao mesmo tempo que o fechou mais ainda, se tornou um incentivo para ele se assumir para a família no futuro. A reação dos parentes não foi das melhores, mas eles foram entendendo aos poucos e hoje mantém uma boa relação.

Ao final do vídeo, Grostein dá uma mensagem emocionante aos gays que sofrem para admitir a própria sexualidade. 
Na minha época fez falta alguém dizer para mim assim 'olha, tá tudo certo em ser gay, olha, não tem problema nenhum, olha, ser gay não é sinônimo de dar errado'", desabafou. E completou com um recado encorajador: "É muito bom você estar em paz, vale a pena se assumir. Pode acreditar, pode confiar, é difícil no começo... mas passa".
Veja o vídeo abaixo:

Fonte: Catraca Livre, 14/03/2017


Atriz canadense Ellen Page confronta Bolsonaro em entrevista

quarta-feira, 16 de março de 2016 0 comentários

(Foto: Reprodução/YouTube)

Atriz canadense Ellen Page critica Bolsonaro: 'Ouvi-lo é de uma agonia sem fim'
Atriz entrevistou o deputado federal para a série 'Gaycation', que aborda a temática LGBT

A atriz canadense Ellen Page comentou a respeito da entrevista que fez com o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e tem repercutido bastante nas redes sociais. Na entrevista, que faz parte da série 'Gaycation' produzida pela revista também canadense Vice, em seu canal on-line Viceland, Page e Bolsonaro debatem sobre a temática gay.

Bolsonaro é considerado uma das vozes mais destacadas na oposição aos direitos civis da comunidade LGBT no Brasil, enquanto a atriz, que se assumiu sua homossexualidade recentemente, é uma ativista da comunidade gay.

Segundo o site UOL, a atriz afirmou ter feito muita pesquisa antes de sentar para conversar com Bolsonaro, inclusive procurou o colega dele no Congresso, Jean Wyllys (PSOL-RJ). “O encontro com Bolsonaro foi também tenso e intenso. Ele foi muito mais amigável e buscou apresentar o ponto de vista dele de forma civilizada. Mas o que posso dizer? Ouvi-lo é de uma agonia que não tem fim”, declarou Page.

A atriz ainda finalizou contando que "foi duro encarar um político interessado em perpetuar um status quo que é discriminatório e tem consequências fatais". Veja o vídeo abaixo: 



Fonte: Correio, 13/03/2016

'Edição tendenciosa', diz Bolsonaro sobre documentário de Ellen Page

Trecho gerou revolta nas redes sociais. Deputado federal afirmou que atriz o colocou 'contra a comunidade LGBT'

Gabriela Mattos

Rio - Um trecho da série documental "Gaycation", produzida pela atriz canadense Ellen Page, gerou revolta nas redes sociais na semana passada. Na cena, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP) fez declarações polêmicas em relação aos homossexuais. Para ele, ser gay "é comportamental" e que os jovens se influenciam por outras pessoas. Em entrevista ao DIA, nesta segunda-feira, o parlamentar se defendeu e afirmou que a edição da artista foi "tendenciosa". 

O documentário tem o objetivo de mostrar como os homossexuais são tratados por diversas partes do mundo e a atriz esteve no Rio de Janeiro antes do Carnaval para conversar com o deputado. Bolsonaro explicou que a entrevista durou duas horas e foi descontraída.
Abri o gabinete para ela me entrevistar, ela sorriu e ainda fez piada. Mas não é o que aparece na edição. Ela fez um trabalho 'porco', colocou a comunidade LGBT contra mim. Não sei por que esse coitadismo de LGBT. Não há homofobia no Brasil. Há muito mais mulheres que morrem no país. Não quero que morra ninguém", destacou.
Bolsonaro afirmou ainda que "quem quiser ser gay, que seja feliz", mas ele não aprova que as escolas ensinem sobre sexo às crianças. Desde 2013, o parlamentar se posiciona contra a educação sexual nos colégios.
As escolas têm que ensinar Biologia, Matemática, Português, e não sobre sexo, seja entre homossexuais ou heterossexuais. Quem ensina isso é a família", reforçou o deputado.
Bolsonaro é confrontado em documentário

Na cena, Ellen Page rebate um dos posicionamentos de Bolsonaro, no qual ele defendia que as famílias devessem bater nas crianças para "tirar" a homossexualidade.
Eu sou gay, então você acha que eu deveria ter apanhado quando criança para não ser gay agora?", quesionou Elle
Bolsonaro disse que "não vai olhar para a cara" e dizer que é gay, porque para ele "não interessa". Em seguida, ele elogia a artista e ainda insinua que cantá-la na rua.
Se eu fosse cadete da Academia Militar das Agulhas Negras e te visse na rua, assobiaria para você", destacou.
Na entrevista, o deputado ainda explica que quando ele era jovem, "existiam poucos gays". Ele ainda atribuiu o possível crescimento na comunidade LGBT ao uso de drogas e à presença da mulher no mercado de trabalho.

Fonte: O Dia, 14/03/2016

Vestidas de Noiva, documentário sobre o casamento de Gabi e Fabia disponível no Youtube

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016 0 comentários


Vestidas de Noiva Um Documentário Sobre o Casamento Homoafetivo 
Além do filme de 50 minutos estão disponíveis no canal uma versão acessível em LIBRAS e as entrevistas completas.

Vestidas de Noiva - Um documentário Sobre o Casamento Homoafetivo no Brasil acompanha o processo de casamento de duas mulheres, Gabi e Fabia. O filme também traz entrevistas com outros casais homoafetivos, ativistas LGBTs e figuras políticas importantes para a causa. 

Com 50 minutos de duração, Vestidas de Noiva foi produzido pela Gasolina Filmes e lançado em São Paulo no dia 13 de novembro, em uma sessão gratuita no Instituto Itaú Cultural. Foram realizadas diversas sessões públicas e gratuitas pelo estado de São Paulo nos últimos dois meses, seguidas de  debate com as diretoras, Gabi Torrezani e Fabia Fuzeti.
A nossa ideia é espalhar o documentário e o amor entre pessoas do mesmo sexo pro mundo todo. Por isso, o melhor jeito é disponibilizar o Vestidas de Noiva na íntegra, no canal do Youtube.", diz a diretora Gabi Torrezani. O filme traz opções de legendas em português, inglês, espanhol e francês.
Além do filme completo colocamos no Youtube também uma versão com interpretação em LIBRAS, para que pessoas com deficiência auditiva possam assistir ao filme, bem como todas as entrevistas na íntegra", explica Fabia Fuzeti. Entre os entrevistados, estão Luciana Genro e o primeiro casal homoafetivo a casar no Brasil, André Luiz e Sérgio Sousa Moresi. 
Para assistir ao Vestidas de Noiva, basta acessar esse linkhttps://www.youtube.com/watch?v=B5lbwvyqb_A

Versão acessível em LIBRAShttps://www.youtube.com/watch?v=Acn0oLC6iXo


As diretoras Gabi e Fabia continuam disponíveis para realizar exibições públicas e gratuitas do Vestidas de Noiva. Interessados do Brasil todo devem entrar em contato pelo e-mail: contato@vestidasdenoiva.com.br


Empresa divulga comercial de loja de moda com casal de mulheres na Índia que se tornou viral

quinta-feira, 18 de junho de 2015 0 comentários



Primeiro comercial com casal lésbico agrada a conservadora Índia
O vídeo feito para uma loja de roupas on-line já foi assistido por mais de três milhões de pessoas

Pela primeira vez na Índia uma empresa divulga um comercial protagonizado por um casal lésbico. A propaganda tornou-se viral nas redes sociais do país e o vídeo já foi assistido mais de três milhões de vezes. O comercial foi feito para divulgar uma loja de moda on-line. No comercial, é possível ver duas mulheres em momentos rotineiros e se preparando para receber a primeira visita dos pais. "Tentamos evitar estereótipos gays", disse Avishek Ghosh, diretor da empresa de produção cinematográfica que filmou o vídeo.

Apesar de a maioria dos indianos ter uma atitude conservadora em relação a gays e lésbicas, os comentários sobre a propaganda nas redes sociais são positivos. "Estou tão feliz de ver algo assim", escreveu um usuário do Twitter. O jornal The Times of India afirma: "Um anúncio como este é o sinal mais claro de que os costumes e hábitos podem ser mudados, e neste caso claramente para melhor". Em 2013, a Corte Suprema da Índia declarou que as relações sexuais entre homossexuais são ilegais.

Vídeo da Apple em apoio aos direitos LGBT

quinta-feira, 10 de julho de 2014 0 comentários


Apple divulga vídeo em apoio aos direitos dos homossexuais

No dia 29 de junho, a cidade de San Francisco, na Califórnia, recebeu a Parada do Orgulho Gay, com presença massiva das empresas do Vale do Silício, entre as quais estão a Apple. Agora, após um tempo do evento, a empresa divulgou um vídeo para promover a ação e a participação de seus funcionários no evento. “A inclusão inspira a inovação”, afirma o vídeo. 

A Apple diz que milhares de funcionários do mundo todo se uniram para participar da marcha “para celebrar o compromisso da Apple com a igualidade e diversidade”, diz a companhia americana. 

Durante a parada, a Apple distribuiu vales-presente do iTunes e até mesmo chegou a criar uma rádio LGBT no iTunes Radio para o evento. 

A Apple é uma das empresas mais ativas quando o assunto é o apoio à diversidade sexual e à liberdade para o casamento homossexual, chegando a ter um artigo publicado por Tim Cook no tradicional Wall Street Journal pedindo mudanças nas leis dos EUA neste sentido, mas não é a única. O Google já manifestou apoio à causa várias vezes, e a Microsoft já chegou a incluir cenas de um casamento entre pessoas do mesmo sexo em um comercial do Outlook.

Você pode conferir o vídeo logo abaixo:


Fonte: Olhar Digital, 08/07/2014

Vídeo "O Amor Sempre Vence" contra a homofobia na Rússia

segunda-feira, 18 de novembro de 2013 0 comentários


No sábado último, dia 16/11, foi celebrado o Dia Internacional da Tolerância. A data anual foi aprovada pelos estados membros da UNESCO, em 1995, durante o Ano das Nações Unidas para a Tolerância. O site da Representação da UNESCO no Brasil publicou declarou sobre o  dia:
O Dia Internacional da Tolerância é uma oportunidade, para cada um de nós, de renovar nosso compromisso de praticar tolerância e promover harmonia. O rápido ritmo de globalização do mundo também o torna cada vez mais frágil. É por isso que, todos os dias, em todas as sociedades, devemos criar novos canais de tolerância, confiança e compreensão.
Mas atualmente o exercício de aceitação e respeito não está sendo seguido em muitos países, destacando-se a Rússia nesta triste lista. O país que vai sediar as Olimpíadas de Inverno, programadas para 2014, vem sendo palco de muita violência contra homossexuais, registrada em vídeos horrendos publicados pelo YouTube. Por essa razão,  para tentar chamar a atenção internacional sobre o assunto e evitar que esse cenário permaneça, a All Out, grupo LGBT internacional, lançou um vídeo contra a homofobia no Dia Internacional da Tolerância 

Com o nome de O amor sempre vence, o vídeo é protagonizado por um homem e uma mulher que vencem um campeonato na categoria de patinação no gelo. A mulher do par, ao receber a medalha do prêmio, olha para a namorada na plateia e imagina celebrar com ela sua vitória, mas desperta de seu sonho e se entristece de não poder realizá-lo devido à repressão homofóbica. A cena termina com os dizeres: "e, se para seguir seus sonhos, você tivesse que viver uma mentira?"

O roteiro do vídeo remete à lei antigay, promulgada na Rússia e aprovada por Vladmir Putin, que proíbe manifestações públicas de afeto entre gays, lésbicas e transgêneros. Considerando que o lema dos Jogos Olímpicos  prega a igualdade entre todos os povos, a honra e a dignidade, constata-se assim como a Rússia é escolha errada para sediar esses eventos. 

A All Out criou uma petição reivindicando  que os casos de violência parem de acontecer no país e que haja justiça para as vítimas. E a hashtag com o nome do vídeo, #LoveAlwaysWins, também está sendo usada para divulgar a causa mais do que justa.

Veja o vídeo da All Out:

Com informações do site POP, 16/11/2013

Daniela Mercury entrevistada por Marília Gabriela e estrela de campanha da ONU pelos direitos LGBT

segunda-feira, 11 de novembro de 2013 0 comentários

Rick Martin e Daniela Mercury estrelarão campanha pela igualdade de direitos

Livre e Igual. ONU Lança Campanha Pela Igualdade De Direitos Com Rick Martin e Daniela Mercury. O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos lançou nesta sexta-feira a campanha “Free & Equal” (Livre e Igual), uma ação sem precedentes para o público global de educação sobre os direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT).

A notícia foi dada através de uma coletiva de imprensa realizada na Cidade do Cabo, África do Sul. Na ocasião, a Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU (Organização da Nações Unidas), Navi Pillay, acompanhada pelo Arcebispo Emérito Desmond Tutu e Justice Edwin Cameron do Tribunal Constitucional Sul-Africano estiveram juntos para anunciar o lançamento do projeto. A declaração de apoio foi lida em nome da renomada cantora Sul-Africana e embaixadora da Boa Vontade da UNICEF, Yvonne Chaka Chaka.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos promete um mundo no qual todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos – sem exceções, ninguém é deixado para trás, disse o Alta Comissária Pillay. No entanto, ainda é uma promessa vazia para muitos milhões de pessoas LGBT forçados a enfrentar o ódio, a intolerância, a violência ea discriminação em uma base diária.
Uma mudança de atitudes nunca é fácil. Mas isso já aconteceu em outras regiões e está para acontecer já em muitas partes do mundo. Ela começa com conversas, muitas vezes difíceis, e completou… E é isso que nós queremos fazer com esta campanha. ”Free & Equal” vai inspirar milhões de conversas entre as pessoas em todo o mundo e em todo seu espectro ideológico., concluiu a Alta Comissária da Organização das Nações Unidas.
O objetivo principal da campanha ”Free & Equal“ é aumentar a conscientização sobre a violência homofóbica, transfóbica e a discriminação, incentivando um maior respeito pelos direitos das pessoas LGBT. Ao longo de 2014, a campanha irá lançar uma série de conteúdos criativos ao longo das linhas de “The Riddle“, um vídeo será divulgado pelo OHCHR para o Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia, e irá contar com ‘A história de uma mãe do Brasil’, primeiro de uma série de filmes e entrevistas feitos com os familiares das pessoas LGBT em todo o mundo.

Hoje, mais de 76 países ainda criminalizam relações homossexuais consensuais, locais onde a discriminação contra pessoas LGBT é generalizada – inclusive no ambiente de trabalho, bem como nos sectores da educação e saúde, violência e ódio motivados contra pessoas LGBT, incluindo agressão física, violência sexual e assassinatos seletivos, são registrados em diversas regiões do mundo. 

A campanha terá como foco a necessidade de promover as reformas legais e de educação pública para combater a homofobia e transfobia. Uma série de celebridades que tem compromisso com a igualdade prometeram o seu apoio para ”Free & Equal“. Elas serão os Campeões da Igualdade da ONU e irão ajudar a espalhar mensagens e materiais da campanha através de suas mídias sociais. Dentre os artistas convidados estão o astro pop Ricky Martin, a cantora Sul Africana Yvonne Chaka Chaka, a atriz de Bollywood, Celina Jaitly e cantora brasileira Daniela Mercury, que já é Embaixadora do UNICEF a mais de 18 anos.

Follow:

Acompanhe e participe da Campanha “Free e Equal”:

Facebook: https://www.facebook.com/free.equal
Twitter: http://www.twitter.com/free_equal
Saiba mais em: http://www.unfe.org

Demi Lovato aparece em trailer da nova temporada de Glee beijando Naya Rivera

quinta-feira, 3 de outubro de 2013 0 comentários


Demi Lovato apareceu pela primeira vez na série Glee, em um trailer divulgado na última quinta-feira, 27. No vídeo, Demi aparece beijando a atriz Naya Rivera, que interpreta a personagem lésbica Santana.

Na a trama, a cantora será a garçonete de um restaurante de Nova York que será interesse amoroso da personagem Santana. A cantora espera que sua personagem inspire pessoas que sofrem homofobia.
“Eu vou fazer uma lésbica na série e isso é algo que eu sinto que realmente não tinha sido trazido para o horário nobre com, sabe, como uma jovem atriz, e eu acho que representa onde nossa sociedade está hoje. Está se tornando a norma e eu estou realmente feliz de representar isso”, disse a atriz e cantora ao site “Access Hollywood”.

Trailer de Glee
Fonte: O Povo online, 27/09/2013

Backstreet Boys canta 'In a World Like This' que celebra casamento igualitário

sexta-feira, 19 de julho de 2013 0 comentários


Backstreet Boys volta com clipe que celebra casamento gay; veja 'In a World Like This'
Com formação original, o grupo lança novo disco neste mês

Fenômeno no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, os Backstreet Boys estão de volta! Estreou nesta quinta (18) o clipe da nova música de trabalho do grupo, In a World Like This.

No vídeo, cenas dos 5 integrantes aparecem intercaladas com cenas que celebram marcos na história dos EUA, como a chegada do homem à lua e as decisões favoráveis ao casamento gay nos EUA.

"Queremos mostrar nosso apoio à comunidade LGBT. Acreditamos que duas pessoas do mesmo sexo devem ter o direito de se casar", diz A.J. McLean (o segundo na foto, da direita para a esquerda).

In a World Like This, a música, é uma parceria com Max Martin, o produtor responsável pelos maiores hits dos Backstreet Boys, como I Want It That Way, Everybody (Backstreet's Back) e As Long As You Love Me, e faz parte do 8º disco da carreira do grupo, que leva o mesmo nome.

Com data de lançamento marcada para 30 de julho, é o primeiro trabalho lançado com a formação original desde 2006, quando Kevin Richardson abandonou a carreira, antes de voltar atrás.

Veja letra e clipe abaixo.

In a World Like This
You got me wide open, wide open now I'm yours
You found me heartbroken
Heartbroken on the floor
Became my salvation, salvation through the war (yeah)
You got me wide open, wide open now I'm sure

In a world like this where some back down
I, I know we gonna make it
In a time like this when love comes round
I, I know we gotta take it
In a world like this when people fall apart
In a time like this when nothing comes from the heart
In a world like this, I've got you

And now I'm free falling, free falling in your eyes
You got me still calling, still callin' no surprise

I never knew I could love 'til the end of time (yeah)
And now I'm free falling, free falling by your side

In a world like this where some back down
I, I know we gonna make it
In a time like this when love comes round
I, I know we gotta take it
In a world like this when people fall apart
In a time like this when nothing comes from the heart
In a world like this, I've got you

Yeah, in a world like this

You got me wide open wide open, yeah
And now I'm free falling, free falling

Hey yeah, yeah (yeah, yeah!)
You're all I, you're all I (you, you)
You're all I need!

In a world like this where some back down
I, I know we gonna make it
In a time like this when love comes round
I, I know we gotta take it
In a world like this when people fall apart
In a time like this when nothing comes from the heart
In a world like this, I've got you

Fonte: Capricho online e Vagalume

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Blue is the Warmest Color: História de amor entre garotas empolga Cannes

sábado, 25 de maio de 2013 0 comentários

Emma (Lea Seydoux) e Adele (Adele Exarchopoulos) 

História de amor com sexo entre mulheres causa sensação em Cannes
Por Alexandria Sage

CANNES, 23 Mai (Reuters) - Uma história de amor entre duas jovens recebeu críticas muito positivas no Festival de Cinema de Cannes apesar das cenas de sexo explícito entre as mulheres, que podem limitar a distribuição do filme.

"La Vie d'Adele - Chapitre 1 & 2" ("Blue is the Warmest Colour") é uma comovente história de amor e sexualidade entre a adolescente de 15 anos Adele, interpretada brilhantemente por Adele Exarchopoulos, e sua parceira Emma (Lea Seydoux).

As cenas de sexo explícito e as três horas de duração fizeram do filme um dos mais comentados entre os 20 concorrentes à Palma de Ouro do Festival de Cannes, que termina em 26 de maio. Esse é o primeiro filme do diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche em Cannes.

As prolongadas cenas de sexo vão causar impacto, mas podem diminuir o alcance do filme devido à censura e precaução das distribuidoras.

Kaya Burguess, do London Times, chamou o longa de "uma das mais bonitas e discretamente contadas histórias de amor que já vi num filme."

Jordan Mintzer, do Hollywood Reporter, escreveu: "Com certeza levantando sobrancelhas com suas cenas sem simulação de cópula feminina, o filme é na verdade muito mais do que isso: é uma apaixonante história de amor contada de forma comovente."

Kechiche disse a jornalistas que não era sua intenção fazer um filme sobre os direitos homossexuais, no contexto do debate sobre a legalização do casamento gay na França este mês, e afirmou que a representação do sexo era para representar a beleza.

"Espero que nas cenas surja a ideia da beleza. Acho que a sensualidade é mais difícil de filmar e capturar na tela", disse.

O filme, baseado no romance de 2010 com o mesmo título em inglês, usa recorrentes imagens em close-up dos lábios da atriz principal, seja dormindo, comendo ou beijando sua parceira, numa técnica que cria uma ligação entre o espectador e a personagem.

Fonte: O Globo via Reuters, 24/05/2013

Ver também: A vida de Adèle: Amor entre garotas ganha Palma de Ouro em Cannes! 


Vídeos do Brasil e da Argentina contra a homofobia

quarta-feira, 24 de abril de 2013 0 comentários

VozMTV contra a homofobia

A MTV lançou vinhetas (ver abaixo) com depoimentos de celebridades do mundo da música e das artes contra a violência em relação às pessoas homossexuais. O criador das vinhetas, chamadas de Voz MTV, Philip Rossetto, diz que entrevistou pessoas do universo do público da emissora – ou seja, pessoas ligadas à música e seus respectivos nichos (hip-hop, rock, punk, MPB, etc), cultura pop (moda, literatura), além do escritor João Silvério Trevisan (um dos pioneiros do movimento LGBT). 

Para o dia 17 de maio, Dia Mundial da Luta contra a Homofobia, Philip Rossetto e o cineasta Dácio Pinheiro também lançarão um documentário sobre o assunto, e a MTV igualmente terá uma programação voltada ao tema.

Também a Sociedade de Integração Gay Lésbica Argentina produziu um vídeo contra o preconceito e a discriminação com a seguinte mensagem:

Seu cantor favorito, 
sua médica,
seu professor, 
sua colega de trabajo,
seu empregado,
sua prima,
seu irmão,
seu filho,
sua filha.

Algumas dessas pessoas são gays e lesbianas. 
Aceite-os com a mente aberta.

Veja abaixo. A produção de vídeos e imagens como instrumento de luta por direitos e combate ao preconceito e à discriminação é antiga, mas permanece mais útil do que nunca. Que venham mais! 
  

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