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Sexo lésbico das lagartixas que se reproduzem sem machos

segunda-feira, 29 de julho de 2019 1 comentários

Lagartixas cauda-de-chicote

Sexo lésbico das lagartixas que se reproduzem sem machos

Em algumas espécies de lagartixas cauda-de-chicote só há fêmeas. Elas se reproduzem sozinhas

Entre o México e o sudoeste dos Estados Unidos, as lagartixas-de-cauda-de-chicote se arranjam sozinhas para ter descendência sem fertilização masculina. Trata-se de uma concepção virginal chamada partenogênese. Embora seja pouco comum entre vertebrados, animais tão díspares como os dragões de Komodo, certos tubarões e cobras também podem reproduzir-se na ausência de machos. Existe partenogênese em plantas agamospérmicas, invertebrados (e.g. pulgas de água, pulgões, abelhas) e alguns vertebrados  (lagartos, salamandras, peixes). Algumas espécies de lagartixas-de-cauda-de-chicote, sendo todas fêmeas, fazem ritual de acasalamento. Uma delas, estimulada por um forte aumento de progesterona, assume posição de macho e monta na outra, ao mesmo tempo que a morde com determinação e sangue frio. Aparentemente, um ato sexual sem fins reprodutivos. Não obstante, estudos científicos demonstraram que as fêmeas montadas são mais férteis que as celibatárias. Parece  que fingir a cópula estimula a ovulação. Esse ato sexual vem por herança. São comportamentos reminiscentes de seus antecessores fornicadores.

Dragão-de-Comodo

As espécies de lagartixas em que há somente fêmeas se originam por hibridismo. Duas espécies diferentes de lagartixas-de-cauda-de-chicote se cruzam dando à luz uma terceira. Segundo a definição clássica os híbridos são estéreis, mas neste caso se desencadeia a partenogênese: as fêmeas começam a se replicar. Partindo de uma só mãe, eclosão após eclosão, pode surgir uma horda de fêmeas reptilianas. Uma estratégia que lhes permite aumentar em número e conquistar novos habitats. Por outro lado, os organismos geneticamente idênticos são mais vulneráveis: uma doença ou uma mudança ambiental podem acabar com todos eles. Mas essas pequenas lagartixas têm um ás sob as escamas. Na formação dos óvulos, podem combinar cromossomos irmãos em vez de cromossomos homólogos. Este acasalamento incomum lhes proporciona diversidade genética, ou seja, não são estritamente clones. Em resumo, as fêmeas híbridas levam o melhor de cada par: variedade e autoreprodução.

Tubarão-zebra

Às vezes, entre uma fêmea híbrida e um macho de outra espécie há química. Do romance mestiço, por sua vez, pode surgir outra espécie híbrida. As misturas de misturas têm dotações cromossômicas muito estranhas com três jogos completos de cromossomos, até mesmo quatro. Tal foi a surpresa desta descoberta que os doutores Peter Baumann e William B. Neaves quiseram imitar a natureza no laboratório. Em 2008, acasalaram um macho de Aspidoscelis inornata e uma fêmea de Aspidoscelis exsanguis. Da soma cromossômica do espermatozoide e do óvulo, um mais três, surgiu uma nova espécie, à qual chamaram de Aspidoscelis neavesi, com quatro jogos de cromossomos. Normalmente, as células sexuais têm a metade de cromossomos que o restante das células, mas as fêmeas híbridas pulam a norma e têm os mesmos. Daí as possíveis combinações.

Graças à duplicação cromossômica extra, as lagartixas híbridas podem recombinar cromossomos irmãos e ter no mínimo o mesmo jogo de cromossomos que seus progenitores sexuais. Por sua vez, destes, por serem espécies diferentes, herdam um repertório genético rico já no início da nova linhagem. Entre uma coisa e outra, a variedade de lagartos, em nenhum caso, está em jogo. As lagartixas-de-cauda-de-chicote exemplificam qual é o sexo frágil; as fêmeas têm o poder da perpetuação. Os machos não são necessários nem para a reprodução nem para o sexo nem para a diversidade genética. Seu matriarcado honra as amazonas, sacode as bases da sexualidade e desequilibra a definição de espécie.

Com informações de O sexo lésbico das lagartas que não precisam de machos, El País, por Òscar Cusó (biólogo), 27/01/2017

CEO da Apple assume que é gay com muito orgulho

quinta-feira, 30 de outubro de 2014 0 comentários

Tim Cook, o novo executivo-chefe da Apple apresentando
o iPhone em 2011 - Chris Hondros/Getty Images/VEJA

Tim Cook, CEO da Apple, sai da nuvem: 'Sou gay'

A onda de coragem que tem tirado dezenas de celebridades do armário, nos últimos dois anos, chegou à nuvem. Mais especificamente, à Apple, a gigante da tecnologia, criadora de alguns dos objetos mais desejados em todo o mundo, como iPads e iPhones. Em carta aberta publicada na manhã desta quinta-feira no site da revista americana Bloomberg Businessweek, Tim Cook, o executivo que assumiu o comando da empresa após Steve Jobs, anunciou: "Tenho orgulho de ser gay". O anúncio é um marco: Cook é, até aqui, o CEO mais importante a tornar pública a sua orientação homossexual.

No texto assinado para a Bloomberg Businessweek, o executivo disse ter decidido se abrir para ajudar a obter igualdade de direitos entre as pessoas, independentemente da orientação sexual. "Ao passo que nunca neguei minha sexualidade, também nunca a escancarei em público, até agora. Então, vou ser claro: eu tenho orgulho de ser gay e considero que ser gay é um dos grandes dons que Deus me deu", escreveu ele no artigo.

Cook inicia o texto justificando a decisão de falar sobre a sua vida pessoal. "Ao longo da minha vida profissional, tentei manter um nível básico de discrição. Tenho uma origem humilde, e não procuro atrair atenção para mim mesmo. A Apple já é uma das companhias mais visadas no mundo, e eu gosto de manter o foco em desenvolver nossos produtos e as coisas incríveis que nossos clientes podem ter", diz. "Ao mesmo tempo, eu acredito profundamente nas palavras do Dr. Martin Luther King, que disse: 'A pergunta mais persistente e urgente da vida é: 'O que você está fazendo para os outros?"'. Muitas vezes eu me coloco essa pergunta, e foi tentando respondê-la que eu percebi que o meu desejo de manter minha privacidade pessoal tem me impedido de fazer algo importante", continuou, para então fazer o anúncio que, acredita, pode contribuir para a equalização de direitos.

"Por anos, fui aberto sobre a minha orientação sexual com algumas pessoas. Muitos colegas na Apple sabem que eu sou gay e isso não parece fazer diferença na maneira como me tratam. Claro que eu tenho a sorte de trabalhar em uma companhia que ama a criatividade e a inovação e sabe que elas só podem florecer quando você abraça as diferenças. Nem todo mundo é tão sortudo", prossegue Cook. É aí que ele diz que, embora nunca tenha negado a sua sexualidade, nunca a propagandeou, e que tem orgulho de ser como é.

Leia na íntegra a carta aberta de Tim Cook:

"Ao longo da minha vida profissional, tentei manter um nível básico de discrição. Tenho uma origem humilde, e não procuro atrair atenção para mim mesmo. A Apple já é uma das companhias mais visadas no mundo, e eu gosto de manter o foco em desenvolver nossos produtos e as coisas incríveis que nossos clientes podem ter.

Ao mesmo tempo, eu acredito profundamente nas palavras do Dr. Martin Luther King, que disse: 'A pergunta mais persistente e urgente da vida é: 'O que você está fazendo para os outros?'. Muitas vezes eu me coloco essa pergunta, e foi tentando respondê-la que eu percebi que o meu desejo de manter minha privacidade pessoal tem me impedido de fazer algo importante. É isso o que me traz aqui hoje.

Por anos, fui aberto sobre a minha orientação sexual com algumas pessoas. Muitos colegas na Apple sabem que eu sou gay e isso não parece fazer diferença na maneira como me tratam. Claro que eu tenho a sorte de trabalhar em uma companhia que ama a criatividade e a inovação e sabe que elas só podem florecer quando você abraça as diferenças. Nem todo mundo é tão sortudo. 

Ao passo que nunca neguei minha sexualidade, também nunca a escancarei em público, até agora. Então, vou ser claro: eu tenho orgulho de ser gay e considero que ser gay é um dos grandes dons que Deus me deu.

Ser gay me deu uma compreensão profunda do que significa pertencer a uma minoria e me abriu uma janela para os desafios que os membros de grupos minoritários enfrentam no dia a dia. Fez de mim uma pessoa com maior empatia, o que me conduziu a uma vida mais plena. É difícil e desconfortável algumas vezes, mas isso me dá a confiança necessária para ser eu mesmo, para seguir o meu próprio caminho, e para superar as adversidades e a intolerância que encontro. Isso também me dá a pele (dura) de um rinoceronte, que vem a calhar quando você é o CEO da Apple.

O mundo mudou muito desde que eu era criança. Os Estados Unidos estão se abrindo para o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e as figuras públicas que bravamente assumiram a sua sexualidade vêm ajudando a mudar a percepção das pessoas e tornar a nossa cultura mais tolerante. Ainda assim, existem leis nos livros, na maioria dos Estados, que permitem aos empregadores demitir pessoas com base unicamente em sua orientação sexual. Há muitos lugares onde os proprietários de imóveis podem despejar um inquilino por ele ser gay, ou onde podemos ser impedidos de visitar parceiros doentes e compartilhar de seu legado. Inúmeras pessoas, especialmente crianças, enfrentam o rosto e o abuso de todos os dias por sua orientação sexual.

Eu não me considero um ativista, apenas entendo o quanto tenho sido beneficiado pelo sacrifício de outros. E acho que, se ouvir o CEO da Apple dizer é gay pode ajudar alguém a lidar com a sua luta interna para assumir quem realmente é, ou trazer conforto a quem se sente solitário ou inspirar quem luta por igualdade de direitos, então terá valido a pena abrir mão da minha privacidade. 

Admito que não foi uma decisão fácil. A privacidade permance um bem importante para mim, e eu gostaria de assegurar uma boa quantidade dela. Eu fiz da Apple o trabalho da minha vida e vou continuar a investir virtualmente todo o tempo que posso em ser o melhor CEO que possa ser. É isso o que nossos funcionários merecem -- e nossos clientes, desenvolvedores e fornecedores, também. Parte do progresso social é entender que uma pessoa não é definida apenas por sua sexualidade, raça ou gênero. Eu sou um engenheiro, um tio, um amante da natureza, um filho do Sul, um fanático por esportes, e muitas outras coisas. Espero que as pessoas respeitem meu desejo e deem atenção ao trabalho que desenvolvo com alegria.

A empresa que eu tenho tanta sorte de dirigir tem advogado por direitos humanos e por igualdade para todos. Nós tomamos uma posição firme de apoio a um projeto de lei de igualdade no local de trabalho antes mesmo do Congresso, assim como nos posicionamos a favor da união homoafetiva em nosso Estado natal, a Califórnia. E nos pronunciamos sobre o Arizona quando o Legislativo daquele Estado aprovou uma lei discriminatória contra a comunidade gay. Nós vamos continuar a lutar por nossos valores, e acredito que qualquer CEO desta empresa incrível, independentemente de raça, sexo ou orientação sexual, faria o mesmo. Eu, pessoalmente, vou continuar a defender a igualdade para todas as pessoas até o fim da vida. 

Quando chego ao meu escritório, todas as manhãs, sou saudado por fotos do Dr. King e de Robert F. Kennedy. Não tenho a pretensão de que este texto vá me colocar ao lado deles. Tudo o que este texto faz é me permitir olhar para esses dois e saber que eu estou fazendo a minha parte, mesmo que pequena, para ajudar os outros. Nós vamos pavimentar o caminho da Justiça juntos, tijolo por tijolo. Este é o meu tijolo.

Fonte: Veja, 30/10/2014

Vídeo da Apple em apoio aos direitos LGBT

quinta-feira, 10 de julho de 2014 0 comentários


Apple divulga vídeo em apoio aos direitos dos homossexuais

No dia 29 de junho, a cidade de San Francisco, na Califórnia, recebeu a Parada do Orgulho Gay, com presença massiva das empresas do Vale do Silício, entre as quais estão a Apple. Agora, após um tempo do evento, a empresa divulgou um vídeo para promover a ação e a participação de seus funcionários no evento. “A inclusão inspira a inovação”, afirma o vídeo. 

A Apple diz que milhares de funcionários do mundo todo se uniram para participar da marcha “para celebrar o compromisso da Apple com a igualidade e diversidade”, diz a companhia americana. 

Durante a parada, a Apple distribuiu vales-presente do iTunes e até mesmo chegou a criar uma rádio LGBT no iTunes Radio para o evento. 

A Apple é uma das empresas mais ativas quando o assunto é o apoio à diversidade sexual e à liberdade para o casamento homossexual, chegando a ter um artigo publicado por Tim Cook no tradicional Wall Street Journal pedindo mudanças nas leis dos EUA neste sentido, mas não é a única. O Google já manifestou apoio à causa várias vezes, e a Microsoft já chegou a incluir cenas de um casamento entre pessoas do mesmo sexo em um comercial do Outlook.

Você pode conferir o vídeo logo abaixo:


Fonte: Olhar Digital, 08/07/2014

Informações sobre direitos LGBT via iPhone e Android

terça-feira, 6 de novembro de 2012 0 comentários


No início deste mês, 1° de novembro, o Grupo LGBT Estruturação, de Brasília, lançou aplicativo para iPhone e Android com o objetivo de veicular notícias, dicas sobre direitos, incentivo ao voluntariado e agenda de atividades.

Para o diretor do Estruturação, Welton Trindade, trata-se de inovar na comunicação utilizando as novas mídias disponíveis  a fim de educar e engajar: "É um orgulho para o Estruturação estar à frente, mais uma vez, de uma nova época.”

Para baixar o aplicativo, acesse do seu smartphone www.atalho.to/ativismo-lgbt. No caso do iPhone,  clique no aviso para o atalho e vá para sua tela inicial. No caso do Android, selecione menu e faça o mesmo!

Com informações do site Parou Tudo

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