No livro infantojuvenil A Bela e a Adormecida, quem beija a Bela é Branca de Neve

quinta-feira, 15 de outubro de 2015 0 comentários

'A Bela e a Adormecida': Em adaptação de Neil Gaiman, princesa é acordada com beijo de Branca de Neve
No livro infantojuvenil A Bela e a Adormecida, a protagonista Bela Adormecida não é resgatada por um príncipe – quem a acorda do sono com um beijo é Branca de Neve.

A nova releitura dos clássicos contos de fadas foi escrita pelo mestre da fantasia Neil Gaiman e desenhada por Chris Riddell, ilustrador de livros infantis e cartunista do jornal The Observer.

Nesta nova e sombria versão, uma jovem rainha prestes a se casar parte em uma jornada, na companhia de três anões, até um reino distante em que, segundo boatos, uma princesa enfeitiçada dorme o sono eterno.

Em entrevista ao Telegraph, o escritor disse:
Não tenho paciência com histórias em que mulheres são resgatadas por homens. Você não precisa ser salvo por um príncipe".
Gaiman é conhecido por roteirizar a história em quadrinhos   nas décadas de 1980 e 1990, além de ter escrito bestsellers como O Oceano no Fim do Caminho (2013), O Livro do Cemitério (2008) e Deuses Americanos (2001).

Riddell tem extenso trabalho como ilustrador e é conhecido pela trilogia Otolina no Mar (2010), Otolina na Escola (2008) e Otolina e a Gata Amarela (2007), por exemplo.

A Bela e a Adormecida chega às lojas pela Rocco Jovens Leitores em 7 de novembro, custando R$ 49,50. A tradução é de Renata Pettengil.

Fonte: Brasil Post,  por Caio Delcolli, 14/10/2015


Casal de mulheres obteve na Justiça o direito de registrar as filhas gêmeas com o nome das duas mães

quarta-feira, 14 de outubro de 2015 0 comentários

Cíntia e Agda moram em João Monlevade e estão juntas há sete anos

Casal gay consegue liminar para registrar gêmeas com o nome das mães
Pedagoga já tem filho de 15 anos e escolheu fertilização para realizar sonho da companheira

Duas mulheres, casadas há um ano, conseguiram na Justiça o direito de registrar as filhas gêmeas com o nome das duas mães. A decisão é da 2ª Vara Cível de João Monvelade, na região central de Minas. 

A pedagoga Agda Consolação Vieira Amora e a supervisora de RH Cíntia César Amora, ambas de 38 anos, estão juntas há sete. Em 2014 já haviam sido o primeiro casal homoafetivo a registrar o casamento civil na cidade. 

Com a ajuda de um doador anônimo, elas realizaram fertilização in vitro e Cíntia deve dar à luz entre o fim de outubro e o início de novembro a duas meninas. 
 Eu já tenho um filho de 15 anos e a Cíntia queria muito ser mãe, então pensamos na inseminação e partimos para a fertilização in vitro. Estamos muito felizes com a chegada das meninas, a Júlia e a Maísa. Meu filho também nos dá o maior apoio. 
A advogada Renata Cely Frias, que cuidou do caso, explica que em Minas ainda é necessária autorização do juiz para registrar crianças em nome de um casal homoafetivo. 
Em vários Estados há uma portaria do TJ que autoriza o registro diretamente, mas em Minas ainda não há esta instrução. Achamos importante pedir a antecipação de tutela para que a companheira possa sair da maternidade e registrar as crianças normalmente em nome das duas mães.
Na sentença, o juiz Wellington Reis Braz destaca que "felizmente, os casais homoafetivos casam-se civilmente e, em consequência conseguem procriar através de métodos alternativos de fertilização, diante dos avanços tecnológicos da medicina" e que o Supremo Tribunal Federal "já reconheceu as uniões homoafetivas como uma das possibilidades de construção familiar, concedendo-lhe status de entidade familiar constitucionalmente protegida".

Fonte: R7, por Enzo Menezes, 09/10/2015


Pesquisa retoma suposta origem genética da homossexualidade masculina

terça-feira, 13 de outubro de 2015 0 comentários

E o gene hétero quando vão pesquisar?

Cientistas dizem ter encontrado marcadores genéticos da homossexualidade

Pense em todas vezes que você teve de corrigir aquele seu tio que fala "opção sexual" . Pois é: nem todo mundo sabe que ser gay não é uma escolha.

Mas o que define a homossexualidade de alguém, então: fatores genéticos ou ambientais? A controversa ideia do "gene gay", que desde os anos 90 tem despertado o interesse de muitos geneticistas, parece estar ficando para trás.

Uma nova pesquisa parece reforçar a tese de que a resposta está no meio termo: pelo menos entre os homens, a genética tem, sim, um papel importante na homossexualidade. Mas fatores ambientais também.

A homossexualidade, defendem os autores do estudo -- que ainda não foi publicado -- depende de marcadores epigenéticos capazes de "ligar" ou "desligar" a expressão de genes ligados à homossexualidade.

Marcadores epigenéticos são pequenas alterações químicas que, apesar de não alterarem o nosso DNA, podem ativar ou desativar a expressão de um gene. O que determina esse "liga e desliga"? Fatores ambientais, como estresse, dieta, hábitos de saúde e uma infinidade de outras variáveis.

Os pesquisadores chegaram à conclusão observando padrões de marcadores genéticos em 37 pares de gêmeos idênticos com orientações sexuais discordantes -- um gay, o outro não. Eles também chamaram 10 pares de gêmeos héteros, como grupo de controle.

Depois de destrincharem os genomas de todo mundo, os pesquisadores encontraram cinco marcadores que se repetiam muito mais entre os irmãos gays que entre os héteros. A partir da descoberta, eles bolaram um algoritmo para tentar prever a sexualidade de um participante sortido. Acertaram em 83% das vezes entre os gays, e 50% das vezes entre os héteros -- precisão média de 67%.

Ceticismo

O estudo está engatinhando, é claro. Os pesquisadores não tem ideia de quais genes estão sendo "ligados" e "desligados" pelos marcadores epigenéticos.

Também não têm ideia de quais fatores ambientais determinam esses marcadores -- é provável que nunca cheguem a saber, dada a quantidade de variáveis.

Além disso, 37 pares de gêmeos é um grupo amostral muito pequeno, o que desperta muito ceticismo na comunidade científica a respeito dos resultados.

Fonte: Brasil Post, por Ione Aguiar, 08/10/2015

Duas jovens indonésias detidas por serem lésbicas

sexta-feira, 9 de outubro de 2015 0 comentários

Um abuso intolerável do poder policial, "diz a Human Rights Watch que pede a libertação imediata e incondicional das jovens.
A Human Rights Watch (HRW) pediu a libertação imediata e incondicional de duas jovens indonésias detidas por alegadamente serem lésbicas no final de Setembro, de acordo com a “sharia” (lei islâmica) em vigor na província de Aceh, na ilha de Sumatra.

O director do programa LGBT [lésbica, ‘gay’ (homossexual), bissexual, transgénero] da Human Rights Watch, Graeme Reid, considerou em comunicado um “abuso intolerável do poder policial" a detenção e instou o governo central a pressionar para a revogação das leis discriminatórias em Aceh.

As duas jovens, de 18 e 19 anos, foram detidas a 28 de Setembro quando estavam a caminhar abraçadas num parque público de Banda Aceh, a capital provincial, e continuam presas desde então.

A organização internacional indicou que há leis islâmicas que se aplicam em Aceh, que contrariam a Constituição da Indonésia e o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos ratificado pelo país asiático em 2005.

A província de Aceh é regida por um estatuto de autonomia que permite a convivência da "sharia" com a legislação civil.

Não obstante, o território radicalizou-se nos últimos anos com medidas como a criação de uma polícia que vigia a moral pública, ou a proibição de as mulheres cantarem ou dançarem, ainda que tenha sido retirada a lapidação do Código Penal.

Em Junho passado, o município de Banda Aceh aprovou uma medida que proíbe as mulheres de estarem em cafés e outros estabelecimentos de recreio e desportivos a partir das 23 horas, excepto quando acompanhadas pelos maridos ou familiares do sexo masculino.

A medida também impede as mulheres de trabalhar a partir da mesma hora nesse tipo de locais.
Estas medidas aplicam-se não só à população maioritariamente muçulmana de Aceh, como também a cerca de 90.000 residentes de outras religiões, principalmente budistas e cristãos, assim como aos visitantes", afirmou a HRW em comunicado.
A Indonésia tem cerca de 250 milhões de habitantes, dos quais cerca de 90% são muçulmanos.

Lusa

Fonte: Jornal I, 03/10/2015

Apesar da fama de liberal, Hollywood ainda tem problemas com atrizes e atores homossexuais assumidos

quinta-feira, 8 de outubro de 2015 0 comentários

Luke Evans (Drácula: A História Desconhecida) e namorado

A inconveniência de sair do armário em Hollywood

Ver também As Divas Lesbianas de Hollywood

Los Angeles - Apesar de sua personalidade liberal, Hollywood continua sendo uma indústria na qual sair do armário não é algo isento de riscos, pelo menos para a comunidade de atores que ainda hoje teme que sua vida privada condicione, em alguma medida, o futuro de sua carreira.

Recentemente, Matt Damon comentou em entrevista para o jornal britânico "The Guardian" o quão inconveniente que era para os atores falar em público sobre as preferências sexuais de cada um.

Para o protagonista da saga "Bourne", quanto menos o espectador souber, melhor.
Seja heterossexual ou gay, as pessoas não deveriam saber nada de sua sexualidade porque esse é um dos mistérios que deveria poder interpretar", disse Damon, que em 2013 interpretou um homossexual, parceiro de Michael Douglas, no telefilme de HBO "Behind the Candelabra".
Damon foi muito criticado por suas palavras, que foram interpretadas como retrógradas, e ele as justificou em termos de eficácia profissional.
Alguém disse que eu falei que os atores homossexuais deveriam voltar ao armário. É doloroso que se afirmem coisas nas quais você não acredita", explicou Damon posteriormente no programa de Ellen Degeneres, famosa apresentadora lésbica.
Independentemente da intenção de seus comentários, estes constataram uma realidade existente em uma indústria que, desde sua criação, se mostrou incomodada com a homossexualidade de suas estrelas.

Durante décadas os estúdios velaram para evitar que fossem reveladas as inclinações sexuais de galãs e divas, temerosos de que um deslize pessoal jogasse no lixo a imagem de sedutores do sexo oposto que servia para vender filmes.

Muitas páginas foram escritas sobre a homossexualidade de Rock Hudson, Montgomery Clift e Anthony Perkins, e a bissexualidade de Cary Grant e Katharine Hepburn, que brilharam em uma época na qual a sodomia era penalizada pela lei nos Estados Unidos, e mostrar atração por pessoas do mesmo sexo era considerado uma doença mental.

Embora o movimento de direitos civis da comunidade homossexual tenha dado passos de gigante recentemente nos EUA - em junho a Corte Suprema decidiu a favor do casamento gay -, a rejeição é ainda notável em grande parte do país.

Em Hollywood, muitos decidiram sair do armário em público nos últimos anos para contribuir à aceitação social.

Jodie Foster, Zachary Quinto, Neil Patrick Harris, Jim Parsons, Wentworth Miller, Matt Bomer, Ellen Page, T.R. Knight e Luke Evans são alguns dos que falaram abertamente sobre sua homossexualidade.

Antes deles, saíram do armário Ian McKellen e George Takei, entre outros, assim como Richard Chamberlain, que fez sua revelação nas memórias que publicou em 2003.

Sete anos depois, perguntado pelo jornal "The Advocate" sobre sua decisão, Chamberlain assegurou que "não recomendaria" a um homem com aspirações de papéis protagonistas em Hollywood que saísse do armário.
Existe ainda uma tremenda quantidade de homofobia em nossa cultura", afirmou Chamberlain.
Nessa mesma linha se expressou o ator Rupert Everett, que ao contrário de Chamberlain, revelou sua homossexualidade quando sua carreira estava decolando, na década de 1990, e viu as ofertas para fazer papéis principais desaparecerem.
Foi um assunto enorme durante toda minha carreira", lamentou Everett em entrevista em 2014 ao jornal "The Daily Telegraph", na qual admitiu que, "até certo ponto", havia sabotado sua própria carreira.
É difícil argumentar que (Everett) não tenha sido prejudicado por sair do armário", opinou Matt Damon.
Um sinal de que os tempos estão mudando também em Hollywood é a carreira de Luke Evans.

O ator galês acumula papéis de ação próprios dos "machos alfas", em filmes como "O Hobbit" e "Drácula: A História Desconhecida", e em breve será visto combatendo criminosos de guerra em "SAS: Red Notice".

Fonte: Exame, 04/10/2015

Casamento LGBT movimenta economia dos EUA

quarta-feira, 7 de outubro de 2015 0 comentários

Casamento gay deve movimentar US$ 2,6 bi na economia dos EUA

São Paulo - Casar não é barato: que o diga o exército de fotógrafos, cozinheiros, músicos e outros profissionais envolvidos na cerimônia.

Agora que a Suprema Corte dos Estados Unidos expandiu a igualdade no casamento para os 13 estados que ainda não a permitiam, milhares de casais gays devem se unir aos olhos da lei - e, de quebra, injetar dinheiro na economia americana.

Um estudo do Williams Institute, da Escola de Direito da Universidade da Califórnia em Los Angeles, estimou o tamanho do impacto do casamento gay.

No país inteiro, ele deve disparar US$ 2,6 bilhões em gastos que devem gerar US$ 185 milhões em receita para cidades e estados e a criação de 13 mil empregos.

A maior parte deste impacto, no entanto, foi sendo disparada na medida em que os estados legalizavam o casamento gay individualmente.

Um estudo de 2009 sobre Massachusetts, primeiro estado americano a legalizar o casamento gay, concluiu que isso teve um impacto positivo de US$ 111 milhões na economia do estado ao longo dos 4 anos e meio anteriores.

A parcela de impacto dos 13 estados que vão liberar o casamento só a partir de agora é de US$ 550 milhões destes US$ 2,6 bi.

Só no Texas, o estudo estima que 23.200 casais do mesmo sexo escolham se casar nos primeiros 3 anos de legalização. No primeiro ano, isso significa um impulso de US$ 116 milhões na economia.

Veja um mapa interativo com os números de cada estado.

Fonte: Exame, por João Pedro Caleiro, 27/06/2015

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