Supremo Tribunal do México legaliza casamento LGBT

quarta-feira, 17 de junho de 2015 1 comentários


Supremo Tribunal mexicano legaliza casamento gay
A decisão conseguiu legalizar o casamento gay no país sem transformar isso em lei

Enquanto os Estados Unidos aguardam uma decisão do Supremo Tribunal sobre o casamento gay, uma decisão do tribunal mexicano adicionou o país à crescente lista de nações latino-americanas que permitem a união de pessoas do mesmo sexo. O Supremo Tribunal do México afirmou que as leis estaduais que limitam o casamento a heterossexuais são discriminatórias. A decisão conseguiu legalizar o casamento gay no país sem recorrer ao legislativo para mudar a lei oficialmente.

A Argentina, o Uruguai e o Brasil já permitem o casamento gay. O Chile planeja reconhecer a união este ano, enquanto o Equador aprovou as uniões em abril. Já a Colômbia concede a muitos casais do mesmo sexo os mesmos direitos de casados heterossexuais.

“Esta é uma mudança enorme de como as coisas eram há 10 anos”, disse Jason Pierceson, da Universidade de Illinois, em Springfield, que estuda tendências do casamento gay na América Latina.

A mudança no México, o segundo maior país da América Latina depois do Brasil, é produto de uma estratégia legal para contornar as legislaturas estaduais, que têm demonstrado muitas vezes hostilidade com a legalização do casamento gay.

Neste mês, o tribunal emitiu um decreto dizendo que qualquer lei estadual de restrição de casamentos aos heterossexuais é discriminatória. “Como a finalidade do matrimônio não é a procriação, não há nenhuma razão que justifique que a união matrimonial precisa ser heterossexual, nem que indique que seja apenas entre um homem e uma mulher”, disse o dirigente. “Essa declaração acaba por ser discriminatória em sua mera expressão.”

Apesar de a decisão não atacar automaticamente as leis de casamento do Estado, ela permite que os casais gays que são impedidos de se casar em seus estados, busquem liminares de juízes distritais, que são agora obrigados a garantir este direito. 

Vereadora petista evangélica aprova projeto que proíbe realização da Parada Gay em Guarulhos

terça-feira, 16 de junho de 2015 0 comentários

PL que proíbe realização da Parada Gay em Guarulhos passa na Câmara

Os vereadores deliberaram ontem o projeto de lei, de autoria da vereadora Dona Maria (PT), que proíbe a realização da Parada Gay em Guarulhos. No total, nove parlamentares foram favoráveis a medida, oito contrários e um se absteve. Agora a proposta será analisada pelas comissões técnicas pertinentes e deverá voltar em poucos dias para votação em plenário.
Segundo o líder do governo na Casa, vereador Samuel Vasconcelos, quem é contra o evento deveria ser contrário também a realização da Marcha para Jesus e das celebrações a Nossa Senhora do Bonsucesso, também tradicionais na cidade.
Sou contra a retirada de qualquer direito. Não tive a oportunidade de conversar com a minha colega Dona Maria, mas temos visões diferentes e eu sou contra o projeto. Sou evangélico, mas eu não sou vereador dos evangélicos, tenho que legislar para a cidade”, afirmou.
A mesma opinião foi compartilhada pelo líder da oposição, vereador Geraldo Celestino (PSDB), que acredita que a medida abriu precedente para que outros parlamentares apresentem projetos contra outras manifestações públicas.
Podemos proibir a Marcha para Jesus porque para uma parcela da população atrapalha o trânsito, por exemplo, mas é um direito do evangélico de se manifestar”, afirmou.
Postura – O Partido dos Trabalhadores deverá discutir internamente a postura da vereadora Dona Maria devido a apresentação do PL. De acordo com o líder da bancada, Marcelo Seminaldo, esse tipo de manifestação é contrária a história do partido.
Mais uma vez essa Casa presta um desserviço. Cresci no PT e ver um projeto dessa natureza feito por vereador do partido realmente é o final dos tempos. Me sinto envergonhado desse projeto ter partido de um vereador da nossa bancada e espero que a gente consiga matar essa proposta nas comissões”, afirmou.
Evangélicos querem melhorar proposta

A bancada evangélica da Casa pretende conversar com a vereadora Dona Maria para melhorar a proposta. De acordo com o vereador Novinho Brasil (PTN) uma das possibilidades será proibir a exposição de símbolos religiosos como ocorreu no último domingo durante a realização da Parada Gay em São Paulo, quando uma atriz transexual se prendeu em uma cruz para representar o sofrimento dos homossexuais no Brasil.
O que foi feito na avenida Paulista é inaceitável. Não estou dizendo que eles não têm o direito de se manifestar, mas atacaram a fé de outros e isso não pode ser aceito”, afirmou.
Dona Maria não esteve presente ontem durante a votação. A parlamentar participava de um congresso partidário no momento.

Fonte: Guarulhos Hoje, 12 de junho de 2015

Conservadores usam encenação da crucificação de Cristo na Parada LGBT de Sampa como pretexto para acelerar seus projetos contra a cidadania LGBT

segunda-feira, 15 de junho de 2015 0 comentários

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”, disse Jesus

Conservadores, encabeçados pelos homofóbicos evangélicos de sempre, deram o maior piti, na semana passada, porque a atriz Viviany Beleboni encenou a crucificação de Cristo, na Parada LGBT de Sampa (07/06), colocando no topo da cruz a mensagem: "Basta de homofobia com GLBT".

Segundo esses conservadores, a imagem seria um desrespeito à fé cristã. Se não soubéssemos o quanto são preconceituosos, diríamos que é difícil entender porquê. De fato, já houve manifestações de gente sem noção simulando, em plena rua, atos libidinosos com estátuas de imagens católicas, sob pretexto de protesto contra a nada santa madre igreja. Até eu, que em nada aprecio a fé cristã e sua iconografia mórbida, achei o espetáculo grotesco e despropositado da mesma forma que me indignei contra imagens de santas sendo chutadas ou quebradas por evangélicos ensandecidos. Há limites para tudo. É preciso ter inteligência e sensibilidade - coisa rara hoje em dia - para não ultrapassá-los.

No caso da encenação do Cristo crucificado, pela travesti Viviany Beleboni, não houve, contudo, nenhuma ridicularização ou profanação da imagem do símbolo máximo dos cristãos. Ele foi apresentado exatamente como a mitologia cristã o ofereceu ao mundo naquele momento dramático que parece condensar a mensagem dessa fé. E a mensagem da atriz também foi muito clara: chamar a atenção para o sofrimento, até mesmo o martírio, da população LGBT, em particular travesti/transexual, devido ao preconceito, a discriminação e mesmo a violência física que a aflige. 

E a atriz sequer foi pioneira nesse tipo de encenação, o que poderia, pelo inusitado da manifestação, ter causado impacto exagerado. À parte ser o símbolo da fé cristã, a imagem do Cristo crucificado é um elemento da cultura brasileira, por sua formação católica, sempre lembrada quando alguém quer dizer que uma pessoa ou um grupo social está sendo malhado por todos, martirizado, sofrendo intensamente. Daí a encenação da crucificação do Cristo já ter aparecido em demonstrações de ruas, em capas de revista, manifestações artísticas, etc. Não se viu ninguém sair gritando "cristofobia" contra elas (ver as imagens abaixo).


Então, a suposta ofensa indiscutivelmente se deveu apenas ao fato de o Cristo ter sido personificado por uma travesti. Foi essa a tal blasfêmia. Certos tipos de gente não seriam dignos de representar o filho de deus. Mas será que o Jesus que defendeu prostitutas, leprosos, pobres e oprimidos concordaria com tal discriminação? Pela trajetória do personagem, acho difícil. Sem esquecer que o próprio Cristo, entre outras coisas, foi crucificado por blasfêmia.

Bancada religiosa afrontando o Estado laico com rezas e protestos desonestos

De fato, este episódio serviu apenas de pretexto para os homofóbicos religiosos (sobretudo os evangélicos) reforçarem ainda mais os ataques aos direitos da população LGBT. Desde então, já rolaram ameaças de processos contra os organizadores da Parada de São Paulo e contra Viviany, projetos de criminalização de uma suposta cristofobia, projetos contra o uso de símbolos cristãos, em paradas LGBT, e tentativas de impedir a realização das próprias Paradas. Isso sem falar na ação bem articulada para barrar nas escolas o que eles chamam de "ideologia de gênero", na prática a educação sexual igualitária que visa substituir a educação diferenciada conservadora a fim de combater desigualdades e exclusões.

O Brasil tem duas causas permanentes de atraso: a esquerda fóssil, anacrônica, hoje jocosamente apelidada de socialista bolivariana, insistindo em ideias que não passaram no test drive da História, e o conservadorismo, sobretudo religioso, obscurantista, reacionário, lutando para manter seu poder de fomentar as desigualdades entre os seres humanos a partir de dogmas ultrapassados. Essas duas forças do atraso parecem se revezar no poder com o objetivo de nos manter na rabeira do mundo.

Depois de mais de uma década de petismo que, entre outras coisas detonou a imagem da esquerda (algo nada bom), temos a ascensão de suas contrapartes extremistas de direita ameaçando nossa democracia e os direitos humanos tão duramente conquistados. Eles investem contra dois dos pilares fundamentais dos Estados modernos: a separação religião-estado e a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Hora de reforçar o primeiro e de lutar sem tréguas pelo segundo. No vídeo abaixo, o historiador Marco Antonio Villa critica a lastimável manifestação de evangélicos e católicos, que incluiu rezas, em dependências do Estado brasileiro que é laico. Uma boa fonte de informações para se contrapor a esses obscurantistas.

Míriam Martinho

São Paulo, 15/06/2015

Ministro das instituições de educação da Grã-Bretanha anuncia casamento com parceiro após relacionamento de 29 anos

sexta-feira, 12 de junho de 2015 0 comentários

Nick Gibb vai casar com o
companheiro Michael Simmods

Ministro Inglês assume que é gay e anuncia casamento após relacionamento de 29 anos
NICK GIBB CONTOU PUBLICAMENTE QUE IRÁ SE CASAR COM MICHAEL SIMMONDS EM NOVEMBRO

O Ministro das instituições de educação da Grã-Bretanha, Nick Gibb, junta-se à políticos e executivos que têm revelado nos últimos meses sua homossexualidade publicamente. Nick revelou, em entrevista publicada hoje (06/06) no Times que irá se casar com seu parceiro Michael Simmonds, em novembro. O relacionamento com Simmonds existe há 29 anos e era secreto não só para os britânicos em geral, mas especificamente para a família de Gibb que soube do fato na semana passada, segundo contou ao jornal. Por 29 anos, como descreve o Times, o casal não compareceu juntos à festas de família, amigos ou ceias de Natal. 
Eu acho que minha mãe, que está com 79 anos, ficou em choque inicialmente. Mas ela tem me apoiado bastante e tudo que ela quer é me ver feliz", disse. "Nós somos muito próximos, então ter uma família unida é mais importante para ela do que qualquer outra coisa".
Gibb negou que ele tenha feita a revelação, a fim de se libertar. Disse que pensou que poderia ser algo necessário para que as pessoas soubessem o quanto ele estava ficando preso àquela situação. Ele também admitiu que hoje em dia, vive com Simmonds, em "uma nova era, onde as relações homossexuais são mais aceitas do quando eles iniciaram o relacionamento. 

No final do ano passado, Tim Cook, CEO da Apple, escreveu um artigo contando que tinha "orgulho de ser gay" e que a decisão de revelar publicada foi motivada pelo seu desejo de ajudar outras pessoas que enfrentam desafios para assumir sua sexualidade. Já em maio deste ano, o ministro de Luxembro, Xavier Bettel, tornou-se o primeiro líder da União Europeia a se casar com alguém do mesmo sexo.

Fonte: Época Negócios, 06/02/2015

Terceira temporada de ‘Orange Is The New Black’ começa no dia 12/06

quinta-feira, 11 de junho de 2015 0 comentários


Série ‘Orange Is The New Black’ retorna com a terceira temporada
Enjauladas, insanas e cheias de compaixão: novo ano do seriado promete

Em 2013, Orange Is The New Black (OITNB) apresentou a penitenciária feminina de Litchfield, no estado norte-americano de Nova York. Dois anos separam o debute do lançamento da terceira temporada, cuja estreia está programada para esta sexta-feira, 12, mas nada é mais como antes. Prisão, detentas, a forma como a sociedade norte-americana encara o sistema carcerário do país e a própria maneira como consumir televisão passaram por grandes transformações em um período curto de tempo. 

Litchfield ganhou ternura conforme a protagonista da série, Piper Chapman (interpretada por Taylor Schilling) deixou de enxergar suas companheiras de cela como ameaça. São mulheres que erraram, assim como ela – Piper vai presa por ter auxiliado no tráfico de drogas anos antes, ao lado de Alex Vause (Laura Prepon), namorada dela na época. 

Depois que o programa criado por Jenji Kohan (Mad About You e Weeds) deixou de direcionar atenções e tempo de tela para a personagem principal, um leque enorme de possibilidades se abriu para OITNB. Personagens de aparições ocasionais ganharam espaço, algumas tornaram-se regulares e donas de momentos de ação e drama ao longo da segunda temporada. 

É o caso do grupo de mulheres latinas encarceradas em Litchfield, lideradas por Gloria Mendoza (Selenis Leyva). De personagem ocasional a responsável pela cozinha do presídio, Gloria ascendeu ao posto de uma das “chefonas” informais de Litchfield, rivalizando com os grupos formados por negras e caucasianas. Latinas enfrentaram ambas e ganharam. 

“Ah, a Jenji (Kohan) é tão boa”, conta Selenis Leyva em um encontro com jornalistas de toda a América Latina, inclusive o Estado, realizado na Cidade do México. Selenis, filha de cubano e criada no Bronx, EUA, chama a criadora da série carinhosamente de “mama” e explica que, a princípio, a personagem não ganharia destaque – os primeiros episódios da terceira temporada já mostram o contrário. “Apareceria em um episódio, depois dez e, enfim, Gloria foi promovida a personagem regular. Jenji me disse certa vez: ‘Você me fez escrever para você’. É interessante como os roteiristas prestam atenção em você”, derrete-se. 

Piper saiu, aos poucos, dos holofotes. Jenji percebeu o material rico que tinha diante de si e encontrou oportunidade de revisitar o passado de cada uma das detentas de Litchfield. Personagens como a divertida Big Boo (Lea DeLaria), a arisca Galina “Red” Reznikov (Kate Mulgrew), as amigas Poussey (Samira Wiley) e Tasha “Taystee” Jefferson (Danielle Brooks), e a amalucada Suzanne “Crazy Eyes” (Uzo Aduba) são tão protagonistas como Piper. 

“A série encontrou sua fórmula”, avalia Selenis. “Mostramos que todas as pessoas chegaram ali por um motivo, por uma sequência de situações que alteraram a vida de cada uma daquelas mulheres. Qualquer um pode se envolver, identificar-se com aquilo que está sendo mostrado no episódio.” 

Ela e Diane Guerrero, intérprete de Maritza Ramos, comemoram o fato de que OITNB tenha iluminado questões sobre o sistema carcerário dos Estados Unidos, assim como auxiliado nas vitórias pelos direitos LGBT. “A série levanta questões e temos que prestar atenção a elas”, diz Diane. “Recebemos mensagens de pessoas que se conectaram com as histórias”, responde Selenis. 

O avanço de Orange is The New Black também enfrentou a resistência da televisão tradicional. E venceu. Atualmente, a série coleciona 31 prêmios dados por público e crítica. E só dois anos se passaram.

Ver também Na terceira temporada de “Orange is the New Black”, Piper e Alex vão disputar Stella, personagem vivida pela VJ Ruby Rose



 E até a Valeska Popuzuda entrou na onda da OITNB

Drag Queen apresenta novo programa de culinária vegetariana

quarta-feira, 10 de junho de 2015 0 comentários


Drag queen apresenta novo programa de culinária vegetariana recheado de humor

Diversão garantida.

por Fábio Chaves

Rita Von Hunty é o nome da drag queen criada pelo professor Guilherme Terreri, de 23 anos. A personagem é uma mistura de dona de casa certinha e pin-up assanhada com doses cavalares de humor. Na pele de Rita, Guilherme apresenta receitas e diz que nenhum bicho morto entra em sua cozinha.

O canal Tempero Drag (Youtube) tem apenas 3 vídeos publicados ainda e não está claro se será totalmente vegano, mas tudo indica que sim. As 2 receitas apresentadas são veganas e um terceiro vídeo mostra que Rita é avessa ao uso de leite de vaca. Com cenas externas e excelente apresentação, o programa Tempero Drag prende a atenção e é diversão garantida.

Abaixo, na primeira receita do canal, Rita ensina a preparar um “Cuscuz Liza Marrocos”, uma versão drag de cuscuz marroquino sem nada de origem animal.

Assista ao vídeo: 



Fonte: Vista-se, 31/05/2015

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
Um Outro Olhar © 2025 | Designed by RumahDijual, in collaboration with Online Casino, Uncharted 3 and MW3 Forum