Nos EUA, cada vez mais, inconstitucional é proibir o casamento de pessoas do mesmo sexo

quarta-feira, 2 de julho de 2014 0 comentários


EUA: corte retira proibição ao casamento gay em Utah
Corte de apelações considerou inconstitucional - por dois votos a um - ao negar o direito de duas pessoas do mesmo sexo contrair matrimônio

Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos declarou nesta quarta-feira inconstitucional a proibição dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo no estado de Utah.

O procurador-geral de Utah, o republicano Sean Reyes, informou em comunicado que recorrerão da sentença perante o Supremo.

A corte de apelações do Circuito de Denver considerou inconstitucional - por dois votos a um - ao negar o direito de duas pessoas do mesmo sexo contrair matrimônio.

O tribunal fez referência na sentença à quarta emenda que "protege o direito fundamental de se casar, estabelecer uma família, criar filhos e desfrutar da proteção completa das leis estaduais do casamento".

"Um estado não deve negar a expedição de uma certidão de casamento a duas pessoas ou rejeitar o reconhecimento a seu casamento, baseado unicamente no sexo das pessoas na união matrimonial", escreveu o juiz Carlos Lucero.

Esta corte deve ditar sentença em um caso similar em Oklahoma, enquanto o tribunal de apelações de Richmond está estudando a sentença de uma corte inferior que considerou inconstitucional a proibição do casamento entre homossexuais na Virgínia.

Nos EUA, o casamento entre homossexuais é reconhecido em 20 estados além do Distrito de Columbia, a capital.

Fonte: 
Terra, 25/06/2014

Vaticano agora diz que casais LGBT e seus filhos não devem sofrer discriminação na Igreja

terça-feira, 1 de julho de 2014 0 comentários


Gays e seus filhos não deveriam sofrer discriminação da Igreja, diz Vaticano
Segundo documento, Igreja tem que encontrar equilíbrio entre ensinamentos sobre família tradicional e atitude sem juízos de valor em relação aos que vivem em uniões de pessoas do mesmo sexo

CIDADE DO VATICANO - A Igreja Católica Romana tem de ser menos crítica com os homossexuais e, embora ainda se oponha ao casamento gay, deve receber os filhos de casais homossexuais na fé com igual dignidade, assinala um documento do Vaticano divulgado nesta quinta-feira.

O documento de 75 páginas, resultado de um trabalho para o sínodo de bispos católicos previsto para outubro, que discutirá questões da família, também diz que a Igreja com 1,2 bilhão de membros em de tornar-se menos exclusiva e mais humilde.

Conhecido pelo seu nome em latim "Instrumentum Laboris", o documento ressalta a grande diferença entre os ensinamentos oficiais da Igreja sobre questões de moralidade sexual e sua aceitação e compreensão por parte dos fiéis no mundo todo.

O trabalho foi baseado nas respostas a um questionário de 39 perguntas enviado a dioceses em todo o mundo antes do sínodo. Pela primeira vez, em preparação para esse encontro, o Vaticano pediu aos bispos que compartilhem a pesquisa amplamente com os párocos e busquem os pontos de vista dos seus paroquianos.

A posição tradicional da Igreja sobre a homossexualidade levou a alguns casos de exclusão de filhos de homossexuais das atividades da Igreja.

Embora o novo documento não apresente nenhuma mudança imediata na condenação de atos homossexuais e na oposição da Igreja ao casamento gay e à adoção de crianças por gays, ele usa uma linguagem notavelmente menos crítica e mais compassiva do que declarações anteriores do Vaticano.

Segundo o texto, embora os bispos se oponham à "redefinição" do casamento por governos que permitem uniões do mesmo sexo, a Igreja tem que encontrar um equilíbrio entre os seus ensinamentos sobre a família tradicional "e uma atitude respeitosa, sem juízos de valor em relação às pessoas que vivem em tais uniões".

Essa frase ecoa as famosas declarações do papa Francisco sobre homossexuais ao voltar do Brasil em julho passado: "Se uma pessoa homossexual é de boa vontade e está à procura de Deus, eu não sou ninguém para julgá-la".

No passado, o Vaticano se referiu à homossexualidade como "intrinsecamente desordenada" e parte de "um mal moral intrínseco".

A Igreja ensina que os atos homossexuais são pecaminosos, mas as tendências homossexuais não são.

O documento observa que alguns católicos que responderam ao questionário sentiram "um certo mal-estar diante do desafio de aceitar essas pessoas com espírito misericordioso e, ao mesmo tempo, manter a doutrina moral da Igreja ..."

Fonte: O Globo, via Reuters, 27/06/2014

Em Família: enfim o beijo entre Clara e Marina, e Ivan aceita o namoro da mãe com a fotógrafa

segunda-feira, 30 de junho de 2014 0 comentários

Enfim o tão esperado beijo entre Clara e Marina

Marina pede Clara em casamento

Fotógrafa surpreende a amada com uma aliança e oficializa o amor das duas

Tudo o que Marina (Tainá Müller) quer é oficializar o amor que sente por Clara (Giovanna Antonelli). Para isso, a fotógrafa compra uma aliança e dá de presente à namorada, que fica surpresa e feliz. Em uma cena de muito romance no estúdio, Marina pede que Clara use o anel na mão direita e mostra um igual em seu próprio dedo.


Vanessa (Maria Eduarda de Carvalho) até tenta estragar o momento, aparecendo na hora e fazendo seus já conhecidos comentários sarcásticos. Depois que Vanessa sai do estúdio, Marina diz à namorada que adoraria convidar a ex para ser madrinha delas. Só aí Clara cai em si e percebe que é realmente um pedido formal de casamento. Ela vibra de emoção e aceita sem pestanejar.


E, finalmente, rola um beijo entre as duas (na foto do início da postagem), consequência natural da cena, mas que podia não rolar devido à patrulha da moral e dos bons costumes. Algumas das cenas entre as personagens ficaram marcadas pela inverossimilhança por causa dessa censura ridícula. Como o cuidado com a verossimilhança não é o forte da novela, em todos os níveis, há que se considerar o beijo como uma dupla conquista.  A cena cheia de romantismo está prevista para ir ao ar nesta segunda-feira, dia 30 de junho.

Fonte: GShow, 27/06/2014

'Em família': Ivan conta a Cadu que sabe que Clara e Marina estão namorando

Ivan (Victor Figueiredo) vai surpreender Cadu (Reynaldo Gianecchini) quando contar ao pai que já sabe que Clara (Giovanna Antonelli) está namorando Marina (Tainá Müller). Nos próximos capítulos de "Em família", Cadu conta ao filho que está namorando Verônica (Helena Ranaldi) e Ivan surpreende o pai. "Que máximo! Ela é maior gata e gente boa. E tá me ensinando piano. Mas você estão namorando assim... igual a mamãe e a Marina?", pergunta o menino.

Cadu disfarça o susto. "Sua mãe te disse que está namorando a Marina?", pergunta o chef. "Não. Mas eu percebi. Que mania vocês tem de achar que ainda não cresci", diz o garoto. Cadu sonda: "Só quero entender, filho. Por que você acha que sua mãe namora a Marina?". Ivan responde com naturalidade: "Porque elas gostam de fazer tudo junto, elas conversam muito, cuidam uma da outra, andam de mão dada... E quando as pessoas se gostam assim, elas namoram ué".

O chef fica surpreso e pergunta se Clara já sabe que ele sabe. "Claro que não! Pra minha mãe eu finjo que sou criança ainda. Tô te contando só porque a gente é homem", diz o menino, todo fofo. Cadu olha para o filho, cheio de ternura, e estende a mão para o menino pegar. Cumprimento dos dois cavalheiros. "Beleza, segredo nosso... parceiro", fala.

Fonte: Extra, 27/06/2014

Cônjuges homossexuais terão direito a dispensa trabalhista por doença de familiar

sexta-feira, 27 de junho de 2014 0 comentários

Presidente americano amplia direitos de casais LGBT

Obama amplia os benefícios trabalhistas aos casais homossexuais
O presidente encarrega a modificação da lei que permitirá a casais do mesmo sexo pedir dispensas médicas

A Administração Obama deu nesta sexta um passo mais para ampliar os benefícios aos quais têm acesso os casais homossexuais nos Estados Unidos. A legislação que reconhece o direito a dispensas trabalhistas por doença de um familiar será ampliada para amparar os cônjuges homossexuais. O presidente cumpre assim sua promessa de modificar as regulamentações afetadas pela sentença do Supremo Tribunal do ano passado, quando a máxima instância judicial do país respaldou o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo.

A revisão da lei de Dispensa Médica e Familiar permitirá que todos os casais homossexuais casados se beneficiem dela, independentemente de estarem casados em um Estado que reconheça ou não essas uniões. A norma é limitada para funcionários públicos, e o Governo não especificou quantas pessoas ela atinge neste momento.

“A premissa básica dessa lei é que ninguém deveria ter de eleger entre seu sucesso profissional e cuidar de sua família”, defendeu o secretário do Trabalho, Tom Perez. “Com essa revisão, a lei será aplicada por igual a todas as famílias, permitindo aos membros de casamentos homossexuais exercer seus direitos e cumprir suas responsabilidades familiares”.

Desde a histórica decisão do Supremo, tanto a Casa Branca como o Departamento de Justiça se comprometeram a revisar as mais de 1.000 leis federais condicionadas pela lei de Defesa do Matrimônio, que desde 1996 o definia como união entre um homem e uma mulher. Essa lei foi declarada inconstitucional pelo Supremo em junho de 2013, e, um ano depois, a Administração Obama está pronta para modificar, uma por uma, as normas que limitam os direitos dos homossexuais.

O casamento homossexual é legalizado em 19 Estados e na capital, o Distrito de Columbia. A sentença do Supremo no caso Windsor do ano passado chegou depois de um uma importante mudança, do lado da opinião pública norte-americana, a favor dos direitos dos homossexuais. Os dois fatores, junto com o respaldo da Administração Obama – que argumentou contra a DOMA e contra a Proposta 8 da Califórnia no Supremo – contribuíram para que fossem anuladas, nos últimos meses, uma a uma, as normas similares em nível estadual.

A modificação das leis trabalhistas é um exemplo da complexa trama legal que devem superar quaisquer dessas normas antes que possam fazer efeito na vida dos cidadãos afetados. O trabalho conjunto entre o Departamento de Trabalho e de Justiça terá consequências também para a Defesa, Imigração ou, inclusive, o sistema de impostos.

A partir de agora, os casais homossexuais casados que pertençam ao Exército terão os mesmos direitos que os heterossexuais. No caso dos funcionários públicos, poderão compartilhar planos de saúde, seguros de vida e pensões. As leis de imigração deverão estender os mesmos benefícios aos casais homossexuais, e estes também poderão declarar conjuntamente seus impostos.

Entretanto, a decisão da Justiça não afetará algumas provisões do Departamento de Veteranos e do sistema de impostos, pelo que se espera que a Casa Branca apresente uma petição ao Congresso para que estenda o reconhecimento desses direitos através de uma nova legislação. A líder democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, assegurou em um comunicado nesta sexta que os homossexuais “não deveriam ter que esperar pelos tribunais” para contar com os mesmos direitos e que as decisões de Obama aproximam o país “do dia em que todas as famílias norte-americanas serão iguais perante a lei”.

A decisão da Casa Branca chega apenas alguns dias depois da Administração revelar que está preparando uma ordem executiva para proibir a discriminação contra os homossexuais no âmbito trabalhista. Até agora, a legislação estabelece proteções por razões de sexo, raça e religião, mas não no caso de orientação sexual.

Fonte: El País, Edição Brasil, por Cristina F. Pereda, 20/06/2014

Nos EUA, pastores presbiterianos poderão promover uniões entre pessoas do mesmo sexo

quinta-feira, 26 de junho de 2014 0 comentários

Decisão histórica: pastores comemoram a decisão, anunciada após
assembleia geral da igreja em Detroit. - David Guralnick / AP

Igreja Presbiteriana dos EUA autoriza o casamento gay
Determinação vale para os 19 estados norte-americanos que já legalizaram a união homossexual

WASHINGTON - Nos estados americanos que já permitem o casamento gay, os pastores presbiterianos estão autorizadores, a partir de agora e se assim desejarem, a promover uniões entre pessoas do mesmo sexo. A decisão foi tirada na assembleia geral presbiteriana, realizada pelos pastores, em Detroit, no Estado de Michigan. Na oportunidade, eles decidiram, com 61% dos votos, a autorização para unir casais homossexuais.

A Igreja Presbiteriana, surgida da reforma calvinista, tem cerca de 1,9 milhões de fieis no país, e é considerada uma importante congregação protestante no país. A partir de agora, com a nova lei, 19 estados norte-americanos em que o casamento homossexual é legalizado, os seguidores desta doutrina estão livres para se unir formalmente também pelos laços religiosos. Para reconhecer o direito a seus seguidores, a Assembléia Geral Presbiteriana, decidiu, inclusive, mudar sua definição de casamento, que agora passa a ser definida apenas como "uma união entre duas pessoas." Em 2011, a Igreja Presbiteriana já havia eliminado as barreiras que proibiam os homossexuais sejam ordenados como pastores.

Marcha

A notícia, considerada como histórica por grupos ligados à causa LGBT nos Estados Unidos, chega um dia após a realização da segunda “Marcha pelo Casamento”, a favor da união tradicional - entre homem e mulher - no país. Milhares de pessoas foram às ruas de Washington na quinta-feira para se manifestar e marcar posição contra o apoio cada vez mais forte dos EUA aos homossexuais.

Na oportunidade, o presidente da Organização Nacional para o Casamento, Brian Brown, afirmou que “o casamento é a união de um homem e uma mulher” e que as “crianças precisam cada vez mais de um pai e uma mãe". Os organizadores do evento anunciaram o envio de uma carta ao presidente Barack Obama e ao Congresso expressando que "ninguém tem o direito de redefinir o casamento".

Fonte: O Globo, 20/06/2016

EUA anuncia sanções contra Uganda por suas leis contra homossexuais

quarta-feira, 25 de junho de 2014 1 comentários

EUA punem Uganda por suas leis contra os homossexuais
Sanções incluem suspensão de fundos para segurança e saúde. Lei de Uganda prevê prisão perpétua a homossexuais.

Os Estados Unidos impuseram nesta quinta-feira (19) a Uganda uma série de sanções em resposta a suas leis contra os homossexuais, que incluem a negativa de vistos, cancelamento de um exercício militar e a suspensão de ajuda.
A legislação de Uganda contraria os direitos humanos universais e complica nossa relação bilateral", afirmou a Casa Branca ao anunciar as medidas.
Os oficiais ugandeses envolvidos em abusos aos direitos humanos, incluindo contra a comunidade gay, não poderão entrar nos Estados Unidos, segundo o Conselho de Segurança Nacional.

Também foram descontinuados os fundos para alguns programas relacionados com a segurança e a saúde.

Por último, os Estados Unidos cancelaram planos para realizar um exercício de aviação conjunto com Uganda.

O presidente Yoweri Museveni assinou em fevereiro uma lei que prevê a condenação à prisão perpétua para os homossexuais que persistirem em suas práticas, obrigando as pessoas a denunciar os gays e declarando ilegal a promoção da homossexualidade.

Fonte: G1, 19/06/2014

Uganda acusa EUA de "chantagem" por sanções contra lei anti-homossexuais
Um porta-voz do Governo do Uganda acusou hoje os Estados Unidos de "chantagem" depois da administração norte-americana ter anunciado sanções contra o país africano devido a legislação que criminaliza a homossexualidade, informou a Voz da América.
Pensamos que é simplesmente uma chantagem», declarou Ofwono Opondo à Voz da América, de acordo com uma notícia no 'site' deste órgão de comunicação social.
As sanções, anunciadas na quinta-feira, incluem o cancelamento de um exercício militar que se realizaria no Uganda, o corte de financiamento ao país africano e a proibição de entrada nos Estados Unidos aos ugandeses envolvidos em violações dos direitos humanos, incluindo contra a comunidade homossexual.

Fonte: Diário Digital / Lusa, 20/06/2014

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