Gamer Tye Marini quer que jogo Tomodachi Life aceite personagens LGBT

Tye Marini quer que relacionamentos LGBT sejam possíveis no jogo Tomodachi Life

A Nintendo disse que não deve ceder a pressão para permitir relacionamentos românticos entre personagens do mesmo sexo nas versões em inglês do jogo Tomodachi Life. Com isso a companhia japonesa mantém a decisão de bloquear pessoas na criação de perfis gays no game que simula a vida. Segundo o Sky News, a decisão mostra uma divisão cultural entre o Japão, onde o casamento gay não é legal, e a Europa e a América do Norte, onde a união entre casais do mesmo sexo foi legalizada em alguns países.

Uma campanha foi criada nas redes sociais pelo gamer Tye Marini, um homossexual assumido, que busca a igualdade virtual para os personagens do jogo. Marini revela que deseja casar-se com o seu noivo real no game, mas não pode fazê-lo. Em nota, a Nintendo disse que jamais teve a intenção de fazer um “comentário social” e que as opções de relacionamento no jogo representam “um mundo alternativo de “brincadeiras”, ao invés de um simulador da realidade”.

O Tomodachi Life é um sucesso no Japão, com 1,8 milhões de cópias vendidas ele foi lançado ano passado e leva os usuários para uma ilha virtual, nela eles criam seus personagens e podem fazer ações do do cotidiano, como compras, visitar parques, jogar e ir à encontros.

Use a hashtag #Miiquality para reivindicar que a Nintendo adicione relacionamentos de mesmo sexo no Tomodachi Life!

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Se ainda não viu o vídeo do Tomodachi Life Direct clique aqui: http://youtu.be/lcmx4kC0tiU

Fontes: Terra, Games, 08/05/2014; Geekosystem, por Carolyn Cox, 05/05/2014

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GaymerX, evento gamer destinado ao público LGBT

Evento gamer destinado ao público gay ganha data
GaymerX, destinado à comunidade LGBT acontecerá em 3 e 4 de agosto em San Francisco, nos EUA

São Paulo - A convenção GaymerX, primeiro grande evento gamer destinado à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) acontecerá em 3 e 4 de agosto em San Francisco, nos Estados Unidos.

O evento, que originalmente se chamava GaymerCon, foi proposto em agosto de 2012 no site de financiamento coletivo Kickstarter. O projeto pedia 25 mil dólares para realizar uma feira de games aberta a todos os gamers, mas centrada em questões da comunidade LGBT.

Sucesso absoluto, o evento arrecadou quase quatro vezes o que pediu (91 mil dólares), com mais de 1,5 mil apoiadores.

"Assim com a maior parte dos gamers, os geeks gays e os gaymers também querem sentir como uma comunidade", disseram os fundadores do projeto Matt Conn e Kayce Brown na página do evento no Kickstarter. "Logo, queremos criar um espaço onde os todos os jogadores e geeks gays possam se unir, em um local amistoso e seguro."

O evento contará com painéis, cosplayers, estandes e outras atividades típicas de eventos de games. Electronic Arts, BioWare e Xbox estão entre as marcas que já confirmaram presença na convenção.

Confira a programação completa do evento no site oficial do GaymerX.

Fonte: Christian Costa, de  via Exame.com

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Fear Effect, marcado por protagonistas lésbicas, merecia remake

Fear Effect tinha ótimo roteiro e apelo sensual das personagens (Foto: Divulgação)

Por Felipe Vinha 

A era 32 bits foi um verdadeiro marco para o estilo de jogo Survival Horror. Resident Evil e Silent Hill impulsionaram outras séries no gênero, como Fear Effect. Só que, ao invés de recorrer a zumbis e monstros de outro mundo, o game procurou abusar da sensualidade de sua protagonista, em um mundo futurista repleto de violência e enigmas.

No primeiro Fear Effect, a sexy Hana Tsu-Vachel juntou-se aos outros mercenários Glas e Deke para que pudessem resgatar a filha de um milionário e abocanhar uma bela recompensa. Apesar de aparentar uma trama manjada, o enredo possuía uma reviravolta que fazia com que o game carregasse um dos melhores roteiro do gênero para aquela geração.

E quando os fãs achavam que não poderiam ser surpreendidos, eis que surge Fear Effect 2: Retro Helix. O jogo é um prequel do primeiro game e mostra um pouco da história dos três personagens. Porém, todas as atenções voltam-se para Rain Qin, namorada de Hana – sim, as duas formam o casal bissexual mais famoso da história dos games!

Além do apelo sensual das personagens, o game trazia tudo aquilo de positivo do primeiro jogo, como os puzzles desafiadores e a jogabilidade eficiente. Já os gráficos, dividiam opiniões. Isso porque, na época em que o jogo foi lançado, o PlayStation 2 já havia chegado às lojas, então muitos jogadores o consideravam ultrapassado. Talvez pelo visual, que misturava gráficos tridimensionais com desenhos e gerava personagens bem poligonais.

Gráficos de Fear Effect foram considerados ultrapassados para a época (Foto: Divulgação)

 O cancelamento da série

Já na era 128 bits, a franquia iria ganhar um novo título chamado Fear Effect Inferno, que contaria com as duas namoradinhas como protagonistas. Entretanto, mesmo depois de ter sido anunciado na E3 2002, o jogo foi cancelado sem sequer passar maiores detalhes de como seria essa trama.

Passados os anos, a Eidos foi comprada pela Square e nunca mais ouviu-se falar em uma continuação da saga. Se não fossem por alguns boatos do jogo ser relançado na PSN como PSOne Classic, muitos sequer lembrariam daquele game que mexeu tanto com nossos sentimentos de paixão e medo.

Rain Quin e Hana formavam o casal lésbico de Fear Effect (Foto: Divulgação)

Queremos um belo remake

Nesta geração, o jogo teria tudo para ganhar um novo remake de qualidade. A começar pelo enredo, pois muitas pontas da trama de Fear Effect ficaram sem explicações. Isso sem mencionar o enredo de Inferno, que ninguém sequer chegou a descobrir como se desenrolaria.

Outro fato que iria colaborar muito positivamente para o game são as próprias mídias. Para quem não sabe, o primeiro game era dividido em três CDs e o segundo em quatro, e a todo momento precisávamos ficar trocando de disco para prosseguir no jogo. Em uma geração na qual games (diga-se Tekken Tag Tournament 2) chegam a necessitar de mais de 7GB em seu HD, Fear Effect poderia usar este recurso sem necessitar se espalhar em inúmeros discos.Os gráficos também não seriam um problema. A produtora Square Enix é uma das referências em relação à qualidade visual - pegamos como exemplo Final Fantasy 13 e Tomb Raider. A jogbilidade também seria facilmente adaptada aos controles de hoje, contanto que não façam como a Capcom em Resident Evil e mudem completamente a mecânica de câmeras fixas.

Torcemos para que a Square Enix ou uma outra produtora atenda as nossas preces e ressuscite uma das franquias mais memoráveis para nós, jogadores. Principalmente os rapazes, que dividiam as atenções da trama com o romance das namoradinhas que chegaram a ameaçar o trono de Lara Croft como musa dos gamers.

 Fonte: Tech Tudo

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