Campanha de Dia dos Namorados de O Boticário, com casais hetero e homossexuais, levou o grande prêmio do Effie Wards Brasil 2015

sexta-feira, 23 de outubro de 2015 0 comentários

Propaganda de O Boticário mostrou diferentes casais comemorando Dia dos Namorados  (Foto: Reprodução/YouTube)Propaganda mostrou diferentes casais comemorando Dia dos Namorados (Foto: Reprodução/YouTube)

Propaganda de O Boticário com casais gays vence prêmio publicitário

Campanha foi absolvida pelo Conar após reclamações de consumidores. Em filme, casais trocam presentes por ocasião do Dia dos Namorados.
Alvo de boicotes e de um processo aberto Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) por suposto "desrepeito à família brasileira", a polêmica campanha de Dia dos Namorados de O Boticário deste ano com casais heterossexuais e homossexuais levou nesta segunda-feira (19) o Grand Effie (prêmio máximo) no Effie Wards Brasil 2015.

O filme “Um dia dos namorados para todas as formas de amor”, criado pela agência AlmapBBDO e dirigido por Heitor Dhalia, da Paranoid, mostra o encontro romântico de casais de diferentes orientações sexuais trocando presentes. Relembre abaixo.


Segundo a organização do prêmio, o júri do Effie escolheu a campanha como grande vencedora, por unanimidade, pela coragem do anunciante em tocar em um tema delicado, e não voltar atrás após postagens contrárias nas redes sociais.

O Grand Effie foi definido pelo júri em votação nesta segunda-feira (19).

Veja aqui a lista completa dos vencedores do prêmio.

A propaganda de O Boticário foi alvo de um processo no Conar, após o órgão receber centenas de reclamações de consumidores que consideraram a peça "desrespeitosa à sociedade e à família". Em julho, a marca foi absolvida e o processo foi arquivado.

Em comunicado divulgado após a polêmica em torno do caso, a empresa disse que "acredita na beleza das relações" e que "valoriza a tolerância e respeita a diversidade de escolhas e pontos de vista”.

Segundo a marca, a proposta foi "abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor - independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual - representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados".

Fonte: G1, 20/10/2015

Condenado a 9 anos de prisão rapaz que agrediu jovem com lâmpada em SP

quinta-feira, 22 de outubro de 2015 0 comentários

Luís Alberto foi agredido quando tinha 23 anos (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Justiça condena a 9 anos acusado de agredir jovem com lâmpada em SP

Jonathan Domingues agrediu Luís Alberto Betonio na Av. Paulista em 2010. Ele deverá responder por crime qualificado por motivo torpe e asfixia.

A Justiça condenou nesta terça-feira (20) Jonathan Lauton Domingues, de 24 anos, a uma pena de 9 anos de prisão por participação na agressão ao estudante Luís Alberto Betonio, em novembro de 2010 na Avenida Paulista. A vítima foi atingida por uma lâmpada por um adolescente amigo do réu. Ele ficou 45 dias na Fundação Casa à época do crime.

Domingues, que tinha 19 anos na época do crime, foi condenado por tentativa de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe (homofobia), porque agiu com surpresa, impossibilitando a defesa da vítima, e por asfixia, aplicando um golpe mata-leão e sufocando a vítima com o joelho. Ele está foragido.

A sentença do júri popular, conduzido pela juíza Renata Mahalem da Silva Teles, foi dada nesta terça-feira (20) e divulgada nesta quarta (21) (relembre o caso no vídeo abaixo). O defensor público que representa o réu pode entrar com um recurso contra o júri. A reportagem entrou em contato com a Defensoria Pública, mas até a última atualização não tinha havido retorno.

O advogado da vítima comemorou a condenação.
Esta decisão acalenta, conforta saber que não ficou impune a pessoa que causou um grande estrago na vida dele [Luís Alberto Betonio]. Esse evento trouxe um prejuízo muito grande não só físico, mas psicológico e social até hoje", disse Felipe Mello de Almeida.
A vítima caminhava com mais dois amigos quando foi atacada pelo grupo formado por Domingues e mais quatro rapazes, que na época eram menores de idade. Na sentença, a magistrada ressalta que o delito praticado foi movido por discriminação e pelo réu nutrir "verdadeiro ódio por homossexuais".

De acordo com Luís Alberto, naquela manhã de 14 de novembro, ele voltava da balada com dois amigos da faculdade. Eles caminhavam pela Avenida Paulista.
A gente estava saindo de uma lanchonete, indo embora para casa. Eram umas 6h. Aí a gente se depara com esses cinco meninos que estavam vindo no sentido oposto”, disse Luis Alberto em entrevista ao Fantástico em dezembro de 2010.
Eram quatro menores e Jonathan Lauton Domingues, então com 19 anos. Segundo a polícia, Jonathan é o que aparece de bermuda nas imagens da câmera de segurança.

Outro jovem do grupo trazia duas lâmpadas fluorescentes na mão. De repente, um grito.
Na hora em que eu olho, ele já acerta com a lâmpada no meu rosto. Na hora em que eu coloquei a mão no rosto, já estava saindo sangue. Ele vem com a segunda, e eu me defendo. Os outros começaram a rir. E eu já vou para cima. Ele ainda taca o restante da lâmpada que estava na mão dele”, diz. 
A briga continua fora do alcance da câmera. O rapaz de bermuda, Jonathan, corre para dominar Luís.
Ele vai e me dá uma gravata. Aí eu fico imóvel, não tenho como me defender. Os outros já começam a me agredir, com soco e chute. Eles batiam muito na cabeça”, lembra.
Um segurança interrompe o espancamento e os suspeitos fogem.
Se não fosse o segurança na hora, para defender, eu tinha morrido, porque eles não iam parar.” De acordo com a investigação, ao todo, cinco pessoas foram surradas pelo grupo naquele fim de semana.
Fonte: G1, 21/10/2015

Fundada a Hoo Editora especializada em ficção LGBT

quarta-feira, 21 de outubro de 2015 0 comentários

Juliana Albuquerque, cofundadora da Hoo Editora

Casal cria editora especializada em livros LGBT e mira grande mercado

Nos quase dez anos de carreira no mercado editorial —atuando em grandes editoras, como Ática e Saraiva—, uma sensação incômoda tem acompanhado Juliana Albuquerque: livros com temática LGBT são coisa rara nas livrarias.
Entre em qualquer grande loja e pergunte ao vendedor se ele tem algum título de literatura LGBT. Ele indicará, no máximo, uns três títulos", diz.
De olho nessa lacuna, ela e o marido, Marcio Coelho, fundaram, em setembro, a Hoo Editora, casa voltada exclusivamente à ficção LGBT –mas não exatamente uma editora de nicho, como afirma a publisher.
O que queremos é que a temática LGBT esteja na história não como exceção, mas, sim, de maneira natural, como na sociedade", diz. "A vida não é heteronormativa. A vida é muito mais diversa que isso".
Segundo Juliana, nas obras os protagonistas não serão sempre gays, as cenas de amor não envolverão obrigatoriamente pessoas do mesmo sexo e os relacionamentos nem sempre serão homoafetivos. "Queremos elementos do universo LGBT nas histórias, independentemente de serem histórias sobre gays, escritas por gays ou algo assim."

A proposta da nova editora atraiu a atenção de escritores. Quatro dias depois de um post público em seu perfil no Facebook, em setembro, a Hoo recebeu oito originais; com uma semana, o número subiu para 15. "Até o momento recebemos 50 propostas", diz Juliana.

Os planos da nova editora são audaciosos: a Hoo lança em novembro os dois primeiros títulos —"Nicotina Zero", romance de Alexandre Rabelo, e "Torta de Climão", HQ de Kris Barz (R$ 29,90 cada um). Depois, quer colocar no mercado um novo livro por mês até junho de 2016.
Os livros terão tiragem inicial de 3.000 exemplares", diz Juliana. Uma quantia similar à média praticada no mercado, mas incomum para títulos LGBT —que geralmente têm tiragens mínimas e obras vendidas apenas on-line. "As grandes lojas do varejo apostaram na nossa ideia e pedem, em média, 300 exemplares cada", afirma.
Juliana diz que, entre os próximos lançamentos, há títulos do gênero "young adult" (um infantojuvenil sem ingenuidade). Pode surgir aí um "A Culpa é das Estrelas" na versão LGBT.
Se o best-seller de John Green trouxesse um casal gay, provavelmente receberia mais holofotes, mas não de maneira positiva", afirma.
Fonte:  FSP, Ilustrada, por Rodolfo Viana, 20/10/2015

Depois de aprovação do casamento LGBT americano, 6 milhões de pessoas saíram do armário no Facebook

terça-feira, 20 de outubro de 2015 0 comentários


Número de pessoas se assumindo gays pelo Facebook triplicou

São Paulo - O número de pessoas que saem do armário pelo Facebook nos Estados Unidos foi de 800 mil entre 11 de outubro de 2014 (dia oficial de "saída do armário") e a mesma data deste ano.

A empresa define como sair do armário atualizar seu perfil para demonstrar atração pelo mesmo sexo ou identificação com alguma identidade de gênero que saia da oposição binária masculino-feminino (a rede dá essa possibilidade desde fevereiro de 2014).

Neste ritmo, a média diária de norte-americanos que se assumem está ficando 3 vezes maior do que há apenas um ano. 6 milhões de pessoas já estão fora do armário na rede.

Um catalisador foi a decisão da Suprema Corte americana no último dia 26 de junho de garantir o direito ao casamento igualitário em todo o território do país.

Em um dia típico, uma pessoa em cada 10 que muda seu status de interesse o faz para identificar atração pelo mesmo sexo. Naquele dia, a proporção dobrou, para um a cada 5.

Nos dias após a decisão, mais de 26 milhões de pessoas mudaram sua foto de perfil para colocar um filtro de arco-íris em apoio.

O grau de apoio a organizações que defendem interesses LGBT também continua crescendo de forma expressiva: 25% nas curtidas no último ano, também com uma alta importante perto da decisão da Suprema Corte.

Fonte: Exame, 18/10/2015

Três mulheres registram união estável no Rio

segunda-feira, 19 de outubro de 2015 1 comentários

Tabeliã Fernanda de Freitas Leitão registrou união afirmando que o que não está vedado é permitido

Rio registra primeira união estável realizada entre três mulheres

Trio é o segundo no País que declara oficialmente a relação; elas querem ter um filho por inseminação artificial e fizeram testamentos

RIO - Há pouco mais de uma semana, o Brasil registrou sua primeira união estável entre três mulheres. O local escolhido para a formalização foi o 15.º Ofício de Notas do Rio, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste. De acordo com o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), este é o segundo trio que declara oficialmente uma relação. O primeiro caso aconteceu em Tupã, no interior de São Paulo, em 2012. Na ocasião, um homem e duas mulheres procuraram um cartório para registrar a relação.

Com medo de serem hostilizadas, as três mulheres preferiram não dar entrevista. De acordo com a tabeliã Fernanda de Freitas Leitão, que celebrou a união, o fundamento jurídico para a formalização desse tipo de união é o mesmo estabelecido na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2011, ao reconhecer legalmente os casais homossexuais.
Não existe uma lei específica para esse trio, tampouco existe para o casal homoafetivo. Isso foi uma construção a partir da decisão do STF, que discriminou todo o fundamento e os princípios que reconheceram a união homoafetiva como digna de proteção jurídica. E qual foi essa base? O princípio da dignidade humana e de que o conceito de família é plural e aberto. Além disso, no civil, o que não está vedado, está permitido”, explicou a tabeliã.

O presidente do IBDFAM, Rodrigo Pereira, declarou que a relação entre três pessoas é reconhecida quando for caracterizada como núcleo familiar único.
Essas três mulheres constituíram uma família. É diferente do que chamamos de família simultânea (casais homo ou heterossexuais). Há milhares de pessoas no Brasil que são casadas, mas têm outras famílias. Esses são núcleos familiares distintos. Essas uniões de três ou mais pessoas vivendo sob o mesmo teto nós estamos chamando de famílias poliafetivas”, afirmou Pereira.
Por lei, uma mesma pessoa não pode se casar com outras duas. Mas o caso do trio é diferente por ser visto como uma união única.

Filho. Além da união estável em si, as três mulheres fizeram testamentos patrimoniais e vitais. O próximo passo delas é gerar um filho por meio de inseminação artificial. Por isso, a declaração da relação foi acompanhada dos testamentos, que estabelecem a divisão de bens e entregam para as parceiras a decisão sobre questões médicas das três cônjuges. 

Para a tabeliã, os documentos poderão ser válidos caso, no futuro, a relação estável do trio resulte em processos judiciais, já que não há leis específicas para o caso.
Essa união estável permitirá a elas que possam pleitear os mesmos direitos de outros casais. Mas a gente não tem a ilusão de que elas chegarão no plano de saúde, no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e tudo vai ser automático. Provavelmente, vão ter de acionar o Judiciário, mas terão o respaldo do reconhecimento”, apontou Fernanda, para quem os laços de afetividade, desde a Constituição de 1988, são a base do Direito de Família para decisões não previstas em lei.
Direitos. Pereira explica que todos os direitos concedidos aos casais com união estável devem ser garantidos ao trio de mulheres.
A proteção legal deve ser a mesma. Ainda não tem jurisprudência, porque isso está começando. Isso é novo para o Direito, mas não tem uma verdade única. A família é um elemento da cultura, sofre variações”, completou.
Segundo Fernanda, o cartório foi um dos primeiros do Rio a oficializar uniões homossexuais e já tinha sido procurado por outros trios, que não chegaram a finalizar o trâmite. As três mulheres procuraram o cartório duas semanas antes da data de assinatura da declaração da relação. Como em qualquer outra união estável, o único documento exigido é a carteira de identidade e, quem requisitar o registro, precisa ter mais de 18 anos.

TRÊS PERGUNTAS PARA:

José Fernando Simão, professor de Direito Civil da Universidade de São Paulo

1. Qual a garantia jurídica do trio?
Nenhuma. A escritura é nula. A família no Brasil é monogâmica. Isso está no Código Civil. No Código Penal, também está expresso que a bigamia é crime. O documento só serve para elas repartirem o patrimônio entre elas. Para terceiros, para exercer direito e sucessões de família, elas não têm direito nenhum. 
2. E a justificativa de a união do trio ser vista como uma união única, e não dois casamentos?
É um equívoco. O fato de só ser permitida a união monogâmica é um valor jurídico. Isso é legalmente aceito, socialmente aceito, e, juridicamente, não há brecha no sistema. 
3. Não é possível usar a justificativa da união entre pessoas do mesmo sexo para esse caso? 
É simples: não há proibição a uniões entre pessoas do mesmo sexo. Mas há proibição para mais de uma pessoa, e isso se aplica a qualquer tipo de família. O Código Civil diz que aqueles que não podem se casar não podem ter união estável. Então, se o casamento não pode ser plural, a união também não pode. / VITOR TAVARES, ESPECIAL PARA O ESTADO
Fonte: Estado de São Paulo, por Juliana Dal Piva e Vitor Tavares, 18/10/2015

Embratur vai debater turismo LGBT

sexta-feira, 16 de outubro de 2015 0 comentários


Embratur vai compor grupo de trabalho criado na Câmara dos Deputados para debater turismo LGBT
Brasília – A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) vai compor um grupo de trabalho para debater o turismo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). A iniciativa surgiu durante audiência pública, realizada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (14), em Brasília, que discutiu o tema. O evento foi proposto pela deputada Luizianne Lins (PT-CE).

Além da Embratur, o grupo será composto por representantes do Ministério do Turismo; da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados; da Coordenação-Geral de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; da Associação Brasileira de Turismo para gays, lésbicas e simpatizantes (ABRAT-GLS); Coordenação de Promoção de Direitos da Diversidade do Distrito Federal; e entidades privadas, como o Guia Gay.

De acordo com a deputada Luizianne, a proposta de criação do GT será enviada à Comissão de Turismo na próxima semana.
Vamos anunciar no próximo encontro da comissão e já vamos alinhar nossa primeira reunião. Este grupo irá debater, reunir os dados apresentados durante a audiência pública e, principalmente, aprofundar no tema que é tão importante para, não só a economia do País, mas também no direito à cidadania”, disse a parlamentar.
A deputada irá sugerir, ainda, uma emenda parlamentar para auxiliar no mapeamento e na divulgação dos principais destinos turísticos brasileiros para o público LGBT. “Minha ideia inicial é apresentar aos membros da Comissão de Turismo a importância de valorizarmos o Ministério do Turismo e a Embratur por meio dessa destinação. Com incentivo, essas entidades poderão trabalhar mais fortalecidas e garantir o crescimento do setor”, disse Luizianne Lins, durante a audiência pública.

O coordenador-geral de Acompanhamento e Estruturação de Produtos do Instituto, Rafael Felismino, participou da audiência e apresentou as ações da Embratur voltadas para o segmento LGBT.
Em busca de promover o Brasil como destino LGBT, o Instituto tem desenvolvido a promoção internacional do segmento baseada em dois eixos: participação em feiras e eventos internacionais, e ainda no apoio à estruturação do trade que opera o receptivo no Brasil, em parceria com a ABRAT-GLS, associação que lidera o segmento no mercado turístico brasileiro”, explicou o coordenador.
Durante a WTM Londres, que será realizada entre os dias 2 e 5 de novembro, a Embratur, junto com a ABRAT-GLS, terá um espaço exclusivo na feira para o segmento. Em março de 2016, será realizada na África do Sul a Convenção Anual da IGLTA (International Gay and Lesbian Tourism Association). Segundo o coordenador da Embratur, no evento, o Instituto irá apoiar a candidatura de destino brasileiro para sediar a convenção de 2017.

Perfil do turista LGBT

O segmento LGBT é o que mais cresce no turismo, com gastos per capta em média três vezes superiores aos dos outros nichos. De acordo com dados do Ministério do Turismo, os turistas LGBT viajam quatro vezes mais que outros públicos. Além disso, gasta 30% a mais e movimenta 15% do faturamento do setor.

Fonte: Comex do Brasil via Embratur, /10/2015

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