49% dos brasileiros são contra a união entre pessoas do mesmo sexo

terça-feira, 19 de maio de 2015 0 comentários

Casamento LGBT: 49% dos brasileiros são contra
a união entre pessoas do mesmo sexo

Quase metade dos brasileiros é contra casamento gay

São Paulo - Quase metade dos brasileiros é contra a união entre pessoas do mesmo sexo, segundo pesquisa realizada pela Hello Research, agência de pesquisa de mercado e inteligência.

De acordo com o levantamento, 21% declararam ser indiferentes ao tema e 30% totalmente a favor do casamento gay. O estudo ouviu cerca de mil pessoas com mais de 16 anos e de diferentes classes sociais de 70 cidades do país.

As classes sociais D e E são, segundo a pesquisa, as que se mostraram menos favoráveis ao assunto. Já as regiões do país em que a união civil homoafetiva é menos aceita são Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

“Podemos observar que quanto menor a classe social e o acesso à informação, maior a resistência em apoiar o casamento entre pessoas do mesmo sexo”, afirmou Davi Bertoncello, diretor executivo da Hello Research, em nota.

Para ele, pesquisas como esta ajudam a entender melhor o pensamento do brasileiro e servem para orientar medidas educacionais e sociais para modificar comportamentos e culturas.

Números de casamentos gays no país

Segundo dados divulgados pelo IBGE, mais de 3.700 casamentos entre pessoas do mesmo sexo foram realizados no Brasil em 2013.

São Paulo foi o estado com o maior número de uniões homoafetivas. No período, 1.945 casamentos foram realizados, sendo 897 entre homens e 1.048 entre mulheres.

Já o Acre foi o estado que registrou menos uniões desse tipo, com apenas um casamento entre homens e nenhum entre mulheres.

Fonte: Exame, por Daniela Barbosa, 11/05/2015

Na contramão da História, mais um pastor-deputado investe contra os direitos LGBT ao afirmar que 'família gay é inconstitucional'

segunda-feira, 18 de maio de 2015 0 comentários

Ligado à Malafaia, deputado Sóstenes Cavalcante declara que
 
família formada por casais gays não pode ter proteção do Estado

Família gay é ‘inconstitucional’, diz deputado


Presidente da comissão especial que analisa o Estatuto da Família, Sóstenes Cavalcante diz que Constituição só admite núcleo familiar composto por homem e mulher. Deputado quer votar em junho proposta que ameaça adoção por casais homossexuais

Pastor evangélico ligado ao líder da Assembleia de Deus Silas Malafaia, o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) preside a comissão especial criada para analisar o Projeto de Lei 6583/13, o chamado Estatuto da Família. No que depender do deputado, que pretende pautar a votação da proposta no mês que vem, casais homossexuais não poderão mais adotar filhos. Embora não seja o responsável pelo relatório final, o deputado diz ser totalmente contrário a qualquer constituição familiar cujo núcleo não seja formado por um homem e uma mulher. Para ele, a união entre pessoas do mesmo sexo não forma uma família e é “inconstitucional”.

“O trabalho que estamos fazendo é, basicamente, cumprir o que determina a Constituição. De que a base da família seja formada por um homem e uma mulher. Qualquer coisa que não tenha essa base é inconstitucional”, afirmou o deputado ao Congresso em Foco.

Designado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Sóstenes assumiu a presidência da comissão especial com a tarefa de acelerar a votação do projeto de lei relatado agora pelo deputado Diego Garcia (PHS-PR). A proposta tramita em caráter terminativo, o que dispensa a obrigatoriedade de sua passagem pelo plenário. Mas o deputado reconhece que, devido à polêmica que o tema suscita, haverá recurso para que a discussão seja estendida a todos os parlamentares no início do segundo semestre.

Sóstenes diz que a união afetiva entre pessoas do mesmo sexo contraria o artigo 226 da Constituição, que estabelece que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. No terceiro parágrafo desse dispositivo, o texto diz que “para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”. Esse tipo de interpretação, no entanto, é contestado por juristas e entidades ligadas aos direitos humanos, que defendem o reconhecimento de famílias a partir das relações homoafetivas.

Resposta no Senado

Em contraposição ao projeto da Câmara, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) apresentou no Senado o Estatuto das Famílias. “O Estatuto das Famílias – no plural – contempla a proteção de todas as estruturas familiares presentes na sociedade moderna, diferentemente de projeto que tramita na Câmara dos Deputados e que propõe rotular família como instituição apenas formada a partir de um homem e uma mulher”, explica. A proposta está em análise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.

Lídice argumenta que não é possível fingir desconhecer a realidade social vigente e “tapar com o sol com a peneira”. Para a senadora, é preciso reconhecer que há inúmeras possibilidades de formação de família e garantir os mesmos direitos a essas composições. “Na essência, o Estatuto das Famílias considera o amor e o respeito ao próximo e a luta contra todas as formas de violência e preconceito, defende. 

Só homem e mulher

Apresentado pelo deputado Anderson Ferreira (PR-PE), o Estatuto da Família pretende restringir a “entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”.

A partir deste núcleo, o projeto lista uma série de proteções na área da saúde, educação, que o Estado deve conceder a esse tipo específico de família, como, por exemplo, atenção integral dos membros da família por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Programa de Saúde da Família. Os críticos do projeto afirmam que os casais homoafetivos, por exemplo, poderiam não ter mais esse tipo de assistência especificada no Estatuto da Família.

O projeto também prevê a instituição da disciplina “Educação para família” e até o Dia de Valorização da Família, que ocorreria no dia 21 de outubro de cada ano. “A família vem sofrendo com as rápidas mudanças ocorridas em sociedade, cabendo ao Poder Público enfrentar essa realidade, diante dos novos desafios vivenciados pelas famílias brasileiras”, escreve o deputado Anderson Ferreira na justificativa de sua proposta.

“Na verdade, nós queremos ampliar o debate à sociedade para que tenhamos um relatório ainda no primeiro semestre”, diz Sóstenes. Em maio, a comissão pretende realizar duas audiências públicas semanais e discutir o assunto em nove estados.

Outras matérias que tramitam na Câmara também tentam vetar núcleos familiares formados por casais homossexuais. A deputada Júlia Marinho (PSC-PA), outra integrante da bancada evangélica da Câmara, por exemplo, apresentou um projeto de lei com o intuito de alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de maneira que seja proibida a adoção de crianças por casais homoafetivos.

Direitos humanos

Deputado em primeiro mandato, o pastor Sóstenes Cavalcante se elegeu com o apoio do também pastor Silas Malafaia, um dos mais influentes líderes evangélicos do país e ferrenho opositor dos homossexuais. O deputado assumiu a presidência da comissão especial do Estatuto da Família após acordo costurado por Eduardo Cunha, também evangélico.

Sóstenes lançou candidatura avulsa à presidência da Comissão de Direitos Humanos, à revelia do seu partido, o PSD. Para não criar embaraços com o PT, a liderança do partido passou o deputado para a suplência, o que lhe retirou o direito de disputar a presidência. Como recompensa, assumiu o comando das discussões do Estatuto da Família.

Fonte: Congresso em Foco, 17/05/2015

Semáforos de Viena 'acendem' a favor dos direitos homossexuais

sexta-feira, 15 de maio de 2015 0 comentários


Iniciativa Semáforos de Viena 'acendem' a favor dos direitos homossexuais
Viena é, este ano, palco do festival da Eurovisão.

Inspirada pela vencedora do ano passado da Eurovisão - Conchita Wurst - Viena, que acolhe este ano o festival, decidiu provar que é uma cidade aberta e de pensamento liberal.

O festival celebra este ano o seu 60.º aniversário e a Áustria tem, nos últimos dias, centrado toda a sua atenção na organização deste evento que já não se 

Viena é, este ano, palco do festival da Eurovisão e inspirada pela vencedora do ano passado - Conchita Wurst - decidiu provar que é uma cidade aberta e de pensamento liberal.

O festival celebra este ano o seu 60.º aniversário e a Áustria tem, nos últimos dias, centrado toda a sua atenção na organização deste evento que já não se realizava no país desde 1967.

Este ano, a organização quer mostrar-se solidária com a "mulher barbuda" que no ano passado dedicou o troféu a todos os que "acreditam num futuro de paz e liberdade".

Assim, e para mostrar o apoio aos direitos dos homossexuais, a cidade mudou alguns dos bonecos dos seus semáforos. Em vez de o habitual peão vermelho ou verde, as sinalizações da cidade possuem dois peões apaixonados, de mãos dadas, em referência aos casais homossexuais.

Porém, lembra o ABC, a Áustria não é ainda um dos países europeus mais liberais em relação a este assunto, sendo que ao contrário de países como Portugal, Espanha ou Finlândia ainda não é permitido o casamento entre casais do mesmo sexo.

Consciente da atenção mediática que o festival desperta, Viena espera assim afirmar-se como um destino atrativo para o público homossexual.

Fonte: Notícias ao Minuto, 13/05/2015

71% dos cidadãos da Irlanda devem referendar o casamento LGBT

quinta-feira, 14 de maio de 2015 0 comentários


A conservadora Irlanda vai referendar o casamento gay

Sondagem do Irish Times diz que 71% dos cidadãos são a favor. Igreja Católica joga com o factor "filhos" para promover o "não".

O chefe do Governo irlandês, Enda Kenny, disse estar confiante que o "sim" será o resultado do referendo sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo que se realiza no dia 22 de Maio. "Os irlandeses vão negar aos seus próprios familiares o direito ao contrato de casamento pelas leis civis? É mesmo isso que querem fazer?", perguntou numa entrevista que concedeu nesta quarta-feira ao canal de televisão TV3.

Kenny está confiante porque, explicou, a sociedade irlandesa mudou e os cidadãos estão mobilizados. "O facto de este referendo se estar a realizar é um sinal do progresso que se viveu no nosso país nas últimas décadas. Indica também uma mudança de atitude em relação às pessoas lésbicas e gay", disse o primeiro-ministro.

Uma sondagem encomendada pelo jornal Irish Times diz que 71% dos cidadãos irlandeses são a favor da mudança da lei, resta saber quantos irão votar. Nos últimos dias, o número de cidadãos inscritos para votar neste referendo aumentou.

Kenny, que é primeiro-ministro de um país onde a Igreja Católica ainda tem um grande peso (o aborto é ilegal), explicou que, à medida que foi conhecendo histórias de casais do mesmo sexo, foi-se convencendo que legalizar o seu casamento é o mais certo. "Queremos alargar a dois homens ou a duas mulheres que se amam o direito de fazerem o mesmo contrato que eu fiz quando me casei", disse Kenny.

A campanha do "sim" contou com o apoio da Igreja da Irlanda (anglicana), cujos arcebispos apelaram ao voto a favor. John Neill, que foi arcebispo de Dublin entre 2002 e 2011, disse que a sua igreja "reconhece actualmente que há vários géneros de união" e que "todas eles devem ter a protecção do estatuto do casamento". "A percepção que a Igreja [anglicana] tem do casamento evoluiu, colocando hoje o companheirismo acima da procriação", disse Neill.

A campanha do "não" mobilizou a hierarquia católica e usou sobretudo o argumento dos filhos para defender a sua posição — a seguir ao casamento, disseram as organizações pró-não e a Igreja, surgirá a adopção por parte de casais do mesmo sexo e o recurso às barrigas de aluguer.

Num debate no início do mês, o primaz católico de toda a Irlanda, arcebispo Eamon Martin, pronunciou-se contra a "neutralidade" do casamento, ou seja, que este passe a ser definido por lei como a união entre duas pessoas e não como a união entre um homem e uma mulher, e esgrimiu o argumento das crianças. "O que se passará a ensinar nas escolas às crianças sobre o casamento?", disse, perguntando se terá também que se explicar às crianças o que são "actos homossexuais".

"A estratégia adoptada pelo campo do ‘não’ é clara: tenta criar confusão na mentes das pessoas ao trazer para a discussão temas emocionais que nada têm a ver com o debate", respondeu a ministra da Justiça, Frances Fitzgerald.

Fonte: Público, 13/05/2015

Pesquisa revela que 7% das empresas brasileiras ainda admitem que não contratariam homossexuais

quarta-feira, 13 de maio de 2015 0 comentários


Apesar de lei contra discriminação, 7% das empresas ainda admitem que não contratariam homossexuais
Pesquisa revela que outras 11% não contratariam homossexuais para cargos específicos

Um levantamento realizado com 10 mil empresas mostrou que, apesar de existir uma lei que proíbe a discriminação nos critérios de contratação de um trabalhador, 7% das companhias entrevistadas ainda admitem que não contratariam homossexuais.

A pesquisa, realizada pela Elancers, principal empresa de sistemas de recrutamento e seleção do Brasil, tem por objetivo entender o perfil dos profissionais que contratam pessoas no Brasil. De modo geral, os recrutadores refletem a visão das empresas, mas muitos fazem valer também sua visão particular de mundo.

De acordo com o presidente da Elancers, Cezar Tegon, além desses 7%, 11% das empresas entrevistadas afirmam que não contratariam homossexuais para determinados cargos.

— Eles se referem essencialmente a cargos executivos que, via de regra, representam a empresa em público.

Esses dois grupos somados representam quase uma em cada cinco empresas do País que não contrataria homossexuais.

Segundo uma profissional de empresa de recrutamento e seleção que preferiu não se identificar, embora seja fácil condenar uma empresa que se recusa a contratar homossexuais, a verdade é que essas empresas operam no Brasil, onde a própria sociedade tem restrições a profissionais declaradamente homossexuais em determinados ambientes:

— Quando falamos de escolas, por exemplo, as restrições a homossexuais são evidentemente maiores, por várias razões, mas principalmente o receio em relação à reação dos pais dos alunos. As empresas também rejeitam profissionais declaradamente homossexuais para posições de nível hierárquico superior, como diretores, vice-presidentes ou presidentes, pois acreditam que esses cargos via de regra representam a organização em eventos públicos e a associação de imagem poderia ser negativa para a companhia.

Tegon diz que outra pesquisa, realizada nos Estados Unidos, mostrou que os homossexuais têm 40% menos chance de serem chamados para uma entrevista.

— Realizada pelo American Journal of Sociology, essa pesquisa evidenciou que há sim uma discriminação contra profissionais declaradamente homossexuais, o que constatamos também aqui no Brasil.

Além disso, a pesquisa da Elancers aponta que, embora a legislação brasileira proíba as empresas de dizerem que determinada vaga é para homem ou mulher, o que poderia caracterizar uma discriminação de gênero, o fato é que algumas empresas estão sim preocupadas com a sexualidade de seus empregados.

Por outro lado, explica Tegon, há universos de trabalho onde o homossexual declarado não só é aceito como até cultuado.

— No segmento de beleza, moda ou design de interiores, o homossexual declarado é muito bem-aceito e parece mesmo existir o consenso de que eles são melhores profissionais do que homens ou mulheres (heterossexuais). No entanto, parece evidente, também, que as mulheres homossexuais declaradas sofrem uma discriminação maior.

Fonte: R7, 11/05/2015

Pesquisa revela que grande número de homossexuais sofrem violências físicas ou verbais ao praticar esportes

terça-feira, 12 de maio de 2015 0 comentários


Pesquisa aponta violência contra homossexuais no esporte


Grande número de homossexuais sofrem violências físicas ou verbais ao praticar esportes, revela uma pesquisa realizada em vários países anglo-saxões publicada neste domingo.

Cerca de 9.500 pessoas, por sua maioria LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais) foram entrevistados nesta pesquisa encomendada pelo comitê organizador de um torneio internacional de rúgbi gay, na Austrália.

As entrevistas foram realizadas com atletas da Austrália, Grã-Bretanha, Irlanda, Nova-Zelândia e Estados Unidos.

Cerca de 19% homossexuais e 9% das lésbicas entrevistadas declararam ter sofrido "violências físicas", um número que se eleva a 27% e 16% no que se refere a ameaças verbais.

Apenas 1% dos entrevistados, entre eles 2.500 heterossexuais, responderam que a homossexualidade é "completamente aceita" no esporte. A grande maioria também condena a homofobia nas arquibancadas.

Cerca de 78% consideram que o público LGBT não está "realmente em segurança" quando revela sua preferência sexual.

Para 41% dos entrevistados, o lugar onde mais se encontram manifestações de homofobia é nos estádios, mas 21% também alegam que ocorre muita discriminação nas aulas de educação física das escolas.

"Muitos pessoas se sentem obrigadas a calar sua preferências sexuais para continuar praticando esporte, medindo cada palavra", comenta Caroline Symons, professora da Universidade Victoria de Melbourne.

"Todos os esforços para esconder a identidade podem impedi-los de aproveitar plenamente o esporte, além de prejudicar o desempenho", completa a universitária, um das sete especialistas que apurou os resultados da pesquisa.

De acordo com Grant O'Sullivan, outro pesquisador da Universidade de Columbia, piadas homofóbicas ouvidas nos campos e quadras podem impedir atletas de tentar a carreira profissional.

"Aqueles que fazem essas piadas não têm necessariamente a intenção de machucar, mas as palavras podem prejudicar pessoas que têm dificuldade de assumir a identidade sexual", explica.

O meia Robbie Rogers, do LA Galaxy, na Major League Soccer norte-americana, é um dos poucos jogadores profissionais de futebol a ter assumido a homossexualidade.

O meia espera que a pesquisa possa ajudar a mudar as mentalidades. "Cada atleta, cada torcedor, deveria parar de ter declarações homofóbicas, mesmo quando só quer fazer piada", alerta o atleta.

Na NBA, o pivô Jason Collins foi o primeiro a romper barreiras no mundo muito machista do basquete americano ao 'sair do armário' em abril de 2013.

Ele foi imitado em fevereiro de 2014 por Michael Sam, jogador de futebol americano que foi draftado (selecionado por uma equipe profissional, o Saint Louis Rams), mas não chegou a estrear na NFL.

Fonte: Terra, 10/05/2015

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