Alabama passa a ser o 37º estado americano a permitir casamento de pessoas do mesmo sexo

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015 0 comentários

A união entre duas pessoas do mesmo sexo é já legal em 37 estados. /  MARIO ANZUONI/REUTERS

Suprema Corte dos EUA autoriza casamento gay no Alabama


Estado passa a ser o 37º a permitira casamento de pessoas do mesmo sexo. Em abril Suprema Corte decidirá sobre tema em todo o país.

O Alabama se tornou o 37º estado americano a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, depois que a Suprema Corte recusou uma apelação para impedir a prática.

O estado do sul do país tinha pedido à máxima instância judicial que impedisse as uniões gays até se pronunciar sobre os casamentos entre pessoas do mesmo sexo em nível nacional dentro de alguns meses.

Mas a Suprema Corte recusou-se a dar ouvidos ao estado e os juízes de temas familiares começaram a emitir licenças de casamento e celebrar uniões. Em uma breve decisão distribuída à imprensa, sete dos nove juízes rejeitaram a última apelação do Alabama.
Lamento a decisão da Suprema Corte de não permanecer com o mandado da corte do distrito federal até que a alta corte finalmente discuta o assunto durante este verão [no hemisfério norte]", disse, por meio de um comunicado, o ministro da Justiça do Alabama, Luther Strange, que apresentou a apelação estadual.
O escritório de Strange não emite licenças de casamento, nem certificados de adoção, e tampouco realiza cerimônias de casamento, o que fica a cargo dos juízes de assuntos familiares.

Entre 20 e 29 de abril, a Suprema Corte decidirá se os casais homossexuais poderão se casar em todo o país. Nos Estados Unidos, a lei do casamento é um recurso do Estado.

Inicialmente, o Alabama tinha proibido os casamentos homossexuais. Mas uma corte federal derrubou a proibição, dizendo que violava a 14ª emenda da Constituição americana que garante igualdade de direitos.

Dois conservadores da alta corte, Clarence Thomas e Antonin Scalia, disseram que o Alabama deveria ter a opotunidade de que seu caso seja escutado assim como os de Kentucky, Michigan, Ohio e Tennessee, em abril.

"A decisão de hoje representa outro exemplo da crescente atitude arrogante desta corte com relação aos estados", escreveram para expressar seu desacordo.

Fonte: G1, 09/02/2015 e Expresso.pt

Ativistas LGBT foram bem-sucedidos ao pedir para eleitorado da Eslováquia boicotar o referendo contra o casamento LGBT

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015 0 comentários

Ativistas LGBT fizeram bem-sucedida campanha junto à população para boicotar o referendo

Referendo sobre casamento gay fracassa na Eslováquia

Devido à baixa participação eleitoral, referendo sobre casamento de pessoas do mesmo sexo é anulado na Eslováquia. Conservadores dizem estar decepcionados com "políticas excessivamente liberais".

O Departamento Nacional de Estatísticas da Eslováquia anunciou neste domingo (08/02) que não foi alcançada a participação mínima para que o referendo sobre casamento e adoção por pessoas do mesmo sexo, realizado no sábado, tivesse força legal. Dada a participação eleitoral inferior a 22%, a votação foi anulada.

Para que o resultado fosse considerado válido, era necessária uma participação eleitoral de ao menos 50%, ou seja, por volta de 2 milhões de cidadãos eslovacos.

Antes da votação no sábado, ativistas de direitos gays e vários meios de comunicação haviam instado o eleitorado do país a boicotar o referendo – uma tática simples que provou ser um sucesso.

A Aliança para a Família (AZR), iniciadora da votação, lançou o referendo argumentando que o "Parlamento Europeu e alguns países-membros da União Europeia aprovaram leis que prejudicam a natureza única do casamento, das famílias e dos direitos das crianças."

Ainda que tenha sido invalidado, o referendo mostrou que 95% dos que votaram disseram ser contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, 92% se opõem à adoção e 90% dizem que os filhos não devem receber aulas de educação sexual se os pais não estiverem de acordo.

Apesar do referendo não ter efeito, tanto os iniciadores quanto à comunidade LGBT do país valorizaram a realização da votação popular. "As pessoas disseram 'sim' à família", afirmou Anton Chromik, representante da Aliança para a Família.

Já Martin Macko, da organização LGBT Inakosti, afirmou que o referendo permitiu que o assunto e os direitos de homossexuais, lésbicas e transexuais chegassem à opinião pública.

Fonte: DW, 08/02/2015

'Sex And The City' versão lésbica tem Carrie Bradshaw à procura da companheira perfeita

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015 0 comentários

"Sex and the City" ganha versão lésbica para as quatro amigas | Divulgação

'Sex And The City' tem versão lésbica em remix com Carrie Bradshaw à procura da companheira perfeita
"Sex and the City" foi um programa pioneiro em termos de representação de lésbicas, gays e bissexuais em muitos aspectos — mas o vídeo abaixo dá um passo além.

A usuária do YouTube Elisa Kreisinger “remixou” trechos das seis temporadas e colocou uma pitada gay na série da HBO. Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha ainda estão na mesma busca por romance como no programa original mas, desta vez, suas esperanças estão focadas em encontrar a companheira perfeita em vez do príncipe encantado.

O videoclipe de Kreisinger é tão bem editado que leva a crer que casos de amor entre lésbicas sempre fizeram parte da série. Ambas as esposas do Mr. Big, Barbara e Natasha, se tornam amantes de Carrie nesta versão, enquanto suas amigas parecem se engajar em algumas conquistas lésbicas próprias.

A montagem foi postada no YouTube há um ano, mas ressurgiu recentemente nos sites Reddit e Buzzfeed.

Se quiser ver a tradução, ative as legendas nas configurações do vídeo abaixo: 
 


Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês pelo BrasilPost (08/02/2015). Por Curtis M. Wong.

Mulheres se beijam em frente de político anti-LGBT russo

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015 0 comentários

Russas se beijam diante de político homofóbico

Lésbicas tiram foto dentro de avião diante de político ‘anti-LGBT' Vitaly Milonov, o ‘Marco Feliciano' russo

Duas mulheres lésbicas russas não perderam a oportunidade de provocar um político do seu país durante uma viagem de avião. Vitaly Milonov é um parlamentar conhecido por sua conduta ‘anti-LGBT’ na Rússia, e as duas jovens não perderam a chance ao vê-lo na aeronave.

A imagem foi parar no Instagram e não demorou muito para viralizar.

O voo era entre as cidades de Moscou e São Petersburgo, segundo informações do jornal inglês The Telegraph. Uma das mulheres na foto, que usa a conta intitulada Kseniya Infinity, escreveu: 
Quem está ao fundo? MILONOV! E nós não estamos nem aí! Estamos voando para o nosso clube favorite, Infinity”.
Recentemente, Vitaly Milonov participou de ataques contra o festival LGBT, recentemente realizado na Rússia, e anteriormente o político chamou de “farsa” os atos de violência contra gays e lésbicas no país, este um dos menos tolerantes com homossexuais no mundo.

Em uma rede social russa, a VKontakte, uma das jovens destacou que 
Milonov estava sentado na fileira atrás de nós e não nos disse nada durante todo o voo”. “Nós ensaiamos um beijo na frente dele, e ele atrás do seu tablete, quando nos percebeu. Estamos super felizes. Ele, provavelmente não”, emendou.
Já o parlamentar russo, que por usa posições religiosas e contra a comunidade gay não está muito distante do deputado federal brasileiro Marco Feliciano (PSC-SP), se defendeu, em entrevista o site russo Flashnord. Na versão dele, as jovens “fizeram caras bobas, se fotografaram, e correram para o fundo do avião, onde se sentaram e não mostraram a sua cara até o fim do voo”.

Milonov ainda as chamou de “malucas bobas” e “idiotas”.

Em 2013, o próprio Feliciano foi alvo de ironias durante um voo entre Brasília e Guarulhos (SP). Na ocasião, um grupo de jovens cantou a canção Robocop Gay, dos Mamonas Assassinas, para ele. No ano passado, o pastor evangélico Silas Malafaia, que teve um papel de destaque com suas opiniões durante as eleições, também foi alvo de uma foto que criticava suas posições contra os gays durante um voo.

Fonte: Brasil Post, 05/12/2015

Cerimônia coletiva de casamento LGBT no Carnaval da Bahia

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015 0 comentários


Casais homoafetivos podem oficializar união em cerimônia coletiva no Carnaval


Abrindo espaços para a diversidade, a folia baiana está cada vez mais aberta ao público LGBT. Além dos blocos e festas voltadas para os homossexuais, uma cerimônia de casamento coletivo para casais gays será realizada na manhã da quinta-feira de carnaval. A cerimônia será realizada ao ar livre, mas o local não foi divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Casais heterossexuais também podem se inscrever, até o próximo dia 25, no site ou na sede do Grupo (email para ggbbahia@gmail.com ou ggb@ggb.org.br).

De acordo com informações do GGB, a cerimônia busca promover a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2013, que determina que cartórios de todo o país devem celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento. Para Marcelo Cerqueira, a decisão ainda é desconhecida de muitos casais e precisa ser celebrada. “Lutamos há mais de doze anos para que esse momento pudesse acontecer. É uma realidade graças a sensibilidade do Judiciário Brasileiro, que entendeu o sofrimento de muitos casais no Brasil”, diz Marcelo Cerqueira.

Quem pretende participar da cerimônia deve preencher o formulário virtual ou comparecer ao GGB. Os noivos (as) devem ser maiores de 18 anos e apresentar individualmente os originais da Certidão de Nascimento, registro de identidade (RG) e Comprovante de Endereço. Os que já foram casados devem apresentar certidão de casamento com a averbação de divórcio. A taxa fica em torno de R$ 200, porém os primeiros 20 casais inscritos regularmente terão a taxa paga pela entidade.

Dividida em dois momentos, a cerimônia contará com um ato religioso comandado pelos babalorixás Vagner Pereira e Anthony Uelton. Desta forma, o arroz será substituído por banho de pipoca e ervas perfumadas. 

Além do casamento coletivo, um concurso de Fantasia Gay acontece na segunda-feira de Carnaval na Praça da Sé. As inscrições são gratuitas e ocorrem até o próximo dia 11. Quem quiser participar as fichas estão disponíveis na sede da entidade, no Centro Histórico. As categorias são luxo e originalidade. O primeiro lugar na categoria luxo recebe prêmio de R$ 5 mil e em originalidade R$ 4 mil. No total, as duas categorias pagam R$ 24 mil em prêmios. Além do desfile de fantasias, cerca de doze shows de transformistas faz parte da programação que começa ás 18h e segue até por volta das 21h00.

Fonte: Tribuna da Bahia, por Daniela Pereira, 05/02/2015

Suprema Corte dos EUA deve decidir se legaliza casamento LGBT em todo país

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015 0 comentários

Jeffrey Lyon, à esquerda, e seu marido Alexander Ray, depois de se casarem
na capela Viva Las Vegas, no sábado. / 
ARMANDO ARORIZO

O que Elvis uniu, que a Suprema Corte dos EUA não insista em separar

O mais alto tribunal deve decidir nos próximos meses se legaliza definitivamente o casamento homossexual em todo o país 

Alexander Ray e Jeffrey Lyon sempre quiseram um casamento tradicional. “Tradicional de Las Vegas”, esclarecia Jeffrey pouco antes de entrar na capela Viva Las Vegas, no sábado. “Espero que haja um Elvis Presley e algo mais”. Como não. Elvis dirigiu a cerimônia em ritmo de Burning Love. Além disso, um strippermasculino o auxiliou. “Pelo poder que me outorga o Estado de Nevada, e porque sou o Reeei, eu lhes declaro marido e marido”, disse o oficiante depois de ouvir os votos dos noivos. Alexander e Jeffrey se beijaram, dançaram com Elvis e saíram morrendo de rir com sua certidão de casamento em cerca de 20 minutos. 

Não sabemos o que diria Elvis caso se visse dançando com um homem seminu e casando outros dois homens, mas a capital mundial das núpcias é um bom termômetro da realidade do casamento homossexual nos EUA. Esta é uma realidade diária na cidade cujos mitos institucionais são muito heterossexuais. O crescimento da aceitação, legal e social, foi imenso em apenas cinco anos é e provavelmente irreversível desde a decisão da Suprema Corte, em 2013, que outorgou aos casais gays os mesmos direitos que os heterossexuais. 

Desde então, os juízes federais e as cortes de apelação foram sancionando a legalidade do matrimônio homossexual Estado após Estado. Com suas decisões sobre casos exemplares, já tornaram legal o matrimônio gay em 35 Estados, dando corpo legal a uma das mudanças sociais mais profundas vividas nos Estados Unidos nas últimas décadas. 

Entretanto, naquela ocasião o máximo órgão judicial do país deixou uma questão-chave sem resolver. Os casamentos gays, onde se produzam, têm os mesmos direitos, mas os homossexuais têm direito constitucional a se casar ou não? Isso é decisão dos Estados, disse a Suprema Corte. Portanto continua existindo base legal para o prosseguimento das proibições e das barreiras em mais de uma dúzia de Estados muito conservadores, concentrados no sul religioso e no meio oeste. 

O crescimento da aceitação, legal e social, foi imenso em apenas cinco anos é e provavelmente irreversível 

Na sexta-feira, dia 6, a Suprema Corte dos EUA aceitou um novo recurso contra proibições em Kentucky, Michigan, Tennessee e Ohio. Antes de junho, o tribunal deve pronunciar-se sobre o fundo da questão, de uma vez por todas. A decisão chega a um país no qual, em Estados muito conservadores como Nevada, há pouco mais de uma década Alexander e Jeffrey teriam criado um problema muito sério se caminhassem pela rua principal de mãos dadas. No sábado, os nomes deles apareciam no letreiro luminoso da capela Viva Las Vegas. 

Ao contrário do que os comerciantes de Las Vegas esperavam, a legalização não criou uma avalanche de turismo gay. O condado de Clark, onde fica Las Vegas, concedeu 80.738 autorizações de casamento em 2014, uma cifra muito parecida com a do ano anterior. Se existe um fenômeno de casamentos gays na cidade, ele ainda não se reflete nas cifras globais. Desde a legalização, em 9 de outubro, até o dia 7 de janeiro, foram concedidas 19.460 autorizações, 1.000 delas (5 %) a casais do mesmo sexo, mais de 300 por mês. 

Já sem as roupas de Elvis, o ator Brian Mills, gerente da capela Viva Las Vegas, explica que desde a decisão judicial de 9 de outubro os casamentos gays passaram a representar 20% dos seus negócios da noite para o dia. “É uma enorme parte do negócio, não sei se continuará assim o resto do ano”, afirma. A capela tem a vantagem de afirmar ser a única da Strip, a rua principal da cidade, cujos proprietários são gays. Mills diz que a maioria dos casais gays tem entre 25 e 40 anos. Há um aspecto relativo à geração nisso. “Acredito que o casamento gay veio para ficar, dentro de um ano será legal em todos os lugares”. 

Alexander e Jeffrey se beijam durante a cerimônia, celebrada 

por um cover de Elvis Presley. / ARMANDO ARORIZO

Alexander e Jeffrey têm 30 anos e vivem juntos há 10 em Minneapolis, Minnesota. Quando disseram que queriam se casar, suas famílias começaram a se intrometer nos preparativos. Ficaram preocupados, pararam tudo, tiraram férias e ficaram em Las Vegas com os amigos Judith e Eric, que moram em Santa Cruz, na Califórnia. Nem sequer sabiam se era legal o casamento em Nevada, procuraram no Google ao chegar. Na sexta-feira passada, durante o jantar, os amigos lhes disseram que no dia seguinte se casariam e que seriam as testemunhas e os únicos convidados. Não disseram nada à família, nem pensam fazê-lo. Acabarão sabendo. “Quando passar o aborrecimento”, farão uma festa em Minneapolis. 

Minnesota é um dos 35 estados onde é totalmente legal o casamento homossexual. A razão pela qual Alexander e Jeffrey preferiram Las Vegas dá uma ideia do que a cidade oferece aos casais gays: exatamente o mesmo que as demais. A possibilidade de obter uma autorização de casamento rápido e uma cerimônia à la carte com qualquer orçamento, tudo em poucas horas. Mais as infinitas opções para comemorar. “A marca de Las Vegas é a liberdade adulta, cada um decide o que isso significa para si mesmo”, define Heidi Hayes, porta-voz da autoridade de turismo da cidade. Nesse sentido, a cidade que vive da farra e onde o turismo gay se via restrito a determinados hotéis e clubes, agora não é um destino gay. A normalidade consiste em que pela primeira vez é um destino turístico para todos. 

Da legalização, em 9 de outubro, até o dia 7 de janeiro Las Vegas deu 19.460 autorizações, 1.000 delas (5%) a casais do mesmo sexo, mais de 300 por mês 

Terrel Wilsey, agente turístico e membro da associação de comerciantes LGTB da cidade, Lambda, explica que economicamente Las Vegas não viu um boom de casamentos gays porque chegou tarde à festa. “O que Las Vegas oferece é que aqui você pode fazer coisas que em outros lugares não pode”. E o principal servidor de turistas da cidade, Califórnia, legalizou os casamentos em 2008. Wilsey teve de se casar no Estado de Washington, com a pessoa com quem vivia há 37 anos. Ele está convencido de que se a Suprema Corte não decidir de uma vez por todas nos próximos meses, os republicanos de Nevada tratarão de reverter a situação. 

Por surpreendente que seja tendo em vista os precedentes, legalmente o casamento gay pode voltar a ser proibido. Se a Suprema Corte insistir em se declarar incompetente para julgar o fundo da questão, ou disser que a proibição dos Estados é constitucional, o conservadorismo cristão pode ter a sua revanche. Mas o que é irreversível é a normalidade com a que uma maioria nos EUA o aceita, inclusive em sociedades como Las Vegas, uma cidade até recentemente muito heterossexual, para a qual “seria uma decepção intelectual mais do que econômica”, diz Wilsey. Em apenas cinco meses, os casamentos homossexuais já são parte de Las Vegas e são celebrados pelo Rei em pessoa. O que Elvis uniu, que a Corte Suprema não separe.


Fonte: El País, 29/01/2015

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