Centro de Tradições Gaúchas quer celebrar casamento coletivo LGBT em Santana do Livramento

quinta-feira, 28 de agosto de 2014 0 comentários

Carine Labres, juíza de Direito que atua em Santana do LivramentoFoto: Júlio Cordeiro / Agencia RBS

Revolução na Fronteira: o polêmico casamento gay em um CTG de Livramento
Fato surgiu após proposta de magistrada, encampada por patrão, de unir casais do mesmo sexo em cerimônia coletiva nos festejos farroupilha

Um dos bastiões do tradicionalismo, capaz de mobilizar o recorde de 6 mil cavaleiros no desfile da Semana Farroupilha, Santana do Livramento está em rebuliço com a sugestão de que casamentos gays tenham por palco um Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Para os que aprovam a ideia, seria uma demonstração de respeito à igualdade – um dos lemas da bandeira do Estado. Já os contrários se rebelam, afirmando que tentam profanar um reduto da virilidade rio-grandense.

Quem propôs celebrar a união entre pessoas no mesmo sexo num CTG foi ninguém menos que a diretora do Foro de Livramento, juíza Carine Labres (leia entrevista abaixo). Há sete meses no município, a magistrada foi além: entende que a melhor data para o casamento é 13 de setembro, justo quando se iniciam os festejos da Semana Farroupilha e as homenagens a figuras como o general Bento Gonçalves da Silva, o símbolo maior da valentia gaúcha.

Ao ser acolhido pelo patrão do CTG Sentinela do Planalto, o advogado e vereador Gilbert Gisler, o Xepa, o plano da juíza Carine instalou a polêmica na cidade. E reações indignadas. O presidente da Associação Tradicionalista de Livramento, Rui Ferreira Rodrigues, ressalva que não é contra o enlace entre gays, mas desde que ocorra em local apropriado.
– Que se casem onde quiserem, cada um vive do jeito que quer, mas um CTG não é o lugar para isso – destaca.
Na terça-feira da semana passada, Rodrigues convocou os representantes das 40 entidades tradicionalistas de Livramento para uma reunião de urgência. Compareceram os líderes de 38 delas, todos repudiando o casamento gay em CTG. Também deliberaram que o CTG Sentinela do Planalto é ilegítimo, por ter sido desligado do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) devido à falta de pagamento das anuidades.
– Essa casa (CTG Sentinela do Planalto) não representa o seleto grupo do tradicionalismo – diz Rodrigues, em tom severo.
Vereador quer dar exemplo

Coordenador da 18ª Região do MTG, Rodrigues informa que Gilbert Gisler, o patrão dissidente, age com “fins políticos” ao abraçar a união gay. Tão logo saiu da audiência com a juíza Carine, Gisler deu declarações a uma emissora de rádio anunciando a ideia. Para Rodrigues, o desafeto também prejudica a imagem da cidade, onde despontam estátuas ao passado de bravuras.

Atual presidente da Câmara de Vereadores, Gisler refuta as insinuações de que busca votos e fama. Diz que ofereceu o salão do CTG depois de assistir a um casamento coletivo – de 30 pares heterossexuais e um de lésbicas –, patrocinado pela Justiça de Livramento, em março passado.
– Vi a alegria das pessoas. Então, disse que o nosso CTG estava à disposição da juíza – conta.
Músico nativista e “criado no lombo de um cavalo”, como define suas origens, Gisler acha que Livramento pode dar um exemplo de tolerância ao permitir a união gay num CTG. Discorda das críticas de que o projeto poderia macular o histórico de intrepidez dos santanenses, desde as guerras de fronteira contra os espanhóis até as revoluções civis de 1893 e 1923 entre maragatos (rebeldes do lenço vermelho) e chimangos (legalistas do lenço branco).
– Não se pode esquecer os heróis do passado. Longe disso, mas uma cidade precisa se adequar ao seu tempo – observa.
O CTG Sentinela do Planalto realmente foi desligado do MTG por dívidas. Gisler diz que não pretende pagar as anuidades, porque nunca recebeu nenhum retorno positivo do Movimento. Reclama que o CTG precisou ser reconstruído, depois de sofrer arrombamento e vandalismo, sem que o MTG se solidarizasse.

A posição de Gisler não é unânime dentro do próprio CTG. Ex-patrão do Sentinela do Planalto e atual integrante, o uruguaio Pedro Curbelo prefere que os gays se casem em outro local. Ele reproduz um verso de Martín Fierro (publicado em 1872), do escritor argentino Jose Hernández, que morou por uns tempos em Livramento, para expor o que pensa:
– Cada leitão em sua teta e com o seu jeito de mamar.
Episódios  de  intolerância

O capitão gay

No desfile farroupilha de 2002, na Capital, o advogado pelotense José Antonio Cattaneo, que se apresentava como o Capitão Gay, foi surrado a golpes de rebenque (pequeno chicote) por meia dúzia de gaúchos. Ao desfraldar a bandeira do arco-íris – símbolo do Movimento Gay –, foi perseguido a cavalo e expulso da avenida. Dias antes, sofrera ameaças ao tentar frequentar o Acampamento Farroupilha. Na ocasião, um gaudério mais exaltado puxou a adaga contra Cattaneo, mas foi contido. O Capitão Gay era candidato a deputado estadual.

O gaúcho de brinco

Em março de 2005, o professor Ademir de Mello de Camargo foi expulso de um baile no CTG Lalau Miranda, em Passo Fundo, por usar brinco. O patrão da entidade, Ari Ferrão, justificou que normas internas vetam o adereço em homens. Camargo registrou queixa na Polícia, argumentando que fora arrastado do salão por seguranças. O episódio gerou polêmica entre tradicionalistas e folcloristas. Na época, o historiador e antropólogo uruguaio Fernando Assunção lembrou que alguns gaúchos do século 18 usavam brinco, e como símbolo de masculinidade. Eram marinheiros europeus que abandonavam o navio, no Rio da Prata, seduzidos pela vida de aventuras no pampa.

Revolução na Fronteira: "A ideia é garantir os direitos da minoria", diz juíza sobre casamento gay em CTG
Carine Labres, juíza de Direito que atua em Santana do Livramento

Desde dezembro atuando em Santana do Livramento, com quatro anos de magistratura, Carine Labres causou alvoroço ao propor a realização de casamento gay num Centro de Tradições Gaúchas (CTG) e durante a Semana Farroupilha. Nascida em Lajeado, no Vale do Rio Taquari, entende que um magistrado deve contribuir para a sociedade, não se limitando às lides processuais no gabinete. Atual diretora do Foro municipal, Carine deu entrevista a ZH. Confira os principais trechos.

Por que a senhora decidiu propor um casamento coletivo de gays e heteros em CTG?
O Judiciário organiza casamentos coletivos para pessoas com renda de até três salários mínimos, que desejam participar. São dois eventos no ano. O primeiro foi em março, no salão do júri. Pensei que o próximo poderia ser realizado em setembro, dentro de um CTG, numa homenagem à Semana Farroupilha, reunindo casais hetero e homossexuais.

A sua decisão provocou a reação de tradicionalistas.
A autoridade judicial deve dar voz às minorias. A Resolução 175, de maio de 2013, do Supremo Tribunal Federal (STF), diz que é vedada a recusa da celebração do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

Mas por que num CTG?
A carta de princípios do tradicionalismo diz que a função de um CTG é justamente valorizar a família. Sem discriminações. Se não aceitarem, gostaria que me respondessem por que um casal do mesmo sexo não pode se casar dentro de um CTG. Se a resposta for convincente, sem filtros, vou aceitar. A ideia é garantir os direitos da minoria. Homossexualismo não é opção, é algo personalíssimo. Não se escolhe passar pela humilhação que perdura. A sociedade precisa trabalhar com a tolerância e o respeito.

Patrões de CTGs contrários à ideia dizem que um magistrado não pode obrigar...
Realmente, não. Mas queremos chamar a sociedade para a discussão do assunto. Os CTGs não podem se furtar ao que está acontecendo. Até o momento, um CTG aceitou a proposta.

Há algum casal gay inscrito?
Quatro demonstraram interesse. Três de mulheres e um de homens. Mas eles estão pensando a respeito, avaliando a exposição pública de se casarem num CTG, amadurecendo a questão. Não se definiram. A princípio, a cerimônia deve ocorrer em 13 de setembro, uma semana antes do desfile.

A senhora está preocupada com possíveis incidentes devido à posição contrária de tradicionalistas mais ferrenhos? Já ocorreram no passado.
Não. E não queremos que eventos como o do Capitão Gay se repitam. O que desejamos são relações respeitosas e de tolerância. Também pensamos atuar em outras áreas, como a dos crimes de agressões contra mulheres e de abusos contra crianças. Mexer com o conservadorismo é mexer com a sociedade.

Fonte: ZH, Vida e Estilo, por Nilson Mariano, 22/08/2014

Bispo da Diocese de Jundiaí (SP) assina decreto que permite cerimônia de batismo de filhos de casais homossexuais

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 0 comentários

Bispo assinou documento durante celebração, em Jundiaí / Divulgação

Igreja vai batizar filhos de casais homossexuais

Bispo dom Vicente Costa, da Diocese de Jundiaí, assina decreto que permite a cerimônia em 11 cidades
Por: Flávia Alves 
Do BOM DIA em Jundiaí

O bispo dom Vicente Costa, da Diocese de Jundiaí, assinou na sexta-feira (15) decreto que passa a permitir o batismo de filhos adotados por casais homoafetivos nas 11 cidades sob a jurisdição dele: Jundiaí, Cabreúva, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itu, Itupeva, Louveira, Pirapora do Bom Jesus, Salto, Santana de Parnaíba e Várzea Paulista.

A solenidade ocorreu no altar da Catedral Nossa Senhora do Desterro, durante missa pela comemoração do Dia da Padroeira, que dá nome à igreja do Centro de Jundiaí. 

Em seu discurso, dom Vicente explicou os motivos para as atualizações nas diretrizes do sacramento do batismo. Sem fazer menção direta à regra que atinge os casais homoafetivos, dom Vicente disse: “Maria é mãe da evangelização. E como mãe acolhe e cuida de todo seu povo. A igreja nunca se fecha. É preciso ter compaixão, assim como uma mãe tem para com seus filhos”. 

Com a igreja matriz lotada, os fiéis saudaram as mudanças que, segundo o padre Leandro Megeto, fazem parte de um pedido antigo das paróquias das 11 cidades da diocese. “Começamos pelo batismo, que é o primeiro sacramento oferecido pela Igreja. Foi um longo processo de quase três anos de conversas”, afirmou.

De acordo o padre Megeto, a Igreja Católica está atenta aos apelos do papa Francisco para estar aberta a todos, tornando-se mais atraente e com maior acolhimento. “É um olhar de esperança para o futuro, por meio de uma abertura aos novos tempos”, disse o padre.

Mudanças/ As novas “Normas e Diretrizes para o Sacramento do Batismo” fazem parte do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. O texto instituiu, também, que crianças com mais de 7 anos devem participar da catequese do batismo junto com a catequese da Primeira Eucaristia, além da possibilidade de escolha de apenas um padrinho ou madrinha para o sacramento do batismo e o de crisma e o batismo para filhos de casais sem casamento oficializado perante a Igreja.

Segundo dom Vicente Costa, o objetivo principal desta publicação é resgatar o sentido original do batismo. “O papa Francisco ensina que o batismo não é uma formalidade. É um ato que diz respeito à nossa existência.” 

Papa diz que homossexuais não devem ser julgados

Em sua vinda ao Brasil, em julho do ano passado, para a Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco falou sobre a relação entre a igreja e os homossexuais. “Se uma pessoa tem essa opção de vida, quem sou eu para julgá-lo?”, afirmou na época. 

Para ele, os homossexuais não devem ser julgados nem marginalizados e precisam ser integrados à sociedade. 

Em junho, o Vaticano divulgou documento de trabalho para a assembleia dos bispos que acontece em outubro. O evento vai discutir sobre a família, com o tema: “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”. O documento é considerado nos meios eclesiásticos especializados como “o mais realista” de que se tem notícia até o momento. 

A partir dele, os bispos irão tratar da questão do batismo de casais homoafetivos, mesmo a Igreja sendo contra este tipo de união. O Vaticano entende, dentro da evangelização, que é urgente a atenção do episcopado mundial frente a estes desafios.

Fonte: Bom Dia Jundiaí, 21/08/2014

Duas estrelas do basquete americano, Brittney Griner e Glory Johnson, anunciaram que estão noivas

quinta-feira, 21 de agosto de 2014 0 comentários


Estrela da WNBA, Griner fica noiva da também jogadora Glory Johnson

Duas jogadoras da WNBA anunciaram nesta sexta-feira que estão noivas. Estrela da liga feminina americana de basquete e atleta da seleção dos Estados Unidos, Brittney Griner pediu a namorada Glory Johnson em casamento na noite da última quinta-feira.

Após ouvir o “sim”, Griner publicou em suas redes sociais uma foto do pedido, feito de joelhos.
- A noite de ontem foi uma noite para recordar. Eu me tornei a pessoa mais feliz do mundo. Quase morri, mas quando aquela palavra foi dita, voltei à vida - postou Griner.

As duas jogadoras não escondem o relacionamento homossexual de longa data. Griner defende o Phoenix Mercury, e Johnson atua pelo Tulsa Shock.


Fonte: Globo Esporte, 15/08/2014

Agente de atendimento das empresas Brasil Telecom e Oi S/A que sofria tratamento homofóbico vai receber R$ 10 mil de indenização por danos morais

quarta-feira, 20 de agosto de 2014 0 comentários

Funcionário da OI que recebia tratamento homofóbico de supervisora vai receber R$ 10 mil de indenização

Um agente de atendimento das empresas Brasil Telecom e Oi S/A que sofria tratamento humilhante e vexatório por parte de supervisora vai receber R$ 10 mil de indenização por danos morais. O trabalhador também teve reconhecida na Justiça Trabalhista a rescisão indireta do contrato de trabalho, modalidade de dispensa quando o empregador comete falta grave contra o empregado. A decisão é da Segunda Turma de julgamento do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), que manteve sentença do juiz Luciano Santana Crispim, da 13ª VT de Goiânia.

Em recurso, as empresas alegaram que a prova dos autos restou dividida e que não seria crível o trabalhador continuar na empresa por quase três meses, sofrendo xingamentos e agressões, sem se dirigir aos superiores hierárquicos. Também alegaram que a superiora não teria dispensado qualquer dos tratamentos alegados pelo obreiro e que o obreiro teria cometido diversas faltas na empresa e recebido as punições no curso do vínculo empregatício. O trabalhador alegou que recebia tratamento hostil, com xingamentos e descortesia, e que era ridicularizado perante os demais colegas de trabalho, com apelidos do tipo “veadinho” e “gueizinho”.

O relator do processo, desembargador Platon Teixeira Filho, considerou que, apesar do comportamento do autor “não merecer elogios”, como demonstra o histórico das punições, a prova oral confirmou que o tratamento que a supervisora conferia a ele extrapolava as vias da normalidade. Uma das testemunhas afirmou que já presenciou o trabalhador ser xingado de “baitola” e “viado”, tratamento que segundo ela acontecia quando havia baixo rendimento do agente, e que ela mesma já foi xingada de “periguete de 4ª”. Afirmou também que outros funcionários reclamaram da supervisora e foram mudados de equipe.

Uma outra testemunha disse que era muito grande a pressão que a supervisora fazia nos trabalhadores quanto ao tempo de pausas, idas ao banheiro e duração das ligações. Disse que nunca foi xingada, mas que por três ocasiões já presenciou a supervisora xingar o obreiro de “boiola” e “gay” e debochar dele quando ele passava por perto dela.

Analisando as informações colhidas nos autos, o desembargador Platon rejeitou a argumentação de que houve divisão de prova, pois a única testemunha enviada pela empresa apenas disse não ter notícia de tais fatos. Ele ressaltou que não ficou configurado o perdão tácito ou ausência de imediatidade, porquanto o trabalhador passou a trabalhar com a supervisora nos últimos três meses de vínculo, tendo ingressado com a ação trabalhista logo em seguida e optado por interromper a prestação dos serviços. Além disso as humilhações não eram diárias, mas em épocas próprias, por isso não foi configurado o perdão tácito.

Dessa forma, a Segunda Turma manteve sentença que declarou rescisão indireta do contrato de trabalho e condenou as empresas ao pagamento de R$ 10 mil de indenização por danos morais.

Processo: RO – 0010355-19.2014.5.18.0013

Fonte: site doTribunal Regional do Trabalho-Goiás, 07/08/2014

Esposa de líder de organização anti-gay americana o deixou por uma mulher

segunda-feira, 18 de agosto de 2014 0 comentários

A esposa dele preferiu outra mulher

Esposa de líder de organização anti-gay americana o deixou por uma mulher

Documentos revelaram que esposa de extremista anti-LGBT o deixou por uma mulher meses antes de ele se tornar líder de um grupo anti-gay do Texas.

Jonathan Saenz é um advogado católico conservador e também presidente da organização Texas Values, entidade anti-aborto e anti-LGBT, "dedicada à preservação e ao desenvolvimento de uma cultura de valores familiares no estado do Texas (EUA)." Em agosto de 2011, ele foi surpreendido pelo pedido de divórcio de sua atual ex-esposa, Corrine Morris Rodriguez Saenz, após quase 10 anos de casamento. Os documentos relativos ao divórcio, obtidos pelo site LGBT Lone Star Q, revelam que Corrine deixou Saenz por uma mulher chamada Ercimin Paredes.

Corrine e Ercimin eram colegas de trabalho na Escola Elementar Becker (Austin, Texas). Saenz alegou, nos autos do processo, que a esposa mantinha intenso relacionamento com a srta. Paredes desde o outono de 2010. "Numa contra-petição de divórcio, feita por Saenz, em maio de 2013, ele acusou Corrine de adultério e exigiu que Ercimin fosse proibida de se aproximar dele e de seus dois filhos (os que teve com a ex-esposa).

O Lone Star Q relata que o advogado de Saenz requisitou investigação judicial sobre o relacionamento de Corrine com a namorada e tentou impedir a presença de Ercimin durante as audiências do divórcio, concluído no ano passado.

Saenz é um grande opositor do casamento igualitário (entende-se porque), tendo sugerido que o apoio ao mesmo poder levar à poligamia, ao incesto e à prisão de milhares e milhares de pastores. Também é um dos grandes propositores da terapia de conversão sexual.

A ligação entre os problemas maritais de Saenz e sua homofobia pública, trazida a público pela matéria do Lone Star Q, viralizou na Internet (on the Subreddit "Not the Onion.")

Apesar da repercussão de sua história com Corrine, em seu perfil do Twitter, o bastante ativo Saenz nada comentou sobre o assunto.

Abaixo vídeo com Saenz alegando que "a liberdade religiosa será impedida" se o casamento entre pessoas de mesmo sexo for permitido:


Fonte: The Huffington Post, 13/08/2014

Cantora gospel Vicky Beeching decidiu assumir sua orientação sexual em entrevista ao jornal 'The Independent'

sexta-feira, 15 de agosto de 2014 1 comentários


Cantora gospel sai do armário: 'Deus me ama como sou'

A britânica Vicky Beeching, 35 anos, decidiu assumir sua orientação sexual em entrevista ao jornal 'The Independent'

A cantora britânica de rock cristão Vicky Beeching, 35 anos, assumiu que é homossexual em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal The Independent. De acordo com a publicação britânica, ela pode se tornar uma figura-chave na liberalização do anglicanismo. 

"Quando percebi que eu era atraída por garotas, foi um sentimento horrível, fiquei muito constrangida", disse ao jornal Vicky, que cresceu em um ambiente religioso e aos 16 começou a se tornar conhecida por cantar música gospel. Depois de estudar na Universidade de Oxford, na Inglaterra, ela se mudou para Nashville (EUA), aos 23, onde viveu por seis anos e viu sua carreira deslanchar. Aos 29, foi para a Califórnia e descobriu que carregava uma doença autoimune grave, que causava lesões na pele e poderia levá-la à morte. Ao começar um tratamento severo, decidiu se acertar com a própria sexualidade ao fazer 35 anos, idade tomada como deadline. "Essa é a metade da minha vida: não posso perder a outra", disse.

Em abril deste ano, ela revelou sua orientação sexual aos pais. "O que Jesus ensinou é uma mensagem radical de boas vindas, inclusão e amor. Eu tenho certeza de que Deus me ama do jeito que sou, e eu tenho um grande desejo de comunicar isso aos jovens", conta. Ao ser questionada se pretende manter sua fé, Vicky diz que, em vez de abandonar a Igreja, pretende mudá-la. 

A cantora, que também é comentarista de religião do canal de TV BBC News, foi ao Twitter nesta quinta-feira para agradecer às mensagens de apoio que recebeu pela internet e dizer que sair do armário foi a atitude mais corajosa que ela já tomou na vida. 

(Com Agência Estado)

Fonte: Veja, 14/08/2014

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