No universo das HQ, a Mulher Gato também acabou de assumir sua bissexualidade

Catwoman beijou Eiko no 39º volume de suas aventuras

O beijo entre Catwoman (Selina Kyle) e Eiko, a líder de uma fação criminosa, confirma o que já se suspeitava: Selina Kyle é bissexual. A imagem apaixonada surgiu no 39º volume das aventuras da super-heroína, Gotham City, da DC Comics, lançado no início de fevereiro nos EUA. Para sua roteirista, Genevieve Valentine, a bissexualidade de Catwoman é mais “uma confirmação do que uma revelação”. Genevieve disse que “ela havia flertado com essa ideia, às vezes de forma bastante literal, durante muitos anos.”

A introdução da temática LGBT nas HQ não é novidade, já tendo rolado o primeiro casamento homossexual da Marvel em maio de 2012. O episódio fez parte do volume 50 de Astonishing X-Men onde se vê o super-herói Estrela Polar (Northstar), cujo nome real é Jean-Paul Beaubier, unindo-se ao namorado Kyle Jinadu. 

O universo da Marvel sempre refletiu o mundo real, por isso nós fazemos questão de assegurar que as nossas personagens, as relações e as histórias reflitam a realidade”, disse o diretor da revista da Marvel, Axel Alonso.

Casamento gay entre os X-Men

A roteirista da edição do casamento, Marjorie Liu, afirmou também que

a história de Estrela Polar e Kyle é universal, e está de acordo com tudo o que eu escrevo: um amor poderoso entre duas pessoas que têm de lutar contra tudo e contra todos”. Coube a Mike Perkins ilustrar o casamento do casal.

Depois do casamento gay, foi a vez da Batwoman, Kate Kane, a grande dama lésbica da DC, em fevereiro de 2013 (edição 17 de Batwoman), pedir a Maggie Sawyer, a Capitã Sawyer, sua namorada secreta, que casasse com ela.

Case comigo, Mags

E agora quem decidiu afiar as garras em uma presa feminina foi a Catwoman. Só resta saber se, com esse novo amor, ela esquecerá o caso mal resolvido de 75 anos que tem com o Batman (a história em conjunto começou em 1940). Mas uma coisa é certa: a felina ficou ainda mais interessante depois do beijo em Eiko, embora as duas estejam mais para bandidas do que para mocinhas. Ou talvez exatamente por isso.

Com informações de The Huffington Post Gay Voices, Observador, Bleeding Cool, Vanity Fair