Colunista de Veja tenta desqualificar luta homossexual por igualdade de direitos

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Para que as pessoas possam ser julgadas não por detalhes como etnia, cor e orientação sexual
é preciso primeiro remover as discriminações que as impedem de brilhar como indivíduos
Lastimável em vários aspectos o artigo de J. R. Guzzo (Parada gay, cabra e espinafre) sobre a temática homossexual (ver texto abaixo). Falacioso e contraditório para dizer o mínimo. À guisa de criticar os exageros de parte do ativismo LGBT ao rotular de homofobia as coisas mais díspares, o autor na verdade busca desqualificar toda a luta da população homossexual por igualdade de direitos, sob a desculpa de que hoje as condições de vida dos LGBT já seriam suficientemente boas (sic) para prescindir de certos embates. Isso apesar dele próprio declarar que a rejeição ao “homossexualismo” continua alta no Brasil.

Caprichando na falácia e na inversão de valores, chega a ponto de dizer que os homossexuais olham para si mesmos como uma classe à parte, quando de fato foi e continua sendo a sociedade conservadora quem apartou e permanece apartando as pessoas que se relacionam com outras de mesmo sexo numa categoria patológica de supostas características homogêneas, por isso mesmo “compreensivelmente” relegadas a uma espécie de subcidadania. 

Contradizendo-se, embora afirme que os homossexuais são indivíduos como outros quaisquer, não aceita que esses indivíduos possam se valer do instituto civil do casamento que seria um privilégio apenas de indivíduos heterossexuais. Para sustentar o monopólio do casamento civil por indivíduos heterossexuais, vale-se das comparações mais bizarras (referências à zoofilia, ao incesto) e à revelia da realidade afirma que casais homossexuais não geram filhos nem família nem laços de parentesco. À parte pessoas homossexuais terem filhos biológicos, por diferentes vias, cabe perguntar ao autor, seguindo seu “raciocínio”, se ele então não considera que crianças, adotadas por casais heterossexuais, tenham laços de parentesco com seus pais adotivos e constituam parte da família onde crescem.

Aparentando ignorância, diz que a homofobia para ser criminalizada precisaria ser tipificada como crime, o que seria impossível. Primeiro, ficou por esclarecer por que seria impossível tipicar um crime tão facilmente definível como o motivado pelo ódio à homossexualidade real ou presumida da vítima, como tantos que ocorrem em todo o território nacional. Segundo, o autor parece desconhecer que a homofobia já foi tipificada como crime em outros países e que, mesmo no nosso, já se apresentou proposta nesse sentido na reforma do código penal. 

Por fim, embora houvesse muito mais a contestar nesse lamentável artigo em pauta, termino apontando que o sr. Guzzo parece apostar na falta de informação dos leitores ao querer passar a ideia de que as mudanças sociais se dão por geração espontânea, “pelo avanço natural das sociedades no caminho da liberdade” e não pela luta renhida dos oprimidos contra seus opressores. 

Bem ao contrário do que afirma, na tentativa de desqualificar a organização das pessoas homossexuais por seus direitos, foi apenas quando estas tiveram a coragem de ir às ruas, em passeatas de protesto contra o preconceito e a discriminação, é que de fato as coisas começaram a mudar não só para elas mas também para as mentalidades atuais. A fim de que as pessoas possam ser julgadas não por detalhes como etnia, cor e orientação sexual é preciso primeiro remover as discriminações que as impedem de brilhar como indivíduos (lembremos Martin Luther King). E essas discriminações estão aí ainda bem fortes como ironicamente prova, aliás, o artigo do Sr. Guzzo.

À VEJA meus protestos pela publicação de artigo tão contrastante com seu costumeiro padrão de qualidade e na contramão das tendências mundiais de reconhecimento dos direitos homossexuais e de construção de uma sociedade mais inclusiva e justa para todos.

Parada gay, cabra e espinafre

por J. R. Guzzo

Já deveria ter ficado para trás no Brasil a épo­ca em que ser homossexual era um problema. Não é mais o problema que era, com certeza, mas a verdade é que todo o esforço feito há anos para reduzir o homossexualismo a sua verda­deira natureza — uma questão estritamente pessoal — não vem tendo o sucesso esperado. Na vida po­lítica, e só para ficar num caso recente, a rejeição ao homossexualismo pela maioria do eleitorado conti­nua sendo considerada um valor decisivo nas cam­panhas eleitorais. Ainda agora, na eleição municipal de São Paulo, houve muito ruído em torno do infeliz "kit gay" que o Ministério da Educação inventou e logo desinventou. tempos atrás, para sugerir aos es­tudantes que a atração afetiva por pessoas do mes­mo sexo é a coisa mais natural do mundo. Não deu certo, no caso, porque o ex-ministro Fernando Haddad, o homem associado ao "kit", acabou ganhan­do — assim como não o tinha dado certo na eleição anterior, quando a candidata Marta Suplicy (curio­samente, uma das campeãs da "causa gay" no país) fez insinuações agressivas quanto à masculinidade do seu adversário Gilberto Kassab e foi derrotada por ele. Mas aí é que está: apesar de sua aparente ineficácia como caça-votos, dizer que alguém é gay. ou apenas pró-gay, ainda é uma "acusação". Pode equivaler a um insulto grave — e provocar uma de­núncia por injúria, crime previsto no artigo 140 do Código Penal Brasileiro. Nos cultos religiosos, o homossexualismo continua sendo denunciado como infração gravíssima. Para a maioria das famílias brasileiras, ter filhos ou filhas gay é um desastre — não do tamanho que já foi, mas um drama do mesmo jeito.

Por que o empenho para eliminar a antipatia so­cial em torno do homossexualismo rateia tanto as­sim? O mais provável é que esteja sendo aplicada aqui a Lei das Consequências Indesejadas, segundo a qual ações feitas em busca de um determinado objetivo podem produzir resultados que ninguém queria obter, nem imaginava que pudessem ser obtidos. É a velha história do Projeto Apollo. Foi feito para levar o homem à Lua; acabou levando à descoberta da frigideira Tefal. A Lei das Consequências Indese­jadas pode ser do bem ou do mal. É do bem quando os tais resultados que ninguém esperava são coisas boas, como aconteceu no Projeto Apollo: o objetivo de colocar o homem na Lua foi alcançado—e ainda rendeu uma bela frigideira, além de conduzir a um monte de outras invenções provavelmente mais úteis que a própria viagem até lá. É do mal quando os efeitos não previstos são o contrário daquilo que se pretendia obter. No caso das atuais cruzadas em fa­vor do estilo de vida gay, parece estar acontecendo mais o mal do que o bem. Em vez de gerar a paz, todo esse movimento ajuda a manter viva a animo­sidade; divide, quando deveria unir. O kit gay, por exemplo, pretendia ser um convite à harmonia — mas acabou ficando com toda a cara de ser um in­centivo ao homossexualismo, e só gerou reprovação. O fato é que, de tanto insistirem que os homosse­xuais devem ser tratados como uma categoria dife­rente de cidadãos, merecedora de mais e mais direi­tos, ou como uma espécie ameaçada, a ser protegida por uma coleção cada vez maior de leis, os patronos da causa gay tropeçam frequentemente na lógica — e se afastam, com isso, do seu objetivo central. 

O primeiro problema sério quando se fala em "comunidade gay" é que a "comunidade gay" não existe — e também não existem, em consequência, o "movimento gay" ou suas "lideran­ças". Como o restante da humanidade, os homossexuais, antes de qualquer ou­tra coisa, são indivíduos. Têm opiniões, valores e personalidades diferentes. Adotam posições opostas em política, religião ou questões éticas. Votam em candidatos que se opõem. Podem ser a favor ou contra a pena de morte, as pesquisas com células-tronco ou a legalização do suicídio assistido. Aprovam ou desaprovam greves, o voto obrigatório ou o novo Código Florestal — e por aí se vai. Então por que, sendo tão distintos entre si próprios, deveriam ser tratados como um bloco só? Na verdade, a única coisa que têm em comum são suas preferências sexuais — mas isso não é suficiente para trans­formá-los num conjunto isolado na sociedade, da mesma forma como não vem ao caso falar em "co­munidade heterossexual" para agrupar os indivíduos que preferem se unir a pessoas do sexo oposto. A tendência a olharem para si mesmos como uma clas­se à parte, na verdade, vai na direção exatamente contrária à sua principal aspiração — a de serem cidadãos idênticos a todos os demais.

Mentir pela causa pode: Os organizadores chutaram 4 milhões.  A Folha de S. Paulo apurou
 que, na realidade, foram 270.000 e foi logo carimbada de "homofóbica"

Outra tentativa de considerar os gays como um grupo de pessoas especiais é a postura de seus porta-vozes quanto ao problema da violência. Imagi­nam-se mais vitimados pelo crime do que o resto da população; já se ouviu falar em "holocausto" para descrever a sua situação. Pelos últimos números disponíveis, entre 250 e 300 homossexuais foram assassinados em 2010 no Brasil, Mas, num país on­de se cometem 50000 homicídios por ano, parece claro que o problema não é a violência contra os gays: é a violência contra todos. Os homossexuais são vítimas de arrastões em prédios de apartamen­tos, sofrem sequestros-relâmpago, são assaltados nas ruas e podem ser mortos com um tiro na cabeça se fizerem o gesto errado na hora do assalto — exatamente como ocorre a cada dia com os heterossexuais  o drama real, para todos, está no fato de vi­verem no Brasil. E as agressões gratuitas praticadas contra gays? Não há o menor sinal de que a imensa maioria da população aprove, e muito menos come­ta, esses crimes: são fruto exclusivo da ação de delinquentes, não da sociedade brasileira. 

Não há proveito algum para os homossexuais, igualmente, na facilidade cada vez maior com que se utiliza a palavra "homofobia": em vez de signifi­car apenas a raiva maligna diante do homossexua­lismo, como deveria, passou a designar com fre­quência tudo o que não agrada a entidades ou mili­tantes da "causa gay". Ainda no mês de junho, na última Parada Gay de São Paulo, os organizadores disseram que "4 milhões" de pessoas tinham parti­cipado da marcha —já o instituto de pesquisas DataFolha  utilizando técnicas específicas para esse tipo de medição, apurou que o comparecimento real foi de 270000 manifestantes, e que apenas 65000 fize­ram o percurso do começo ao fim. A Folha de São Paulo  que publicou a informação, foi chamada de "homofóbica". Alegou-se que o número verdadeiro não poderia ter sido divulgado, para não "estimular o preconceito" — mas com isso só se estimula a mentira. 

Qualquer artigo na imprensa que critique o homossexualismo é considerado "homofóbico"; insiste-se que sua publicação não deve ser protegida pela liberdade de expressão, pois "pregar o ódio é crime". Mas se alguém diz que não gosta de gays, ou algo parecido, não está praticando crime algum — a lei. afinal, não obriga nenhum cidadão a gostar de homossexuais, ou de espinafre, ou de seja lá o que for. Na verdade, não obriga ninguém a gostar de ninguém; apenas exige que todos respeitem os direitos de todos. 

Obrigação e Direito: Ninguém pode ser obrigado a gostar de espinafre, e um homem pode
 até ter uma relação estável com uma cabra, mas não tem o direito de se casar com ela

Há mais prejuízo que lucro, também, nas cam­panhas contra preconceitos imaginários e por di­reitos duvidosos. Homossexuais se consideram discriminados, por exemplo, por não poder doar sangue. Mas a doação de sangue não é um direito ilimitado — também são proibidas de doar pessoas com mais de 65 anos ou que tenham uma história clínica de diabetes, hepatite ou cardiopatias. O mesmo acontece em relação ao casamento, um di­reito que tem limites muito claros. O primeiro de­les é que o casamento, por lei, é a união entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa. Pessoas do mesmo sexo podem viver livremente como casais, pelo tempo e nas condições que qui­serem. Podem apresentar-se na sociedade como casados, celebrar bodas em público e manter uma vida matrimonial. Mas a sua ligação não é um ca­samento — não gera filhos, nem uma família, nem laços de parentesco. Há outros limites, bem óbvios. Um homem também não pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação estável com ela, mas não pode se casar. Não pode se casar com a própria mãe, ou com uma irmã, filha, ou neta. e vice-versa.


Não pode se casar com uma menor de 16 anos sem autorização dos pais, e se fizer sexo com uma menor de 14 anos estará cometendo um crime. Ninguém, nem os gays, acha que qual­quer proibição dessas é um preconceito. Que dis­criminação haveria contra eles, então, se o casa­mento tem restrições para todos? Argumenta-se que o casamento gay serviria para garantir direitos de herança — mas não parece claro como poderiam ser criadas garantias que já existem. Homossexuais podem perfeitamente doar - em testamento 50% dos seus bens a quem quiserem. Têm de respeitar a "le­gítima", que assegura a outra metade aos herdeiros naturais — mas essa obrigação é exatamente a mes­ma para qualquer cidadão brasileiro. Se não tiverem herdeiros protegidos pela "legítima", poderão doar livremente 100% de seu patrimônio — ao parceiro, à Santa Casa de Misericórdia ou à Igreja do Evan­gelho Quadrangular. E daí?

A mais nociva de todas essas exigências, porém, é o esforço para transformar a "homofobía" em crime, conforme se discute atualmente no Congresso. Não há um único delito contra homossexuais que já não seja punido pela legislação penal existente hoje no Brasil. Como a invenção de um novo crime pode­ria aumentar a segurança dos gays, num país onde 90% dos homicídios nem sequer chegam a ser julga­dos? A "criminalização da homofobia" é uma postura primitiva do ponto de vista jurídico, aleijada na lógica e impossível de ser executada na prática. Um crime, antes de mais nada, tem de ser "tipificado" — ou seja. tem de ser descrito de forma absoluta­mente clara. Não existe '"mais ou menos" no direito penal: ou se diz precisamente o que é um crime, ou não há crime. O artigo 121 do Código Penal, para citar um caso clássico, diz o que é um homicídio: "Matar alguém". Como seria possível fazer algo parecido com a homofobia? Os principais defensores da "criminalização" já admitiram, por sinal, que pregar contra o homossexualismo nas igrejas não seria crime, para não baterem de frente com o princípio da liberdade religiosa. Dizem, apenas, que o delito estaria na promoção do "ódio". Mas o que seria essa "promoção"? E como descrever em lei, claramente, um sentimento como o ódio? 

Os gays já percorreram um imenso caminho para se libertar da selvageria com que foram trata­dos durante séculos e obter, enfim, os mesmos di­reitos dos demais cidadãos. Na iluminadíssima Inglaterra de 1895, o escritor Oscar Wilde purgou dois anos de trabalhos forçados por ser homosse­xual: sua vida e sua carreira foram destruídas. Na França de 1963, o cantor e compositor Charles Trenet foi condenado a um ano de prisão, pelo mesmo motivo. Nada lhe valeu ser um dos maiores nomes da música popular francesa, autor de mais de 1000 canções, muitas delas obras imortais como Douce France — uma espécie de segundo hino nacional de seu país. Wilde, Trenet e tantos ou­tros foram homens de sorte — antes, na Europa do Renascimento, da cul­tura e da civilização, homossexuais iam direto para as fogueiras da Santa Madre Igreja. Essas barbaridades não foram elimi­nadas com paradas gay ou projetos de lei contra a homofobia. e sim pelo avanço natural das sociedades no caminho da liberdade. É por conta desse progresso que os homossexuais não precisam mais levar uma vida de terror, escondendo sua identida­de para conseguir trabalho, prover o seu sustento e escapar às formas mais brutais de chantagem, discriminação e agressão. É por isso que se tornou possível aos gays, no Brasil e no mundo de hoje, realizar o que para muitos é a maior e mais legítima ambição: a de serem julgados por seus méritos individuais, seja qual for a atividade que exerçam, e não por suas opções em matéria de sexo. Perder o essencial de vista, e iludir-se com o secundário, raramente é uma boa ideia.

Fonte: Revista Veja,14 de novembro, 2012, p.118-120

16 comentários:

  1. E a Veja tem padrão de qualidade? Nunca o vi.

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  2. O que esperar de uma revista que discute (e aceita) pauta com Carlinhos Cachoeira?

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  3. pqp homosexuais não podem doar sangue e a VEJA acha isso normal??? Hi-Hitler!

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  4. Artigo Patético da Veja, desde a sua estrutura aos termos (homossexualismo). É triste perceber que é esse tipo texto que alimenta "intelectual" a ala conservadora e taxativa da sociedade. A Veja tem protagonizado tantas bombas com seus textos. Acorda!

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    1. Apenas um aparte: o artigo não é da VEJA; é do J.R. Guzzo. Em "Seattle, A Nova Amsterdã", nesta mesma edição, sobre a legalização do casamento homossexual em mais 3 estados americanos, a abordagem é bem diferente. Míriam

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  5. Que absurdo é esse? Uma revista usando termos já totalmente ultrapassados como "homossexualismo"? Comparando relações homoafetivas com relações consaguíneas e zoofilia? Como assim, gente? Esse texto parece que foi feito na década de 50! Tudo bem que a Veja é de uma qualidade péssima, mas esse artigo realmente me surpreendeu! Aconselho o autor a procurar informações antes de escrever sobre algum tema... Seria melhor e menos vergonhoso.

    Jéssica.

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  6. Imagino um mundo em que J. R. Guzzo simplesmente acorde sendo gay. Neste mundo imaginário ele experimentaria na pele e saberia melhor do que está falando! "escapar às formas mais brutais de chantagem, discriminação e agressão" é piada, né!

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  7. De fato a Veja não me surpreende mais em nada, e não pode se eximir de ter sua parcela de responsabilidade ao publicar tal absurdo. o nível jocoso em que o texto está validado é tão pobre quanto a alma e a cultura do seu autor. Seus conhecimentos acerca da sociologia e da construção da identidade apenas provam seu analfabetismo funcional, formado talvez, pela carreira justamente a um século e meio atras. São argumentos tão infundados e arcaicos que não consigo tipificar do que realmente ele se propõe a falar. Me pedi entre cabras, fundamentalismos preconceituosos, frases de efeito pejorativo e de cunho cristão alem de comparações tão primárias que poderiam ter sido formuladas por meu sobrinho de 05 anos, alias, por ele não, pois nessa casa o pensamento crítico e questionador está sendo formado e debatido dando a ele a possibilidade de aos 05 anos formar um pensamento de maneira em que o crítico não se torna inerente a fundamentação das idéias.

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  8. Não vi nada de mais no texto. Acredito que as comparações sejam necessárias para se evitar comentários como os acima. Precisamos parar com isso. A violencia existe em qualquer nicho em qualquer orientação e em qualquer classe socia. Não sou obrigado a gostar de gays, de putas, de heteros de nada. Tenho que respeitar e ponto. Não vejo respeito do parte do movimento gay. Ou alguém vai me dizer que a parara cumpre o seu papel? só tem putaria, travesti e pegação. Isso é lutar pr direitos iguais?

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    1. O simples fato de dizer que não é obrigado a gostar de gays já demonstra seu preconceito. Se você diz que não gosta de todo um segmento social- embora não tenha como conhecer seus membros individualmente - só pode ser por preconceito.
      A população homossexual, além de estar sujeita à violência que atinge toda a população brasileira, sofre também violência específica por ser homossexual. Essa violência deveria sim ser tipificada no código penal do país.

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  9. Estou chocada com esse texto,é muito abusivo. Que comparações são estas? Será que ele acha que isso é respeitar os outros?
    Ele ofende a comunidade LGBT de forma cruel e ainda fala em respeito.

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  12. MESMO DISCORDANDO EM RELAÇÃO À TIFICAÇÃO DO "CRIME" O SR. GUZZO FOI MUITO FELIZ NA LÓGICA HISTÓRICA E ARGUMENTATIVA DO TEXTO. PARABÉNS!

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  13. "Pessoas do mesmo sexo podem viver livremente como casais, pelo tempo e nas condições que quiserem. Podem apresentar-se na sociedade como casados, celebrar bodas em público e manter uma vida matrimonial. Mas a sua ligação não é um casamento – não gera filhos, nem uma família, nem laços de parentesco"

    Que idiota, então casais estéreis não forma famílias? Do ponto de vista religioso casamento gay nunca vai ser abençoada, mas o casamento civil tem flexibilidade de mudança da lei, até tempos atrás eram proibido determinados casamentos inter-raciais.

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