Ucranianos LGBT querem distância da Rússia onde até diretor de empresa sonha em queimar gays vivos

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

LGBT ucranianos apoiam entrada de seu país na União Europeia por razões óbvias

Um grupo de ativistas que lutam pelos direitos dos homossexuais fez um protesto no centro de Kiev, na Ucrânia, no sábado (11/1/14), para mostrar apoio à entrada do país na União Europeia (UE). 

Os manifestantes organizaram o ato pelas redes sociais. O percurso estabelecido foi da Praça de Bessarábia até a Praça da Independência, onde também foi promovido neste sábado um comício por apoiadores da integração ucraniana à UE.

Naturalmente, mais do que os outros cidadãos ucranianos, a população LGBT do país tem toda a razão de querer se unir à União Europeia em vez da Rússia, cada vez mais autoritária e homofóbica. Basta ver as declarações heterroristas de um diretor da Euroset, principal distribuidora de celulares russa, sobre LGBT. Ver abaixo.

Movimentos gays enviam carta à Apple pedindo rompimento de parceria

Diversas organizações que defendem os direitos homossexuais na Rússia se uniram em uma coalização que pede que a Apple deixe de fazer negócios com a Euroset, principal distribuidora de celulares russa. A causa é movida pelas declarações de Ivan Okhlobystin, diretor criativo da empresa, que recentemente afirmou que "queima eles [gays] vivos".

"Isso [homossexualidade] é como Sodoma e Gomorra. Eu, como pessoa religiosa que sou, não posso ficar indiferente e deixar que isso afete e contamine a vida de meus filhos", afirmou Ivan em entrevista concedida no último dia 17 de dezembro.

Desde então a mobilização dos movimentos pelos direitos gays russos rendeu uma carta ao CEO da Apple, Tim Cook, na qual o rompimento com a Euroset é tido como "demonstração de que a Apple é uma empresa que se preocupa com os direitos básicos dos cidadãos".

Do outro lado, a Euroset se nega a responder oficialmente a carta enviada à Apple e apenas afirma, por meio de seu CEO Alexander Malis, que "nunca insultou nenhum gay e que trabalha para todos sem qualquer tipo de discriminação". A distribuidora também afirma que Okhlobystin expressou apenas sua opinião pessoal e não será demitido por conta do fato.

A Apple, que recebeu a carta no último domingo (5) ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

Fonte: Yahoo Finanças e G1, 11/1/2014

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