Gravatas rosa contra preconceito sofrido por estudantes LGBT na USP

segunda-feira, 11 de maio de 2015 1 comentários

Alunos vestem gravata rosa contra preconceito na USP Ribeirão Preto, SP (Foto:Amanda Pioli/G1) 

Contra preconceito, estudantes usam gravatas cor de rosa em aulas na USP

Campanha em Ribeirão Preto usa slogan 'Nossa faculdade também é gay'. Segundo alunos e professores, há machismo e homofobia mascarados.

Alunos e professores da Faculdade de Economia e Administração (FEA), da Universidade de São Paulo (USP), passaram a usar gravatas cor de rosa durante as aulas no campus de Ribeirão Preto (SP) para protestar contra casos de preconceito envolvendo estudantes gays.

Segundo os idealizadores da campanha “Há cores por aqui”, existe machismo e homofobia dentro da faculdade.

Em nota enviada ao G1, a direção da FEA afirmou que apoia o movimento dentro da universidade e informou que nenhuma denúncia de homofobia envolvendo alunos foi formalmente prestada à instituição.

Segundo o estudante de economia Felipe Maia, o preconceito contra gays é presente dentro da faculdade.
Há um preconceito mascarado e a gente nota que na faculdade como um todo temos um ambiente conservador”, afirma o aluno que cursa o segundo ano do curso. “O preconceito se manifesta por um olhar torto ou um comentário atravessado”, diz.
Símbolo

A peça do vestuário masculino foi escolhida para ser usada durante a campanha por ser um dos símbolos do curso de economia.
É uma faculdade de negócios, majoritariamente composta por homens e que tem uma identidade machista e pouco aberta a mulheres”, comenta o aluno Lucas Henrique Ribeiro, um dos idealizadores da campanha. “Por meio de piadinhas as pessoas vão soltando a ideologia que elas resguardam”.
Leonardo Veras foi um dos 100 estudantes que já vestiram a gravata cor de rosa desde o início da campanha, na quinta-feira (30). Heterossexual, admite que sofreu resistência por parte de outros amigos, contrários à campanha em apoio à causa gay dentro da USP. 
Vi um certo repúdio por parte dos meus amigos, vieram me perguntar se eu estava louco, e é possível sentir como os gays se sentem”, explica. “O que muda se eu fosse gay ou não?”, questiona Veras.
Alguns professores também começaram a usar a gravata para dar aulas. 
Apoio a campanha porque a intolerância no Brasil vem crescendo. A gente vê intolerância com os gays, com a mulher, os negros, além disso é uma oportunidade interessante até para interagir com os alunos e interagir com a sociedade, porque a faculdade é um pedaço disso”, afirma o professor Jair Silvério dos Santos, do Departamento de Computação e Matemática da USP.
'Nossa faculdade também é gay'

Além da gravata, um selo em apoio à campanha também está sendo usado no Facebook e estudantes incluíram nas fotos do perfil na rede social o carimbo com a frase “nossa faculdade também é gay”.
Duas horas depois que lançamos a imagem tivemos a repercussão, em parte negativa e em outra parte positiva, e causou o que a gente queria, a discussão”, diz a aluna Eleonora de Oliveira.
Segundo os entusiastas da campanha, o próximo passo é abranger a discussão, para o mercado de trabalho.
É preciso entender que há executivos gays, lésbicas e transgêneros, e a proposta é causar essa aproximação, dizendo que o gay também está nesse ramo”, comenta Ribeiro. Cartazes estão espalhados pelo prédio da faculdade com fotos de executivos, artistas e intelectuais que também são gays.
FEA/USP
A direção da Faculdade de Economia e Administração da USP de Ribeirão afirmou em nota que também apoia a campanha iniciada pelos estudantes.
Toda forma de debate e troca de ideias sobre essa temática e realidade servem para desconstruir mitos e preconceitos que conduzem qualquer tipo de discriminação”, informa.
A direção afirmou também que nenhuma denúncia de homofobia foi formalmente prestada e que trabalha em um projeto de conscientização que abordará “todo o tipo de preconceito”, diz a nota. “Esse projeto envolverá alunos, professores e funcionários e deverá ser divulgado oportunamente”.

Fonte: G1, 06/05/2014

Torcida organizada do Corinthians terá que pagar R$ 20 mil por homofobia contra Emerson Sheik

sexta-feira, 8 de maio de 2015 0 comentários

Foto de Sheik dando um selinho em
um amigo gerou o ataque da torcida.

Torcida é condenada a R$ 20 mil por homofobia contra Emerson Sheik

A torcida organizada do Corinthians Camisa 12 terá que pagar R$ 20 mil de multa por homofobia. As manifestações que geraram a condenação envolveram jogador do clube Emerson Sheik, que publicou uma foto em seu perfil do Instagram beijando um amigo.

Em protesto, torcedores da Camisa 12 foram ao treino do Corinthians com faixas com frases como "veado não aceitamos". A torcida exigia que o jogador se desculpasse pela foto publicada. 

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a torcida organizada negou a homofobia. Em sua defesa, a torcida alegou que as manifestações foram contra o fato de o jogador, ao ser substituído num jogo, ter "desrespeitado companheiros de clube, o técnico e a torcida". 

A decisão é de 27 de abril e tem caráter administrativo, mas ainda cabe recurso. O dinheiro da multa será destinado a um fundo assistencial. O processo administrativo foi movido pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo.

Fonte: Conjur, 07/05/2015

Suprema Corte dos EUA proíbe "cura gay" no país

quinta-feira, 7 de maio de 2015 0 comentários

Livre-se da terapia religiosa

Suprema Corte dos EUA mantém lei estadual que proíbe "cura gay"

Sem sequer julgar o caso e sem qualquer explicação, a Suprema Corte dos EUA jogou na ilegalidade a terapia de conversão de homossexuais em heterossexuais, que se destinava a mudar a orientação sexual de menores, em Nova Jersey. A corte decidiu, simplesmente, não julgar o caso. Com isso, uma decisão anterior do tribunal federal de recursos do estado prevaleceu: fica mantida a lei estadual que proíbe a “cura gay”.

Em junho de 2014, a Suprema Corte manteve intacta uma lei similar da Califórnia. Por enquanto, apenas dois estados americanos, Nova Jersey e Califórnia, mais o Distrito de Colúmbia têm leis que proíbem a chamada “terapia de conversão” ou “terapia reparadora”. Com essa segunda decisão, a Suprema Corte indicou para todos os estados do país que recursos contra legislações similares não terão sucesso.

A lei de Nova Jersey foi aprovada em agosto de 2013. Dois terapeutas licenciados, Tara King e Ronald Newman entraram na Justiça contra a lei, alegando que ela viola seus direitos à liberdade de expressão e à liberdade de religião, previstos na Constituição do país e do estado.

Também foram demandantes nessa ação a Associação Nacional para Pesquisa e Terapia da Homossexualidade e a Associação Americana de Conselheiros Cristãos. Todos argumentaram, ainda, que a lei interfere no direito de seus clientes de determinar sua própria identidade sexual e no dos pais de direcionar a criação de seus filhos.

Na decisão do tribunal de recursos, a juíza Freda Wolfson escreveu, em nome do painel de juízes, que a lei de Nova Jersey não regula conduta, nem liberdade de expressão. “Não há indicação nos autos de que a religião era um fator motivador na criação da lei”, ela disse, de acordo com o The Christian Science Monitor, The Hill, The New York Daily News e outras publicações.
O texto da lei é bem claro e ele não visa e não responsabiliza práticas religiosas ou crenças. Em vez disso, ela apenas proíbe a todos os provedores de tratamento mental de praticarem a terapia de conversão de menores, independentemente do fato de os provedores da terapia ou de os menores encaminhados a eles estejam motivados por religião ou por qualquer outro propósito”.
A lei diz, explicitamente, que ser lésbica, gay ou bissexual não é uma doença, distúrbio, síndrome, deficiência ou problemas equivalentes, uma coisa que as associações de profissionais de saúde mental já reconheceram há quase 40 anos, disse a juíza. Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria desclassificou a homossexualidade como um distúrbio mental.

Porém, vários grupos conservadores e religiosos vem insistindo, desde então, que a orientação sexual pode ser mudada. Em defesa da lei, o estado de Nova Jersey declarou que os esforços para mudar a orientação sexual de uma pessoa gera sérios riscos de saúde, tais como estado de confusão, depressão, sentimento de culpa, de impotência, de desesperança, vergonha, retraimento social, suicídio, abuso de substâncias proibidas, estresse, desapontamento, baixa autoestima e um sentimento de ser desumanização.

O governo Obama também se posicionou a favor das leis que proíbem a “cura gay”, em declarações no website da Casa Branca. “Há evidências científicas avassaladoras de que a terapia de conversão, especialmente quando praticada em crianças e adolescentes, não é apropriada tanto do ponto de vista médico, quanto do ético. Ao contrário, pode causar danos substanciais”.

Fonte: Conjur, por 
Suprema Corte americana proíbe terapia para jovens gays
Mais alta jurisdição do país confirmou a proibição em Nova Jersey. Corte decidirá em junho sobre constitucionalidade do casamento gay.

A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira (4) a proibição das terapias que buscam reverter a orientação sexual de jovens gays.

De acordo com uma lista divulgada nesta segunda-feira, a mais alta jurisdição do país confirmou a proibição em Nova Jersey (leste) de uma terapia para crianças com tendências homossexuais.

A Suprema Corte não fez comentários sobre este documento que lista todos os casos rejeitados.

No caso King versus Christie, militantes contra os direitos dos gays, queriam autorizar uma terapia destinada aos jovens homossexuais para reverter sua orientação sexual. O governador de Nova Jersey, Chris Christie, havia proibido tal tratamento e um tribunal de apelações confirmou esta proibição.

Em junho de 2014, o mais alto órgão judicial já havia se recusado a se pronunciar sobre uma terapia semelhante na Califórnia (oeste).

Em 1973, a Associação Psiquiátrica Americana decidiu que a homossexualidade não é um transtorno mental e que não pode ser tratada mediante terapia.

A Suprema Corte tomará uma decisão histórica no final de junho sobre a constitucionalidade do casamento gay em todo o país.

Fonte: G1, 04/05/2015

Premiado com bolsa-ditadura, Ziraldo acha que tem moral para criticar o beijo de Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg em "Babilônia"

quarta-feira, 6 de maio de 2015 0 comentários

Ziraldo diz que Fernanda Montenegro faz apologia do afeto
 homossexual: surto conservador ou de oportunismo novamente?

Em 2008, Ziraldo foi indenizado com mais de um milhão de reais, por sua detenção no período militar, e passou a receber R$4000,00 de pensão mensal. Na ocasião, declarou que estava se lixando para quem dissesse que sua indenização se tratava de bolsa-ditadura porque ele teve a coragem de manter suas charges contra o governo enquanto outros iam lamber os coturnos dos militares.

Apesar da indenização discutível, Ziraldo hoje se acha com moral para criticar Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg pelo beijo que suas personagens trocaram na novela "Babilônia". Revelando-se ridiculamente conservador, ou mais uma vez oportunista em busca de holofotes, chegou a dizer que Fernanda Montenegro faz suposta apologia do afeto homossexual, confundindo inclusive a atriz com a personagem. É ler para crer.

Aos 82 anos, Ziraldo fala de amores e polêmicas

POÇOS DE CALDAS – “Aceitar a homossexualidade em Ipanema é uma coisa. Aceitar a homossexualidade em Caratinga é outra”. A comparação feita por Ziraldo põe em evidência a diferença de realidades sobre um assunto que não sai da mídia. Estes e outros pontos de vista do cartunista e escritor mineiro poderão ser conferidos na edição de segunda-feira do Hoje em Dia.

Na prosa exclusiva ao jornal, Ziraldo fala sobre seu universo – os livros – mas também sobre mundo virtual, família, velhice e sobre mulheres que amou – e por quem foi amado. Casais homossexuais convivendo numa boa e circulando pelas ruas sem olhares inquisidores. Onde? Só mesmo na ficção.
O problema da homossexualidade é que ela está hiperdimensionada. A TV Globo acha que está fazendo um grande serviço ao ‘modus vivendi’, ao dar chance aos homossexuais de assumirem a sexualidade deles”.
O cartunista, de 82 anos, recorreu a um recente e polêmico episódio sobre a questão no país – a cena do beijo gay entre as atrizes Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro, na novela “Babilônia”.
A Fernanda Montenegro não tem direito de fazer apologia do afeto homossexual. Grandes fãs dela estão estarrecidos com isso. E mesmo que ela estivesse pensando em ajudar as mães dos homossexuais... Mas qual é a porcentagem de mães de homossexuais?”, avalia.
Amigo de Guimarães Rosa (1908-1967), Ziraldo exemplifica o extremo à esta situação ao cutucar um aspecto na obra-prima do escritor de Cordisburgo.
No livro ‘Grande Sertão: Veredas’, Guimarães Rosa não teve coragem de fazer Riobaldo assumir a homossexualidade dele. Inventou que Diadorim era uma mulher vestida de homem. Isso é uma coisa mineira”.
Ziraldo é criador da “Turma do Pererê” e de personagens como o Menino Maluquinho. Em plena ditadura (1964-1985), ele foi um dos fundadores do combativo jornal “O Pasquim”. “Quando eu fiz a revista Palavra, eu pedi alguém para escrever sobre isso (Riobaldo e Diadorim), mas livraram um pouco a cara do Rosa”. O cartunista foi escolhido como patrono do Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços), que terminou hoje (dia 3). No próximo ano, o evento adota o tema “De Camões a Machado de Assis: Uma Viagem pela Literatura Clássica”.

* A repórter Viajou a convite do Flipoços.

Fonte: Hoje Em Dia, 04/05/2015

Há 4 anos, STF reconhecia a união estável para casais do mesmo sexo (reveja)

terça-feira, 5 de maio de 2015 0 comentários

STF reconheceu união estável em 05/05/2011

Supremo reconhece união homoafetiva

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgarem a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo. As ações foram ajuizadas na Corte, respectivamente, pela Procuradoria-Geral da República e pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

O julgamento começou no dia 4/05/2011, quando o relator das ações, ministro Ayres Britto, votou no sentido de dar interpretação conforme a Constituição Federal para excluir qualquer significado do artigo 1.723 do Código Civil que impedisse o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.

O ministro Ayres Britto argumentou que o artigo 3º, inciso IV, da CF veda qualquer discriminação em virtude de sexo, raça, cor e que, nesse sentido, ninguém pode ser diminuído ou discriminado em função de sua preferência sexual.
O sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para desigualação jurídica”, observou o ministro, para concluir que qualquer depreciação da união estável homoafetiva colide, portanto, com o inciso IV do artigo 3º da CF. 
Os ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Cezar Peluso, bem como as ministras Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie, acompanharam o entendimento do ministro Ayres Britto, pela procedência das ações e com efeito vinculante, no sentido de dar interpretação conforme a Constituição Federal para excluir qualquer significado do artigo 1.723 do Código Civil que impedisse o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.

Na sessão de quarta-feira, antes do relator, falaram os autores das duas ações – o procurador-geral da República e o governador do Estado do Rio de Janeiro, por meio de seu representante –, o advogado-geral da União e advogados de diversas entidades, admitidas como amici curiae (amigos da Corte).

Ações

A ADI 4277 foi protocolada na Corte inicialmente como ADPF 178. A ação buscou a declaração de reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Pediu, também, que os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis fossem estendidos aos companheiros nas uniões entre pessoas do mesmo sexo.

Já na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, o governo do Estado do Rio de Janeiro (RJ) alegou que o não reconhecimento da união homoafetiva contraria preceitos fundamentais como igualdade, liberdade (da qual decorre a autonomia da vontade) e o princípio da dignidade da pessoa humana, todos da Constituição Federal. Com esse argumento, pediu que o STF aplicasse o regime jurídico das uniões estáveis, previsto no artigo 1.723 do Código Civil, às uniões homoafetivas de funcionários públicos civis do Rio de Janeiro.

Redação

Fonte: Notícias do STF, 05/11/2011

Uma boa ideia: isenção de impostos para empresas de Fortaleza que contratarem travestis

segunda-feira, 4 de maio de 2015 0 comentários

Alicia acha a ideia mais válida do que apenas conscientização (FOTO: Wolney Batista/ Tribuna do Ceará)

Sem cotas, sem punições, apenas com o incentivo da isenção de impostos, taí um projeto que pode dar certo e ser copiado para todo o país.

Projeto quer isenção de impostos para empresas de Fortaleza que contratarem travestis

Empresas poderão ter isenção de impostos se contratarem o mínimo de 10% de profissionais travestis ou transexuais, segundo projeto da Câmara de Fortaleza

Um projeto de indicação referente ao público LGBT foi aprovado na Câmara Municipal de Fortaleza. Nele consta a isenção de impostos para empresas que contratarem o mínimo de 10% de profissionais travestis ou transexuais. Agora, falta apenas a avaliação da Prefeitura para que a proposta seja sancionada.

A travesti Alicia Pietá, maquiadora e atriz, considerou a ideia válida, embora tenha sido movida “simplesmente pelo interesse em reduzir impostos e não pela causa social em sim”.
Porém acho mais eficaz do que simplesmente conscientizar, pois quando se trata de dinheiro tudo passa a funcionar bem nessa sociedade, não é mesmo?”, ironizou.
Alterando a Lei Complementar nº 159, a indicação adiciona o trecho no artigo 227. Sob autoria da vereadora Toinha Rocha, a justificativa é de inclusão do público LGBT, promovendo o bem de todos.
O preconceito afasta as pessoas transgêneros da escola, reduz oportunidades de trabalho e abre as portas da prostituição”.
Além disso, na proposta consta que o Poder Público é o responsável por colaborar para o fim da discriminação, estimulando a contratação de pessoas desse segmento.

Sobre a prostituição, Alicia enfatizou que muitas travestis buscam alternativas para não ter que se prostituir ou sair do ramo.
[É] um grande erro cometido pela sociedade que acha que elas estão ali por livre escolha. A esmagadora maioria está nesse ramo porque é praticamente a única oportunidade que a própria sociedade dá a uma travesti. Tratam como objeto sexual ou te ignoram e te marginalizam”.
Fonte: Tribuna do Ceará, 03/05/2015

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
Um Outro Olhar © 2025 | Designed by RumahDijual, in collaboration with Online Casino, Uncharted 3 and MW3 Forum