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Métodos de reprodução assistida para casais de mulheres que querem engravidar

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020 0 comentários

FIV, método ROPA, inseminação: como casais de mulheres podem engravidar

Lésbicas podem recorrer a tratamentos de reprodução assistida para ter um filho biológico. Conheça as opções disponíveis e o que dizem os médicos.

Desde 2015, o Conselho Federal de Medicina autoriza procedimentos de reprodução assistida para casais de mulheres, e os ginecologistas notam o aumento da procura delas nos consultórios e clínicas dedicados ao assunto. 

Mesmo assim, lésbicas ainda têm dificuldade para encontrar informações confiáveis sobre o assunto na internet. Pensando nisso, fomos atrás dos principais métodos disponíveis hoje no Brasil. Confira!
  
As possibilidades da fertilização in vitro (FIV) 

É considerada a técnica com maior taxa de sucesso. “Os índices de gravidez são maiores do que os dos casais heterossexuais que buscam tratamento, pois estamos falando de duas pessoas potencialmente férteis”, comenta Caio Parente Barbosa, ginecologista do Instituto Ideia Fértil de Saúde Reprodutiva. 

Na FIV, a ovulação da mulher é estimulada durante um período específico com injeções de hormônio. Quando os óvulos atingem o tamanho adequado, são extraídos e inseminados artificialmente por espermatozoides de um doador anônimo. Depois de alguns dias numa incubadora artificial, os óvulos fertilizados são transferidos para o útero da mulher.

Para as lésbicas, há algumas opções a partir daí. Na mais simples, uma das parceiras pode gestar seu próprio óvulo. Outra possibilidade é implementar o óvulo de uma no útero da outra. Este processo é chamado de gestação compartilhada ou método ROPA.

Gestação compartilhada 

Neste cenário, as duas mulheres passam por uma bateria de exames que avaliam a capacidade reprodutiva, anatomia uterina e decidem quem será a doadora do óvulo e quem irá gestar. Além das questões reprodutivas, fatores como idade e doenças crônicas como diabetes ajudam na escolha. 
Podemos ainda estimular a ovulação das duas e fertilizar os óvulos de ambas com o sêmen do mesmo doador, assim as duas engravidam simultaneamente”, comenta Gustavo Teles, ginecologista e obstetra especializado em reprodução humana da Huntington Medicina Reprodutiva.
Só não dá para gerar um bebê com o material genético das duas mães. Contudo, uma técnica permite retirar o óvulo das duas e fazer o processo sem saber quem é a dona, desde que ambas estejam aptas fisiologicamente tanto para fornecer quanto para gestar. 
O único inconveniente é que, se a criança ficar doente, a informação genética pode ser importante, aí será preciso fazer exames mais tarde, depois que ela nascer”, explica Parente.
Inseminação artificial

Nesta técnica não se retira os óvulos, pois a inseminação é feita diretamente no útero de uma das mulheres. Primeiro, ela passa por um processo semelhante de estimulação, com uma dosagem menor de hormônios — é possível esperar o ciclo natural da mulher, mas as taxas de sucesso são maiores com a intervenção, que é segura para a saúde. 


No período adequado, é feita a introdução do sêmen doado diretamente no útero da mulher. “É indolor e não necessita de ambiente cirúrgico, pode ser feito no ambulatório”, comenta Arnaldo Cambiaghi, ginecologista-obstetra diretor do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. 

Como é mais simples que a FIV, seu custo também é menor, na faixa dos três mil reais. O contraponto é a taxa de sucesso menor, já que é preciso esperar a natureza agir naturalmente. Se não der certo, será preciso pagar pelo processo todo de novo. 

A escolha do doador

Pela lei, o doador deve ser anônimo, mas as futuras mães podem escolher traços físicos e comportamentais, como cor dos olhos, cabelos, estatura, profissão e hobbies. Há bancos de sêmen nacionais — mais acessíveis, mas com poucas opções disponíveis, o que pode dificultar a escolha por um doador com as características desejadas.

Clipping FIV, método ROPA, inseminação: como casais de mulheres podem engravidar, por Chloé Pinheiro, Bebê.com.br, 22/01/2020. Crédito imagem: Reproducción asistida en mujeres homosexuales: ser madres lesbianas

A bicampeã de vôlei Fabi Alvim anuncia gravidez de sua mulher

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019 0 comentários

Fabi Alvim anuncia a gravidez da mulher, JuliaImagem: @fabialvim/Instagram

Bicampeã olímpica Fabi anuncia que sua mulher está grávida.

Bicampeã olímpica pela seleção brasileira, Fabi anunciou a gravidez de Julia Silva, sua mulher e gerente de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei, nesta quarta-feira (23), em uma postagem em sua conta no Instagram. Em contato com a reportagem do UOL Esporte, a assessoria de imprensa da ex-atleta confirmou que Julia está grávida de 16 semanas. "Nosso sonho se tornando realidade! Obrigada, Julia Silva, por dividir essa missão de formar uma família! Vamos juntas viver intensamente cada cada momento! O amor e respeito é a base de tudo", escreveu Fabi, 38 anos

Jogadoras que atuaram com Fabi na seleção brasileira, como Jaqueline, Fê Garay e a líbero Camila Brait, usaram a imagem para parabenizar a jogadora pelo feito. "Que lindas. Muito feliz por vocês! Vão conhecer o maior amor do mundo inteiro. Parabéns casal", escreveu Camila Brait que foi mãe há pouco tempo. "Parabéns! Deus abençoe a família", disse Jaque. "Lindas. Toda a felicidade do mundo para vocês", completou Fê Garay. Ainda na rede social, Fabi respondeu a um seguidor que ironizou o fato de um casal de duas mulheres esperarem um filho. "Grávida, como? Milagre?", escreveu ele. "Pode ser também. Chame como achar melhor. Muito amor para você", respondeu ela.... - 

Em entrevista ao UOL Esporte publicada em 2017, a então jogadora do Sesc (RJ) admitiu o desejo de ser mãe, embora entrando em poucos detalhes a respeito. "Eu vou ter filho. Vou ser mãe. Isso é mais certo que parar de jogar vôlei. É um desejo", afirmou na ocasião. "Não sei se vou gerar esse filho, mas eu vou ter filho, com certeza. Isso é uma vontade que tenho desde que nasci. Se tem uma coisa que eu sempre soube que iria ser é ser mãe. Mas não sei de que forma vai ser", comentou.... 

À reportagem, falou também sobre seu relacionamento com Julia. "Tenho uma relação hoje, preservo minha relação por uma questão de não querer misturar muito. Vida pessoal é vida pessoal, aqui na quadra é vida profissional. A gente fala muito, é muito invasivo em algumas coisas que eu procuro não misturar. A gente tem que falar das coisas esportivas e pessoais no momento certo", declarou. 

"Mas sou muito bem relacionada há quase quatro anos, sou feliz, (com) uma relação estável, onde eu quero certamente construir e aumentar. Me vejo muito feliz nesse aspecto. É uma coisa que a gente busca: uma parceria, uma pessoa que nos ajude fora de quadra, dentro da quadra. E eu achei". concluiu Fabi. 

Medalhista de ouro em Pequim-2008 e Londres-2012, Fabi seguiu atuando no vôlei até o meio de 2018, quando fez sua última Superliga. Já longe da seleção, ela se tornou comentarista de vôlei da Globo. Hoje, ela tem feito preparação como triatleta. Colegas de Globo da ex-jogadora também a parabenizaram pela notícia. "Viva. Ainda mais amor para vida de vocês", escreveu Luis Roberto que divide transmissões de vôlei com ela. "Que notícia linda. Parabéns. A vida vai se inundar ainda mais de amor", falou a apresentadora Lizandra Trindade.... 

Fonte: UOL Esportes, Leandro Carneiro, 23/01/2019

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