Angela Roro celebra namoro de Camila Pitanga e Bete Coelho

segunda-feira, 18 de novembro de 2019 0 comentários

Camila Pitanga e Bete Coelho

Camila Pitanga confirmou, na segunda-feira (11/11), que estava namorando uma mulher. A eleita é a artesã Beatriz Coelho, e elas já estão juntas há um ano. O namoro, até então desconhecido pelo grande público, veio à tona depois que o jornal Extra publicou uma nota sobre o novo amor e a assessoria da atriz confirmou o envolvimento para o colunista Leo Dias.

Em abril, Camila esteve na Europa a trabalho e a namorada a acompanhou, com registros no Instagram. Alguns fãs começaram a especular algo mais entre elas. O último relacionamento público de Camila foi com o músico Rafael Rocha, com quem ficou por cinco meses.

Em 2017, a atriz terminou o namoro com o ator Igor Angelkorte. Os dois estavam juntos desde 2015, quando fizeram parte do elenco de Babilônia, novela das 21h da TV Globo.

A atriz também foi casada com o diretor de arte Claudio Amaral Peixoto por dez anos, com quem tem uma filha, Antônia. Atualmente, Camila está se preparando para as novas gravações da série Aruanas.

Clipping Saiba quem é Beatriz Coelho, a namorada de Camila Pitanga, Correio Braziliense, 12/11/19

Angela Roro exalta amor de Camila Pitanga

Primeira cantora lésbica a se assumir publicamente no Brasil,
Angela Ro Ro soube pelos noticiários da nova relação de Camila Pitanga com a artesã Beatriz Coelho, revelado esta semana. A cantora de 69 anos diz que viu a atriz praticamente nascer, que sempre foi muito amiga dos pais dela, Antonio Pitanga e Vera Manhães, e que ficou muito feliz em saber da vitória de amor da artista.
Camila Pitanga é uma mulher feita, maravilhosa, emancipada e muito inteligente, que se construiu sozinha, sem apelação. Ela é uma excelente atriz e vai saber lidar com esse novo amor e toda essa exposição melhor do que o Garrincha com a bola", diz Angela, que sentiu na pele o preconceito quando se assumiu publicamente sua sexualidade no fim da década de 1970.
Numa época em que não existiam redes sociais, onde hoje é disseminado muito ódio e preconceito, Angela sofreu na pele e chegou a apanhar da polícia nas ruas por homofobia. Num desses momentos, perdeu a visão do olho esquerdo.
No meu tempo era pior. Mas o mundo hoje, infelizmente, não está mudado para a liberdade. Nós, pessoas de valor e humano, é que temos que um lutar por um mundo novo. As pessoas estão mais abertas, sim, mas a humanidade não presta, nunca prestou. São raras as pessoas que são boas. Mas vejo essa nova geração como da Camila com certa bravura, sem medo de amar. E isso é maravilhoso. Temos que celebrar a vitória do amor de uma atriz excelente como a Camila Pitanga".
Angela destaca a boa educação que Camila recebeu em casa, dos pais, que ensinaram a atriz a ser livre para amar.
Vera Manhães e Antonio Pitanga ensinaram Camila a ser uma pessoa livre, sincera e verdadeira. Se ela está tendo um amor agora por uma mulher, o que eu desejo é que ela tenha toda a felicidade que esse mundo tem, toda a compreensão que esse mundo não tem, mas todo esse amor que ela tem, por parte da crianção e dessa mulher maravilhosa que foi a mãe dela. Torço por ela de qualquer forma, se ela estivesse escolhido a solidão, ou ter um homem, ou se ela quiser se casar com qualquer pessoa, expor isso ou não. Ela é livre para amar, e sem medo de amar. Eu sou livre para amar. Essa é a única arma que nós temos: o amor".
Camila Pitanga e Bete Coelho
 Clipping Temos que celebrar a vitória do amor de Camila Pitanga, diz Angela Roro, 16/11.2019 

Envelhecimento de gays e lésbicas foi destaque em congresso de geriatria e gerontologia realizado no Rio

quarta-feira, 6 de novembro de 2019 0 comentários



Na semana passada, o X Congresso de Geriatria e Gerontologia do Rio de Janeiro (GeriatRio 2019) foi palco, durante três dias, de discussões sobre os temas que mais instigam os profissionais da área. Nesta e nas próximas colunas, pretendo compartilhar um pouco do que vi e ouvi, e começo pela questão LGBT, que lotou a sala de conferência. A médica Roberta Barros da Costa Parreira, mestre em epidemiologia e geriatra da Policlínica Piquet Carneiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, afirmou que a comunidade LGBT sofre duplo preconceito: além da discriminação social, a falta de qualificação da rede de saúde afeta o atendimento.
Na verdade, como o padrão presumido é o da heterossexualidade, o profissional de saúde nem costuma perguntar qual é a orientação sexual da pessoa”, disse.
A discriminação e a violência às quais estão expostas essas pessoas têm consequências dramáticas: o risco de depressão é cinco vezes maior, assim como de manifestações de disfunções sexuais, distúrbios alimentares, abuso de substâncias psicoativas e isolamento social. No ambiente social, com frequência a rede de suporte familiar é comprometida, porque o jovem ou adulto LGBT se afasta, mas a lista de problemas não para aí. A homofobia impacta a escolaridade – muitos abandonam os estudos por causa do bullying – e faltam locais de lazer acolhedores. Quando envelhecem, gays e lésbicas acabam não recebendo benefícios previdenciários quando o cônjuge morre e, se são obrigados a se recolher a instituições de longa permanência, enfrentarão novos preconceitos.

A doutora Roberta Parreira preferiu abrir a palestra com um assunto ainda menos visível: a homossexualidade e bissexualidade femininas. Mostrou que, de acordo com o dossiê da Coordenação de DST/Aids do Ministério da Saúde, entre as mulheres heterossexuais, a cobertura de exames preventivos realizados nos últimos três anos é de quase 90%; entre as lésbicas e bissexuais, não chega a 67%.
Cerca de 40% não revelam sua orientação sexual. Entre as que revelam, 28% afirmam que, depois disso, o atendimento é feito de forma mais rápida”, lamentou.
Esse grupo acaba tendo risco aumentado para câncer de mama, colo de útero e ovário, porque se submete a um menor número de exames para o rastreio da doença. Os motivos? Medo da discriminação e também a negação do risco: como o sexo é feito com outras mulheres, muitas acham que estarão menos expostas ao câncer no colo do útero, por exemplo.
Deixamos de alertar essas mulheres em relação ao uso de proteção para o sexo seguro: há recursos como calcinhas de látex e o uso de luvas para penetração com dedo”, explicou a médica.
Yone Lindgren
 Por isso o depoimento da fotógrafa e ativista Yone Lindgren foi tão aplaudido. Aos 63 anos, ela é consultora em direitos humanos e diversidade e contou por que é uma exceção:
estou aqui para falar da realidade da população que represento, mas sou branca, estudei o quanto quis, moro na Zona Sul carioca e adotei meus filhos. Sou uma exceção de uma parcela que é calada, perseguida e, quando envelhece, perde sua identidade sexual. Acaba tendo que voltar para o armário se tiver que morar com a família ou ficar numa instituição”. 
Diversos relatos partiram da própria plateia. O médico Wilson Jacob Filho, professor titular de geriatria da Faculdade de Medicina da USP, compartilhou um caso ocorrido no Hospital das Clínicas da universidade:
duas senhoras se encontravam internadas na enfermaria. Ao final da visita, uma delas foi beijada por sua cônjuge, e essa demonstração de carinho provocou uma forte reação da outra idosa e sua família. Os profissionais de saúde que estavam ali também não souberam lidar com a situação e isso nos serviu de lição sobre a necessidade de educação continuada para toda a equipe”.
Clipping Desafios do envelhecimento LGBT mobilizam profissionais de saúde, por Mariza Tavares, G1, Bem Estar, 05/11/2019

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