Memória Lesbiana: há 42 anos surgia o Grupo Lésbico Feminista, o primeiro coletivo de ativistas lésbicas do Brasil

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Matéria a partir da qual se inicia o Grupo Lésbico Feminista

Este artigo, que é um resumo, pode ser lido na íntegra acessando os links ao final do texto.

Míriam Martinho*

Há 42 anos, em maio de 1979, surgia o Grupo Lésbico-Feminista (LF), formado pelas lésbicas do Somos, por sua vez, o primeiro grupo de ativismo de gays e lésbicas que dá origem ao Movimento Homossexual no Brasil (MHB). Tanto o Somos quanto o LF integraram o chamado ciclo libertário do MHB (1978-1983) que teve a Contracultura como matriz genérica. O coletivo que formou o LF surge, desenvolve-se e se dilui na primeira metade do ciclo libertário, ou seja, no momento de ascensão do incipiente movimento homossexual brasileiro e no início de seu descenso a partir de meados de 1981.

Entre suas particularidades, destaca-se o fato curioso de ter tido mais denominações do que tempo de existência. Tornou-se mais conhecido como
Grupo Lésbico Feminista (LF), a assinatura de sua carta de separação do Somos, e suas integrantes como L.F.anas (ou LFanas). Também com essa identificação se autorreconheceu internamente durante todo o seu breve tempo de vida. Entretanto, assinou documentos (históricos, cartas oficiais) e faixas com vários outros nomes derivados da denominação “lésbico(a) feminista”.

O surgimento do subgrupo lésbico-feminista (maio de 1979)

O Grupo Somos (1978-1983), foi fundado por gays em 1978 e contou com raras lésbicas em sua constituição até o início de 1979. Entretanto, após a participação de seus integrantes em um debate sobre minorias, ocorrido, em 8 de fevereiro de 1979, na Faculdade de Ciências Sociais da USP, esse quadro começou a mudar. Lésbicas começaram a participar das reuniões do Somos (fui uma das primeiras a aparecer), organizadas em casas de seus membros, e seguiram num crescendo, à medida que o Somos ampliava sua atuação em eventos públicos.

Em abril de 1979, editores do Lampião da Esquina convidaram as lésbicas do Somos, já em número significativo, a produzir uma matéria para o tabloide a ser publicada na edição de maio daquele ano. Aceitando o convite, extensivo a lésbicas de outros grupos, elas se reuniram no apartamento de uma das integrantes do Somos, Teca, e, com a ajuda de uma jornalista, produziram o texto intitulado
“Nós também estamos aí”. A matéria foi capa do Lampião da Esquina, número 12, com a chamada Amor entre Mulheres, e definida como a primeira vez que lésbicas se reuniram para falar e escrever sobre sua sexualidade. Destaco dois trechos da matéria:
“Tudo por Dizer 
Pela primeira vez na história deste país, um grupo de mulheres se reúne para falar e escrever acerca de sua homossexualidade. Aquelas mulheres sempre esquecidas, negadas e renegadas, exatamente por não se submeterem aos papéis que a sociedade machista impõe como seus papéis naturais, no mês consagrado por essa mesma sociedade à função “sublime” das mulheres, pedem a palavra e descem o verbo.”
Só queremos ser entendidas 
É assim que nós queremos ser entendidas. E é assim que nós precisamos começar a nos entender. No nosso entendimento, demos um passo inicial, ao trabalharmos conjuntamente essa matéria para o primeiro aniversário do Lampião. Agora, é ver o que acontece.
E aconteceu o primeiro coletivo brasileiro de ativistas lésbicas. Após o lançamento da matéria no Lampião, o grupo formado para a elaboração da matéria se dispersou em boa parte, mas algumas de suas integrantes decidiram manter um subgrupo exclusivamente de mulheres, dentro do Somos, denominando-o subgrupo lésbico-feminista em maio de 1979. As razões elencadas para essa decisão, além do propósito de dar continuidade a discussões especificamente lésbicas, foram os problemas enfrentados nos subgrupos mistos do Somos, tais como o uso da palavra “rachada” com a qual alguns gays se referiam às mulheres em geral e às lésbicas em particular; o Somos não ter uma posição sobre a dupla discriminação sofrida pelas lésbicas, como mulheres e homossexuais, e as lésbicas ficarem diluídas nos grupos de identificação (subgrupos de troca de experiências sobre a vivência homossexual).

A partir daí, o subgrupo lésbico-feminista passa a desenvolver uma série de atividades autônomas, aproximando-se também do Movimento Feminista. Entre elas, destacam-se:
De 8 a 9/03/1980, a participação no II Congresso da Mulher Paulista, na PUC-SP, onde a presença de um grupo abertamente lésbico provocou polêmica entre as participantes do evento. O grupo distribuiu o panfleto Mulheres Violentadas (de minha autoria), entre as participantes do encontro, e participou de discussões sobre sexualidade; 
Durante os dias 4, 5 e 6 de abril/1980 - a participação no I Encontro Brasileiro de Grupos Homossexuais Organizados, (I EBHO) e I Encontro Brasileiro de Homossexuais. O grupo levou a discussão do machismo gay e da importância da formação de subgrupos só de mulheres dentro dos grupos mistos de gays e lésbicas. Em matéria do Lampião da Esquina n. 24, de Francisco Bittencourt, sobre o encontro, recebeu a seguinte avaliação “Não podemos deixar de dar destaque ao mais coeso, mais treinado para falar, mais articulado e coerente dos grupos presentes ao encontro que é o LF"
Participação do LF na manifestação contra o delegado Richetti

O subgrupo lésbico-feminista oficializa sua separação do Somos, em maio de 1980, com o nome de Grupo Lésbico-Feminista

No dia 17 de maio de 1980, o Grupo Somos sofre um racha. Os gays fundadores do grupo o deixam, alegando que o grupo fora irremediavelmente comprometido por infiltração da Convergência Socialista (grupo de esquerda trotskista que participará da formação do PT). E o subgrupo lésbico-feminista oficializa sua separação da organização, considerando que, na prática, ela já existia, e passa se denominar Grupo Lésbico Feminista (LF). Envia, então, uma carta, para o Lampião da Esquina, n. 25, p.8, sobre os motivos da sua separação do Somos, publicada na matéria O Racha do Somos/SP, em junho de 1980.

Cumpre salientar que alguns pesquisadores (?), à revelia deste documento, andam dizendo que o subgrupo Lésbico-Feminista, ao deixar o SOMOS, teria se assumido como Grupo de Ação Lésbica Feminista (GALF), com base em outros textos, 
produzidos pelo LF, bem posteriores ao racha. Vale lembrar que o LF foi um grupo em busca de um nome pra chamar de seu, nunca se fixando em uma de suas variantes por muito tempo, tendo desaparecido antes de concluir sua busca. Entretanto, o nome oficial do coletivo autodenominado LF, sua identidade essencial, sempre foi lésbico-feminista antes e depois da separação do Somos, ainda que, por seu caráter anárquico e desarticulado, suas ativistas assinassem, como citado no início do texto, documentos (históricos, cartas) e faixas com vários outros nomes derivados da denominação “lésbico(a) feminista”, como segue:

1) Núcleo de ação lésbico-feminista
2) Subgrupo lésbico-feminista
3) Ação lésbica(o)-feminista
4) Facção lésbico-feminista
5) Atuação Feminista
6) Grupo Lésbico-Feminista
7) Grupo de Atuação Lésbico-feminista
8) Ação lésbica-feminista
9) Grupo Ação Lésbico-Feminista
10) Grupo de Ação Lésbica Feminista

Por exemplo, no mesmo Lampião da Esquina, edição 35, de abril de 1981, p. 13, praticamente um ano após a separação do Lésbico-Feminista do Somos, na matéria Um Congresso Bem-Pensante?, são entrevistadas uma ex-integrante do Lésbico-Feminista e uma atual (termos do jornal). Para a representante do Lésbico Feminista é perguntado: "E o Lésbico-Feminista, por que entrou no Congresso e em que ciscunstâncias?" Ao que a entrevistada responde porque o LF isso, o LF aquilo e o LF aquilo outro. Até Vange Leonel, que esteve de passagem, no LF, no primeiro semestre de 1981, nessa nova fabulação a respeito dos primórdios da organização lésbica brasileira, teria entrado num GALF que não existiu. Entretanto, em entrevista ao site A Capa, de 2012, sua apresentação é a seguinte:

"A música, que ecoou por rádios de todo o país, catapultou o nome de Vange Leonel, que anos mais tarde assumiria publicamente sua homossexualidade. Na mesma época, Vange viria a fortalecer seu vínculo com a militância LGBT, que começou ainda em 1981, quando ela fez parte do grupo LF (Lésbico Feminista), uma dissidência do SOMOS."

Exemplos não faltam para desconstruir essa nova falácia de um LF que teria virado GALF após o racha do Somos. Até a memorabilia do grupo contesta essa história. Por exemplo, em 30/31 de maio de 1980, o LF fez uma festa na boate Mistura Fina para celebrar um ano de sua existência. Dois meses depois, em 03/08/1980,  o Grupo Lésbico Feminista faz filipetas datilografadas para convidar as frequentadoras da boate Mistura Fina para seu bingo.

Convite do LF para a festa de seu primeiro aniversário
Filipeta do Grupo Lésbico Feminista convidando para seu bingo em 03/08/1980

Pessoalmente, nunca vi, a despeito da maluquice das diferentes assinaturas, ninguém se referir ao Lésbico-Feminista como GALF. Na publicação ChanacomChana 0, datada de janeiro de 1981, foi publicado um histórico meu, sobre os quase dois anos do Grupo Lésbico-Feminista, onde também aparece Grupo de Ação Lésbica-Feminista, mostrando que a indefinição quanto ao nome permaneceu até na cabeça das editoras do tabloide (não participei nem da edição nem da produção desse número). Fica, portanto,  a questão de saber o porquê de alguns pesquisadores (?) estarem desconsiderando um documento, produzido e publicado logo após o racha do Somos, por outros com um dos nomes da miscelânea de assinaturas da entidade e sem relação com o referido evento.  Parece que a necessidade de enfiar a fórceps, no GALF real, fundado em outubro de 1981, gente que não participou do próprio, está sobrepujando a importância de uma pesquisa idônea sobre o assunto. Fica-se assim na situação surreal de ver "pesquisadores" invisibilizando a primeira organização lésbica brasileira. 

Reproduzo o documento do Lésbico-Feminista a seguir, cujo original pode ser checado no próprio Lampião da Esquina, conforme também citado acima:
São Paulo, 19 de maio de 1980

Ao Movimento Homossexual:

Em reunião geral no Mistura Fina, dia 17 de maio, o grupo Lésbico-Feminista separou-se do grupo Somos. Assumimos esta posição com base em experiências concretas de mais de um ano de trabalho e através das quais acreditamos hoje poder afirmar que:

1) a participação de lésbicas em grupos mistos tem impedido o desenvolvimento de uma consciência feminista, essencial a nosso ver, para o próprio M.H. Dada à especificidade da discriminação que sofremos enquanto mulheres e homossexuais, consideramos o processo de afirmação somente possível em reuniões separadas das dos homens. As mulheres não podem descobrir o que tem em comum a não ser em grupos só de mulheres.

2) É falsa a ideia de que um grupo homossexual precise de lésbicas para levar a questão feminista. Sempre nos colocaram a necessidade de existirem mulheres no grupo para ensinar feminismo e apontar atitudes machistas. Achamos que a conscientização, embora em níveis diferentes para homens e mulheres se dá da mesma forma, isto é, por meio de leituras, pesquisas e da reflexão contínua sobre a reprodução dos papeis heterossexuais de masculinidade e feminilidade. Acreditamos ainda que qualquer grupo realmente interessado em feminismo, pode iniciar uma discussão sobre o tema independente da participação de mulheres. Inclusive, a presença de lésbicas não só não implica numa postura feminista como tão pouco serve como uma estratégia de combate ao machismo que todos reproduzimos.

3) os grupos formados exclusivamente por lésbicas ou bichas não dividem o M.H., pelo contrário, podem enriquecê-lo, apontando novas propostas na direção de um verdadeiro crescimento da consciência homossexual. A nossa atuação externa, participação em congressos e manifestações, vem demonstrar não haver qualquer empecilho no sentido de uma ação conjunta desde que sejam preservados nossos objetivos e autonomia.

Temos a oferecer, para troca de informações, uma prática de atividades, efetuadas desde maio de 79, que inclui contatos com outros grupos discriminados (grupos feministas) e um processo efetivo de aglutinação de mulheres homossexuais. Grupo Lésbico-Feminista
Agora oficialmente independente, o LF continua suas atividades tanto junto ao MHB quanto ao Movimento Feminista. Entre elas, destaco:
13/06/1980 - Manifestação contra a “operação limpeza” do delegado Wilson Richetti que efetuou uma série de prisões arbitrárias de lésbicas, gays, negros, prostitutas e travestis que ficou conhecida como “operação limpeza”. Em protesto contra a atuação arbitrária de Richetti, o Grupo Lésbico Feminista se une a grupos gays bem como a grupos feministas e do movimento negro, numa passeata pelo fim da discriminação racial e sexual, do desemprego e da violência policial. Os manifestantes distribuíram no evento o documento Carta Aberta à População.

21 e 22/06/80 - I Encontro dos Grupos Feministas de SP (mais conhecido como encontro de Valinhos, por ter sido realizado em um convento de religiosas situado nesta cidade do interior paulista). O grupo teve participação decisiva no estabelecimento da questão da sexualidade, como pauta feminista válida, e no incentivo ao namoro entre mulheres no Movimento Feminista. Sai desse evento como participante de uma Comissão de Luta contra a Violência que formaria um grupo com essa especificidade, o SOS Mulher, por sua vez, embrião das primeiras delegacias da mulher.
O Racha do LF (outubro de 1980)

Após o Encontro de Valinhos, o LF entra em crise que culminou com uma ruptura do grupo em outubro. Duas destacadas integrantes do LF deixaram a organização: uma, em razão dos desentendimentos pessoais que vinham minando o grupo, saiu para formar outra organização lésbica (Terra Maria Opção Lésbica); a outra, por não ver mais perspectivas no LF, saiu para juntar-se ao grupo feminista SOS Mulher que acabava de ser formado O grupo ficou reduzido e abalado por essas saídas, mas ainda persistiu, com altos e baixos, até meados de 1981.

O ocaso do LF

Desfalcado e  abalado pelo racha de outubro de 1980, o LF ainda recupera o fôlego para participar de algumas atividades com destaque para sua participação nos seguintes encontros:

8 e 9 de março - III Congresso da Mulher Paulista (III CMP) e lançamento do ChanacomChana - O LF chega ao III CMP com o novo grupo que lhe saíra da costela, o Terra Maria Opção Lésbica. para enfrentar o preconceito explícito do chamado Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), ligado ao PMDB e responsável pelo jornal a Hora do Povo (HP), que queria expulsar as lésbicas do evento por supostamente negarem a condição feminina, por não serem mulheres (sic). Apesar dos ataques, as L.F.anas conseguiram permanecer no encontro, distribuíram o texto Lésbicas e Violência e lançaram o tabloide Chanacomchana.

25 e 26 de abril de 1981- O I Encontro Paulista de Grupos Homossexuais Organizados
- Ocorrido na Faculdade de Ciências Sociais da USP, teve reunião específica dos grupos lésbicos e de ativistas lésbicas dos grupos mistos de então, configurando o primeiro encontro de ativismo lésbico brasileiro de que se tem notícia. Participaram desse evento, integrantes dos grupos Terra Maria Opção Lésbica, Coletivo Alegria, Alegria, Somos SP, Facção da Convergência Socialista e até do SOS Mulher. Dessa reunião foram tiradas como propostas, aprovadas na plenária geral do evento, a realização de reuniões mensais entre os grupos de lésbicas e a criação de uma organização que agrupasse lésbicas de diferentes grupos, além das independentes.


O Grupo Lésbico Feminista ainda seguiu com algumas atividades de menor relevância até julho de 1981, quando seu coletivo se dispersou, seguindo o refluxo do movimento homossexual que já então se iniciava. O jornal Lampião da Esquina fecha as portas nesse mesmo período, e os grupos homossexuais em geral começam a minguar em todo o Brasil, processo que se acelera ao fim de 1983. Duas remanescentes do LF, Míriam Martinho (eu mesma) e Rosely Roth, após tentativas frustadas de rearticular ao menos uma nova edição do ChanacomChana com suas ex-parceiras do LF e lésbicas de outros grupos, decidem manter um coletivo especificamente lésbico e fundam o Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF), em 17 de outubro de 1981, com novas colaboradoras da organização recém-fundada. O GALF vai retomar o ChanacomChana, como boletim, a partir de dezembro de 1982.

São Paulo, 12/05/2019

Versão integral deste artigo: Memória Lesbiana Grupo Lésbico Feminista.pdf  Memória Lesbiana Grupo Lésbico Feminista (página publicações deste site) 



Condições de compartilhamento deste texto

Ver também: 19 de agosto: há 36 anos, o GALF realizava a primeira manifestação lésbica contra a discriminação no Brasil | Um Outro Olhar 

Memória lesbiana: há 31 anos surgia a Rede de Informação Um Outro Olhar, paladina da visibilidade lésbica
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*Miriam Martinho é uma das fundadoras do Movimento Homossexual brasileiro, em particular da organização lésbica, tendo co-fundado as primeiras entidades lésbicas brasileiras, a saber, Grupo Lésbico-Feminista (1979-1981), Grupo Ação Lésbica-Feminista (1981-1989) e Rede de Informação Um Outro Olhar (1989....). Editou também as primeiras publicações lésbicas do país, como o fanzine ChanacomChana (década de 80) e o boletim e posterior revista Um Outro Olhar (década de 90 até 2002). Atualmente administra as páginas Um Outro Olhar e Contra o Coro dos Contentes. 

Fundou igualmente o movimento de saúde lésbica no Brasil, em 1994, realizando a primeira campanha de prevenção às DST-AIDS para mulheres que se relacionam com mulheres, em 1995, e editando as primeiras publicações sobre o tema desde essa época (em 2006 publicou a 4 edição da cartilha Prazer sem Medo sobre saúde integral para lésbicas e bissexuais). Participou da organização do I EBHO (1980), organizou dois encontros LGBT nacionais (VII EBLHO/93 e IX EBGLT/97) e foi sócia-fundadora da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (ABGLT-1995). Participou igualmente de vários encontros internacionais com destaque para a 8ª Conferência Internacional do Serviço de Informação Lésbica Internacional-ILIS (Genebra, Suiça, 28 a 31/03/1986), o I Encontro de Lésbicas-Feministas Latino-Americanas e do Caribe (Cuernavaca, México, 1987) e a Reunião de Reflexão Lésbica-Homossexual (Santiago, Chile/ nov. 1992).

3 comentários:

  1. Que carreira emocionante e importante para o movimento gay e principalmente lésbica no país. Que honra em conhecer sua história que passarei adiante com certeza. A vc Miriam Martinho, o nosso MUITO OBRIGADO por sua luta e história.

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  2. Bom dia, Miriam Martinho,
    Muito obrigada por todo esse esclarecimento, bem como, reportar com fatos a história contemporânea brasileira de todas nós lesbianas e bi.
    Luta que segue..
    Sororhugs desde a Holanda,

    Alda Cotta

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